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Profissionais TVI


Tiago Madeira
Mensagem adicionada por Ruben,

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Posts Recomendados

há 12 minutos, RodrigoMarquês. disse:

Vem Fátima apresentadora do BB2021, vem. :triste_teresa:

Por acaso era um nome que ia criar um enorme buzz e expectativa e sinceramente acho que ia ser ótimo para a carreira da Fátima e para o público. Deu para ver a Fátima várias vezes no ATES a encostar os concorrentes a parede e a fazer as perguntas que o público queria ouvir. Ainda me lembro daquele Cláudio do SS que saiu de lá a chorar. 

 

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Eu não sei se a Fátima quer, mas seria muito interessante ver a Fátima a apresentar o BB. Seria algo novo na carreira dela e ia criar muita expectativa. Sempre seria melhor do que voltar a ver o Cláudio, Teresa ou Goucha nisto. E se a Fátima quer voltar à TV tem de ser em breve para não perder o comboio...

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GRANDE ENTREVISTA A MÁRIO FERREIRA: “O SEGREDO DE QUALQUER NEGÓCIO É COMPRAR BARATO”

https://visao.sapo.pt/atualidade/economia/2021-07-29-grande-entrevista-a-mario-ferreira-o-segredo-de-qualquer-negocio-e-comprar-barato/

A entrevista está na edição da Visão que saiu hoje. Pelo que está na capa da revista fala do futuro da TVI, do papel da Cristina Ferreira, da zanga com a Cofina...

Se alguém conseguir arranjar a entrevista completa partilhem lol:rezando:

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7 minutes ago, D91 said:

GRANDE ENTREVISTA A MÁRIO FERREIRA: “O SEGREDO DE QUALQUER NEGÓCIO É COMPRAR BARATO”

https://visao.sapo.pt/atualidade/economia/2021-07-29-grande-entrevista-a-mario-ferreira-o-segredo-de-qualquer-negocio-e-comprar-barato/

A entrevista está na edição da Visão que saiu hoje. Pelo que está na capa da revista fala do futuro da TVI, do papel da Cristina Ferreira, da zanga com a Cofina...

Se alguém conseguir arranjar a entrevista completa partilhem lol:rezando:

Portanto, ele deu uma entrevista em que fala dos "dois grupos que se uniram contra nos" numa revista de um dos grupos que supostamente se uniram contra eles :confusa_cristina:

Tera sido parte do acordo SIC-TVI para nao continuarem com o circo em tribunal?

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1 minute ago, mastiksoil said:

Portanto, ele deu uma entrevista em que fala dos "dois grupos que se uniram contra nos" numa revista de um dos grupos que supostamente se uniram contra eles :confusa_cristina:

Tera sido parte do acordo SIC-TVI para nao continuarem com o circo em tribunal?

A Visão já não é da Impresa há vários anos, mas sim da Trust In News.

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há 27 minutos, D91 disse:

GRANDE ENTREVISTA A MÁRIO FERREIRA: “O SEGREDO DE QUALQUER NEGÓCIO É COMPRAR BARATO”

https://visao.sapo.pt/atualidade/economia/2021-07-29-grande-entrevista-a-mario-ferreira-o-segredo-de-qualquer-negocio-e-comprar-barato/

A entrevista está na edição da Visão que saiu hoje. Pelo que está na capa da revista fala do futuro da TVI, do papel da Cristina Ferreira, da zanga com a Cofina...

Se alguém conseguir arranjar a entrevista completa partilhem lol:rezando:

Plot twist: Afinal foi o próprio Mário que pagou à Gfk para a TVI perder, para a poder comprar mais barata. Visionário :pinderica:

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Entrevista de Mário Ferreira, sem nenhuma das perguntas relacionadas com os seus outros negócios e posições políticas:

Citação

Como carateriza este labirinto jurídico-mediático da Media Capital jurídico-mediático da Media Capital?
Não chamaria um labirinto. São formalidades, é o cumprimento da lei. Sendo este um dos maiores grupos de média, senão o maior do País, o processo da ERC tem todos os cuidados. O início foi turbulento, embora eu já estivesse alinhado e amplamente conhecido por todos os meios de comunicação, incluindo a ERC. Seria o segundo maior acionista naquela junção inicial, foi por isso que eu entrei neste negócio da Cofina para comprar o grupo Media Capital. Essa transição [depois da desistência da Cofina] não foi assim normal, nem pacífica...

