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Sexualidade


Rodolfo

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@Free Live Eu entendo perfeitamente como te estás a sentir agora, e a única coisa que te posso dizer é que a tua vida amorosa irá seguir o que tem que seguir. E mesmo a amizade com o teu ex. Se ninguém forçar nada podem continuar a ser amigos e cada um seguir a sua vida, daqui a algum tempo até se podem encontrar e cumprimentarem-se um ao outro e estarem genuinamente felizes com ambos. Haverá sempre um "e se não terminássemos", mas se o vosso término aconteceu é porque tinha que acontecer, e é aceitar e seguir para o futuro, porque o tempo não pára, e a evolução de cada um também não. Espero que esteja tudo bem contigo. :p 

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há 6 horas, Free Live disse:

Bom, já que partilhei aqui um momento relativamente conturbado da minha vida, porque não partilhar a sequela e ir tornando isto um Golpe de Sorte interminável. :ph34r:

Acabei por ficar amigo do meu ex, falamos de vez em quando, nos dias em que estou bem e de cabeça ocupada consigo gerir bem, nos dias em que estou mais para baixo sem nada para fazer nem por isso. Não ajuda ele não ser a pessoa mais sensível do mundo (o que para mim é um choque, parece mesmo outra pessoa a falar comigo). Às vezes não sei se vale a pena continuar a tentar, mas a ideia de deixar ir alguém que foi tão importante na minha vida e tornar-se apenas uma memória deixa-me triste e faz-me questionar para que é que nos relacionamos uns com o outros se acabamos sempre sozinhos...

Entretanto tenho conhecido outras pessoas, com as devidas precauções, mas sinto-me com receio de arriscar para voltar a passar por tudo outra vez e parece que já espero sempre o pior da comunidade gay. As apps são do pior, a quantidade de pessoas casadas e em relacionamentos à procura de "amizades" deixa-me incomodado. Tudo fogaz, rápido, fútil e só com base nas aparências. Quem me dera não sentir aquela solidão de vez em quando e apagar estas porcarias de vez do telemóvel.

O assunto amizades com ex's, é algo muito complicado e acho que varia muito de pessoa para pessoa. E da intensidade dos sentimentos que há/houve de parte a parte em casa relação.

Perdi recentemente o rapaz com quem estava já há mais de 2 anos. Estava já num ponto tão estável da relação que já fazia planos a dois para o futuro a média/longo prazo, não me imaginava com mais ninguém além dele. No entanto acabou de forma inesperada, pelo menos para mim. Ele sentiu que não estava bem em vários aspectos da vida, sendo a relação um deles, e optou por acabar. E o futuro desta "nova relação" entre mim e ele é sem dúvida o que mais me assusta neste momento. Ainda é tudo relativamente recente, todos os dias são pensamentos e mais pensamentos à nora na minha cabeça de manhã à noite.  E o pior é que o sentimento ainda está aqui, intacto. Mesmo que um dia encontre alguém, sinto que uma parte de mim irá amá-lo, sempre. No entanto na conversa que ditou o final da relação ficou a intenção de um dia, quando ambos estivermos bem, retomar o contacto e manter uma amizade. E como se mantém uma amizade com uma pessoa que era tudo para nós e agora vai olhar-nos apenas com um sentimento de amigo? Como vamos encarar as futuras relações de parte a parte e manter essa amizade? Acho que é difícil para quem ama virar o amigo. Nunca me aconteceu antes, mas nunca tive uma experiência tão profunda e bela como esta que vivi nos últimos anos, e (apesar de ter acabado como acabou) com uma das pessoas mais fantásticas que conheci na vida. 

Há dias em que sinto que quero tê-lo na minha vida com um amigo presente, como há dias em que acho que o melhor para mim é desvincular-me dele a 100% caso contrário nunca vou estar bem comigo próprio nem preparado para seguir em frente de consciência tranquila e totalmente livre, por mais que me doa fazê-lo. É assustador pensar que se viveu tanto e agora tudo acaba assim... sinto que esta jornada que se estende agora à minha frente vai ser um dos grandes desafios da minha vida, como manter uma boa amizade com uma pessoa que tanto amo e sempre irei amar de alguma forma e lidar com tudo o que disso implicar....

