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há 14 minutos, Ruben Fonseca disse:

Sobre a praxe ou o resto? :mosking: 

Both :mosking: Também estou reticiente com a praxe xD

há 5 minutos, アンドレ disse:

AAA @Tiago João também queria ir para o ISCTE para Marketing mas como caguei para o exame de Matemática A tenho que ir para outra faculdade :haha:

Estudasse :skiing:

Eu quero ir para a Nova, não sei se Gestão ou Gestão de Informação :mosking: 

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há 1 minuto, Tiago João disse:

Both :mosking: Também estou reticiente com a praxe xD

 

Muita da polémica sobre a praxe é claremente exagerada pela comunicação social desde da tragédia do Meco. Pegam num caso, muitas das vezes já ele exagerado, e generalizam ao ponto de fazer parecer que a praxe é quase uma tortura. Isto varia de escola para escola, até mesmo dentro de uma universidade ou politécnico, mas há controlo nessas coisas. Um dos nossos mestres da CP (Comissão de Praxe) andou a usar a posição dele para ver se conseguia ter algo com algumas caloiras. As caloiras disseram isso a outros mestres, houve tribunal de praxe extraordinário e ele saiu da CP. Há mais casos, alguns com penas mais severas, outras mais leves, mas a verdade é que nos casos onde há praxe abusiva, isso deve-se a mestres que não sabem o que é praxe e que distorcem o espírito da praxe. Por isso, acho que devem fazer nem que seja uma semana de praxe. Nalguns locais até nem são praxes de grande duração como aqui (5 semanas no 1º semestre + ensaios da latada e depois mais 2/3 semanas no 2º semestre), e nesse tempo conheces um monte de pessoas, seja do teu ano, do teu curso, ou de outros anos e de outros cursos, que irão fazer um grande diferença no teu futuro académico e na maneira como te adaptas inicialmente.

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há 2 minutos, Ruben Fonseca disse:

Muita da polémica sobre a praxe é claremente exagerada pela comunicação social desde da tragédia do Meco. Pegam num caso, muitas das vezes já ele exagerado, e generalizam ao ponto de fazer parecer que a praxe é quase uma tortura. Isto varia de escola para escola, até mesmo dentro de uma universidade ou politécnico, mas há controlo nessas coisas. Um dos nossos mestres da CP (Comissão de Praxe) andou a usar a posição dele para ver se conseguia ter algo com algumas caloiras. As caloiras disseram isso a outros mestres, houve tribunal de praxe extraordinário e ele saiu da CP. Há mais casos, alguns com penas mais severas, outras mais leves, mas a verdade é que nos casos onde há praxe abusiva, isso deve-se a mestres que não sabem o que é praxe e que distorcem o espírito da praxe. Por isso, acho que devem fazer nem que seja uma semana de praxe. Nalguns locais até nem são praxes de grande duração como aqui (5 semanas no 1º semestre + ensaios da latada e depois mais 2/3 semanas no 2º semestre), e nesse tempo conheces um monte de pessoas, seja do teu ano, do teu curso, ou de outros anos e de outros cursos, que irão fazer um grande diferença no teu futuro académico e na maneira como te adaptas inicialmente.

Pois. Eu sou uma pessoa um bocado tímida... Quer dizer, depende. Se estiver num grupo onde ninguém se conhece sou capaz de falar pelos cotovelos e ser o menos tímido do grupo. Se tiver num grupo onde já se conhecem sou a pessoa mais tímida à face da terra :ph34r: E não tenho grande experiência em experiências do tipo da praxe e tenho uma baixa autoconfiança nesse tipo de desafios, pelo que tenho algum receio das praxes :S Mas vou seguir o teu conselho, já percebi que é muito importante para dão dar em maluco na fase inicial xD

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há 39 minutos, Jota disse:

Tenho 23.

Ser gay não te faz menos sociável. Não aceitares o que és faz :yes:

Tens toda a razão mas eu quando era mais novo retraí-me imenso e agora é difícil integrar-me em qualquer sitio. 

há 32 minutos, Ruben Fonseca disse:

Praxes humilhantes? Não partam com essa ideia, muitas vezes é tudo menos verdade. Experimentem pelo menos uma semana (não digo um dia, porque num dia não se tem a experiência de praxe). As praxes da minha escola até são as mais pesadas do politécnico, onde se levam as coisas bem à risca, especialmente na altura da Latada. É duro, é frustrante e dá muitas vezes de mandar os nossos mestres para outros lados. No entanto, cria amizades e momentos que, pessoalmente, nunca irei esquecer e, mesmo depois de tanta frustração e de noites a ensaiar para a Latada, por vezes até às 5h, de estar de joelhos e tudo mais, no final da Latada chorava e todos os que estavam ao meu lado também choravam. E se dizem que são humilhantes para aqueles que são homossexuais, bem, um dos meus mestres e até o meu Dux eram gays. Aliás, o Dux que tive fartava-se de provocar, sempre na brincadeira, ao ponto de se meter a dizer "sexo anal é bom, caloirada!". :haha: 