Foi trapalhona...
Exatamente, foi uma trapalhada. Naquela altura o mundo parou, e as pessoas assustaram-se. E o que eu poderia dizer é que alguns assustaram-se e eu não me assustei, por isso é que continuei. Isso causou, não diria preocupação, mas surpresa – em alguns casos, para algumas pessoas. E no meio disso tudo, como houve ali uma mudança bastante abrupta de condições e de estratégia e de players até, percebe-se que as instituições tenham ficado um bocado de pé atrás a ver o que se estava a passar. Obviamente que isto demorou mais do que o normal. Houve um conjunto de forças que tentaram impedir que a operação se fizesse...

Quem foi?
Não pergunte... Comentários pouco abonatórios à transação que estava em causa, por parte da concorrência junto da CMVM e da ERC, que ficaram escritos e eu tive
oportunidade de ler. E com os quais fiquei desapontando e até triste, porque eu não diria nem falaria de coisas que não sabia só pelo simples facto de, provavelmente, ter medo da concorrência que aí vinha. Mas isso aconteceu e está escrito, registado. Por grandes quadros da concorrência em geral. E depois penso que outra coisa que terá condicionado, de certa maneira, e que motivou a que o escrutínio – e ainda bem que assim foi – por parte da ERC e da CMVM fosse maior, foi uma determinada senhora ter decidido mandar cartas para todas as instituições em Portugal nas quais colocava ênfase em que fosse verificada a origem dos capitais. Inventaram sempre histórias no intuito de dificultar ao máximo e até de afetar a credibilidade, neste caso a minha, e, a seguir, também a de outras pessoas que tentaram participar na aquição de ações da Media Capital. Obviamente, a ERC demorou o seu tempo e deu os seus passos, deu a autorização. De seguida a CMVM deu os seus passos, fez uma análise que nós obviamente não vamos achar que é excessiva, mas também duvido que tenham feito isto a todas as pessoas que compraram grandes blocos de ações na bolsa. Mas, se fizerem, acho muito bem.

Quando falou de uma senhora a mandar cartas, estava a referir-se a quem?
Eu preferia não dar mais palco a quem não o merece ter. De mim, não vai ouvir o nome dessa senhora. Só há uma senhora que tem andado a inventar histórias. Os estaleiros [de Viana] são uma história que ela inventou num processo que acabou por ser feito aos estaleiros e que a mim nunca sequer me quiseram ouvir. Mas agora, recentemente, quando a decisão da ERC estava para sair, pimba! Ana Gomes! Quando estávamos não sei quê da CMVM, pimba! Mas eu não quero estar a exagerar nisso.

Acha que esse escrutínio foi motivado pela pressão pública que foi criada, nomeadamente pela Cofina?
Não, acho que foi um conjunto de coisas. Não foi só Cofina. Aqueles comentários menos abonatórios que estão escritos lá de um alto quadro concorrente... não é da Cofina.

Está a falar da SIC?
Não vou dizer quem é. Quem foi lá fazer esses comentários menos abonatórios sabe quem foi e eles estão lá registados no relatório da CMVM. E sabe que eu li e não me esqueci.

Não se está a desresponsabilizar também um bocadinho disto?
Desresponsabilizar? Eu tenho toda a responsabilidade de um amigo, na altura, me pedir ajuda e dizer assim: “Gostava que me ajudasses a comprar o grupo Media Capital, os meus sócios atuais não estão para aí virados em aumentar as suas participações.” Aliás, a grande maioria deles até queria baixar a sua posição e estavam disponíveis para vender os direitos que tinham – como aconteceu, todos eles me venderam direitos para eu poder ficar com a segunda posição, a seguir ao Paulo Fernandes. Eu sou culpado de querer ajudar um amigo, a seguir sou culpado de ter sido a solução para um grande problema para 1 400 trabalhadores de um grupo detido pelos espanhóis que estava com problemas muito maiores para resolver em Espanha e na América Latina. Era já uma questão não estratégica. Na altura, já estavam com a cabeça noutro lado, já pensavam que o assunto estava entregue à Cofina e viram-se outra vez “com o menino nas mãos”. E eu, provavelmente, sou culpado de ter salvo o grupo, de não ter existido um problema maior, ordenados em atraso, e de ter garantido a viabilidade financeira de uma empresa que estava com resultados preocupantes naquele momento. Sou culpado disso.

