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Pacto para não falar com os anti praxe? Coação? Por amor de Deus. :lol: Até pode acontecer nalguns cursos e universidades, não sei, mas nem é em todas. Não tenho problema nenhum em falar com aqueles que não foram à praxe. Se tenho com eles a mesmo amizade que com os que foram? Claro que não. Durante mais de um mês passávamos horas juntos. Almoçávamos e jantávamos juntos. Cria-se uma ligação diferente, só isso.

Eu aconselho toda a gente a ir à primeira semana (primeiro dia não é nada). Depois logo decidem se querem ou não continuar. Para mim foi uma ótima experiência (não que tenho gostado da praxe em si, mas gostei do que ficou depois disso). Se não gostarem, estão à vontade. Da experiência que eu tenho ninguém vos vai por de lado simplesmente porque não foram à praxe. Só me incomoda um bocado o grande exagero que a comunicação social põe na praxe. É tudo muito horrível, ai que horror, ai que humilhação, bla bla bla. E as pessoas acreditam e já têm essa ideia pré concebida. Quem nunca passou por isso e simplesmente tem uma opinião desfavorável (e claro que tem toda a legitimidade para ter, cada um tem a sua opinião) adora reforçar negativamente ainda mais as coisas. Mas pronto, é o que há na nossa sociedade.

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há 3 horas, Comentador disse:

Na maior parte das faculdades muitos integram a praxe sob ameaça. Quem quiser desistir é coagido a não o fazer sob pena de represálias. Aliás, os poucos que desistem acabam por ser postos de lado e existe um pacto para que ninguém fale com eles.

Acho engraçado haver pessoal a dizer que a praxe é porreira porque andamos todos sujos pela cidade a dizer palavrões. Isto é a prova provada de toda a falta de noção e de um objectivo de vida. E já agora, a opinião de quem sabe:

 

 

Muitos integram a praxe sob ameaça? :rofl: Tantas vezes que os nossos mestres nos diziam que preferiam levar 10 bons caloiros para a Latada que 60 caloiros fracos e que só iam porque se sentiam obrigados. Tantas vezes que nos disseram que quem não quer estar ali, podia sair quando quisesse. Afilhados de mestres da Comissão de Praxe, inclusive, desistiram por diversas razões e mesmo assim as madrinhas e padrinhos continuam a falar para eles como se nada tivesse acontecido. Às vezes metade de turmas inteiras são anti-praxe e toda a gente se dá bem. Por favor, larga as opiniões de "quem sabe" e abre um pouco os olhos para aquilo que é realmente a praxe, porque os teus argumentos são para lá de ridículos. Eu conheço imensos anti-praxe, dentro e fora da minha turma, e nunca ninguém deixou de falar com eles, em nenhum momento. Na generalidade, isso nunca acontece. A acontecer, corresponde a 0.01% dos casos. 

Falta de noção são essas opiniões de "quem sabe". Lá está o snobismo extremo vindo da tua parte e de outros tantos que olham durante uns segundos para a TV e pensam que aquilo é uma vergonha. Ironicamente, muitos dos que acham que é uma vergonha lá estão, tardes inteiras, a aplaudir e a assistir com orgulho na Latada. Tanto de onde venho, como de onde estudo, as respetivas cidades param para ver. Professores torcem por nós, mesmo aqueles que têm opiniões semelhantes à tua. A hipocrisia. :rolleyes: Tendo em conta que a enorme maioria dos que participaram na praxe são licenciados, têm mestrados ou nalguns casos até doutoramentos, dizer que não têm um objetivo de vida mostra, e bem, o ridículo da tua argumentação. Mas também, não é novidade nenhuma que as tuas opiniões são completamente desenquadradas da realidade. 

Para aqueles que ainda não foram para a universidade: experimentem uma semana, não um dia. Um dia não dá para nada, nem vos mostra o que é a praxe. 

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há 2 horas, Fabien Silvano disse:

Eu também fui à praxe no primeiro dia, mas desisti. Eu não acho piada nenhuma, mas aconselhava todos a ir ao primeiro dia, pelo menos, vão, se gostarem ficam, se não gostarem saem. É simples. Eu não gosto da praxe, mas respeito quem gosta e quem as vê como forma de integração, porque o é em maior parte dos casos. 

Eu também posso estar a falar de boca cheia, porque eu tenho muita facilidade em conhecer pessoas e para mim, não ir foi tranquilo. 

