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Alma e Coração


Ricardo

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Fiquei com ideia que este elenco é o mais diversificado nos últimos anos da SIC! Alguns dos actores estavam afastados da SIC há algum tempo (Afonso Pimentel, Cristóvão Campos, Mafalda Vilhena), outros vieram de Espelho D'Água, basicamente só faltou a Luísa Cruz e a Luciana Abreu no núcleo central(Mariana Pacheco, Vítor Silva Costa, Renato Godinho e Marcantónio Del Carlo) temos alguns nomes de Dancin Days (Soraia Chaves, Cristina Homem de Mello, Rita Lello, Victória Guerra, Alexandre de Sousa, Margarida Carpinteiro) algumas estreias no canal como a Diana Marques Guerra e a Manuela Couto e ainda o regresso da Sandra Barata Belo depois da sua gravidez.

E num aparte. estou adorar o casal de idosos desempenhados pela Margarida Carpinteiro e Manuel Cavaco(curioso, que são os actores veteranos que mais tempo estão na SIC de forma regular e é a primeira vez que se encontram(na SIC)).

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há 9 minutos, André disse:

Adorei o episódio de hoje, o melhor até agora. Gostei muito da conversa da Mariana Almeida e do Cristóvão Campos e a conversa do Godinho e da Pacheco. 

Que saudades que tinha de uma novela mais calminha. :cryhappy:

Realmente, mesmo o primeiro episódio - que teve um espancamento, uma morte, tráfico de mulheres, um transplante de coração e o abandono de uma bebé - não pareceu tão violento e pesado como realmente foi. É uma novela que até agora dá impressão de ser mais leve e calma do que o normal. Muita da novela tem sido diálogos simples mas agradáveis e bem assentes na terra entre as personagens. Eu não me importo que hajam novelas violentas - desde que não sejam ridículas - mas admito que já fazia falta algo assim. Até o gancho de hoje foi bem diferente daquilo que costumamos ver..... se bem que me fez lembrar o Urbano e a Júlia em Dancin' Days. A sombra de DD jamais há de largar esta novela :lol:

Mas ya, até agora isto vê-se bem. Não é como a primeira fase de Coração D'Ouro, que era uma seca aberrante onde não acontecia absolutamente nada de interessante durante episódios sem fim.

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há 29 minutos, RuiCouto disse:

voces ja preceberam a cena do pesadelo da Julia? é porque eu ainda não percebi 

A minha teoria é que a Júlia tenha as “memórias” do avô da Diana ali a borbulhar.

Também não sei muito bem, mas tendo em conta que esse é o mote da novela, deve ser para esses lados. :mosking:

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há 2 minutos, André disse:

A minha teoria é que a Júlia tenha as “memórias” do avô da Diana ali a borbulhar.

Também não sei muito bem, mas tendo em conta que esse é o mote da novela, deve ser para esses lados. :mosking:

Sim, é precisamente isso.

E é a coisa mais interessante da novela, esses pesadelos com uma pessoa que nunca tínhamos visto antes.

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Ao fim de três episódios posso desde já afirmar que estou a gostar mais desta novela do que alguma vez pensei gostar. Não dava grande coisa por ela, por não gostar particularmente das tramas do Pedro Lopes, e pelo facto de parecer algo semelhante com Dancin Days. Contudo, a novela tem qualquer coisa que não dá para explicar.

Vamos aos pontos positivos:

- a história da protagonista Benedita/Diana. A premissa da protagonista é a de uma mulher forte, vivida, destruída pelo passado que assume uma nova vida e identidade para fugir à morte no passado. Enveredar pela área circense e pelo facto de estar não lhe permitir assentar arraiais em algum lugar durante a vida é inteligente. E as imagens do circo representam algo a mais, sendo algo pouco explorado na ficção nacional. E a Cláudia Vieira está segura, linda e tranquila ao desempenhar esta protagonista. Sinceramente, achava que ela não tinha evoluído tanto, mas como não acompanhei de todo a novela Paixão não pude acompanhar essa mesma evolução;

- o núcleo da Cova da Moura parece-me interessante, mas achei errada a forma como o autor introduziu logo parte do núcleo na história, ao meter logo o roubo de um telemóvel cujo autor é do local. Isto em vez de ajudar a limpar a imagem do lugar, pelo contrário, reforça a ideia de bairro problemático e criminoso que há na realidade. A exploração de famílias normais, com os seus dilemas (como a história da retirada de crianças pelo Estado apresentada neste episódio), devia ter vindo primeiro. E só depois a questão do roubo;

- a interpretação de atores com provas dadas (Mariana Pacheco e Renato Godinho) para temas tão polémicos como a epilepsia ou a homossexualidade;

- a personagem da Soraia Chaves, ardilosa e sem olhar a meio para atingir os fins. Se há quem desempenhe bem este tipo de vilãs é ela. No entanto isto traz também outros problemas;

- achei engraçada a sequência de encontro do casal de protagonistas, conduzido por uma cadela.. Já se sabe que animais em novelas dá sempre bons resultados e rende momentos deliciosos. A música portuguesa que embalou as cenas dos dois no Guincho também é muito bonita.

Pontos negativos:

- colocar a Soraia Chaves e o Alexandre de Sousa como casal, numa história em que vai haver guerra por uma adolescente, só faz recordar a história de Dancin Days. Acho completamente desnecessário e um erro crasso de escalação completamente dispensável. A SIC devia ter mais cuidado com este tipo de questões porque a outra história, que também é do mesmo autor, principalmente após a repetição à tarde, ainda está muito fresca. Contudo, a coisa só não é pior porque as parecenças com Dancin Days estão mais diluídas nesta fase inicial onde o confronto das personagens da Cláudia Vieira e da Soraia Chaves não é evidente.

- Não é claro onde é que a personagem da Soraia Chaves tem dinheiro para pagar a criminosos, nem porque se mudou com a filha do Porto para Lisboa durante a passagem de tempo.

- Após essa passagem de tempo, não se ouviu mais falar do Afonso Pimentel, Dânia Neto ou Ricardo Pereira. Meio desconexa essa forma de conduzir a história até porque se devia saber, em minha opinião, como evoluiu a história dos personagens, principalmente depois de os primeiros dois se envolverem e do terceiro ter agredido o segundo;

- Ninguém compra o José Fidalgo como locutor de rádio, principalmente tendo em conta aquela voz rouca que ele tem e que lhe é característica. Deviam ter escalado outro ator para o papel, até para não repetir o casal protagonista de Rosa Fogo, novela que a meu ver não deixa saudades por aí além;

- Acho que o autor poderia ter apresentado o personagem do Renato Godinho de forma menos cliché e mais normal. Era escusado um personagem que apesar de não querer revelar ser homossexual, andar metido em festas gays com passwords à entrada, e a pedir a uma mulher para se fazer passar por sua namorada. Compreendo que seja a solução pensada pelo autor para criar depois conflito com a personagem do José Fidalgo e restantes, mas acho escusado. Continua a fazer passar a imagem, porcausa da festa gay e dos agarranços e dos quase beijos a três que os gays são todos assim. Não são. Não custava ter apresentado um personagem com os problemas dele, mas que faça uma vida simples, comum...

- Acho que devia ser de evitar as imagens (Stock shots) das praias da Linha ou então alternarem-nas com outras da mesma região... Depois de um ano a levar com Paixão, acho que a Costa do Estoril tem muito mais para explorar do que essas imagens preguiçosas e nada criativas que têm sido apresentadas.

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