Quando aquele aumento de capital da Cofina falhou, nas últimas horas, soube de imediato que “o meu passo vai ser chegar à frente e tratar disto”?
A CMVM aceitou como credível tudo o que estava feito, eu acho que deverão ter feito as diligências necessárias para ver se assim foi ou não. Não nos compete a nós, isso já é parte do passado. Para mim, a grande surpresa na altura foi a desistência do grupo, dos cinco acionistas principais da Cofina. Fiquei, na altura, bastante desapontado pelo facto de não terem dito nada formalmente e eu estar exposto, ter comprado já 2% de ações da Cofina para cumprir o percentual que tínhamos acordado. E ter ficado com as ações na mão e ter comprado a um preço médio de 40 e tal cêntimos e depois ter de as vender a menos de 20 cêntimos. Ninguém fica contente com uma coisa dessas. Isso que me fizeram... faz parte do passado, já enterrei esse assunto, já estou a olhar para a frente. O que se passou, passou. O que lhe posso dizer é que estou muito feliz por ter olhado para a frente imediatamente. O desafio que aconteceu foi que, com a desistência da Cofina, a administração da Prisa pediu-me para dar continuidade às negociações e ver de que forma podíamos arranjar uma solução.

Mas foi a administração da Prisa que pediu, ou foi o Mário que, perante aquela situação, se sentiu...
Não, não. Para mim, naquela manhã e naquela noite, quando me apercebi do que estava a acontecer, acabou. Foi pela insistência deles. No decurso desses dois dias, eles é que se meteram no avião e vieram cá nesse dia, de Madrid ao Porto. Foi aqui nesta mesa, sentaram-se aqui e disseram: “Não desista. Ajude-nos e nós ajudamo-lo.”

E por que razão a Prisa se dirige a si e não a um dos outros acionistas?
Porque eu era o segundo maior acionista. E os outros todos desistiram e deixaram-me pendurado. Quando eles perceberam que eu fui excluído do grupo – além de ter sido excluído do grupo, fui o único que os atendeu, porque eu até não sabia de nada –, eles ligaram-me para perceber o que se passou. E eu não sabia o que se tinha passado, eles perceberam que eu estava a dizer-lhes a verdade.

Mas por que motivo a Cofina o pôs de lado? Acha que o subestimou?
Vou ser sincero: não sei responder e já nem penso nisso. Houve uma altura em que isso me preocupava. Agora, quero olhar para a frente e que todos tenham saúde e muito sucesso. Acho que acabei por fazer um melhor negócio, um negócio espetacular, fruto das circunstâncias. E tive também sorte na altura porque, no meio daquela confusão toda, daquela tempestade perfeita, o Santander em Espanha fez uma reavaliação dos grupos de média – e tinha de fazer para a Prisa pela questão das participadas – e fez uma reavaliação do grupo Media Capital, naquela conjuntura, muito, muito baixa. E foi por essa nota de avaliação que fizeram o que eu disse: “Se são eles a dizer isto, eu não vou muito mais do que isto”, embora tenha pago um bocadinho acima daquilo que eles falavam.

Para fechar esse capítulo em relação ao passado, falou de um amigo que lhe pediu ajuda para resolver o problema. Como está essa amizade?
A amizade acabou naquele dia. Acabou. Você tem uma pessoa em quem confia e a quem se dispõe, num telefonema, a dizer “sim, senhor”, eu coloquei à disposição dele investir 25 milhões de euros – e, sinceramente, continuo a acreditar que ele teria feito um bom trabalho. Tem uma boa capacidade de trabalho, isso não está em causa. Acho que você não encontra assim muitas pessoas que digam que “sim” pelo telefone, confiando na pessoa. Foi uma quebra de confiança que, para mim, já não tem cura.

Tem imensos negócios, é conhecido como homem dos barcos. Porque, de repente, decide entrar na comunicação social numa altura destas, conturbada...
Já expliquei: porque o Paulo me pediu ajuda. Senão nem tinha entrado!