Quanto ao resto da conversa, às vezes questiono-me se é a sociedade, se são as próprias pessoas, que têm mais problemas com a homossexualidade. Não digo que seja fácil lidar com todo o processo, mas também não é nenhuma sentença de morte ou doença contagiosa que vos impeça de falar com uma pessoa ou de fazerem determinadas atividades no dia-a-dia. A verdade é que ninguém vos vai perguntar se são gays ou heteros, nem vocês vão começar com "olá, sou a pessoa tal e sou gay". E mesmo que saibam, mesmo que até digam na brincadeira isto ou aquilo, a verdade é que, mesmo em politécnicos/universidades pequenas (comparadas a outras tipo Coimbra, Porto ou Lisboa), grande parte das pessoas tem muito mais que fazer que querer saber o que fazem na cama. Se comentarem, bem, isso tanto comentam da orientação sexual, como do par de calças que usa ou dos rapazes/raparigas que andam a comer. Por isso, não se metam com ideias ridículas de escolherem o curso e condicionarem o vosso futuro conforme o número de pessoas gays ou heteros. Primeiro, há imensa gente que também se parece hetero e na verdade são gays. Segundo, ninguém vos garante que haver mais gays dentro do curso torna mais provável haver relações. Se conhecerem alguém que gostam, se for como eu (e já por duas vezes), vai ser por obra do acaso, fora do curso em que estou e tudo mais. :priest::mosking:  Terceiro, já tinha dito que ninguém quer saber? A sério, o mundo não gira à volta da vossa orientação sexual, por isso não façam dela a coisa de mais importante que têm.

Pelo que vejo da televisão a maioria das praxes são humilhantes sim. Chafurdar na terra, ser "benzido"/molhado com agua ou cerveja,ser pintado ou simular sexo não creio que tenha graça nenhuma. Se tivesse 18 anos talvez achasse piada, agora não. Acho impossível fazer amizade com alguém que me estivesse a dar ordens desse género. Esse Dux que falas devia andar com muita fome :lol::haha: ou queria aproveitar-se dos caloiros :lol:  Eu não penso em contar a minha orientação sexual a ninguém nem sequer penso em escolher o curso em função disso. Namorar por lá é coisa que não me vai acontecer porque eu não sou desse tipo de pessoas melosas, nem acredito que haja gente burra/desesperada a ponto de se interessar por mim. Mudando de assunto para o que realmente interessa: o que eu espero é que a matéria seja acessível e passar tudo à primeira.

há 49 minutos, Tiago João disse:

@Manuel Silva Não deu para avaliar assim muito, mas pareceu-me bem :mosking: O ambiente é muito agradável, parece-me ter boas infraestruturas, o refeitório da AE não é mau (quanto à comida, não se pode dizer que seja ótima :ph34r: Mas uma refeição são 2,40€ e inclui até sobremesa - acho que tem ainda outro refeitório), o auditório é superconfortável. As pessoas estão "no ponto". Acho que nem são muito extravagantes nem demasiado contidas. O espaço "exterior" não é muito nem é nada demais (embora tenha um pátio bastante conhecido), mas também estou habituado à minha escola que parece a Amazónia :ph34r: 

Vou printar para reler em momentos de dúvidas existenciais.  

Pelo que vi na net as aulas são só de manhã ou só de tarde por isso dá para poupar esses 2,40€. Reparaste se haveriam micro-ondas para os alunos que queiram trazer a comida de casa? As salas de aulas são muito grandes? Sabes me dizer se fica perto do metro? 

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há 2 minutos, Manuel Silva disse:

Tens toda a razão mas eu quando era mais novo retraí-me imenso e agora é difícil integrar-me em qualquer sitio. 

Pelo que vejo da televisão a maioria das praxes são humilhantes sim. Chafurdar na terra, ser "benzido"/molhado com agua ou cerveja,ser pintado ou simular sexo não creio que tenha graça nenhuma. Se tivesse 18 anos talvez achasse piada, agora não. Acho impossível fazer amizade com alguém que me estivesse a dar ordens desse género. Esse Dux que falas devia andar com muita fome :lol::haha: ou queria aproveitar-se dos caloiros :lol:  Eu não penso em contar a minha orientação sexual a ninguém nem sequer penso em escolher o curso em função disso. Namorar por lá é coisa que não me vai acontecer porque eu não sou desse tipo de pessoas melosas, nem acredito que haja gente burra/desesperada a ponto de se interessar por mim. Mudando de assunto para o que realmente interessa: o que eu espero é que a matéria seja acessível e passar tudo à primeira.

Pelo que vi na net as aulas são só de manhã ou só de tarde por isso dá para poupar esses 2,40€. Reparaste se haveriam micro-ondas para os alunos que queiram trazer a comida de casa? As salas de aulas são muito grandes? Sabes me dizer se fica perto do metro? 

