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Sexualidade


Rodolfo

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há 58 minutos, PierreDumont disse:

Aquendar a neca? :sarcastic:

Os portugueses tem algum tipo de linguajar "exclusivo" para populações LGBTQIA?

Por falar em sexualidade, estou ficando louco ou João Catarré correu pelado em Morangos com Açucar? eu fiquei louco por aquele macho, como dizemos aqui no Brasil: "gostoso".

Fui pesquisar aqui e correu mesmo... tem um bate-papo com ele no UOL, no tempo que esse sítio trazia celebridades para serem entrevistadas (há alguns anos, o bate-papo UOL virou uma espécie de local para marcação de encontros sexuais).

http://tc.batepapo.uol.com.br/convidados/arquivo/televisao/joao-catarre-ator.jhtm

Eu vi no YouTube a ousadia, por aqui seria impensável uma novela juvenil mostrar isso. Reza a lenda que vazou um bumbum na primeira Malhação e deu o maior caô.

Ainda não acredito que essa novela foi exibida no Brasil. Existe um total de 0 registos em vídeo disto! Foi um surto coletivo, de certo.

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há 7 horas, PierreDumont disse:

Os portugueses tem algum tipo de linguajar "exclusivo" para populações LGBTQIA?

Ainda bem que tocas no assunto. Acho isso completamente parvo. Criar determinadas gírias para uma comunidade específica. 

Queremos igualdade certo? Falo por mim. 

Editado por VINTAGE
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há 9 horas, PierreDumont disse:


Por falar em sexualidade, estou ficando louco ou João Catarré correu pelado em Morangos com Açucar? eu fiquei louco por aquele macho, como dizemos aqui no Brasil: "gostoso".

Partilho da tua opinião. Acho o João Catarré um dos machos mais apetecíveis do nosso showbiz:love:

Editado por Alien
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há 10 horas, pedrovinsky disse:

Eu vi no YouTube a ousadia, por aqui seria impensável uma novela juvenil mostrar isso. Reza a lenda que vazou um bumbum na primeira Malhação e deu o maior caô.

Ainda não acredito que essa novela foi exibida no Brasil. Existe um total de 0 registos em vídeo disto! Foi um surto coletivo, de certo.

Não sei qual é a sua idade, mas devo-lhe dizer que a Televisão brasileira dos anos 90 era "terra de ninguém" e o mais grotesco: nudez e sexo eram completamente aleatórios. Do nada "estourava" na tela e as pessoas já estavam acostumadas.

A Band estava mais interessada na possibilidade de gravar telenovelas em co-produção com a produtora NBP do que dar telenovelas portuguesas ao público brasileiro, mas o acordo passava por isso e eles aceitaram com relutância. Ainda sim deram as telenovelas com dublagem (dobragem) e alteraram drasticamente as trilhas (bandas) sonoras das telenovelas, substituindo cantores portugueses por brasileiros. Emitiram Olá, Pai (domingo 19hs), Olhos de Água (16hs, depois 8h30) e Morangos com Açúcar (16hs). Mas as audiências foram muito fracas, obrigando a Band de desistir da empreitada por anos, até vir Ouro Verde por intermédio do Moniz, mas aí é outra história.

há 4 horas, VINTAGE disse:

Ainda bem que tocas no assunto. Acho isso completamente parvo. Criar determinadas gírias para uma comunidade específica. 

Queremos igualdade certo? Falo por mim. 

Sei que não é exclusividade brasileira, me parece que existe algo parecido na África do Sul, mas não tenho certeza. O "pajubá" veio em uma época que a situação era muito difícil não só pela repressão moral como pela crise econômica. Era arma de resistência para a época. A maioria dos termos é de origem africana, que gays e travestis brasileiros pegavam em cultos de candomblé.

Eu acho engraçado termos como "neca", "odara", "mati", "acué", "amapô"

Como vocês chamam a limpeza retal prévio ao sexo anal? porque todo mundo aqui conhece como "chuca".

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há 1 hora, Alien disse:

 

@guilhermefmcar@PierreDumont @Diogo Marreiros@pedrovinsky @joanna @VINTAGE @Faded@Pedro Ponte @tjspy

 

Por muitos, chamada de Época das Trevas, o período da Idade Média durou dez séculos, iniciando-se com a desintegração do Império Romano do Ocidente, no século V (em 476 d. C.), e terminando com o fim do Império Romano do Oriente, em consequência da conquista turca de Constantinopla, no século XV (em 1453 d.C.).