Mas, depois, podia ter desistido. Dá ideia que lhe dá mesmo gozo ser patrão de comunicação social.
Não use essa expressão porque não é verdade. Patrão de comunicação social, não sou nem é esse o meu objetivo. Eu tenho 42 empresas, entre as quais está a participação na Media Capital. Dentro da Media Capital, temos quatro núcleos importantíssimos: o digital, a produção (com a Plural), a televisão e as rádios. Eu entrei porque achei que o negócio estava muito barato e que se pode valorizar e ganhar dinheiro. Não tenho outra aspiração. Não tenho necessidade de vaidade, não tenho nenhum tipo de aspiração política, nenhuma necessidade de protagonismo exagerado nem de notoriedade. Foi uma boa oportunidade. Por mim, quando isto borregou, teria desistido. Pelo facto de a Prisa ter insistido comigo, percebi que a oportunidade poderia ser boa, que seria três ou quatro vezes melhor do que aquela em que eu estava a entrar inicialmente com o Paulo [Fernandes]. Mas percebi que o risco era cinco ou seis vezes maior. Eu não sou mentecapto, eu tinha a noção que inicialmente estava a entrar com um líder que estava a tratar de tudo porque sabia do negócio e sabia o que estava a fazer. Quando assumi esta fase em que estamos agora percebi que o desafio seria muito maior, o investimento seria muito menor, mas que os retornos – se aquilo funcionasse bem – seriam também exponencialmente maiores. Mas foi um risco de empresário e de empreendedor. Eu disse: “Bem, eu não percebo nada daquele negócio, mas hei de arranjar quem perceba. E assim foi.”

Há formas mais fáceis de ganhar dinheiro, não é? Ninguém ganha muito dinheiro com a comunicação social.
Acho que, até ao final do ano, ficarão bastante surpreendidos em relação a essa matéria. Acho que estamos a criar valor, desde já, pela gestão. Nos resultados nota-se uma melhoria, embora a altura ainda não seja a melhor, com esta questão dos confinamentos. Tivemos um junho que já compara em termos de faturação e negócio ao junho de 2019. Os indicadores são bons, acho que continuaremos a crescer até ao final do ano e que as notícias serão muito positivas, vamos esperar. O segredo de qualquer negócio, seja de pregos, sapatos, têxteis, tijolos, pratos, computadores, embarcações, televisão e rádio, é comprar barato. É que não há outro! Se você paga um valor exagerado pelas coisas, é óbvio que, num mercado pequeno como é o português, vai estar ali muitos anos para o recuperar.

Mas essa lógica de comprar barato para fazer dinheiro só faz sentido se a ideia for vender caro.
Não. Quando compra barato, terá rendimentos. Se comprar barato, a possibilidade de ficar satisfeito e ter um bom retorno, uma operação muito positiva e uma boa distribuição de dividendos é muito grande. Mas esta sua pergunta e alguns comentários que tenho visto aí pelos média portugueses estão um bocado desajustados, na realidade. Não é verdade que os grupos de média não tenham dado dinheiro em Portugal. A Media Capital, no seu histórico dos últimos dez anos, deu muito dinheiro! Sempre distribuiu entre 30 a 40 milhões de euros de dividendos. Não sei para que se criam estes mitos. Isso são conversas que temos visto aí de determinados blocos em que dizem estas patacoadas sem ir ver o que é o histórico. Deu muito dinheiro ou não, nos últimos dez anos? Então porque não há de dar agora, daqui para a frente? A própria Cofina continua com resultados positivos. É uma expressão que algumas pessoas e alguns comentadores usaram – e aquela senhora também usou: “Ah, os média em Portugal nunca dão dinheiro, eles querem isto é pelo poder, não é pelo dinheiro.” São coisas absurdas.

No final desta operação, como deverá ficar a estrutura acionista?
Eu estou disponível para comprar o que estiver disponível para ser vendido. O preço está fixado. O que aparecer apareceu e eu comprarei com todo o gosto, embora esta não tenha sido uma OPA voluntária. Somos bem-comportados e cá estaremos. Se a Abanca vender, eu fico contente. Em relação aos outros acionistas, irá manter-se a mesma estrutura, mas isto demonstra também a ironia desta situação. Muitos daqueles acionistas que entraram, eu não os conhecia de parte nenhuma; outros conhecia.