Em relação ao traje, todos o podemos comprar indo ou não à praxe, por isso também não se devem preocupar com isso, para quem vai entrar entretanto na faculdade. 

Falso, o traje é um elemento característico da praxe. Tanto é que existem regras para o seu uso como por exemplo não poder lavar (a capa). Além disso apenas podes usa-lo no final do primeiro ano (depois da queima).

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há 4 minutos, Comentador disse:

Falso, o traje é um elemento característico da praxe. Tanto é que existem regras para o seu uso como por exemplo não poder lavar (a capa). Além disso apenas podes usa-lo no final do primeiro ano (depois da queima).

Falso, o traje é um elemento característico do ambiente/vida universitário e qualquer aluno universitário pode utilizar. 

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há 21 minutos, Comentador disse:

Falso, o traje é um elemento característico da praxe. Tanto é que existem regras para o seu uso como por exemplo não poder lavar (a capa). Além disso apenas podes usa-lo no final do primeiro ano (depois da queima).

Para quem sabe tanto, está a demonstrar ser bem "burro".

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há 2 horas, Pedro M. disse:

Não tenho problema nenhum em falar com aqueles que não foram à praxe.

Ainda bem que não tens problemas em falar comigo. Gosto sempre de que me tires as dúvidas de EdA :P 

há 3 horas, Fabien Silvano disse:

Eu também fui à praxe no primeiro dia, mas desisti. Eu não acho piada nenhuma, mas aconselhava todos a ir ao primeiro dia, pelo menos, vão, se gostarem ficam, se não gostarem saem. É simples. Eu não gosto da praxe, mas respeito quem gosta e quem as vê como forma de integração, porque o é em maior parte dos casos. 

Eu também posso estar a falar de boca cheia, porque eu tenho muita facilidade em conhecer pessoas e para mim, não ir foi tranquilo. 

Em relação ao traje, todos o podemos comprar indo ou não à praxe, por isso também não se devem preocupar com isso, para quem vai entrar entretanto na faculdade. 

BERRAÇO, que concordamos em alguma coisa que não seja a qualidade da escrita do Artur. LOL!

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Falando da praxe, eu confesso que ao início, antes de entrar para a universidade, tinha receio, pelo que ouvia nas notícias e por não saber o que pudessem fazer na praxe eventualmente.

No dia das matrículas tive uma "praxe" pequenina onde me escreveram na cara a minha média de entrada, a abreviatura do curso e a opção que tinha entrado, que no meu caso foi a 1ª. Também tive de fazer uma declaração a uma trajada (já não me lembro quem foi) usando 3 palavras random. Foi giro e até gostei :P

Depois decidi experimentar a praxe, porque afinal de contas não se perde nada, e devo dizer que gostei! De todas as praxes fui faltei a 3 porque não podia mas ia sempre que podia e adorei, menos as praxes físicas claro. Não me arrependo nada de ter participado na praxe, arrepender-me-ia se nunca tivesse ido. Guardo com carinho e saudades os jogos que fizémos, o batismo, o desfile do Enterro... Foi o melhor ano da minha vida :wub:

Quanto a isso de conhecer as pessoas na praxe, eu discordo um pouco porque a maioria dos amigos que fiz foi fora da praxe, mas isso sou eu :P

Agora, experimentem a praxe, nem que seja só a primeira. Só podem dizer que não gostam se experimentarem! ;)

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há 1 hora, BBFF disse:

Ainda bem que não tens problemas em falar comigo. Gosto sempre de que me tires as dúvidas de EdA :P 

BERRAÇO, que concordamos em alguma coisa que não seja a qualidade da escrita do Artur. LOL!

Estamos a tornarmo-nos amigos virtuais! :lol: e espera só até leres o livro :P

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há 22 horas, Ruben Fonseca disse:

