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Profissionais TVI nas Redes


Ruben
Mensagem adicionada por Ruben,

Temas a abordar neste tópico:

- Posts, stories, reels de celebridades associados ao canal, nas redes sociais, que não abordem projetos profissionais do canal onde trabalham;
- Vídeos ou artigos de opinião referentes a comentários ou posts dessas celebridades;
- Outros projetos de celebridades, que não relacionados com o canal onde trabalham;
- Nascimento de relativos, anúncios de casamentos, divórcios, separações ou outras situações relativas apenas à vida das celebridades.

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Bárbara Reis, jornalista do Público, escreveu, na sua newsletter Livre de Estilo, sobre Manuel Luís Goucha, elogiando o facto de ele reconhecer que a entrevista a Mário Machado no Você na TV! foi um erro, durante a conferência da Associação Corações com Coroa que decorreu na Gulbenkian, no passado dia 27 de maio (pode ser vista aqui):

Spoiler

"Dou a mão à palmatória", diz Goucha. E isso é raro.

Não resisto a partilhar o que Manuel Luís Goucha, rei das manhãs da televisão portuguesa, disse há dias no auditório da Fundação Calouste Gulbenkian.

Nunca tinha falado com ele e digo-vos: é um homem com pinta. Não conheço muitas pessoas que assumam publicamente um erro como ele fez. O tema do debate era populismo e às tantas ele perguntou qual era o papel dos media para o combater.

Em 2019, Goucha foi muito criticado por ter levado o militante neonazi Mário Machado ao programa que tinha na altura na TVI, Você na TV!.

Quando, na altura, vi a gravação, senti alívio e escrevi aqui no PÚBLICO que foi um erro, mas que Goucha não estendeu uma passadeira a Machado, nem o cobriu de salamaleques e paninhos quentes, que Goucha acredita na democracia com paixão e que criticou Salazar e o Estado Novo com garra. A prova estava logo na primeira pergunta que fez a Machado:

— Porque é que acha que precisamos de um novo Salazar? Diz que [no Estado Novo] ninguém era preso por escrever um texto. Então não?!! As pessoas eram exiladas porque tinham opiniões diferentes, porque tinham pensamentos que divergiam do pensamento único!

O problema não foi entrevistar Machado na televisão. O problema foi conversar com Machado num programa que se autodefinia como "um espaço que privilegia a conversa e a cumplicidade com os convidados", onde eram "apresentados testemunhos e histórias que nos conduzem ao drama, à alegria e à emoção". Isso misturado com jogos, passatempos e receitas de cozinha. O site da TVI resume o programa em "três palavras: afecto, cumplicidade e encantamento".

Ora, esse não é o ambiente adequado para dar um microfone a Machado.

A minha colega Ana Henriques, que "faz" Justiça aqui no PÚBLICO, resumiu há pouco tempo o seu histórico criminoso:

— Em 1997, Machado, envolvido nos distúrbios que levaram à morte de Alcindo Monteiro ao pé do Bairro Alto, foi sentenciado a dois anos e meio de cadeia por ter agredido, com um bastão de basebol, e com outros skinheads, vários negros, não tendo, no entanto, participado no ataque à vítima mortal. Foi no 10 de Junho de 1995, dia de Portugal, considerado pela extrema-direita o "dia da raça".

— Em 2010, o então líder dos Hammerskins Portugal foi condenado a oito meses de prisão por difamação da procuradora Cândida Vilar.

— No mesmo ano, o Tribunal de Estarreja julgou-o à revelia e aplicou-lhe uma pena de 48 fins-de-semana na cadeia por desacatos numa estação de abastecimento de combustíveis.

— Em 2011, Machado foi multado em 440 euros por posse de arma proibida e depois condenado a sete anos e dois meses de prisão, pena reduzida em quatro meses no recurso do Tribunal da Relação.

Estas eram as condenações que Machado tinha em 2019, quando foi ao programa de Goucha. A seguir, em 2021, a Polícia Judiciária encontrou na sua casa uma arma de fogo, munições e bastões de basebol, e este ano, com base neste histórico, o Ministério Público acusou-o de discriminação e incitamento ao ódio e à violência no caso dos insultos sexuais a mulheres ligadas a partidos de esquerda, em particular à porta-voz do Movimento Alternativa Socialista, Renata Cambra.

O problema da ida ao Goucha é que Machado não foi entrevistado. Ele foi conversar a um programa de entretenimento. Esse foi o erro.