Quanto à comida não reparei em nenhum microondas nem vi ninguém a trazer comida de casa ;) Quanto ao metro, acho que fica a menos de 5 minutos a pé :P 

Editado por Tiago João
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há 3 minutos, Tiago João disse:

Pois. Eu sou uma pessoa um bocado tímida... Quer dizer, depende. Se estiver num grupo onde ninguém se conhece sou capaz de falar pelos cotovelos e ser o menos tímido do grupo. Se tiver num grupo onde já se conhecem sou a pessoa mais tímida à face da terra :ph34r: E não tenho grande experiência em experiências do tipo da praxe e tenho uma baixa autoconfiança nesse tipo de desafios, pelo que tenho algum receio das praxes :S Mas vou seguir o teu conselho, já percebi que é muito importante para dão dar em maluco na fase inicial xD

A praxe obriga-te a falar com outros. Obriga-te no sentido em que é necessário conviveres com outros para necessidade. No meu 1º dia de praxe há o habitual passeio pela cidade e a primeira coisa que nos fazem é andar em pares pela cidade com alguém que não é do teu curso (assim que possível). Logo aí, fui obrigado a conhecer uma rapariga de fisioterapia. Pelo meio do passeio, fui falando mais com mestres que passavam por nós e falavam, com a minha madrinha (aqui as madrinhas e padrinhos são escolhidos e não somos nós que escolhemos depois), etc etc. De noite, houve o jantar de padrinhos e afilhados. Conheci melhor a minha irmã de praxe, pessoas que estavam na nossa mesa, do mesmo curso que eu, etc. Também apanhei uma bebedeira - e uma ressaca no dia a segur. :ph34r: Já conhecia algumas pessoas da altura do secundário, mas mesmo que não conheças, a diferença é praticamente nenhuma - na primeira semana, és, por necessidade, obrigado a falar com pessoas porque, tal como 99% das pessoas lá, vais estar à toa com aquilo tudo ao início. E claro, os mestres vão fartar-se de te perguntar o nome deles e tu vais-te enganar milhares de vezes, primeiro a distinguir um "excelentíssimo Senhor Mestre [e membro da Comissão de Praxe, nalguns casos], X" de um "sapientíssimo Senhor Veterano" ou "digníssimo Senhor Veteraníssimo", depois a tentar adivinhar quem é quem sem olhar para eles.

A praxe ao início pode parecer intimidante, seja pelas vezes que te colocam de joelhos ou pelo facto de não estares habituado àquele tipo de comportamentos em que tens de obedecer alguma pessoa. No entanto, também te educa. Serve de autocontrolo. No meu curso (enfermagem), as veteraníssimas e mesmo mestres diziam sempre: "se acham que isto aqui é mau, esperem pelo estágio", porque no estágio também não vais poder responder a ninguém, também és obrigado a calares-te e a engolires N sapos, mesmo que tenhas um sentimento de injustiça (na praxe, enches e estás de joelho como todos os outros se uma pessoa fizer merda, isso é certo). Há sempre um receio, muito alimentado pela comunicação social, mas esse receio é escusado. É uma experiência única e, se não tiveres estômago para isso, podes sempre desistir. No entanto, não há razão nenhuma para desistires: uma das razões ao início e, principalmente na altura da Latada, por estes lados, era porque cansava sair todas as noites até às 2h/3h ou mais tarde, muitas vezes ao frio, e com aulas de manhã, mas a verdade é que depois passas a ter de estudar até altas horas da madrugada, porque se há coisa que aprendes rapidamente é que vais andar sempre atrasado no estudo ou para outra coisa qualquer na faculdade.

há 2 minutos, Manuel Silva disse:

Tens toda a razão mas eu quando era mais novo retraí-me imenso e agora é difícil integrar-me em qualquer sitio. 

Pelo que vejo da televisão a maioria das praxes são humilhantes sim. Chafurdar na terra, ser "benzido"/molhado com agua ou cerveja,ser pintado ou simular sexo não creio que tenha graça nenhuma. Se tivesse 18 anos talvez achasse piada, agora não. Acho impossível fazer amizade com alguém que me estivesse a dar ordens desse género. Esse Dux que falas devia andar com muita fome :lol::haha: ou queria aproveitar-se dos caloiros :lol:  Eu não penso em contar a minha orientação sexual a ninguém nem sequer penso em escolher o curso em função disso. Namorar por lá é coisa que não me vai acontecer porque eu não sou desse tipo de pessoas melosas, nem acredito que haja gente burra/desesperada a ponto de se interessar por mim. Mudando de assunto para o que realmente interessa: o que eu espero é que a matéria seja acessível e passar tudo à primeira.

 

Pronto, então larga a televisão, já disse que eles exageram bastante. Ser molhado com água (aka, batismo) é só das alturas mais marcantes como caloiro. Como era afilhado de um mestre da CP, foi dos últimos e só cheguei a casa por volta da 1h nessa noite, mas foi uma das alturas que mais gostei da praxe. Isso e o juramento. 

Spoiler

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Não andei a chafurdar na terra, quanto muito tive um banho de lama (que gostei imenso, embora tenha apanhado uma constipação à custa disso), não simulei sexo e se tivesse que o fazer, seria a brincar por isso não tinha nada que levar a mal, nem acho que tenha algo de mal. Quanto a fazer amizade, há alturas sérias e há alturas a brincar, como em todo o lado, aquilo não é um campo de tortura. E não, esse Dux não se aproveitava de ninguém, apenas goza com o assunto, assim como eu e muitos outros gozam com este e outros temas.

