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há 1 hora, João F. disse:

Há coisas que nunca vou conseguir entender. Por exemplo, porque é que não se dá a regra de l'hôpital no 12 ano? Porque é que o ministério atribui a cotação de 0 pontos no Exame de matemática,  a quem resolve indeterminações de limites pelo método de l'hôpital? Eu nunca percebi a porcaria do método de mudanças de bases.  Chego à Universidade e o prof diz-nos que basta derivar a função,  até deixar de ser uma indeterminação.  Ultimamente, tenho tido vontade de resolver limites de funções,  daí esta reflexão.  Aos alunos de matemática A, pergunto, já tinham ouvido falar do método de L'hôpital? 

Sem dúvida que o método de L'Hôpital é bem mais fácil. A mudança de bases também me dá voltas à cabeça. Só existe para confundir.

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há 2 horas, SIM disse:

Que é isso? :haha:

 

há 2 horas, Angel Ft - Rapaz disse:

OPE? Ideias para este ano?

Orçamento Participativo? :dontknow:

Se for isso, eu participei o ano passado! Renovem o espaço dos alunos (que dentro da escola quer no jardim/pátio) ou invistam em algum projeto (ex: rádio, TV, sala para um clube de teatro ou dança). Qualquer coisa que falte na vossa escola! Não precisa de ser a ideia do século, basta terem boas intenções, fazerem as contas direitinhas e saberem argumentar. :P 

Só uma coisa, e fica a dica para quem também queira participar aqui do fórum, porque há muitos orçamentos a incidir no mesmo e a Diretora da minha escola alertou para não cometermos o mesmo erro das outras: mesmo que achem que a escola precisa de obras ou de manutenção nalguma zona (normalmente há muitas queixas nas escolas por exemplo por causa dos balneários ou do ginásio estarem partidos ou a entrar água, etc), não é da vossa competência arranjar esses problemas e sim do responsável pelo edifício, caso este não se encontre nas condições originais. É a obrigação eles. Ou seja, vocês podiam querer usar a vossa verba do OPE para arranjar, por exemplo, portas partidas nas casas de banho, e aí digo para não o fazerem, mas se a vossa ideia fosse mudar as casas de banho ao acrescentar uns secadores de mãos que nunca estiveram lá, esta era a oportunidade igual de o fazer, desde que não modifique a estrutura do edifício. Se vocês acharem que a vossa escola precisa de obras, comuniquem à Direção, mas não precisam de gastar este dinheiro que vos foi "oferecido" em coisas que deveriam estar garantidas à partida! 

Editado por Francisca
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há 34 minutos, Francisca disse:

 

Orçamento Participativo? :dontknow:

Se for isso, eu participei o ano passado! Renovem o espaço dos alunos (que dentro da escola quer no jardim/pátio) ou invistam em algum projeto (ex: rádio, TV, sala para um clube de teatro ou dança). Qualquer coisa que falte na vossa escola! Não precisa de ser a ideia do século, basta terem boas intenções, fazerem as contas direitinhas e saberem argumentar. :P 

Só uma coisa, e fica a dica para quem também queira participar aqui do fórum, porque há muitos orçamentos a incidir no mesmo e a Diretora da minha escola alertou para não cometermos o mesmo erro das outras: mesmo que achem que a escola precisa de obras ou de manutenção nalguma zona (normalmente há muitas queixas nas escolas por exemplo por causa dos balneários ou do ginásio estarem partidos ou a entrar água, etc), não é da vossa competência arranjar esses problemas e sim do responsável pelo edifício, caso este não se encontre nas condições originais. É a obrigação eles. Ou seja, vocês podiam querer usar a vossa verba do OPE para arranjar, por exemplo, portas partidas nas casas de banho, e aí digo para não o fazerem, mas se a vossa ideia fosse mudar as casas de banho ao acrescentar uns secadores de mãos que nunca estiveram lá, esta era a oportunidade igual de o fazer, desde que não modifique a estrutura do edifício. Se vocês acharem que a vossa escola precisa de obras, comuniquem à Direção, mas não precisam de gastar este dinheiro que vos foi "oferecido" em coisas que deveriam estar garantidas à partida! 