Não andou a fazer contactos?
A piada é que eu vi aí escrito em alguns sítios, até insinuado: “Epá, isso são mas é testas de ferro que estão a comprar, e depois passam.” Existiu, agora deixou de existir. A piada é que essas pessoas que compraram, obviamente compraram para elas – como viram ali uma boa oportunidade e muito bem – vão manter-se. E continuarão felizes e contentes.

Mas perdeu alguns desses parceiros iniciais? Até devido às questões públicas que existiam e algumas notícias difíceis, desagradáveis, que saíram, que visavam alguns desses parceiros? Houve gente a recuar por causa disso?
Um ou dois... Não aguentaram aquela pressão mediática que lhes foi feita na altura com a tentativa de os afastar. Essa tentativa foi feita a todos. Eu vi títulos em primeiras páginas sobre mim que, obviamente, não me deixaram nada contente. Mas eu tenho uma coisa: durmo muito bem com a minha vida, com o meu histórico e com o facto de ser um empreendedor português, com o livro totalmente aberto. É mesmo deixá-los falar e, no final, estaremos onde estamos hoje.

Os resultados semestrais da Media Capital saíram agora, continuam negativos mas bastante menos...
Sim, o primeiro semestre tinha de ser negativo, pelo confinamento. Mas os últimos meses geraram uma tendência, nesta continuidade, de que seja um ano já positivo. A evolução é muito positiva.

E qual é o prazo, na sua cabeça, para fechar um exercício no verde?
Acho que os números estão a tender para resultados positivos. Gostaríamos que fossem positivos já no final do ano. Se não forem já no final deste ano, serão certamente no próximo. As previsões são muito otimistas.

A contratação da Cristina Ferreira, que é mais do que uma mera contratação, não está a ser o suficiente para as audiências terem dado aquele pulo. As pessoas achavam que era só juntar a Cristina Ferreira e...
Isso não é bem assim e nem nunca foi esse o nosso pensamento. Isso é o que se lê nas capas das revistas da especialidade, que inventam tudo o que é possível. Do género: “Cristina Ferreira despediu não sei quem; contratou não sei quem.” Na maior parte das vezes não é nada assim. A TVI e o grupo Media Capital não são a Cristina Ferreira. A Cristina Ferreira é um grande ativo, que estes investidores e este conselho de administração quer proteger e promover. Agora: é um ativo, como são os outros. Pode ser um ativo mais caro. Nós separamos as águas. Pelo facto de ela ser acionista não deixa de ser tratada como o ativo importante que é e a diretora que é. Ela, quando está nas reuniões do conselho de administração, tem de ouvir as críticas, se existirem. Se fizermos um balanço – e estamos a fazê-lo, como é óbvio –, o nosso prime time, que é onde está o dinheiro da publicidade, subiu muito! E é importante que continue a subir, porque as receitas de publicidade são aquilo que alimenta o negócio e a estação e continuarão bem. Nunca tivemos a expectativa de que fosse só entrar e já está. O facto de eu ter dito que este grupo de acionistas não é do setor e não percebe nada de televisão... mas tem bons conselheiros e boas empresas a fazerem estudos para ajudar nas decisões e na estratégia. Quando as pessoas escrevem nestas revistas: “A Cristina Ferreira fez assim, fez assado”, nós rimo-nos. A empresa é gerida por um conselho de administração que está muito bem assessorado.

A contratação de Cristina Ferreira foi uma decisão sua?
Foi uma decisão arrojada, foi um investimento elevado, mas que se está a pagar muito bem e quando dizem: “Ah, o projeto não teve não sei o quê”, poderá acertar nuns e não acertar noutros. Faz parte da vida, como em tudo. Estamos contentes com a decisão.

Não está desiludido com a prestação da...
Claro que não. Estamos desiludidos é com a tentativa, que felizmente está a abrandar, do assassínio de caráter que foi feito à Cristina, pela sua mudança. Na altura havia dois grupos que se uniram contra nós também nesse sentido. Ela foi bastante injustiçada.