É um assunto tramado!

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@Jão não fazes ideia do quão te entendo. Acho que o sentimento de amor vai passando com o tempo, mas eu sinto que ficou um carinho e uma gratidão muito profunda e é isso que me faz correr atrás de uma amizade. Não sei é até que ponto não a inviabiliza.

Isso dos dias também já senti, ora falava com outras pessoas super entusiasmado, ora dava por mim a pensar quando voltaríamos a falar. Acho que nunca pensei num cenário onde não manteríamos contacto, mas realmente é um caminho perigoso.

Eu nunca sonhei que voltávamos, mas sonhei tantas vezes que tentava ficar amigo e corria mal, por um ou outro motivo. Também é o que mais me assusta. Gostava muito de acreditar que podemos usar a maturidade e manter contacto com alguém que já nos fez tão bem, mas se a maior parte das pessoas não o faz por algum motivo será...

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Eu acho muito chique quando ex's namorados ficam amigos. Mas compreendo que não deve ser fácil lidar com várias emoções. Quando só uma das partes ainda ama a outra é mais complicado. 

Eu nunca tive numa relação, mas sou apegado, então já sei o que me espera. Por outro lado, no passado, consegui esquecer pessoas que jamais pensaria esquecer tão rapidamente. A melhor maneira é esquecer que a pessoa existe, começar a pensar apenas nos defeitos dela. É um caminho perigoso, mas ajuda. Depois vocês vêm a pessoa novamente e não sentem rigorosamente nada. Melhor sensação. Mais do que amar pelos dois. É uma sensação que faz renascer. 

 

 

Editado por VINTAGE
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Eu saí de uma relação há uns meses. Foi uma relação que a partir de certa altura se tornou completamente tóxica e esgotante. Já partilhávamos casa (mais outra pessoa) e talvez por isso se arrastou ainda mais, porque eu teria de sair dali e reconstruir uma parte da minha vida all by myself. Mas um dia falámos e percebemos que já não dava mesmo. Confesso que não consegui ficar triste, de certa forma estava preparado e até me saiu um certo peso de cima. Ainda assim, eu sou super politicamente correto e sempre quis manter a amizade até à última, porque apesar de tudo tivemos bons momentos e guardava respeito por ele.

Sucede-se que entra a pandemia e fui fazer a quarentena para casa dos meus pais, até porque mesmo depois de acabarmos, as discussões lá em casa continuavam (passar lá 24h foi simplesmente terrível). Foram quase dois meses de confinamento e em que praticamente não falámos. Quando voltei lá para casa, eu estava resolvido, na minha. Ele não. Para me mudar lá de casa (não fazia mais sentido, pelo menos para mim, vivermos juntos), foi uma discussão. Ele não queria. O facto de eu ter mantido um certo distanciamento em casa para ele não esticar a corda, rendeu outras tantas. Na última semana lá fez-me 30 por uma linha.

Depois de me mudar, ainda jantámos uma vez, na paz, com uma despedida dele como se lhe tivesse sabido a pouco. No último fim de semana, ao fim de um tempo, voltámos a estar juntos. E decidi que seria a última. Ele começou com investidas mais íntimas que eu já tinha rejeitado antes, e no dia seguinte ainda me veio pedir justificações, atirando-me tudo à cara e fazendo-me sentir mal, como se o tivesse mal tratado. Gente, passaram 6 meses! Não consigo explicar o que sinto, parece uma violação psicológica, como se estivesse a tentar forçar-me a fazer uma coisa, mascarando-se com uma imagem de vítima. 

Isto para dizer que ficar amigo do ex é bonito, mas há pessoas que o ponto final é inevitável e até o melhor para a outra pessoa.