Eu também tive três "praxes porcas", quatro se contar com o banho de lama. Levei com ovos, com esparguete, farinha (muita farinha :mosking: ), polpa de tomate (muita polpa de tomate :haha: ) e mais uma coisa ou outra que agora não me lembro. Sim, é incoveniente andar pela rua naquele estado. Sim, custa ter de tomar banho de água fria com líquido da loiça para sair tudo como deve ser e os ovos não se agarrarem ao cabelo. No entanto, gostei do espírito e é aqui o grande objetivo das praxes: o espírito que crias. Repito: eu chorei bastante no final da Latada e, como eu, chorava praticamente toda a gente ao meu redor, e isso diz muito. Não chorava de tristeza ou porque estava ali obrigado, ou até mesmo porque parecia bem. Chorava porque depois de tanto esforço e dedicação, de tantas festas e amizades feitas, de tantos momentos bons e menos bons, a verdade é que sais a gostar daquilo - tal como na tropa, que por muito esforço que tenhas de ter, por muitas vezes que tenhas de engolir sapos, sais a gostar daquilo e com marcas para a vida. Pouquíssimas são as pessoas que chegam ao fim da praxe sem gostar daquilo. Umas gostam mais que outras, mas no final, o orgulho está lá e se nos pedirem para berrar outra vez o hino da escola, ou o juramento, ou outra música qualquer, berramos.

Desculpa mas para mim o que relatas é humilhação total. Não consigo entender o prazer que as pessoas podem ter em ser humilhadas desta forma. Se no final das praxes os caloiros pudessem revidar até seria engraçado mas assim não. 

 

há 7 horas, Pedro M. disse:

Só me incomoda um bocado o grande exagero que a comunicação social põe na praxe. É tudo muito horrível, ai que horror, ai que humilhação, bla bla bla. E as pessoas acreditam e já têm essa ideia pré concebida. Quem nunca passou por isso e simplesmente tem uma opinião desfavorável (e claro que tem toda a legitimidade para ter, cada um tem a sua opinião) adora reforçar negativamente ainda mais as coisas. Mas pronto, é o que há na nossa sociedade.

A comunicação social não exagera no caso das praxes. Apenas diz a verdade e se mesmo assim te recusas a acreditar podes ver os testemunhos dos praxados. Vê o testemunho do Ruben e do Mr. Robot na página anterior. Se mesmo assim não achas humilhante vê as fotos e vai ao youtube e vê os vídeos. 

 

Spoiler

 

Como é que podem dizer que isto não é humilhante? 

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As praxes são ridiculas e humilhantes, respeito quem gosta, mas acho que não há duvidas disso. Também não entendo como há pessoas que sentem prazer, a menos que sejam masoquistas. Mas eu quero acreditar que a maioria frequenta as praxes porque não tem mais nada que fazer, têm medo de represálias e principalmente devido ao pré-conceito que as praxes fazem parte da universidade o que não corresponde de todo à verdade. Na minha universidade nem se pode realizar as praxes dentro da faculdade, tem que ser no exterior, não sei como é nas outras.

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há 1 minuto, João Fernandes disse:

As praxes são ridiculas e humilhantes, respeito quem gosta, mas acho que não há duvidas disso. Também não entendo como há pessoas que sentem prazer, a menos que sejam masoquistas. Mas eu quero acreditar que a maioria frequenta as praxes porque não tem mais nada que fazer, têm medo de represálias e principalmente devido ao pré-conceito que as praxes fazem parte da universidade o que não corresponde de todo à verdade. Na minha universidade nem se pode realizar as praxes dentro da faculdade, tem que ser no exterior, não sei como é nas outras.

Tenho mais que fazer, não tenho medo de represálias, porque pelo menos na minha universidade, logo desde o primeiro dia foi-nos dito que poderiamos sair da praxe quando quiséssemos, nunca ninguém nos "prendeu" à praxe e sempre respeitaram quem não pode ir tantas vezes à praxe (muitos colegas meu da praxe, pedem aos doutores ou à comissão para não irem a alguma sessão de praxe ou para sairem mais cedo para estudar por exemplo e sempre nos encorajaram a não faltar às aulas e a não sobrepor a praxe aos estudos), destaco também que todos os meus amigos que não estão na praxe nunca se sentiram ridicularizados e nunca, mas NUNCA alguém da praxe foi ter com algum estudante que não está na praxe e dirigiu sequer a palavra para os maltratar ou para os coagir a ir à praxe. E não, não sou masoquista. E adorei o teu "argumento", se é que assim lhe podemos chamar, "respeito quem gosta, mas só podem ser masoquistas", menos, mas muito menos. A praxe é muito mais que aquilo que os que estão de fora vêm e apenas quem lá está dentro, sabe o sentimento que é pertencer à praxe, como diz o ditado "Só quem está no convento, sabe o que se passa lá dentro".