Quanto ao restante: 1) sou tudo menos meloso e tive duas relações. Ser-se meloso em nada tem a ver com relações ou arranjares alguém. 2) Matéria acessível? Podes até teres cadeiras mais fáceis que outras e podes até nem andar à rasca no curso (eu nunca andei à rasca até agora e, no entanto, há sempre alturas em que uma pessoa desanima um pouco ou entra em pânico com tudo), mas não vás com esse pensamento.

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@Manuel Silva, não sei que idade tens, mas dás a ideia de que podias entrar na faculdade com o concurso +23 e, só por aí, se não fores à praxe, ninguém te diz nada, porque simplesmente não passas por caloiro no meio de tanta gente de 17 e 18 anos. Mas, se tens dificuldades a integrar-te, aconselhava-te a experimentar uma semana. A mim a praxe nem me integrou nem me desintegrou, porque eu não preciso de nhenhas dessas para conhecer gente. Fui 2 dias na primeira semana, tive mais umas horas perdidas numa tarde que estava a gastá-las para tirar fotocópias para estudar para uma frequência, a Latada e um par de dias no início do 2º semestre. Acho que foi só. Só gostei do que fiz na Latada. Em Coimbra, aquilo é um Carnaval fora de época com a música das sirenes das ambulâncias a substituir o samba. Do que fiz na praxe, mesmo, não gostei e, quando mudei de curso, dava graças por ter uma pasta académica, porque em Medicina era praxe toda santa semana (acho que era às quintas depois da aula de anatomia, que os morcegos estavam sempre lá batidos). Para mim, o momento mais marcante que possa estar relacionado com a Praxe foi na Queima das Fitas, quando vesti o traje pela primeira vez e o meu padrinho colocou-me a capa aos ombros. Eu desde criança que queria usar um traje académico.

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Amén @Ruben Fonseca. Tu sabes como deixar uma pessoa descansada :haha: 

E adorei essa parte inicial do andarmos em pares para nos conhecermos :wub: Isso é muito a minha onda e parece-me uma excelente "porta" para me integrar. (embora tenha percebido que não seja assim em todas as faculdades). A parte do autocontrolo acho que não vai ser um problema para mim :ph34r: 

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há 2 horas, Ruben Fonseca disse:

 

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Não andei a chafurdar na terra, quanto muito tive um banho de lama (que gostei imenso, embora tenha apanhado uma constipação à custa disso), não simulei sexo e se tivesse que o fazer, seria a brincar por isso não tinha nada que levar a mal, nem acho que tenha algo de mal. Quanto a fazer amizade, há alturas sérias e há alturas a brincar, como em todo o lado, aquilo não é um campo de tortura. E não, esse Dux não se aproveitava de ninguém, apenas goza com o assunto, assim como eu e muitos outros gozam com este e outros temas.

Concordo contigo. Eu fui praxado em Évora e foi o último ano em que a praxe foi "a sério", em que tive de fazer o "autocarro" às 4 da manhã (tipo, juntava-me com os meus colegas e formavamos um autocarro e os sr estudantes despejavam farinha, vinagre, ketchup em cima de nós e ovos crus na cabeça) e eu divertia-me com isso, a pior parte mesmo era ter de chegar a casa e tomar banho de água fria, para não "cozer" o ovo e ficar com ele pegado ao cabelo xD

O jantares é mesmo a melhor parte, tipo, era a altura em que o pessoal mais convivia e realmente só assim fiz amigos de verdade, porque eu sou introvertido por natureza e ter de simular posições sexuais, gritar caralha**** pela cidade inteira (hoje em dia é proibido) e ter de enfrentar o "baptismo" (basicamente, tinhamos um balde cheio de comida podre, urina, e sei lá mais o quê e tinhamos de por aquilo na cabeça e secar aquela porcaria ao sol, durante um dia inteiro - foi o último ano em que aquilo foi feito), beber álcool à borla, o máximo que quisesses, sem ninguém te impedir, era mesmo do melhor, especialmente porque era de graça. E ainda havia Srs. Estudantes que me davam cigarros, se eu pedisse (se a pessoa fumasse, óbvio, não era do tipo eu fumo, tu também tens de fumar!) , foram dos melhores tempos da minha vida, apesar de já estar farto mais lá para o fim, mas aguentei e hoje guardo isso, na minha memória, com nostalgia. xD 

 

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há 11 horas, Manuel Silva disse:

Se não for muito incómodo podias dizer-me que idade tens? Pelo que vejo o @Mr. Robot e o @Jota devem ter no máximo 22 anos. Gostava de perceber a vossa divergência de opinião. 

 

Por acaso é nessa universidade e nesse mesmo curso que eu gostava de entrar. Podias dizer-me o que é que achaste?