Nesse momento de decadência das civilizações greco-romana, o cristianismo começa a ganhar força. Nos primeiros séculos, os cristãos ainda conciliavam valores pagãos à fé. Mas, tragicamente, a tolerância quase ilimitada dos romanos em relação à homossexualidade dá lugar a ideia obscurantista de que o sexo entre iguais seria pecado.

A partir do século XIII, em muitos reinos da Europa, existiam três formas de punição para quem se relacionava com parceiros do mesmo sexo.

Os acusados com menos de 15 anos eram detidos durante três meses. Acima dos 15, eram presos e pagavam uma multa. Se não pagassem, eram espancados, os seus genitais amarrados e, depois eram obrigados a desfilar nus pela aldeia ou cidade, e no final eram expulsos daquela povoação. 

Quando maiores de 33 anos, os indivíduos eram julgados sem direito a se defenderem e, caso fossem condenados, os seus bens eram confiscados e queimados. 

Dessa forma, ao longo do período medieval, vários reis e papas tentaram suprimir violentamente a homossexualidade.

Ainda assim houve, paradoxalmente, alguns monarcas e sumos pontífices que viveram histórias de amor com parceiros do mesmo sexo. Apesar da hipocrisia e da intolerância reinantes,  por vezes, triunfava o Amor sem barreiras...

 

Homosexuality in Medieval Europe - YouTube

 

NO ALTAR DO DESEJO: OS PAPAS GAY DA IDADE MÉDIA

Mesmo dentro da Santa Sé, houve papas que assumiram o desejo de possuírem e de serem possuídos por outros homens. Destacam-se os seguintes sumos pontífices:

- Sua Santidade João XII (955-964)

Eleito Papa com apenas 18 anos de idade, foi deposto devido à sua participação em  orgias bissexuais. Apaixonou-se por Gisulfo I, príncipe de Salerno, com quem estabeleceu uma aliança militar contra os Muçulmanos.

MBS_JohnXII_7.09_copyright2009BethanyM.Hubbard 133 | criticalrant ...

O Santo Padre João XII e o príncipe Gisulfo I

 

- Sua Santidade Bento XIX (1032-1048)

Foi acusado pelo seu sucessor, o Papa Vítor III, de "violações, assassinatos e outros atos inqualificáveis. A sua vida como Papa foi tão vil, tão execrável, que eu tremo só de pensar nisso." No seu "Liber Gomorrhianus", São Pedro Damião registou que Bento IX "deleitou-se em imoralidade" e que era "um demónio do Inferno sob o disfarce de um padre", acusando Bento IX de sodomia e bestialidade e de ter patrocinado orgias. Em maio de 1048, Bento IX renunciou ao cargo para se casar, vendendo o papado por 1.500 quilos de ouro ao seu padrinho, o sacerdote João Graciano, que adotou o nome de Gregório VI.

 

Popes Behaving Badly: 8 Dreadful Papal Scandals From the Middle Ages

O Santo Padre Bento IX

 

- Sua Santidade Paulo II (1464-1471)

Profundamente hipócrita,, procurava dar uma imagem pública de virtude e moralidades cristãs, apesar das suas inclinações homossexuais.  Como sofria de problemas de consciência, tinha o hábito de rezar o Terço, enquanto praticava sexo anal, pedindo a Deus misericórdia pelos seus pecados carnais.  Morreu de ataque cardíaco quando estava a ser penetrado por um jovem acólito, no altar principal da Basílica de São João de Latrão, em Roma.

 

Cardinals created by Paul II - Wikipedia

O Santo Padre Paulo II

 

NO TRONO DE SODOMA: OS MONARCAS GAY DA IDADE MÉDIA

Ricardo e Filipe: Reis e Amantes

Um dos mais famosos e populares reis de Inglaterra, Ricardo Coração de Leão (1189-1199), que se destacou pelo seu  heroísmo guerreiro durante as Cruzadas, viveu um grande amor com Filipe Augusto II (1165-1223), rei de França.  Filipe declarava amá-lo como a sua própria alma.

 

gay king | Tumblr

Ricardo e Filipe

O pai de Ricardo, o rei Henrique II, questionava esta relação, mas devia entender já que ele próprio, para desgosto da esposa, a rainha Leonor de Aquitânia, tivera um caso com o arcebispo de Canterbury Tomás Beckett. O romance entre Ricardo e Felipe Augusto acabou, especialmente, por dois motivos. Ricardo não quis casar-se com a irmã do amado, Adélia,  e por disputa de poder.