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Tenho mais que fazer, não tenho medo de represálias, porque pelo menos na minha universidade, logo desde o primeiro dia foi-nos dito que poderiamos sair da praxe quando quiséssemos, nunca ninguém nos "prendeu" à praxe e sempre respeitaram quem não pode ir tantas vezes à praxe (muitos colegas meu da praxe, pedem aos doutores ou à comissão para não irem a alguma sessão de praxe ou para sairem mais cedo para estudar por exemplo e sempre nos encorajaram a não faltar às aulas e a não sobrepor a praxe aos estudos), destaco também que todos os meus amigos que não estão na praxe nunca se sentiram ridicularizados e nunca, mas NUNCA alguém da praxe foi ter com algum estudante que não está na praxe e dirigiu sequer a palavra para os maltratar ou para os coagir a ir à praxe. E não, não sou masoquista. E adorei o teu "argumento", se é que assim lhe podemos chamar, "respeito quem gosta, mas só podem ser masoquistas", menos, mas muito menos. A praxe é muito mais que aquilo que os que estão de fora vêm e apenas quem lá está dentro, sabe o sentimento que é pertencer à praxe, como diz o ditado "Só quem está no convento, sabe o que se passa lá dentro".
Na minha universidade não há qualquer tipo de represálias e acredito que assim seja na maioria, mas acho que muitos estudantes decidem frequentar as praxes com esse receio, nem que seja o medo da exclusão. Quanto ao respeitar, eu respeito, acredita que sim, mas não deixo de achar muito estranho quem tem prazer/se diverte com o que eles nos fazem.
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há 1 hora, Manuel Silva disse:

Desculpa mas para mim o que relatas é humilhação total. Não consigo entender o prazer que as pessoas podem ter em ser humilhadas desta forma. Se no final das praxes os caloiros pudessem revidar até seria engraçado mas assim não. 

 

A comunicação social não exagera no caso das praxes. Apenas diz a verdade e se mesmo assim te recusas a acreditar podes ver os testemunhos dos praxados. Vê o testemunho do Ruben e do Mr. Robot na página anterior. Se mesmo assim não achas humilhante vê as fotos e vai ao youtube e vê os vídeos. 

 

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Como é que podem dizer que isto não é humilhante? 

Eu não preciso de ver vídeos nenhuns porque eu fui praxado. Sei bem o que é. E sim, existem praxes muito humilhantes, mas não são todas. Por isso é completamente inegável que a comunicação social exagera. Não é uma opinião, é um facto.

O que vocês não estão a perceber daquilo que eu digo é que mais do que o que efetivamente acontece (claro que há coisas que eu não gostei), o espírito é uma coisa especial e não se explica. Eu tive praxe suja e detestei (foi a pior que tive, sem dúvida, e tive-a três vezes). Só que existe um grande espírito de grupo em quem está na praxe. Porque ao mesmo tempo que houve dias em que eu detestei tudo, o que ficou no fim foi uma coisa muito especial. E em 20 anos de vida que tenho, é certamente uma das experiências mais marcantes que tive.

Claro que só vai quem quer. Não queres ir, não vais, é muito simples. Qualquer pessoa que me pergunte, eu aconselho a ir, pelo menos para ver como é. Agora cada um sabe de si.

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Tanta tempestade num copo de água por causa da praxe, nossa :help:Vou dar aqui também o meu depoimento que ainda me lembro de tudo o que me passava pela cabeça antes da primeira praxe como se fosse ontem.

Em cada sítio há um ambiente diferente (estar num curso com poucas dezenas de alunos é diferente de estar num com centenas), uma praxe diferente, e cada pessoa tem gostos e interesses diferentes. Quem quiser, que vá experimentar, e se não gostar que saia e se for mesmo caso disso (numa situação de emergência) que chame as autoridades (e arrisco-me a dizer, apesar de não conhecer todas as praxes deste país, que isto felizmente não seja necessário em praticamente nenhum caso).

Eu sinceramente só fui à primeira praxe e desisti. Das praxes que poderia ter tido, provavelmente foi a mais suave. Simplesmente não vi qualquer interesse naquilo para me integrar e não me estava a dar nenhum gozo participar. Não tenho nada contra quem me praxou nem contra quem anda, mas... não é para mim. Na altura pensei muito no assunto, se tinha feito mal em desistir, e "não vou poder apadrinhar" e "nunca vou sentir aquele espírito" e "a minha vida académica vai ser horrível e vou acabar excluída e sem amigos". Obviamente que não posso dizer como teria sido se tivesse continuado na praxe nem excluo a hipótese de ter acabado por ser uma boa experiência, mas tomei a decisão que achei correta e hoje não penso no assunto: posso dizer sim que, mesmo sendo introvertida, fiz boas amizades (tanto com pessoas que não foram à praxe, como quem foi e desistiu, como quem foi e continua, como quem desistiu e voltou) e que me encontro perfeitamente feliz sem ter participado e realizada academicamente. 