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Nunca tive uma relação propriamente dita, mas quero só dizer que sei o quão pesado e desolador é quando um dos dois membros do casal está noutra dimensão. 

Quando um ainda gosta e sente algo forte ao ponto de projectar o futuro a dois, mas o outro vê o sentimento a desaparecer.

 Uma impotência enorme.

Na minha humilde experiência quanto a coisas deste género, aconselho mesmo a que vocês sigam em frente. Lutem em nome próprio . Até porque o rapaz vai desaparecer, mas a vossa pessoa ficará para sempre anexa.

 

Editado por Gonzalo
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Eu acho que partilhei aqui, no entanto posso partilhar novamente: tinha uma relação de um ano e meio com um rapaz, onde já conhecia toda a família dele e fui "acolhido" super bem pela mesma, e quando a quarentena iniciou (a meados de março), passaram dois dias onde ele não respondia às minhas mensagens ou sequer atendia as chamadas. Mesmo que respondesse "estava ocupado", eu sabia que algo estava errado com ele, e depois de tanta insistência em saber o que se passava, ele lá se decidiu dizer que queria acabar. A meio de uma quarentena, um ano e meio depois de me ter pedido para namorar... E tudo por mensagem. Nem sequer uma chamada. 

A minha reação foi imediata: se ele quer acabar, então é para acabar - não tinha paciência ou forças para ir atrás de alguém que já não me via da mesma forma. E na hora seguinte já nem sequer éramos amigos (estado que se mantém até hoje). Hoje penso se tive a melhor reação perante isto, mas a cabeça quente do momento não permitiu uma pessoa pensar. Arrependo-me de ter-lhe dito coisas menos bonitas (principalmente a última frase, "boa sorte a arranjares alguém que ature a tua mãe" :cryhappy:), e este término fez-me ir abaixo pela ladeira durante a quarentena. No entanto as coisas acontecem quando têm que acontecer, e isto só me fez abrir os olhos para as pessoas a que lhes dás tudo, no entanto não o merecem. Uma pessoa vai abaixo para depois se erguer, mesmo que demore imenso tempo (p.e, eu agora estou a trabalhar onde ele vive [mudança de emprego que fiz na altura para estar com ele], e não consigo deixar de me lembrar disso). 

Enfim, passado uns 4 meses o rapaz fica licenciado, e eu fico genuinamente contente por ele e dou-lhe os parabéns. Talvez um dia mande-lhe um olá e ver se está tudo bem... E quiçá a amizade pode retornar, mas por agora sinto-me ainda abalado como é que a minha vida e o que tinha foi subitamente retirado de mim e eu nem consegui controlar nada. Mas lá está: uma pessoa aprende! 

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há 3 minutos, Bloody disse:

Eu acho que partilhei aqui, no entanto posso partilhar novamente: tinha uma relação de um ano e meio com um rapaz, onde já conhecia toda a família dele e fui "acolhido" super bem pela mesma, e quando a quarentena iniciou (a meados de março), passaram dois dias onde ele não respondia às minhas mensagens ou sequer atendia as chamadas. Mesmo que respondesse "estava ocupado", eu sabia que algo estava errado com ele, e depois de tanta insistência em saber o que se passava, ele lá se decidiu dizer que queria acabar. A meio de uma quarentena, um ano e meio depois de me ter pedido para namorar... E tudo por mensagem. Nem sequer uma chamada. 

A minha reação foi imediata: se ele quer acabar, então é para acabar - não tinha paciência ou forças para ir atrás de alguém que já não me via da mesma forma. E na hora seguinte já nem sequer éramos amigos (estado que se mantém até hoje). Hoje penso se tive a melhor reação perante isto, mas a cabeça quente do momento não permitiu uma pessoa pensar. Arrependo-me de ter-lhe dito coisas menos bonitas (principalmente a última frase, "boa sorte a arranjares alguém que ature a tua mãe" :cryhappy:), e este término fez-me ir abaixo pela ladeira durante a quarentena. No entanto as coisas acontecem quando têm que acontecer, e isto só me fez abrir os olhos para as pessoas a que lhes dás tudo, no entanto não o merecem. Uma pessoa vai abaixo para depois se erguer, mesmo que demore imenso tempo (p.e, eu agora estou a trabalhar onde ele vive [mudança de emprego que fiz na altura para estar com ele], e não consigo deixar de me lembrar disso). 