Agora fizeste-me lembrar um gajo com quem estive que me disse que o pessoal só procura príncipes. Pelo que vejo muitos são mesmo bichas loucas mas também há muitos gays que passam perfeitamente por heteros. Dou-te a razão toda os gays só querem sexo. Vais a um chat ou uma app só querem isso. Uma cura era bom pois salvaria milhares de homens e mulheres da forca, prisão ou do apedrejamento nos países árabes e noutros.

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Nunca pensei que fosses um homem por causa do teu nickname. Fazes bem em assumir-te aqui afinal de contas ninguém te conhece.

Não é uma doença mas é algo que pode fazer mal à vida de uma pessoa. Se houvesse uma cura salvar-se-iam milhares de vidas no mundo inteiro. Eu se não fosse gay certamente seria mais sociável. 

 

 

 

Tenho 46 mas a minha experiência em universidades é de muitos anos. Não apenas como estudante.

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On 18/03/2018 at 21:57, Ruben Fonseca disse:

Pronto, então larga a televisão, já disse que eles exageram bastante. Ser molhado com água (aka, batismo) é só das alturas mais marcantes como caloiro. Como era afilhado de um mestre da CP, foi dos últimos e só cheguei a casa por volta da 1h nessa noite, mas foi uma das alturas que mais gostei da praxe. Isso e o juramento. 

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Não andei a chafurdar na terra, quanto muito tive um banho de lama (que gostei imenso, embora tenha apanhado uma constipação à custa disso), não simulei sexo e se tivesse que o fazer, seria a brincar por isso não tinha nada que levar a mal, nem acho que tenha algo de mal. Quanto a fazer amizade, há alturas sérias e há alturas a brincar, como em todo o lado, aquilo não é um campo de tortura. E não, esse Dux não se aproveitava de ninguém, apenas goza com o assunto, assim como eu e muitos outros gozam com este e outros temas.

Quanto ao restante: 1) sou tudo menos meloso e tive duas relações. Ser-se meloso em nada tem a ver com relações ou arranjares alguém. 2) Matéria acessível? Podes até teres cadeiras mais fáceis que outras e podes até nem andar à rasca no curso (eu nunca andei à rasca até agora e, no entanto, há sempre alturas em que uma pessoa desanima um pouco ou entra em pânico com tudo), mas não vás com esse pensamento.

A televisão não exagera nada. O @Mr. Robot já disse tudo. É claro que nuns sítios pode ser diferente mas é preciso ter cuidado. Eu se estivesse todo sujo depois teria vergonha de andar de metro/ autocarro e podia nem estar em condições para apanhar um táxi. 

Spoiler

1) Quando falei em melosidade não me estava a referir a ti. Falei de uma forma geral. Basta ver o dia a dia e mesmo nas redes sociais algumas pessoas fazem figuras ridículas. 

2) Em relação à matéria já vi que alguma coisa, dei no curso que tirei há uns anos mas o meu medo é do resto. De qualquer forma não sou pessoa de baixar os braços.

 

On 18/03/2018 at 22:26, srcbica disse:

@Manuel Silva, não sei que idade tens, mas dás a ideia de que podias entrar na faculdade com o concurso +23 e, só por aí, se não fores à praxe, ninguém te diz nada, porque simplesmente não passas por caloiro no meio de tanta gente de 17 e 18 anos. Mas, se tens dificuldades a integrar-te, aconselhava-te a experimentar uma semana. A mim a praxe nem me integrou nem me desintegrou, porque eu não preciso de nhenhas dessas para conhecer gente. Fui 2 dias na primeira semana, tive mais umas horas perdidas numa tarde que estava a gastá-las para tirar fotocópias para estudar para uma frequência, a Latada e um par de dias no início do 2º semestre. Acho que foi só. Só gostei do que fiz na Latada. Em Coimbra, aquilo é um Carnaval fora de época com a música das sirenes das ambulâncias a substituir o samba. Do que fiz na praxe, mesmo, não gostei e, quando mudei de curso, dava graças por ter uma pasta académica, porque em Medicina era praxe toda santa semana (acho que era às quintas depois da aula de anatomia, que os morcegos estavam sempre lá batidos). Para mim, o momento mais marcante que possa estar relacionado com a Praxe foi na Queima das Fitas, quando vesti o traje pela primeira vez e o meu padrinho colocou-me a capa aos ombros. Eu desde criança que queria usar um traje académico.

Era bom entrar pelos maiores de 23 mas como são poucas vagas tenho receio de não conseguir devido às vagas limitadas. Se fizer os exames nacionais pelo menos tenho 2 hipóteses. Estou a marrar várias horas por dia e lá para o inicio de Maio decido se tento entrar pelos +23 ou se pelos exames nacionais. Em relação aos prazos de inscrição tenho tudo controlado. Sei que se optar pelos exames nacionais tenho de pagar multa mas não tem problema. Já tentei no ano passado mas como só comecei a estudar 1 mês antes das provas falhei por completo (tentei matemática A, Economia e Português). Este ano decidi apostar só na Matemática A. As praxes são algo que não me vejo a fazer. Não gosto de me meter em perigos. Também não me vejo a usar traje. Acho um desperdício de dinheiro nos dias de hoje. Com esse dinheiro dá para comprar muita roupa e comida. Mas se conseguir uma bolsa de estudo talvez mude de ideias.