A liderança das audiências é crítica para o projeto?
O que é crítico para o projeto, em primeiro lugar, é que as audiências sejam boas. E que tenhamos uma audiência suficiente para que a receita cumpra aquilo que nós esperamos. Não temos um drama da liderança, queremos é fazer uma boa televisão. E sabemos que, ao fazer uma boa televisão, a liderança vem e as audiências e as estatísticas assim o revelarão. Nós não estamos assim tão longe. Será natural.

O que querem: abranger todos os cantinhos de Portugal? Porque isso é uma reação à televisão que existe hoje, que é mais centralizada, oficial?
Obviamente não podemos estar em todos os cantinhos de Portugal. Mas de certeza que quero estar em muito mais localizações de Portugal do que aquelas em que a televisão estava no passado. Portugal não é Lisboa. E não é Porto. Portugal é também Bragança, Olhão, Évora, Viseu. Temos de começar a dar voz a essas pessoas, perceber o que se passa no País. O investimento que estamos a fazer nos estúdios aqui do Porto também é sinal disso.

Vão ser onde?
Infelizmente não vamos ficar no Porto. Esta será a última televisão a sair do Porto. A SIC já está em Matosinhos, o Porto Canal também, a RTP está em Gaia e nós iremos para Gaia. Não foi bem visto por um determinado político da cidade do Porto que nós pudéssemos ficar e reabilitar o Silo Auto, como propusemos fazer de forma totalmente transparente. Está ali um edifício decadente, tínhamos um projeto muito interessante, mas não foi visto com bons olhos e nós também não quisemos perder tempo. Temos um terreno da TVI, de 20 mil metros quadrados, mesmo ao lado da RTP, onde está a antena, e será aí criado um núcleo de televisão na serra da Pilar, que tem a RTP e agora vai ter a TVI. E o Porto fica sem televisão, mas não há problema nenhum: quando quiserem entrevistas vão a Gaia, também é pertinho.

Foi o presidente da câmara quem não manifestou abertura?
Não, o presidente da Câmara do Porto esteve sensível, falou com as outras forças políticas. O investimento era grande, fizemos o anteprojeto e a proposta. Houve uma ou outra entidade que tinha dito que achava boa ideia, mas que mudou de ideias a meio do percurso. Nós não gostamos de nadar contra a corrente. Investimos em total transparência. Querem-nos, querem-nos; não nos querem, vamos para outro lado, não perdemos tempo.

Como chegou à CNN, como foi esse processo?
Ao longo dos anos, fiquei sempre muito amigo dos embaixadores norte-americanos que por cá passaram. A mulher de um desses embaixadores que tinha sido vice-presidente da Turner. E, na procura de uma marca forte, devo confessar que sempre tive a vontade de fazer uma aproximação à CNN. Portanto, falei com esses meus amigos em Washington, ele falou com o presidente da CNN global, pediu ao presidente da CNN Europa para me contactar. E eu disse-lhe que queria ter uma franchise, uma representação da CNN em Portugal. Montámos aquilo num mês.

Como funciona esse modelo de negócio, a Media Capital paga um fee?
Sim, paga. Mas a primeira coisa que é feita é o escrutínio das entidades envolvidas. O mais importante para eles não é o dinheiro, é a credibilidade, é a quem se estão a associar. A porta de entrada é importante, vir de alguém que me conhece mesmo.

Isso é mover a influência...
Não, é conhecer há algum tempo a pessoa que é o principal empreendedor, que sou eu. Conhecer o histórico de trabalho, as origens, onde ganhou o dinheiro, isso é importante. A estabilidade e a credibilidade do meu grupo, porque era eu quem estava a abrir a porta. Avançámos, pagámos um fee anual. É um fee muito justo, mas não é minimamente preocupante, porque o acesso aos conteúdos deles que nós temos quase que paga esse custo. Aquilo tem um modelo engraçado, os nossos jornalistas e os que entrarem vão fazer estágios em Atlanta e em Nova Iorque. Queremos fugir ao que é a rotina normal de dar informação em Portugal.

A TVI e a TVI 24 têm uma cultura. A CNN tem uma cultura muito própria. Vai ser uma mistura das duas culturas?
Será uma televisão feita para portugueses, com notícias portuguesas, mas muito diferente. Temos de fugir da repetição. A fábrica de notícias será muito a TVI, naturalmente, mas outra parte não, que terá um grupo específico a trabalhar para outro tipo de notícias. Mas o formato e a edição será diferente. Não é apenas uma mudança de logótipo, na essência, haverá a tal mistura entre o que é a TVI 24 hoje e o que é a CNN.