Enfim, passado uns 4 meses o rapaz fica licenciado, e eu fico genuinamente contente por ele e dou-lhe os parabéns. Talvez um dia mande-lhe um olá e ver se está tudo bem... E quiçá a amizade pode retornar, mas por agora sinto-me ainda abalado como é que a minha vida e o que tinha foi subitamente retirado de mim e eu nem consegui controlar nada. Mas lá está: uma pessoa aprende! 

:nerves:Foste mau! Eu não te voltava a falar. Mãe. é mãe. -q Em tudo o resto, acho que estiveste bem e vejo que estás a levar as coisas com alguma naturalidade!

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há 6 minutos, Bloody disse:

Eu acho que partilhei aqui, no entanto posso partilhar novamente: tinha uma relação de um ano e meio com um rapaz, onde já conhecia toda a família dele e fui "acolhido" super bem pela mesma, e quando a quarentena iniciou (a meados de março), passaram dois dias onde ele não respondia às minhas mensagens ou sequer atendia as chamadas. Mesmo que respondesse "estava ocupado", eu sabia que algo estava errado com ele, e depois de tanta insistência em saber o que se passava, ele lá se decidiu dizer que queria acabar. A meio de uma quarentena, um ano e meio depois de me ter pedido para namorar... E tudo por mensagem. Nem sequer uma chamada. 

A minha reação foi imediata: se ele quer acabar, então é para acabar - não tinha paciência ou forças para ir atrás de alguém que já não me via da mesma forma. E na hora seguinte já nem sequer éramos amigos (estado que se mantém até hoje). Hoje penso se tive a melhor reação perante isto, mas a cabeça quente do momento não permitiu uma pessoa pensar. Arrependo-me de ter-lhe dito coisas menos bonitas (principalmente a última frase, "boa sorte a arranjares alguém que ature a tua mãe" :cryhappy:), e este término fez-me ir abaixo pela ladeira durante a quarentena. No entanto as coisas acontecem quando têm que acontecer, e isto só me fez abrir os olhos para as pessoas a que lhes dás tudo, no entanto não o merecem. Uma pessoa vai abaixo para depois se erguer, mesmo que demore imenso tempo (p.e, eu agora estou a trabalhar onde ele vive [mudança de emprego que fiz na altura para estar com ele], e não consigo deixar de me lembrar disso). 

Enfim, passado uns 4 meses o rapaz fica licenciado, e eu fico genuinamente contente por ele e dou-lhe os parabéns. Talvez um dia mande-lhe um olá e ver se está tudo bem... E quiçá a amizade pode retornar, mas por agora sinto-me ainda abalado como é que a minha vida e o que tinha foi subitamente retirado de mim e eu nem consegui controlar nada. Mas lá está: uma pessoa aprende! 

Morri com a boca da mãe :riso: por acaso também já me aconteceu algo semelhante (excepto que não estávamos em Pandemia).

Mas eu acho, pelo menos da minha experiência pessoal, que o melhor a curto prazo é mesmo existir um afastamento radical da outra pessoa. Não há necessidade de chafurdar em conversas, e consequentemente em sentimentos que possam ainda existir, se tudo o que vai acontecer é sairmos ainda mais magoados daquela situação.