 

On 19/03/2018 at 00:27, Mr. Robot disse:

Concordo contigo. Eu fui praxado em Évora e foi o último ano em que a praxe foi "a sério", em que tive de fazer o "autocarro" às 4 da manhã (tipo, juntava-me com os meus colegas e formavamos um autocarro e os sr estudantes despejavam farinha, vinagre, ketchup em cima de nós e ovos crus na cabeça) e eu divertia-me com isso, a pior parte mesmo era ter de chegar a casa e tomar banho de água fria, para não "cozer" o ovo e ficar com ele pegado ao cabelo xD

O jantares é mesmo a melhor parte, tipo, era a altura em que o pessoal mais convivia e realmente só assim fiz amigos de verdade, porque eu sou introvertido por natureza e ter de simular posições sexuais, gritar caralha**** pela cidade inteira (hoje em dia é proibido) e ter de enfrentar o "baptismo" (basicamente, tinhamos um balde cheio de comida podre, urina, e sei lá mais o quê e tinhamos de por aquilo na cabeça e secar aquela porcaria ao sol, durante um dia inteiro - foi o último ano em que aquilo foi feito), beber álcool à borla, o máximo que quisesses, sem ninguém te impedir, era mesmo do melhor, especialmente porque era de graça. E ainda havia Srs. Estudantes que me davam cigarros, se eu pedisse (se a pessoa fumasse, óbvio, não era do tipo eu fumo, tu também tens de fumar!) , foram dos melhores tempos da minha vida, apesar de já estar farto mais lá para o fim, mas aguentei e hoje guardo isso, na minha memória, com nostalgia. xD 

Basicamente escreveste os motivos pelos quais acho odiável as praxes. Só não percebo porque é que há pessoas que conseguem gostar de ser humilhadas.

On 19/03/2018 at 08:14, Comentador disse:

Tenho 46 mas a minha experiência em universidades é de muitos anos. Não apenas como estudante.

Fico muito mais descansado. Agora sim compreendo a divergência de opiniões entre ti e os outros foristas mais novos. Acredito que as coisas que disseste seriam influenciadas pelas experiências que vivenciaste há alguns anos atrás, o que me deixa mais aliviado. Não estou a dizer que estejas totalmente errado, mas também não deves estar totalmente certo o que me deixa mais calmo. 

 

 

 

 

Já agora se alguém souber de uns sites que tenham matéria ou exercícios de matemática A podiam dizer os nomes dos sites. Eu conheço alguns mas é sempre bom conhecer mais. Obrigada. 
 

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É preciso ter bastante atenção em relação à forma como interpretamos certas opiniões relativas às praxes. Vivemos tempos em que a juventude em geral não tem amor próprio e como tal não vê certos comportamentos na praxe como humilhantes e indignos de uma pessoa consciente.

Por isso também é que a praxe não tem o seu fim anunciado. Com os jovens cada vez mais alienados das suas responsabilidades é normal que ache divertido andar por ai de joelhos pelo meio da cidade ou todo sujo em transportes públicos

Quando alguém disser que a praxe é divertida se calhar ficamos a conhecer mais dessa pessoa do que da própria praxe.

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há 3 horas, Manuel Silva disse:

A televisão não exagera nada. O @Mr. Robot já disse tudo. É claro que nuns sítios pode ser diferente mas é preciso ter cuidado. Eu se estivesse todo sujo depois teria vergonha de andar de metro/ autocarro e podia nem estar em condições para apanhar um táxi. 

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1) Quando falei em melosidade não me estava a referir a ti. Falei de uma forma geral. Basta ver o dia a dia e mesmo nas redes sociais algumas pessoas fazem figuras ridículas. 

2) Em relação à matéria já vi que alguma coisa, dei no curso que tirei há uns anos mas o meu medo é do resto. De qualquer forma não sou pessoa de baixar os braços.

 

Era bom entrar pelos maiores de 23 mas como são poucas vagas tenho receio de não conseguir devido às vagas limitadas. Se fizer os exames nacionais pelo menos tenho 2 hipóteses. Estou a marrar várias horas por dia e lá para o inicio de Maio decido se tento entrar pelos +23 ou se pelos exames nacionais. Em relação aos prazos de inscrição tenho tudo controlado. Sei que se optar pelos exames nacionais tenho de pagar multa mas não tem problema. Já tentei no ano passado mas como só comecei a estudar 1 mês antes das provas falhei por completo (tentei matemática A, Economia e Português). Este ano decidi apostar só na Matemática A. As praxes são algo que não me vejo a fazer. Não gosto de me meter em perigos. Também não me vejo a usar traje. Acho um desperdício de dinheiro nos dias de hoje. Com esse dinheiro dá para comprar muita roupa e comida. Mas se conseguir uma bolsa de estudo talvez mude de ideias.

 

Basicamente escreveste os motivos pelos quais acho odiável as praxes. Só não percebo porque é que há pessoas que conseguem gostar de ser humilhadas.