Sim, a vossa vida académica vai ser obviamente diferente por não andarem na praxe. Mas isso não significa que seja pior. Não conheço nenhum caso (pelo menos no meu curso) de pessoas que tenham sido perseguidas ou ameaçadas por causa da praxe e muito menos excluídas por outros. E sinceramente, se alguém tivesse deixado de falar comigo de um momento para o outro quando soubesse que eu não andava na praxe, teria sido um grande sinal de que a pessoa não valeria a minha consideração e era para o lado que eu dormisse melhor. Posso confirmar é que há uma grande cultura de beber (mas isto é problema do ambiente académico em geral) e que é preciso ter cuidado.

Tudo o que eu recomendo é que as pessoas tenham confiança nelas próprias e nos seus valores e que façam o que acharem melhor e deixem os outros em paz :P 

há 2 minutos, Televisão 10 disse:

Esclareçam-me uma coisa: quem não vai à praxe não pode ir à queima das fitas ou uma coisa não implica a outra?

Uma coisa não implica a outra, e podes fazer tudo (por exemplo em Coimbra: desfilar no Cortejo, ter alguém a traçar-te a capa, ver a serenata, ir ao Queimódromo, etc.) Aliás, penso que podes ir a todas as semanas académicas sem andares no Ensino Superior ;) 

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Eu não fui à praxe e acho que foi a melhor decisão que tomei. Na minha faculdade, aquilo é tudo menos leve (tem várias etapas e há praxes até Maio, todos os anos) e definitivamente iria sentir-me mal no meio de certas brincadeiras pois sou mais reservado e não gosto de dar muita confiança a desconhecidos, nem de estar em grandes grupos. Já ouvi histórias ridículas sobre trajados que claramente só queriam ridicularizar os caloiros e não senti a menor vontade de participar naquilo. O rally tascas, por exemplo, acho uma parvoíce tremenda.

Posso até ter perdido alguns momentos bons, mas definitivamente safei-me de muitos momentos constrangedores e deprimentes. Respeito quem goste, mas eu não dou para isso. :curtainpeek:

 

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há 1 hora, Televisão 10 disse:

Esclareçam-me uma coisa: quem não vai à praxe não pode ir à queima das fitas ou uma coisa não implica a outra?

Nem precisas de pertencer às tunas mas se quiseres ir à queima das fitas tens que ter o traje académico na mesma. 

há 1 hora, Francisca disse:

Tanta tempestade num copo de água por causa da praxe, nossa :help:Vou dar aqui também o meu depoimento que ainda me lembro de tudo o que me passava pela cabeça antes da primeira praxe como se fosse ontem.

Em cada sítio há um ambiente diferente (estar num curso com poucas dezenas de alunos é diferente de estar num com centenas), uma praxe diferente, e cada pessoa tem gostos e interesses diferentes. Quem quiser, que vá experimentar, e se não gostar que saia e se for mesmo caso disso (numa situação de emergência) que chame as autoridades (e arrisco-me a dizer, apesar de não conhecer todas as praxes deste país, que isto felizmente não seja necessário em praticamente nenhum caso).

Eu sinceramente só fui à primeira praxe e desisti. Das praxes que poderia ter tido, provavelmente foi a mais suave. Simplesmente não vi qualquer interesse naquilo para me integrar e não me estava a dar nenhum gozo participar. Não tenho nada contra quem me praxou nem contra quem anda, mas... não é para mim. Na altura pensei muito no assunto, se tinha feito mal em desistir, e "não vou poder apadrinhar" e "nunca vou sentir aquele espírito" e "a minha vida académica vai ser horrível e vou acabar excluída e sem amigos". Obviamente que não posso dizer como teria sido se tivesse continuado na praxe nem excluo a hipótese de ter acabado por ser uma boa experiência, mas tomei a decisão que achei correta e hoje não penso no assunto: posso dizer sim que, mesmo sendo introvertida, fiz boas amizades (tanto com pessoas que não foram à praxe, como quem foi e desistiu, como quem foi e continua, como quem desistiu e voltou) e que me encontro perfeitamente feliz sem ter participado e realizada academicamente. 