Ricardo, por determinação de sua mãe, casou-se com a princesa Berengária de Navarra, mas muitos garantem que o casamento nem sequer se consumou. Segundo certos rumores da época, a rainha Berengária,  despeitada pela traição do marido, fazia questão de partilhar a cama com os dois amantes, na esperança de poder engravidar.

Ricardo teve também outros amantes, como o nobre Raife de Clermont e o trovador  Blondel de Nesle.

 

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Ricardo, Filipe...e Berengária

 

A Peste Negra

Uma das mais devastadoras pandemias na história humana, que resultou na morte de 75 a 200 milhões de pessoas na Europa e na Ásia, a Peste Negra foi usada para perseguir aqueles que por algum motivo eram apelidados de "pecadores".

O "pecado humano" passou a ser apontado como a causa da doença e de outras catástrofes, como fomes e guerras. O que levou à perseguição de minorias como os judeus, os feiticeiros e os homossexuais.

Em Florença, na Itália, por exemplo, em 1432 surgiram os "agentes noturnos", cuja tarefa era supervisionar os cerca de 40 mil habitantes da cidade e recolher provas que incriminassem as minorias. Ao todo foram presas 17 mil pessoas, das quais três mil foram condenadas por sodomia.

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A morte na fogueira dos amantes Richard Puller von Hohenburg e Anton Mätzler, em Zurique (1482)

 

Por toda a Europa as fogueiras da Inquisição martirizaram milhares de homens acusados do crime de praticarem o "nefando pecado", naquilo que foi um verdadeiro Holocausto gay. .Na verdade, o seu único "crime" foi amarem sem olhar a preconceitos e a falsos moralismos. 

 

 

 

Por muito tempo, o banho era visto como algo "lascivo" e que deixava a pessoa com os poros abertos para a propagação de doenças (?!). A média anual de banhos na Europa era de 3 por ano. Os árabes ficavam estupefatos ao ver a falta de higiene dos europeus, já que eles tinham o bom hábito de banhar-se diariamente.

Os portugueses, ao chegarem no Brasil, se depararam com indígenas nus, sem pelos e que se banhavam constantemente nos rios cristalinos da Bahia. A imagem idílica de pessoas sem pecado vivendo em um paraíso exuberante que desconhecia o frio marcou o imaginário português a tal ponto de ser até hoje associado ao Brasil. Esses hábitos se incorporaram à cultura brasileira de tal forma que a maneira que os indígenas se depilavam tornou-se uma tradição brasileira e divulgada mundo a fora como "Brazilian Wax" (depilação com cera de abelha e resina nas partes íntimas).

Quem viu o filme "Brava Gente Brasileira" (2001) que era protagonizado por Diogo Infante, presta a atenção aos índios sodomitas que se "travestiam" com adereços femininos. Junto com o canibalismo descrito por Hans Staden, a homossexualidade indígena escandalizava cronistas portugueses da Idade Moderna.

Muitos portugueses foram degredados por "crimes" que soariam banais e até mesmo absurdos como de falar da vida alheia ou limpar o nariz com os panos do altar. Muitos homossexuais passaram a viver nas cidades brasileiras e era algo tão comum que o Brasil foi um dos primeiros países do mundo a descriminalizar a homossexualidade, ainda em 1830.

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On 04/08/2020 at 13:49, PierreDumont disse:

Não sei qual é a sua idade, mas devo-lhe dizer que a Televisão brasileira dos anos 90 era "terra de ninguém" e o mais grotesco: nudez e sexo eram completamente aleatórios. Do nada "estourava" na tela e as pessoas já estavam acostumadas.

A Band estava mais interessada na possibilidade de gravar telenovelas em co-produção com a produtora NBP do que dar telenovelas portuguesas ao público brasileiro, mas o acordo passava por isso e eles aceitaram com relutância. Ainda sim deram as telenovelas com dublagem (dobragem) e alteraram drasticamente as trilhas (bandas) sonoras das telenovelas, substituindo cantores portugueses por brasileiros. Emitiram Olá, Pai (domingo 19hs), Olhos de Água (16hs, depois 8h30) e Morangos com Açúcar (16hs). Mas as audiências foram muito fracas, obrigando a Band de desistir da empreitada por anos, até vir Ouro Verde por intermédio do Moniz, mas aí é outra história.