Fico muito mais descansado. Agora sim compreendo a divergência de opiniões entre ti e os outros foristas mais novos. Acredito que as coisas que disseste seriam influenciadas pelas experiências que vivenciaste há alguns anos atrás, o que me deixa mais aliviado. Não estou a dizer que estejas totalmente errado, mas também não deves estar totalmente certo o que me deixa mais calmo. 

 

 

 

 

Já agora se alguém souber de uns sites que tenham matéria ou exercícios de matemática A podiam dizer os nomes dos sites. Eu conheço alguns mas é sempre bom conhecer mais. Obrigada. 
 

 

Eu também tive três "praxes porcas", quatro se contar com o banho de lama. Levei com ovos, com esparguete, farinha (muita farinha :mosking: ), polpa de tomate (muita polpa de tomate :haha: ) e mais uma coisa ou outra que agora não me lembro. Sim, é incoveniente andar pela rua naquele estado. Sim, custa ter de tomar banho de água fria com líquido da loiça para sair tudo como deve ser e os ovos não se agarrarem ao cabelo. No entanto, gostei do espírito e é aqui o grande objetivo das praxes: o espírito que crias. Repito: eu chorei bastante no final da Latada e, como eu, chorava praticamente toda a gente ao meu redor, e isso diz muito. Não chorava de tristeza ou porque estava ali obrigado, ou até mesmo porque parecia bem. Chorava porque depois de tanto esforço e dedicação, de tantas festas e amizades feitas, de tantos momentos bons e menos bons, a verdade é que sais a gostar daquilo - tal como na tropa, que por muito esforço que tenhas de ter, por muitas vezes que tenhas de engolir sapos, sais a gostar daquilo e com marcas para a vida. Pouquíssimas são as pessoas que chegam ao fim da praxe sem gostar daquilo. Umas gostam mais que outras, mas no final, o orgulho está lá e se nos pedirem para berrar outra vez o hino da escola, ou o juramento, ou outra música qualquer, berramos.

Claro que depois temos Marias Vieiras, perdão, @Comentadores da sociedade, que com o seu snobismo extremo, vê isso como degradante. Uma humilhação. A isso, apenas respondo que a praxe é opcional. Podes desistir no último dia até, se for preciso. "Dura Praxis, Sed Praxis". A praxe é dura, mas é a praxe. Nunca fui alienado das minhas responsabilidades, não tenho nem uma cadeira por fazer (outro argumento de quem é contra a praxe), e são poucos os mestres que conheço da minha Comissão de Praxe que tinham cadeiras por fazer - alguns tinham, inclusive, excelentes notas. Já aqueles que estão 7/8 anos para fazer um curso de 4, bem, isso já depende de cada um, daquilo que cada um vê como prioritário e em nada tem a ver com a praxe. Confesso que também achei piada à "falta de amor próprio". Falta de amor próprio? Em quê? Já lidei com pessoas que realmente não têm amor por si mesmas, em que estar vivo ou morto é lhes completamente indiferente, em que se andam por aí a auto-destruir. Isso sim, é o que significa não ter amor próprio. É neste tipo de comentários que demonstras a tua total ignorância no que é a praxe, e quiçá, no que é a sociedade em geral atualmente. Curiosamente, vejo professores meu, da tua idade, com os mesmos argumentos - alguns mesmo até participaram na praxe no tempo deles, numa altura em que provavelmente até era mais pesado do que é hoje. Não sei se participaste ou não, mas se não é humilhação para quem não participa na praxe, não tentes incutir humilhações onde elas não existem. Nunca me senti humilhado. Ninguém que conheço alguma vez se sentiu humilhado. Os meus mestres faziam questão de apoiar quem quer que fosse, se houvesse um único problema. Sim, porque eles são responsáveis por nós. Se acontecer alguma coisa de grave, a responsabilidade cai sobre eles. Por isso, acham que quê? Que nos vão apontar uma arma? "Ai, mas meteram o miúdo de joelhos e gritaram-lhe e ele nem pode responder". Pois, acontece e vai acontecer muitas vezes no estágio, em momentos de trabalho, em salas de aula, noutro sítio qualquer. Chama-se engolir sapos, para depois evitar dizer algo que me arrependa ou algo completamente ridículo.

E sim, a TV exagera. Não diga que não existam abusos. Certamente há gente que abusa da sua posição dentro da praxe, por todo o país. Agora não se armem em Ana Leal para fazerem comparações e generalizações completamente desajustadas, principalmente quando, no teu caso, @Manuel Silva, nem sequer tiveste um único dia de praxe. A partir do momento em que tiveres, nem que seja uns dias, e não gostares, aí não há nada que possa fazer sem ser discordar. Como tal ainda não se sucedeu, dizer que a TV não exagera sobre isto para uma pessoa que teve meses de praxe e que conviveu com centenas de outros que tiveram meses de praxe também, é como dizer que a CMTV não é sensacionalista.