Sim, a vossa vida académica vai ser obviamente diferente por não andarem na praxe. Mas isso não significa que seja pior. Não conheço nenhum caso (pelo menos no meu curso) de pessoas que tenham sido perseguidas ou ameaçadas por causa da praxe e muito menos excluídas por outros. E sinceramente, se alguém tivesse deixado de falar comigo de um momento para o outro quando soubesse que eu não andava na praxe, teria sido um grande sinal de que a pessoa não valeria a minha consideração e era para o lado que eu dormisse melhor. Posso confirmar é que há uma grande cultura de beber (mas isto é problema do ambiente académico em geral) e que é preciso ter cuidado.

Tudo o que eu recomendo é que as pessoas tenham confiança nelas próprias e nos seus valores e que façam o que acharem melhor e deixem os outros em paz :P 

Uma coisa não implica a outra, e podes fazer tudo (por exemplo em Coimbra: desfilar no Cortejo, ter alguém a traçar-te a capa, ver a serenata, ir ao Queimódromo, etc.) Aliás, penso que podes ir a todas as semanas académicas sem andares no Ensino Superior ;) 

Sim eu ainda fui a uma festa do Técnico por convite e não precisei de pagar nada!

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há 35 minutos, Televisão 10 disse:

Esclareçam-me uma coisa: quem não vai à praxe não pode ir à queima das fitas ou uma coisa não implica a outra?

Estás a falar da Queima "festa" ou da Queima da parte mais académica? É que se for da festa, qualquer um pode ir.

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há 2 horas, Manuel Silva disse:

Desculpa mas para mim o que relatas é humilhação total. Não consigo entender o prazer que as pessoas podem ter em ser humilhadas desta forma. Se no final das praxes os caloiros pudessem revidar até seria engraçado mas assim não. 

 

A comunicação social não exagera no caso das praxes. Apenas diz a verdade e se mesmo assim te recusas a acreditar podes ver os testemunhos dos praxados. Vê o testemunho do Ruben e do Mr. Robot na página anterior. Se mesmo assim não achas humilhante vê as fotos e vai ao youtube e vê os vídeos. 

 

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Como é que podem dizer que isto não é humilhante? 

Também achas que é humilhação quando se pratica paintball? Também consideras aqueles festivais em que se atiram tintas uns aos outros uma humilhação? É que se achas que é humilhação levares com farinha ou outro tipo de coisas, quando toda a gente se diverte, mesmo que isso signifique chegar a casa sujo, então vou assumir que achas humilhação toda e qualquer prática em que acabes sujo ou em que alguém atire coisas uns aos outros. E antes que me digas que é diferente, não é diferente. Em ambos os casos é opcional e só participa quem quer (neste caso, participa que está na praxe) e, tal como no paintball ou num desses festivais de cores, nem toda a gente acaba suja, só os visados - e, mesmo assim, no banho de lama todos os nossos mestres participaram connosco, assim como, por exemplo, na Viet Praxe, atiras balões de água a mestres e veteranos quando também eles nos atiram a nós (uma luta de balões basicamente).

Mais uma vez, demonstras que não sabes claramente do que estás a falar.

há 1 hora, João Fernandes disse:

As praxes são ridiculas e humilhantes, respeito quem gosta, mas acho que não há duvidas disso. Também não entendo como há pessoas que sentem prazer, a menos que sejam masoquistas. Mas eu quero acreditar que a maioria frequenta as praxes porque não tem mais nada que fazer, têm medo de represálias e principalmente devido ao pré-conceito que as praxes fazem parte da universidade o que não corresponde de todo à verdade. Na minha universidade nem se pode realizar as praxes dentro da faculdade, tem que ser no exterior, não sei como é nas outras.

Nunca tive medo de represálias, sabia que a minha madrinha (que fazia parte da Comissão de Praxe, inclusive) me ia apoiar a 100% qualquer que fosse a minha decisão, toda a minha turma se dá bastante bem (sejam da praxe ou anti-praxe) e tomara eu que não tivesse nada que fazer, porque de facto a última vez em que não tive nada que fazer o dia todo foi em agosto do ano passado ( :crying: ). Aliás, tendo em conta que a grande maioria (apostaria seguramente em cerca de 90-95%) dos que passaram pela praxe acabaram o curso no tempo estipulado, dizer que não têm mais nada que fazer é um típico argumento de que mostra tudo menos respeito por quem gosta.