Agora, passados quatro anos, no palco de um auditório na Gulbenkian, estamos a falar do papel dos media perante a ascensão da direita radical e populista e vem à baila esse convite da TVI a Machado.

O que diz Goucha? Transcrevo a sua intervenção na íntegra (foi na sessão de entrega dos prémios de jornalismo da organização Corações Com Coroa, criada pela Catarina Furtado):

"Foram 15 minutos que me perseguem até hoje e eu tenho de me justificar: não fui eu que convidei o Mário Machado para o Você na TV!, que era um programa magazinesco. Cheguei de férias e conversei com ele. Quando me foi colocada a questão se eu deveria conversar com ele, eu disse: 'Porque não? Vou tentar fazer o contraditório, esgrimindo argumentos com ele.'

Hoje dou a mão à palmatória: uma conversa daquelas não cabe num programa magazinesco. Porque se perde entre uma canção e um tema avulso, quase supérfluo, como uma receita de gastronomia. Não houve uma VT, uma peça de enquadramento, para dizer quem é aquele homem e porque é que já esteve na prisão.

Dou a mão a palmatória: faltou isso.

Mas permitam-me que ache que um Mário Machado tem cabimento numa conversa longa num programa da noite, num programa informativo, para se combater as suas ideias. É no palco do mediatismo televisivo ou no placo de uma entrevista na imprensa que se combatem os argumentos. Porque estas pessoas não precisam dos meios de comunicação. Têm as redes sociais. Se não tivermos a coragem de os combater no palco da discussão e dos argumentos, eles conseguem por outra via chegar lá.

Dou a mão à palmatória, não o devia ter feito num conceito magazinesco."

O Chega nasceu em 2019 e os media ainda não sabem como devem cobrir o partido, sobretudo o seu discurso populista, cheio de mentiras, desinformação e informações que dão uma proporção e visão erradas da realidade.

Podemos aprender alguma coisa com Manuel Luís Goucha. Ele pensou no que fez e arrependeu-se. Não é pouco. Goucha disse três vezes "dou a mão à palmatória". É raro ouvir isto uma vez, quanto mais três.

 

Editado por _Daniel_
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Penso mesmo que o Goucha esteja a viver um segundo pico de notoriedade na carreira. O programa da tarde ajudou-o a mostrar e a melhorar muito o seu lado mais formal de entrevistador. Agora, retratando-se do passado mais conturbado e afastando-se de outras polémicas, nomeadamente aquelas incentivadas pelo seu marido, tem desenvolvido um estatuto de respeitabilidade que é difícil alcançar num canal comercial. Um recente estudo da Marktest sobre notoriedade e textos como estes, de uma jornalista bastante conservadora na ética jornalística e com opiniões muito vincadas sobre o papel dos media na sociedade, demonstram que hoje há um certo consenso em relação ao Goucha. Tenho a certeza que se ele estivesse na RTP estaria ao nível de lenda da televisão que figuras como o Júlio Isidro e o Herman têm. E, embora seja ótimo ver que ele tem capacidade de fazer grandes entrevistas e produzir grande conteúdo televisivo e, ainda assim, ter retorno comercial, dado o sucesso do programa das tardes, às vezes com convidados e temas pouco habituais no daytime, parte de mim deseja que o Goucha acabasse a carreira na RTP, num programa tipo o da Fátima Campos Ferreira. 

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1 hour ago, _Daniel_ said:

Penso mesmo que o Goucha esteja a viver um segundo pico de notoriedade na carreira. O programa da tarde ajudou-o a mostrar e a melhorar muito o seu lado mais formal de entrevistador. Agora, retratando-se do passado mais conturbado e afastando-se de outras polémicas, nomeadamente aquelas incentivadas pelo seu marido, tem desenvolvido um estatuto de respeitabilidade que é difícil alcançar num canal comercial. Um recente estudo da Marktest sobre notoriedade e textos como estes, de uma jornalista bastante conservadora na ética jornalística e com opiniões muito vincadas sobre o papel dos media na sociedade, demonstram que hoje há um certo consenso em relação ao Goucha. Tenho a certeza que se ele estivesse na RTP estaria ao nível de lenda da televisão que figuras como o Júlio Isidro e o Herman têm. E, embora seja ótimo ver que ele tem capacidade de fazer grandes entrevistas e produzir grande conteúdo televisivo e, ainda assim, ter retorno comercial, dado o sucesso do programa das tardes, às vezes com convidados e temas pouco habituais no daytime, parte de mim deseja que o Goucha acabasse a carreira na RTP, num programa tipo o da Fátima Campos Ferreira. 