Ora aí está. No ano passado, ganhou um projeto para meter uma cobertura à entrada, arranjar cadeiras novas... Resultado: Temos obras neste ano na escola e não sei se esse projeto foi adiante, uma vez que já não faz sentido...

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há 13 minutos, Televisão 10 disse:

Ora aí está. No ano passado, ganhou um projeto para meter uma cobertura à entrada, arranjar cadeiras novas... Resultado: Temos obras neste ano na escola e não sei se esse projeto foi adiante, uma vez que já não faz sentido...

Não sei como é que é a cobertura porque obviamente nunca a vi, mas acho que se enquadra no Orçamento se for algo que a escola não tenha por nunca ter sido parte do projeto aprovado e desde que não envolva modificar a estrutura do edifício (basicamente, adicionar ou demolir paredes). Eu não sei qual era o procedimento formal, mas pelo que li quando participei tudo do Orçamento de 2017 tinha de estar concluído até ao fim de 2017, portanto se ainda não está nada na escola não deve ter ido para a frente (ou então ignoraram o prazo). Mas a verdadeira questão é o que acontece ao dinheiro do Orçamento...

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há 11 horas, Francisca disse:

Não sei como é que é a cobertura porque obviamente nunca a vi, mas acho que se enquadra no Orçamento se for algo que a escola não tenha por nunca ter sido parte do projeto aprovado e desde que não envolva modificar a estrutura do edifício (basicamente, adicionar ou demolir paredes). Eu não sei qual era o procedimento formal, mas pelo que li quando participei tudo do Orçamento de 2017 tinha de estar concluído até ao fim de 2017, portanto se ainda não está nada na escola não deve ter ido para a frente (ou então ignoraram o prazo). Mas a verdadeira questão é o que acontece ao dinheiro do Orçamento...

Da portaria até à entrada da escola não há cobertura para quem se quiser abrigar da chuva. A ideia seria haver essa cobertura para os alunos não apanharem chuva. Não sei se as obras incluem essa cobertura. O que é certo é que as obras nunca vão ser como as da Parque Escolar. Há aqui uma escola ao lado que foi intervencionada por esse projeto. Estas obras são mais contidas. Tanto que estamos a ter aulas durante as obras. Não sei se incluem a cobertura ou não.

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Da portaria até à entrada da escola não há cobertura para quem se quiser abrigar da chuva. A ideia seria haver essa cobertura para os alunos não apanharem chuva. Não sei se as obras incluem essa cobertura. O que é certo é que as obras nunca vão ser como as da Parque Escolar. Há aqui uma escola ao lado que foi intervencionada por esse projeto. Estas obras são mais contidas. Tanto que estamos a ter aulas durante as obras. Não sei se incluem a cobertura ou não.
A minha escola foi renovada pelo Parque escolar (pior porcaria de sempre) e durante 2 quase 3 anos tivemos aulas em barracões provisórios ...

Queremos afixar papéis, trabalhos ou assim... Pedir ao PE que demora séculos a responder que não"". [emoji18]....

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há 4 minutos, Angel Ft - Rapaz disse:

A minha escola foi renovada pelo Parque escolar (pior porcaria de sempre) e durante 2 quase 3 anos tivemos aulas em barracões provisórios ...

Queremos afixar papéis, trabalhos ou assim... Pedir ao PE que demora séculos a responder que não"". emoji18.png....

Vocês têm que pedir à Parque Escolar para afixar papéis? Julgava que pediam à direção da escola...

A minha escola está a ser intervencionada de forma mais modesta. Não vamos ter torneiras ou candeeiros de 1000 €, por exemplo... Não vai ser uma intervenção a fundo... 