E sim, as praxes fazem parte da universidade. O facto de não se realizarem dentro da faculdade em nada tem a ver para esse facto. Por exemplo, sem praxe, não existiria latada, que atrai centenas/milhares de pessoas às respetivas cidades todos os anos. É engraçado esse argumento do masoquismo - totalmente descabido, já agora. As praxes porcas, banhos de lama, etc, correspondem, no total, a uns 5 dias de praxe no meio de meses. Só para tu teres uma noção, é o mesmo que dizeres que 50 Shades of Grey é um filme hardcore porque fizeram sexo no chuveiro uma vez. Já ao facto de estar de joelhos ou a fazer flexões, isso é igualmente raro e acontece apenas quando alguém faz merda. Sinceramente, custava-me mais sair de segunda a quinta todas as noites, depois de um dia de praxe até às 20h, para angariar dinheiro para a Latada do que estar uns 2 minutos de joelhos. A verdade é que passas grande parte da praxe a treinar para a Latada. Ficas bem mais vezes rouco de tanto gritares que com uma dor de joelho momentânea. Mas não, para quem não participa na praxe, o resultado da Latada, aqueles carros feitos quase profissionalmente, as músicas que têm de estar na ponta da língua, a projeção de voz, os fatos, tudo isso, aparece por acaso, por obra e graça do Espírito Santo. :rolleyes: De facto, só estamos na praxe para estar de joelhos e levar com ovos. Claramente que sim. 

há 32 minutos, Televisão 10 disse:

Esclareçam-me uma coisa: quem não vai à praxe não pode ir à queima das fitas ou uma coisa não implica a outra?

Todos podem participar na queima das fitas, da mesma forma que todos podem usar o traje académico.

há 28 minutos, Free Live disse:

O rally tascas, por exemplo, acho uma parvoíce tremenda.

 

Eu não me embebedei no Rally Tascas. :haha: Mas conheci alguns bares novos para no futuro frequentar. :bounce4:

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há 17 minutos, iBoy disse:

Podem explicar o que é uma latada e o que é o Rally Tascas? 

A latada é um cortejo basicamente. Os cursos da universidade competem entre si, criam um tema, um carro, e berram as músicas do cancioneiro, e outras entretanto decoradas (como gritos, etc) por toda a cidade. No final, pelo menos no caso onde ando, canta-se o hino da escola. Também existe o momento, que é basicamente uma coreografia ensaiada ao pormenor em que se dá a entender o tema. A maneira da latada em si varia sempre de cidade para cidade. Onde ando, ao longo do trajeto, tudo isso é avaliado e no final as escolas ganham prémios, e as coisas são levadas bem a sério - em contraste da Covilhã, que é onde vivo, em que a Latada (embora igualmente top e até bastante conhecida a nível nacional) é levada de forma mais descontraída (e vês gente bem mais bêbeda :haha: ). Há sempre particularidades que variam consoante a tradição de cada universidade, mas é basicamente isso. Aquilo dura o dia todo e normalmente as cidades param para ver, até porque as ruas estão cortadas, e, pessoalmente, foi dos momentos mais marcantes da minha vida.

No Rally Tascas tens vários grupos que vão de bar em bar a beber. Uma bebida vale um determinado número de pontos, mas há bebidas tipo shots e assim que valem mais pontos que, por exemplo, uma água ou uma cerveja. No final, aquele que tiver mais pontos vence.

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há 15 horas, Fabien Silvano disse:

Eu também fui à praxe no primeiro dia, mas desisti. Eu não acho piada nenhuma, mas aconselhava todos a ir ao primeiro dia, pelo menos, vão, se gostarem ficam, se não gostarem saem. É simples. Eu não gosto da praxe, mas respeito quem gosta e quem as vê como forma de integração, porque o é em maior parte dos casos. 

Eu também posso estar a falar de boca cheia, porque eu tenho muita facilidade em conhecer pessoas e para mim, não ir foi tranquilo. 

Em relação ao traje, todos o podemos comprar indo ou não à praxe, por isso também não se devem preocupar com isso, para quem vai entrar entretanto na faculdade. 