O problema é que o Goucha a terminar a carreira na TVI vai ter lugar cativo e o tratamento que merece como a estrela e profissional de primeira linha que é. 

Na RTP seria recambiado para a RTP Memória como foi o Júlio Isidro que já merecia bem mais porque é um excelente profissional que a maioria da geração nascida após os anos 2000 nem sabe quem é. 

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Acho que este é o tópico certo, vi no insta da Helena Amaral uma entrevista que ela deu para um género de revista digital, mas ela fala das críticas que lhe fazem por adaptar as novelas e diz que as pessoas não têm ideia daquilo que é original ou não é que muitas vezes nem vê as novelas originais porque a nossa realidade é diferente… achei a conversa muito interessante. Fica aqui se quiserem ver 

 

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há 11 minutos, High5 disse:

Acho que este é o tópico certo, vi no insta da Helena Amaral uma entrevista que ela deu para um género de revista digital, mas ela fala das críticas que lhe fazem por adaptar as novelas e diz que as pessoas não têm ideia daquilo que é original ou não é que muitas vezes nem vê as novelas originais porque a nossa realidade é diferente… achei a conversa muito interessante. Fica aqui se quiserem ver 

 

Eu não desgosto da Helena, mas ela realmente já rebateu isso várias vezes, que não consegue não olhar para as suas "adaptações" de outra forma que não como originais. Por mais que ela o veja assim, continuam a ser adaptações. É uma boa autora, criativa e sabe encher episódios qb. Sinceramente incomoda-me mexer em certas coisas, e às vezes remover por completo coisas, gostava que ela fizesse um original do zero. Seria bom para ela, para o público que evitaria fazer comparações, e bom para o canal a longo prazo não tendo que dividir o produto com uma terceira parte.

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há 9 minutos, HDavid disse:

Goucha a "arrasar" a comentadora da TVI Helena Isabel :adoro: Info bónus: Conta-me com José Condessa no próximo sábado.

 

Resposta da Helena: 

"Boa tarde Manuel! Essa comentadora sou eu! Este vídeo chegou me até mim e aproveito para lhe responder!
Do pouco que me conhece já deve ter percebido que sou uma mulher muito livre! Livre e desprendida de qualquer tipo de preconceito! Gosto que respeitem a minha singularidade, tal como é primordial para mim respeitar a singularidade dos demais.
Indo ao que interessa. Consumo muito pouco produto português porque desde cedo comecei a consumir tudo o que o país vizinho tem! Não sei se por na altura viver a poucos km do mesmo e consumir tudo o que por lá se fazia, não sei se pela curiosidade que a proporia língua me despertava, ou se por me identificar pouco com o que era feito por ca! Curiosamente (ou não) vivi 18 anos no Alentejo e não gosto de canto Alentejano.. e explicar isto cientificamente? 😂 Tenho toda a legitimidade de NÃO gostar de um produto português, chinês , cartaginês ou até libanês! Ressalvo que não quis de todo desvalorizar o trabalho de alguém. Dei apenas a minha opinião.. num país democrático onde ainda me o é permitido. Tenho orgulho em ser portuguesa, mas também tenho o direito de usufruir da liberdade que a vida me dá para culturalmente procurar aquilo que me desperte sentidos. O ser portuguesa não me pode colocar duas palas. Um beijinho para si, para o Rui e para os seu cães adoráveis. "

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há 5 minutos, Dimitri disse:

Resposta da Helena: 

"Boa tarde Manuel! Essa comentadora sou eu! Este vídeo chegou me até mim e aproveito para lhe responder!
Do pouco que me conhece já deve ter percebido que sou uma mulher muito livre! Livre e desprendida de qualquer tipo de preconceito! Gosto que respeitem a minha singularidade, tal como é primordial para mim respeitar a singularidade dos demais.
Indo ao que interessa. Consumo muito pouco produto português porque desde cedo comecei a consumir tudo o que o país vizinho tem! Não sei se por na altura viver a poucos km do mesmo e consumir tudo o que por lá se fazia, não sei se pela curiosidade que a proporia língua me despertava, ou se por me identificar pouco com o que era feito por ca! Curiosamente (ou não) vivi 18 anos no Alentejo e não gosto de canto Alentejano.. e explicar isto cientificamente? 😂 Tenho toda a legitimidade de NÃO gostar de um produto português, chinês , cartaginês ou até libanês! Ressalvo que não quis de todo desvalorizar o trabalho de alguém. Dei apenas a minha opinião.. num país democrático onde ainda me o é permitido. Tenho orgulho em ser portuguesa, mas também tenho o direito de usufruir da liberdade que a vida me dá para culturalmente procurar aquilo que me desperte sentidos. O ser portuguesa não me pode colocar duas palas. Um beijinho para si, para o Rui e para os seu cães adoráveis. "