Na minha cidade, há uma escola da Parque Escolar e quando lá fui fiquei espantado. Ficou tão moderna... 

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há 1 hora, Televisão 10 disse:

Vocês têm que pedir à Parque Escolar para afixar papéis? Julgava que pediam à direção da escola...

A minha escola está a ser intervencionada de forma mais modesta. Não vamos ter torneiras ou candeeiros de 1000 €, por exemplo... Não vai ser uma intervenção a fundo... 

Na minha cidade, há uma escola da Parque Escolar e quando lá fui fiquei espantado. Ficou tão moderna... 

Sim... 

É moderna, mas são muito mesquinhos... uma porta fica sem maçaneta.. ou uma lâmpada que se estraga temos que chamar a P.E. para ir trocar... 

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há 43 minutos, Angel Ft - Rapaz disse:

Sim... 

É moderna, mas são muito mesquinhos... uma porta fica sem maçaneta.. ou uma lâmpada que se estraga temos que chamar a P.E. para ir trocar... 

Isso faz lembrar o chique do colégio aqui de Arruda. Baldes de uma ponta a outra numas salas para cair a água da chuva ou então usar daqueles sacos do lixo pretos para tapar uma das janelas (porque os estores se estragam) para poder ver os powerpoints. :girlcrazy:

E isto numa escola que na altura tinha menos de 10 anos :lol:

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há 46 minutos, Angel Ft - Rapaz disse:

Sim... 

É moderna, mas são muito mesquinhos... uma porta fica sem maçaneta.. ou uma lâmpada que se estraga temos que chamar a P.E. para ir trocar... 

Uma lâmpada? Estás a falar a sério? :haha:

 

há 1 minuto, アンドレ disse:

Isso faz lembrar o chique do colégio aqui de Arruda. Baldes de uma ponta a outra numas salas para cair a água da chuva ou então usar daqueles sacos do lixo pretos para tapar uma das janelas (porque os estores se estragam) para poder ver os powerpoints. :girlcrazy:

E isto numa escola que na altura tinha menos de 10 anos :lol:

Nós às vezes mudávamos para outra sala cada vez que queríamos ver algo no projetor porque os estores partiam-se todos!

É verdade que a culpa é muitas vezes de os alunos andarem lá a mexer naquilo à toa, mas uma vez a meio da aula um caiu em cima da cabeça de uma rapariga, não devia estar bem colocado...

 

E isso das obras da Parque Escolar tem muito que se lhe diga. Eu andei em duas escolas no Secundário e ambas ficaram com defeitos que contrariavam o que foi planeado para as obras: numa o "ar condicionado"  que supostamente era para todas as salas afinal era só ventilação, na outra as janelas e as portas ficaram mal colocadas e isso estragou a planta de emergência. Já para não falar que as escolas públicas, sensivelmente no mesmo estado de conservação e com o mesmo número de alunos, com projectos da mesma entidade e todas controladas pelo Governo, têm direito a quantias diferentes e, consequentemente, condições completamente díspares... :rolleyes:

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Não podia concordar mais com esta medida. Acho que iria melhorar imenso o Ensino Secundário, pois o mesmo é quase e só apenas focado nos exames nacionais, como se só isso fosse importante, num ciclo de estudo de 3 anos! 

Causa uma ansiedade desnecessária.

OCDE defende fim dos exames no secundário como meio de acesso ao superior

E não me digam que isto vem facilitar alguma coisa, pois o facto de haver exames ou não no secundário, não MUDA EM NADA, o nível de exigência de um curso superior. 

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On 11/02/2018 at 23:05, João F. disse:

Não podia concordar mais com esta medida. Acho que iria melhorar imenso o Ensino Secundário, pois o mesmo é quase e só apenas focado nos exames nacionais, como se só isso fosse importante, num ciclo de estudo de 3 anos! 

Causa uma ansiedade desnecessária.

OCDE defende fim dos exames no secundário como meio de acesso ao superior

E não me digam que isto vem facilitar alguma coisa, pois o facto de haver exames ou não no secundário, não MUDA EM NADA, o nível de exigência de um curso superior. 