Destaque para a sua atitude com Cristina Ferreira e ainda para os estúdios do Porto. O objetivo inicial era reabilitar o Silo Auto, mas foi recusado, pelo que os estúdios serão erguidos ao lado dos estúdios da RTP, em Gaia.

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1 hour ago, Filipe said:

Entrevista de Mário Ferreira, sem nenhuma das perguntas relacionadas com os seus outros negócios e posições políticas:

Destaque para a sua atitude com Cristina Ferreira e ainda para os estúdios do Porto. O objetivo inicial era reabilitar o Silo Auto, mas foi recusado, pelo que os estúdios serão erguidos ao lado dos estúdios da RTP, em Gaia.

O terreno que ele refere deve ser este:
https://goo.gl/maps/bHmyytqPAqHiSxju9
https://earth.google.com/web/@41.11105166,-8.59735381,185.48843069a,242.57974481d,35y,-26.32299535h,50.03039415t,0r

Editado por zent
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há 4 minutos, Lusitana disse:

Liliana Santos é a mais recente contratação para a ficção da TVI e vai integrar o elenco de uma nova novela, cujo início das gravações está marcado para Setembro.

 

https://mag.sapo.pt/tv/atualidade-tv/artigos/mudancas-no-pequeno-ecra-atriz-liliana-santos-troca-sic-pela-tvi

Não é uma mega atriz ou um nome de primeira linha, mas é uma atriz competente e talentosa. É um nome fresco para ficção do canal. 

Eterna Isabelinha. :adoro:

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há 7 minutos, Lusitana disse:

Liliana Santos é a mais recente contratação para a ficção da TVI e vai integrar o elenco de uma nova novela, cujo início das gravações está marcado para Setembro.

 

https://mag.sapo.pt/tv/atualidade-tv/artigos/mudancas-no-pequeno-ecra-atriz-liliana-santos-troca-sic-pela-tvi

É boa atriz mas muitas vezes tem papeis irrelevantes. Gostava que tivesse um dos papeis principais.

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há 3 minutos, Vieira disse:

É boa atriz mas muitas vezes tem papeis irrelevantes. Gostava que tivesse um dos papeis principais.

Ela na TVI teve bons papeis por acaso. A Isabelinha de "NCT" é lembrada até hoje e o papel era ótimo. Também se destacou em "Espírito Indomável" e depois dessa novela ganhou exclusividade com a TVI. Em "Louco Amor" teve um papel mais dramático e esteve muito bem.

Será que vai ser uma das 4 irmãs protagonistas, na novela da Helena Amaral?

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Agora sim, finalmente posso acreditar no estúdio do Porto de Gaia sem reservas.
Realmente o Silo Auto não era nada mal pensado mas mesmo que fosse aceite logisticamente seria complicado, os acessos naquela zona estão sempre muito congestionados. Assim, deverá ficar muito mais caro, poderiam pensar em Matosinhos mas coloca-se o mesmo problema.
Muito interessante perceber como o Mário Ferreira chegou aos responsáveis da CNN, vamos ver no que dá.

Editado por canal7
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há 33 minutos, Lusitana disse:

Liliana Santos é a mais recente contratação para a ficção da TVI e vai integrar o elenco de uma nova novela, cujo início das gravações está marcado para Setembro.

 

https://mag.sapo.pt/tv/atualidade-tv/artigos/mudancas-no-pequeno-ecra-atriz-liliana-santos-troca-sic-pela-tvi

Eu gosto dela! A última na TVI deve ter sido Louco Amor, não?

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há 4 minutos, Gonzalo disse:

Não sei se não teremos um regresso de uma figura de primeira linha da SIC. 

Tipo Cláudia Vieira ou Diana Chaves.

A Diana não acredito mas apostava mesmo numa Cláudia. Ou então a Sara Matos depois de ser mãe. Ou então alguém mais velho. Não duvidava de ver a Maria João Luís como mãe das quatro irmãs.

E gostava imenso da Dalila fazer 'as pazes' com a TVI e continuar em Queluz. Mas infelizmente não vai acontecer.

Editado por EFMR
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