Este comentário podia ter sido escrito por mim.:haha: A(s) única(s) diferença(s) é que, antes de eu ingressar na faculdade, contaram-me que só podia adquirir e vestir um traje académico se participasse na praxe. Por isso é que, apesar de não achar piada àquilo, participava sempre. Eu queria mesmo muito vestir-me de morcego. xD Anos mais tarde, soube que afinal não era preciso ou  não era preciso... Não sei se houve mudança de alguma regra ou se fui para a faculdade enganado. De resto, tudo igual. Ponto de vista, conselho, tudo. xD

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há 2 horas, Ruben Fonseca disse:

A latada é um cortejo basicamente. Os cursos da universidade competem entre si, criam um tema, um carro, e berram as músicas do cancioneiro, e outras entretanto decoradas (como gritos, etc) por toda a cidade. No final, pelo menos no caso onde ando, canta-se o hino da escola. Também existe o momento, que é basicamente uma coreografia ensaiada ao pormenor em que se dá a entender o tema. A maneira da latada em si varia sempre de cidade para cidade. Onde ando, ao longo do trajeto, tudo isso é avaliado e no final as escolas ganham prémios, e as coisas são levadas bem a sério - em contraste da Covilhã, que é onde vivo, em que a Latada (embora igualmente top e até bastante conhecida a nível nacional) é levada de forma mais descontraída (e vês gente bem mais bêbeda :haha: ). Há sempre particularidades que variam consoante a tradição de cada universidade, mas é basicamente isso. Aquilo dura o dia todo e normalmente as cidades param para ver, até porque as ruas estão cortadas, e, pessoalmente, foi dos momentos mais marcantes da minha vida.

No Rally Tascas tens vários grupos que vão de bar em bar a beber. Uma bebida vale um determinado número de pontos, mas há bebidas tipo shots e assim que valem mais pontos que, por exemplo, uma água ou uma cerveja. No final, aquele que tiver mais pontos vence.

Uau, por momentos pensei que te tinhas confundido e estavas a explicar o desfile da Queima. Em Coimbra, é mesmo diferente.

há 2 horas, iBoy disse:

Podem explicar o que é uma latada e o que é o Rally Tascas? 

Em Coimbra, a Latada é, como já escrevi, um Carnaval fora de época. Existem vários pequenos grupos de amigos que resolvem mascarar os seus caloiros do que bem lhes apetece. Regra geral, as madrinhas apresentam uma maior diversidade de fantasias às suas caloiras do que os padrinhos. Os homens, se não forem organizados, deixam tudo para a última e deixar uma fantasia para a última significa que os caloiros deles vão fantasiados de matrafonas. No último ano do curso, é costume voltar a ir no Cortejo fantasiado. Quase todos os grupos também têm um carrinho de compras que sacaram aos diversos hipermercados de Coimbra. Infelizmente, a falta de consciência ambiental fez com que o Mondego levasse durante anos com esses mesmos carrinhos no final do Cortejo. Cá em Coimbra, os padrinhos e madrinhas contribuem também para a economia das lojas académicas nesta altura com a compra de um kit caloiro, que consiste num penico, numa caneca de latão e numa chupeta gigante, tudo da mesma cor, usualmente a cor que representa o curso onde uma pessoa anda. Antigamente, era costume os caloiros colherem cêntimos nos seus penicos para contribuírem para os carros onde os(as) padrinhos(madrinhas) desfilariam na Queima. Hoje em dia, ainda se vê disso, mas já não é tão comum. E, pronto, também há muita gritaria, muito hino, muita desafinação, muita bebedeira e muita sirene. No final, junto ao Mondego, o padrinho e/ou a madrinha do(a) caloiro(a) pega no penico, enche-o com água do rio, profere umas palavras em latim, basicamente a dizer que nos batiza com o nosso nome de praxe (ou o normal, não é proibido ser com o de nascença :P ) e jorra a água na nossa cabeça inclinada (não levamos com a água corpo abaixo). Também há gajos (nunca vi gajas), morcegos e caloiros, que resolvem assustar os peixes com o que têm no meio das pernas e tomam um banho frio no Mondego, apesar da quantidade de xixi nas águas aumentar nesse final de tarde.:mosking:

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Os dramas da praxe do costume :wub: Enfim, nem vale a pena tentar explicar uma coisa que é inexplicável. Ainda bem que acham que não precisam da praxe para nada (e, de facto, não precisam - conheço quem não tenha ido e tenha amigos na mesma e tudo mais), mas aquilo que se vive não se compara a mais nada, as amizades que se fazem e os ódios que se criam, é tudo diferente e uma oportunidade única. É humilhante para vocês andarem sujos ou estar de joelhos? opá, por favor, poupem-me, não sejam hipócritas. 

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