O argumento nem é, de todo, o facilitismo...

Não é menos verdade, no entanto, que os exames nacionais são muitas das vezes a única maneira de controlar aquelas escolas em que os 10 passam "misteriosamente" a 15 ou que os 15 passam "misteriosamente" a 18, etc. Há imensas escolas que inflacionam as médias de tal maneira só para ficarem melhor vistas e depois nos exames nacionais nota-se que muitos alunos de 17 ou 18 não sabem coisas básicas de Matemática A ou Português e que, consequentemente, acabam com um 10 no exame ou nem isso.

Claro que o exame pode correr mal a muita gente e isso é prejudicial depois no acesso ao ensino superior. Eu, por exemplo, tirei a minha primeira negativa a Português no exame, um 8, e ia com 15. Na 2ª fase já tirei 14, mas caso viesse a precisar do exame para entrar, teria que o fazer outra vez porque convém que seja um exame de 1ª fase. No entanto, não se pode fechar os olhos aos casos que falei que em cima. Tem de haver algum controlo no que toca ao acesso ao ensino superior e neste momento os exames são a melhor forma desse controlo existir. Não faz sentido um aluno com média de 16, que na realidade é uma média de 14, estar a tirar uma vaga num curso cuja nota mínima é, por exemplo, de 15.5, e um outro aluno com esses 15.5 de média (não inflacionados), não poder entrar onde quis por falta de vagas.

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há 56 minutos, Francisca disse:

Percebo a importância da EF, mas acho que devia de ser como na universidade, por ects, uma vez que EF, não devia de ter o mesmo peso na média,  que uma física, química,  matemática a, isto nos cursos de ciências e tecnologia.

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há 2 minutos, Ruben Fonseca disse:

O argumento nem é, de todo, o facilitismo...

Não é menos verdade, no entanto, que os exames nacionais são muitas das vezes a única maneira de controlar aquelas escolas em que os 10 passam "misteriosamente" a 15 ou que os 15 passam "misteriosamente" a 18, etc. Há imensas escolas que inflacionam as médias de tal maneira só para ficarem melhor vistas e depois nos exames nacionais nota-se que muitos alunos de 17 ou 18 não sabem coisas básicas de Matemática A ou Português e que, consequentemente, acabam com um 10 no exame ou nem isso.

Claro que o exame pode correr mal a muita gente e isso é prejudicial depois no acesso ao ensino superior. Eu, por exemplo, tirei a minha primeira negativa a Português no exame, um 8, e ia com 15. Na 2ª fase já tirei 14, mas caso viesse a precisar do exame para entrar, teria que o fazer outra vez porque convém que seja um exame de 1ª fase. No entanto, não se pode fechar os olhos aos casos que falei que em cima. Tem de haver algum controlo no que toca ao acesso ao ensino superior e neste momento os exames são a melhor forma desse controlo existir. Não faz sentido um aluno com média de 16, que na realidade é uma média de 14, estar a tirar uma vaga num curso cuja nota mínima é, por exemplo, de 15.5, e um outro aluno com esses 15.5 de média (não inflacionados), não poder entrar onde quis por falta de vagas.

Eu tinha 18 a Biologia e Geologia e 16 a FQ e tive 12 e 10 nos exames. E não foi por "não saber coisas básicas", foi mesmo pela forma como os exames são feitos.  A estrutura é péssima, as escolhas múltiplas não avaliam conhecimento, avaliam a capacidade de evitar rasteiras. E na minha escola ninguém inflacionava notas, porque eu sempre tive nota baixa a matemática A. E os exames nacionais elevam imenso a Ansiedade e os níveis de stress. 

Eu detestei os exames nacionais. Depois cheguei à universidade e tive 18 a Biologia Molecular,  onde eram aplicadas mts dos conhecimentos do secundário. Portanto, o ptoblema não era o nível de conhecimento.  Para além de que os critérios de correção são ridículos e extremistas. 