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Já eu fui ao primeiro dia e nunca mais meti lá os pés, não é que tenha sido traumatizante nem nada para lá do aceitável, apesar de ter achado pesado a decisão de só ir ao primeiro dia foi mesmo porque percebi que não era para mim. A verdade, é que tal como há muita gente que faz os amigos nas praxes, eu fiz amizade com as pessoas que tal como eu desistiram que ainda foi bastante gente. Hoje sei que poucos continuam nas praxes e isso só mostra que as pessoas cada vez menos têm pachorra para isso.

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Eu andei na praxe e não me arrependo de nada. Existe sim muito exagero na comunicação social. Não vou negar que só me apetecia ir para casa e insultar os doutores (:lol:), houve dias muito cansativos e eu chegava a casa de rastos e só queria dormir. Mas o espírito é único e acho que só quem passa por isso percebe. Tudo o que se vive ali fica na memória. Já passaram dois anos e eu tenho muitas saudades desses tempos. :heart:

Editado por Pedro M.
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há 1 hora, Pedro M. disse:

Eu andei e não me arrependo de nada. Não vou negar que só me apetecia ir para casa e insultar os doutores (:lol:), houve dias muito cansativos e eu chegava a casa de rastos e só queria dormir. Mas o espírito é único e acho que só quem passa por isso percebe. Tudo o que se vive ali fica na memória. Já passaram dois anos e eu tenho muitas saudades desses tempos. Quero voltar a 2015. :heart:

Ainda estou no meu ano de caloiro, mas para já, é tudo como dizes, o chegar a casa cansado muitas vezes, o querer mandar alguns doutores para um sítio onde o sol não brilha, mas no final é uma sensação fantástica. Fui hoje comprar o meu traje e a sensação foi incrível, nem quero imaginar quando o vestir "a sério" pela primeira vez.

há 25 minutos, Televisão 10 disse:

Sempre que penso na universidade, uma das minhas maiores preocupações que tenho é mesmo a praxe. Tenho receio de que seja demasiado violenta...

Entretanto, termina amanhã o 2º período. O tempo passa mesmo a correr...

Na minha universidade tive praxe todos os dias na semana da recepção, no primeiro dia odiei, pensei em desistir, mas voltei a ir no 3º dia e tenho a dizer que foi a melhor decisão que tomei. Mas depende de pessoa para pessoa, mas por experiência própria, aconselho-te a não desistires logo ao primeiro dia, ou até mesmo ao segundo.

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há 1 minuto, HugoMiguel disse:

Ainda estou no meu ano de caloiro, mas para já, é tudo como dizes, o chegar a casa cansado muitas vezes, o querer mandar alguns doutores para um sítio onde o sol não brilha, mas no final é uma sensação fantástica. Fui hoje comprar o meu traje e a sensação foi incrível, nem quero imaginar quando o vestir "a sério" pela primeira vez.

Na minha universidade tive praxe todos os dias na semana da recepção, no primeiro dia odiei, pensei em desistir, mas voltei a ir no 3º dia e tenho a dizer que foi a melhor decisão que tomei. Mas depende de pessoa para pessoa, mas por experiência própria, aconselho-te a não desistires logo ao primeiro dia, ou até mesmo ao segundo.

Eu estava mortinho por desistir no início. Só estava à espera que outra pessoa desistisse para não ser o primeiro. :mosking: Quer dizer, houve quem desistisse logo no primeiro dia, mas refiro-me a quem ficou pelo menos uma semana. Eu estava tão cansado. Quando os horários coincidiam ainda era pior: irmos almoçar, praxe a tarde inteira; irmos jantar, praxe até à meia-noite. Era chegar a casa e aterrar na cama (uma vez até adormeci por cima dos lençóis, vestido e com a luz acesa :mosking:). O cansaço era tanto que às vezes nem banho tomava. :ph34r:

Mas hoje digo que ainda bem que não desisti. É sem dúvida a época que recordo com mais carinho e é o ano em que me senti a viver mais o momento. É muito especial.

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Na maior parte das faculdades muitos integram a praxe sob ameaça. Quem quiser desistir é coagido a não o fazer sob pena de represálias. Aliás, os poucos que desistem acabam por ser postos de lado e existe um pacto para que ninguém fale com eles.

Acho engraçado haver pessoal a dizer que a praxe é porreira porque andamos todos sujos pela cidade a dizer palavrões. Isto é a prova provada de toda a falta de noção e de um objectivo de vida. E já agora, a opinião de quem sabe:

 

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Eu também fui à praxe no primeiro dia, mas desisti. Eu não acho piada nenhuma, mas aconselhava todos a ir ao primeiro dia, pelo menos, vão, se gostarem ficam, se não gostarem saem. É simples. Eu não gosto da praxe, mas respeito quem gosta e quem as vê como forma de integração, porque o é em maior parte dos casos. 

Eu também posso estar a falar de boca cheia, porque eu tenho muita facilidade em conhecer pessoas e para mim, não ir foi tranquilo. 

Em relação ao traje, todos o podemos comprar indo ou não à praxe, por isso também não se devem preocupar com isso, para quem vai entrar entretanto na faculdade. 

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