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há 3 minutos, Bloody disse:

Eu sei que sim, mas na altura não pensei mesmo nas coisas. :haha: Só dei conta que escrevi isso quando voltei a ler as mensagens, queria pedir desculpa mas já estava no bloq. :haha: 

Já eu passei por uma situação diferente da tua: Continuo a dar-me super bem com a mãe do meu ex. Vamos lanchar e tudo kkk E às vezes vou lá a casa, ele fica passado! No Natal ofereci-lhe uma caixa de bombons e disse-lhe para não dar nenhum ao filho -q :riso:

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há 9 minutos, Bloody disse:

Eu acho que partilhei aqui, no entanto posso partilhar novamente: tinha uma relação de um ano e meio com um rapaz, onde já conhecia toda a família dele e fui "acolhido" super bem pela mesma, e quando a quarentena iniciou (a meados de março), passaram dois dias onde ele não respondia às minhas mensagens ou sequer atendia as chamadas. Mesmo que respondesse "estava ocupado", eu sabia que algo estava errado com ele, e depois de tanta insistência em saber o que se passava, ele lá se decidiu dizer que queria acabar. A meio de uma quarentena, um ano e meio depois de me ter pedido para namorar... E tudo por mensagem. Nem sequer uma chamada. 

A minha reação foi imediata: se ele quer acabar, então é para acabar - não tinha paciência ou forças para ir atrás de alguém que já não me via da mesma forma. E na hora seguinte já nem sequer éramos amigos (estado que se mantém até hoje). Hoje penso se tive a melhor reação perante isto, mas a cabeça quente do momento não permitiu uma pessoa pensar. Arrependo-me de ter-lhe dito coisas menos bonitas (principalmente a última frase, "boa sorte a arranjares alguém que ature a tua mãe" :cryhappy:), e este término fez-me ir abaixo pela ladeira durante a quarentena. No entanto as coisas acontecem quando têm que acontecer, e isto só me fez abrir os olhos para as pessoas a que lhes dás tudo, no entanto não o merecem. Uma pessoa vai abaixo para depois se erguer, mesmo que demore imenso tempo (p.e, eu agora estou a trabalhar onde ele vive [mudança de emprego que fiz na altura para estar com ele], e não consigo deixar de me lembrar disso). 

Enfim, passado uns 4 meses o rapaz fica licenciado, e eu fico genuinamente contente por ele e dou-lhe os parabéns. Talvez um dia mande-lhe um olá e ver se está tudo bem... E quiçá a amizade pode retornar, mas por agora sinto-me ainda abalado como é que a minha vida e o que tinha foi subitamente retirado de mim e eu nem consegui controlar nada. Mas lá está: uma pessoa aprende! 

Putz, pior que acho que vou ser assim mesmo se acabarem comigo. Acabam comigo e eu vou lá e arranco mesmo a raíz. :cryhappy: Eu quando quero sou mesmo bruto (e mauzinho :ph34r:). 

Mas tendo em conta as circunstâncias acho que tiveste bem. Eu sinceramente não sei se alguma terei a capacidade de voltar a falar a falar com um ex. Se com antigas amizades já é o que é, quanto mais com exs. :cryhappy:

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há 5 horas, Bloody disse:

Eu acho que partilhei aqui, no entanto posso partilhar novamente: tinha uma relação de um ano e meio com um rapaz, onde já conhecia toda a família dele e fui "acolhido" super bem pela mesma, e quando a quarentena iniciou (a meados de março), passaram dois dias onde ele não respondia às minhas mensagens ou sequer atendia as chamadas. Mesmo que respondesse "estava ocupado", eu sabia que algo estava errado com ele, e depois de tanta insistência em saber o que se passava, ele lá se decidiu dizer que queria acabar. A meio de uma quarentena, um ano e meio depois de me ter pedido para namorar... E tudo por mensagem. Nem sequer uma chamada. 

A minha reação foi imediata: se ele quer acabar, então é para acabar - não tinha paciência ou forças para ir atrás de alguém que já não me via da mesma forma. E na hora seguinte já nem sequer éramos amigos (estado que se mantém até hoje). Hoje penso se tive a melhor reação perante isto, mas a cabeça quente do momento não permitiu uma pessoa pensar. Arrependo-me de ter-lhe dito coisas menos bonitas (principalmente a última frase, "boa sorte a arranjares alguém que ature a tua mãe" :cryhappy:), e este término fez-me ir abaixo pela ladeira durante a quarentena. No entanto as coisas acontecem quando têm que acontecer, e isto só me fez abrir os olhos para as pessoas a que lhes dás tudo, no entanto não o merecem. Uma pessoa vai abaixo para depois se erguer, mesmo que demore imenso tempo (p.e, eu agora estou a trabalhar onde ele vive [mudança de emprego que fiz na altura para estar com ele], e não consigo deixar de me lembrar disso). 