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há 36 minutos, João F. disse:

Eu tinha 18 a Biologia e Geologia e 16 a FQ e tive 12 e 10 nos exames. E não foi por "não saber coisas básicas", foi mesmo pela forma como os exames são feitos.  A estrutura é péssima, as escolhas múltiplas não avaliam conhecimento, avaliam a capacidade de evitar rasteiras. E na minha escola ninguém inflacionava notas, porque eu sempre tive nota baixa a matemática A. E os exames nacionais elevam imenso a Ansiedade e os níveis de stress. 

Eu detestei os exames nacionais. Depois cheguei à universidade e tive 18 a Biologia Molecular,  onde eram aplicadas mts dos conhecimentos do secundário. Portanto, o ptoblema não era o nível de conhecimento.  Para além de que os critérios de correção são ridículos e extremistas. 

Mas nalguns desses aspetos tens toda a razão. Não fiz o exame de FQ porque não precisava, mas detestava as rasteiras que o exame de Biologia tinha (se bem que formos só pelas rasteiras, acabas sempre por apanhar muitos assim no ensino superior e até mesmo fora dele - um bom exemplo disso, o exame de código da estrada, que tem imensas rasteiras só porque sim) e acho que muitas nem sequer tinham sentido, principalmente aquelas que eram para interpretar o problema científico que lá colocavam. E sim, os critérios são muitas das vezes parvos e acabam por prejudicar diversos alunos. Não nego isso, aliás, é mais que óbvio.

Acho, no entanto, engraçado, falar-se de níveis de ansiedade e stress quando, passado uns meses, deparas-te que vais apanhar com frequências e exames que metem os do secundário a um canto e a valer muito mais que 30% da tua nota. Sabes tão bem isso quanto eu e todos os outros que se encontram ou já estiveram no ensino superior. Grande parte das cadeiras são duas frequências a valer 50%, algumas ainda têm o peso de serem precedentes e se chumbares não podes frequentar as próximas (no meu curso dependo sempre de umas cadeiras para estagiar, por exemplo) e depois ainda tens os exames a valerem 100% da tua nota. De que adianta falar de ansiedade e níveis de stress nos exames nacionais quando literalmente quatro meses depois, por volta de outubro/novembro, já estás a entrar em pânico com as frequências que tens pela frente? :haha: 

Ainda há uns dias vi esta imagem e é tão verdade. Um exame de secundário é stressante e aumenta os níveis de ansiedade? Claro que aumenta (mas se formos por aí, qualquer grande prova aumenta e não é por isso que deviam deixar de existir (aqueles ataques de pânico antes do exame de condução :cryhappy:)), mas depois chegam à faculdade e passam a reconsiderar o que é stress e ansiedade. :helptitanic: 

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Posso dar a minha experiência com a universidade.
Bem, vocês não me conhecem (pouco interajo nos posts), mas tenho acompanhado constantemente este fórum, assum como outros (não vou mencionar a concorrência) há uns 9 ou 10 anitos, logada ou não na minha conta. E pois bem, seguindo a onda do tópico... vou então explicar a minha experiência. 