É tão limitada que ou não viu o vídeo até ao fim, ou não percebeu :riso:

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Helena de facto esteve muito errada no exemplo que proferiu de ela não gostar de nada que seja feito em português, aliás não foi construtiva simplesmente. Eu por exemplo de facto acho que a série Rabo de Peixe está muito mal executada em termos de narrativa e enquanto produto de entretenimento e que o milhão público atribuído à série é questionável. Ainda assim, consumo sim coisas portuguesas e só tenho pena que a civilização e os profissionais da indústria, venham dar os parabéns a uma série e à sua equipa apontando este como um grande produto seguindo na sua onda de popularidade ao invés de terem feito o mesmo com produtos como Glória ou Vanda, duas das melhores séries a que assisti o ano passado a última especialmente. O complexo de inferioridade que o Goucha aponta aplica-se muito a isto, é preciso para nós estarmos a ter muito sucesso numa plataforma internacionalmente conhecida para considerarmos um produto português como relevante enquanto que se for distribuído por cá enfim é nosso não fizeram mais do que a sua obrigação em produzi-lo. Dito isto, Rabo de Peixe está longe de ser “a melhor série portuguesa” como muitos apontam e pode sim ter aberto algumas portas para o país mas dentro dele fechou outras portas a outras equipas e histórias que não beneficiaram de fundos por um milhão da fatia deles ter sido atribuído a isto. Mais que isso, a história que tinham em mãos merecia outro tipo de tratamento e foi completamente desperdiçada com um tipo de humor barato da ode ao criminoso. 

Editado por Rodassss
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há 48 minutos, Dimitri disse:

Resposta da Helena: 

"Boa tarde Manuel! Essa comentadora sou eu! Este vídeo chegou me até mim e aproveito para lhe responder!
Do pouco que me conhece já deve ter percebido que sou uma mulher muito livre! Livre e desprendida de qualquer tipo de preconceito! Gosto que respeitem a minha singularidade, tal como é primordial para mim respeitar a singularidade dos demais.
Indo ao que interessa. Consumo muito pouco produto português porque desde cedo comecei a consumir tudo o que o país vizinho tem! Não sei se por na altura viver a poucos km do mesmo e consumir tudo o que por lá se fazia, não sei se pela curiosidade que a proporia língua me despertava, ou se por me identificar pouco com o que era feito por ca! Curiosamente (ou não) vivi 18 anos no Alentejo e não gosto de canto Alentejano.. e explicar isto cientificamente? 😂 Tenho toda a legitimidade de NÃO gostar de um produto português, chinês , cartaginês ou até libanês! Ressalvo que não quis de todo desvalorizar o trabalho de alguém. Dei apenas a minha opinião.. num país democrático onde ainda me o é permitido. Tenho orgulho em ser portuguesa, mas também tenho o direito de usufruir da liberdade que a vida me dá para culturalmente procurar aquilo que me desperte sentidos. O ser portuguesa não me pode colocar duas palas. Um beijinho para si, para o Rui e para os seu cães adoráveis. "

:chocada:

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há 9 minutos, João Fernandes disse:

Parece me que isso foi meio encomendado pelo Rui Oliveira, para dar uma bicada no TVI Extra. emoji23.png

Quem diria que o goucha agora andasse a ver programas que dão depois da meia noite. Ele não se deitava às 21h30? :riso: Ainda para mais não são naaada o estilo dele.

Editado por Patiño
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há 12 minutos, Patiño disse:

Quem diria que o goucha agora andasse a ver programas que dão depois da meia noite. Ele não se deitava às 21h30? :riso: Ainda para mais não são naaada o estilo dele.

nas lives do rui, ele diz que ve o noite das estrelas nos tempos livres

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O Goucha está certo em dizer que devemos valorizar as expressões de arte portuguesas, mas não é por isso que temos de idolatrar tudo o que é daqui só porque se é português. Era o que faltava. 

A Helena tem todo o direito de ter as suas preferências, só fica feio se não respeitar, no mínimo, a arte portuguesa. Sinceramente não me parece o caso. 

Da mesma forma que há pessoas que acham que o que é português é inferior, também há aquelas que acham tudo a oitava maravilha. Ambos os extremos são constrangedores. 

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