Enfim, passado uns 4 meses o rapaz fica licenciado, e eu fico genuinamente contente por ele e dou-lhe os parabéns. Talvez um dia mande-lhe um olá e ver se está tudo bem... E quiçá a amizade pode retornar, mas por agora sinto-me ainda abalado como é que a minha vida e o que tinha foi subitamente retirado de mim e eu nem consegui controlar nada. Mas lá está: uma pessoa aprende! 

No teu lugar teria a mesma atitude. Aliás, embora não tenham sido coisas tão longas, esses “sair de cena” de forma cobarde já me aconteceram algumas vezes. É lógico que quando tentas ficar amigo de um ex, pede-se que exista uma conversa como dois adultos.

Um dos meus melhores amigos de hoje em dia é um rapaz com quem curti na primeira noite e mais tarde chegámos mesmo a “vias de facto”. Mas não estava a funcionar nesse sentido, conversámos e hoje em dia raramente me lembro dessa altura, porque construímos uma ótima amizade em cima. Depende mesmo da maturidade dos dois. 

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há 1 minuto, rvben disse:

Um dos meus melhores amigos de hoje em dia é um rapaz com quem curti na primeira noite e mais tarde chegámos mesmo a “vias de facto”. Mas não estava a funcionar nesse sentido, conversámos e hoje em dia raramente me lembro dessa altura, porque construímos uma ótima amizade em cima. Depende mesmo da maturidade dos dois. 

Isto sou eu e o meu melhor amigo de tempo em tempo, quando estamos os dois stuck. :cryhappy: Quando penso que vai dar em algo, eu dou um passo atrás e ele também, e depois não dá em nada mas a amizade continua. :cryhappy:

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há 2 horas, Bloody disse:

Isto sou eu e o meu melhor amigo de tempo em tempo, quando estamos os dois stuck. :cryhappy: Quando penso que vai dar em algo, eu dou um passo atrás e ele também, e depois não dá em nada mas a amizade continua. :cryhappy:

No nosso caso ficou tudo bem definido. Até fui mais eu que cortei na altura, e ele sempre respeitou. Hoje em dia adoramo-nos sem nos querermos comer.

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@Free Live Da experiência que tenho com amigos que mantiveram amizade com os ex's, a única coisa que te posso aconselhar, é que não caias na tentação de te envolveres/teres sexo com o teu ex. É algo que te pode ocorrer naturalmente, porque uma pessoa sente-se sozinha e vulnerável. Mas o meus amigos que caíram nesse erro, acabaram a sentir-se 1000x pior, depois de se voltarem a envolver e separaram-se de novo. Manter uma amizade com um ex nunca é fácil (eu nunca consegui) e gerir o equilíbrio emocional também não.

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  • 2 semanas depois...
On 17/08/2020 at 10:37, Faded disse:
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Qual foi a cena mais arriscada/louca que já fizeram? 

Eu: ter sexo anal na rua, numas escadas de um prédio habitado, com um muçulmano horny às 4 da manhã. Só quando cheguei a casa é que tive noção que podia ter ficado com cadastro. :triste:

 

Diga-me uma coisa: você teve sexo anal com um muçulmano? como você sabia que era do Islã?

A cena mais arriscada que eu fiz foi ter sexo com um estranho em uma floresta tropical. Só depois que aconteceu, eu pensei no risco que corri.

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há 13 minutos, PierreDumont disse:

Diga-me uma coisa: você teve sexo anal com um muçulmano? como você sabia que era do Islã?