Eu era uma aluna bastante razoável (para não dizer boa) nos tempos de secundário. Havia cadeiras (vá, disciplinas) em que acabava com 10,11,12 (caso da Matemática A/FQ A) mas depois em Biologia, Português, Filosofia eram 16s, 17s, acabei com 19 a uma opcional de 12º. Mas quando entrei para a faculdade, o choque ressentiu-se de tal maneira. Sim, estava e ainda estou, de certa maneira, a passar por problemas extra curso que nada interessa saber quais, mas que sem dúvida refletiram-se no meu percurso, tanto que deixei cadeiras atrasadas, infelizmente, mas também houve o fator ambiental. Isto é, no secundário bastava estudar um bocado, não tinha assim muitos trabalhos para fazer (o máximo que tive foram uns 3...4? E rápidos de se fazer), os professores eram (uns mais, outros menos) atenciosos, preocupavam-se connosco, iam acomanhando-nos... Chegamos à universidade, e o que há? A nível de farra, seguramente muito melhor (não disse isto), mas a nível de ensino alguns profs que só queriam lixar a vida/não ensinavam nada/estavam ali obrigados (choose one, e não estou a falar de todos, conheci alguns que adoravam o que estavam a fazer, são poucos mas existem), mil trabalhos ao mesmo tempo, dois testes (e numa ou outra só um) com muita mais matéria que os do 10º/11º/12º, e se chumbasses ias para recurso, e se chumbas isso (a matéria dos dois juntos, agora imaginem) depois só para o ano... Isto quando não ficas marcado por profs e/ou tens os colegas a verem-te como uma burra que para ali anda (sim, competição não é só nesse ciclo de ensino). Por isso, sim, vocês queixam-se mas a faculdade é muito pior. Não digo que o secundário não é exigente, mas acho bem que moderem esses ataques, pois se os têm aí, imaginem daqui a uns anos!
Quanto aos exames, sim, concordo que tem muita ratoeira e que não é em duas horas que se vê o que o aluno sabe, no entanto concordo com a existência destes, uma vez que sem os meninos dos colégios entravam todos e o resto ficava a chuchar ou ia pedir esmola para ir para uma posh school. É uma questão de equidade. 

Cumprimentos, 

há 1 hora, Ruben Fonseca disse:

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Concordo as f*** com essa imagem. Melhor resumo da universidade!

 

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@spikethedog  Eu sei do que falas. Tive a minha primeira depressão grave, quando fui para a Universidade. Licenciei-me em Biologia, na Universidade de Évora.  Agora estou a tirar Mestrado de Microbiologia, no Instituto Superior Técnico,  e bem é um choque, porque o  nível de exigência é mt superior à Licenciatura. É testes, exames, relatórios todas as semanas, apresentações públicas.  Eu percebo isso tudo.Há 2 semanas atrás, fui tentar fazer exame de melhoria a biotec, estudei para aquilo durante 10 intensivos dias (a minha família já não me podia ouvir a falar da matéria), e sabia as técnicas todas, os passos todos que ersm precisos dar na elaboração das experiências e depois quando saiu a nota tive um misero 11! Fui ver o teste e vi que aquilo que tinha estudado, estava bem, mas depois a interpretação da experiência do artigo cientifico do exame, estava toda ao contrário e a parte que tinha acertado, tive apenas metade da cotação, porque a prof me disse que eu escrevi tudo por topicos e ela queria mais completo. Senti uma frustração enorme, porque eu sabia a matéria toda. Aquilo que eu sabia, dava para ter um 18, mas tive um miserável 11. Senti-me frustrado, senti-me burro, acéfalo.  Nesse dia, acho que chorei como já não chorava há mt tempo. Eu andava num estafo de ansiedade tal, antes de fazer o exame, que eu estava a jantar e a pensar na matéria.  Eu tinha medo de dormir e acordar no dia seguinte, sem saber a matéria,  eu sonhava com a matéria do exame. Eu tinha ido ao funeral de um tio que se tinha suicidado e só pensava na matéria do exame. Depois de ver a nota, fiquei completamente frustrado. Mas continuo a ser contra os exames nacionais, por causa daquilo que eles representam, da forma como sabotam o ensino superior, porque de repente, parece que só os exames contam. O peso dos exames, a forma como baixam as notas. Um amigo meu que queria ir para medicina, tinha notas internas para isso e não pode ir, por causa dos exames - acabou por ir para outro curso, que não gostou, desenvolveu uma depressão e tentou suicidar-se, porque achava que era um fardo para os pais, por estarem a gastar dinheiro num curso que ele não gostava. Acabou por cancelar a matricula e foi tirar medicina para Espanha. Hoje é médico e é feliz. 

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