A cena mais arriscada que eu fiz foi ter sexo com um estranho em uma floresta tropical. Só depois que aconteceu, eu pensei no risco que corri.

Talvez o dito muçulmano lhe tenha dito :laugh:

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On 12/09/2020 at 02:43, PierreDumont disse:

Bem, os muçulmanos são circuncidados (creio que isso seja incomum em Portugal como é no Brasil).

Era circunsisado sim. Em Portugal é muito raro mesmo. Só quando existem problemas tipo fimose é que os urologistas recomendam a circunsisão. O meu namorado tb foi erradamente circunsisado por um equívoco do médico e diz que perdeu muita sensibilidade no pénis. Não acho que seja uma prática comum em Portugal (felizmente). 

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há 14 horas, Faded disse:

Era circunsisado sim. Em Portugal é muito raro mesmo. Só quando existem problemas tipo fimose é que os urologistas recomendam a circunsisão. O meu namorado tb foi erradamente circunsisado por um equívoco do médico e diz que perdeu muita sensibilidade no pénis. Não acho que seja uma prática comum em Portugal (felizmente). 

Como assim um equívoco?

Não sei como são os profissionais em Portugal, mas aqui no Brasil eu já tive problemas com urologistas tanto no sistema público de saúde como no sistema privado. Aliás, é difícil encontrar um profissional para falar de saúde sexual por aqui, a não ser que pagues uma enorme quantia. Os brasileiros não tem o costume de procurar um profissional, já eu não pude procurar um médico quando iniciei a minha vida sexual.

A recomendação, no Brasil, é de que a circuncisão só deve ser realizada quando haja necessidade médica (como a fimose), por motivos socioculturais (ex: judeus e muçulmanos) ou convicção pessoal. Com isso, apenas 7,4% da população masculina brasileira é circuncidada. Parece-me que em Portugal, o percentual está entre 1 e 2%. De todas as ex-colônias portuguesas no Mundo, apenas o Brasil, Goa e Macau não incentivam a circuncisão.

Todas as demais, especialmente Angola, não só é algo comum como é uma verdadeira instituição cultural. O governo de lá tenta diminuir a prática de circuncisão tradicional feita sem anestesia ou condições assépticas.

http://jornaldeangola.sapo.ao/entrevista/circuncisao-mal-feita-pode-levar-a-morte-se-houver-complicacoes

https://www.cmjornal.pt/mundo/detalhe/pai-amputa-orgao-genital-do-filho-ao-tentar-circuncisao-em-angola

Editado por PierreDumont
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há 1 hora, PierreDumont disse:

Como assim um equívoco?

Não sei como são os profissionais em Portugal, mas aqui no Brasil eu já tive problemas com urologistas tanto no sistema público de saúde como no sistema privado. Aliás, é difícil encontrar um profissional para falar de saúde sexual por aqui, a não ser que pagues uma enorme quantia. Os brasileiros não tem o costume de procurar um profissional, já eu não pude procurar um médico quando iniciei a minha vida sexual.

A recomendação, no Brasil, é de que a circuncisão só deve ser realizada quando haja necessidade médica (como a fimose), por motivos socioculturais (ex: judeus e muçulmanos) ou convicção pessoal. Com isso, apenas 7,4% da população masculina brasileira é circuncidada. Parece-me que em Portugal, o percentual está entre 1 e 2%. De todas as ex-colônias portuguesas no Mundo, apenas o Brasil, Goa e Macau não incentivam a circuncisão.

Todas as demais, especialmente Angola, não só é algo comum como é uma verdadeira instituição cultural. O governo de lá tenta diminuir a prática de circuncisão tradicional feita sem anestesia ou condições assépticas.

http://jornaldeangola.sapo.ao/entrevista/circuncisao-mal-feita-pode-levar-a-morte-se-houver-complicacoes

https://www.cmjornal.pt/mundo/detalhe/pai-amputa-orgao-genital-do-filho-ao-tentar-circuncisao-em-angola

Basicamente o urologista achou que ele tinha fimose, quando afinal não tinha. 

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