Sei que não é exclusividade brasileira, me parece que existe algo parecido na África do Sul, mas não tenho certeza. O "pajubá" veio em uma época que a situação era muito difícil não só pela repressão moral como pela crise econômica. Era arma de resistência para a época. A maioria dos termos é de origem africana, que gays e travestis brasileiros pegavam em cultos de candomblé.

Eu acho engraçado termos como "neca", "odara", "mati", "acué", "amapô"

Como vocês chamam a limpeza retal prévio ao sexo anal? porque todo mundo aqui conhece como "chuca".

Aqui mta gente tb já usa a palavra chuca (eu uso). Mas a palavra médica é clister.

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há 3 horas, VINTAGE disse:

Eu também uso a palavra chuca. Mas não me parece que seja uma gíria LGBT no mundo atual, visto que muitas mulher o fazem, porque praticam sexo anal também. 

A origem vem do pajubá. Já eu, utilizo bastante o pajubá xD Acho engraçado haver palavras código, que outras pessoas não percebem. 

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On 04/08/2020 at 09:45, VINTAGE disse:

Ainda bem que tocas no assunto. Acho isso completamente parvo. Criar determinadas gírias para uma comunidade específica. 

Queremos igualdade certo? Falo por mim. 

Não concordo nada com isto tbh 

Não são só os gays que têm “gírias” ou um calão próprio! É só teres 5 minutos de conversa com heterossexuais que partilham os mesmos interesses clichê que já ouves os “mano”s “puto”s “toura”s “nite”s.. agora cabe às pessoas saberem distinguir as situações e contextos, porque ir para uma entrevista formal dizer este tipo de coisas é só vergonha alheia!

Por vezes os gays recorrem às gírias como forma de se sentirem mais à vontade e expressaram-se exclusivamente com os amigos! Eu por exemplo, posso chamar “bicha” a um amigo gay se tiver muto descontraído’ 

não estou a dizer que penses desta forma mas este tipo de pensamento segue a mesma linha do “os gays não podem ser efeminados/expressivos/ assim ou assado se querem ser aceites na sociedade”

 

(E compreendo que seja a tua opinião, não te quero impor nem fazer juízos de moral, só quis mesmo entrar no debate)

Editado por creampie
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há 53 minutos, creampie disse:

Não concordo nada com isto tbh 

Não são só os gays que têm “gírias” ou um calão próprio! É só teres 5 minutos de conversa com heterossexuais que partilham os mesmos interesses clichê que já ouves os “mano”s “puto”s “toura”s “nite”s.. agora cabe às pessoas saberem distinguir as situações e contextos, porque ir para uma entrevista formal dizer este tipo de coisas é só vergonha alheia!

Por vezes os gays recorrem às gírias como forma de se sentirem mais à vontade e expressaram-se exclusivamente com os amigos! Eu por exemplo, posso chamar “bicha” a um amigo gay se tiver muto descontraído’ 

não estou a dizer que penses desta forma mas este tipo de pensamento segue a mesma linha do “os gays não podem ser efeminados/expressivos/ assim ou assado se querem ser aceites na sociedade”

 

(E compreendo que seja a tua opinião, não te quero impor nem fazer juízos de moral, só quis mesmo entrar no debate)

Não tem nada a ver uma coisa com a outra. Eu chamo de "mano" a muita gente, por exemplo. 

Essa minha opinião não é descriminação contra afeminados. Que coisa! Sempre a bater na mesma tecla. Já fui punido por isso e não recomendo. 

Isso de chamar de "bicha", "veado", etc, pra mim tem o mesmo valor das palavras "paneleiro", "larilas" ou "maricas". Pra mim todas elas são palavras muito ofensivas. Muito mesmo. E não tem nada a ver se me sinto bem ou não em ser gay (no caso sinto-me bem com o que sou).

Uma coisa que gosto sempre de salientar é que as pessoas têm nomes/alcunhas. Não vejo necessidade de serem chamadas por adjetivos ofensivos. Quando dizemos "o professor", "o autor", etc, é super compreensível, já que não é ofensivo. 

É a mesma coisa de duas amigas se chamarem uma à outra de "vacas", de "quengas", etc. Mesmo sem ofender, a verdade é que são palavras ofensivas. E lá no fundo, bem lá no fundo, ninguém fica indiferente quando é ofendido, mesmo que venha a esboçar um sorriso no rosto. As pessoas usam máscaras (literalmente também nos dias de hoje). Mas refiro-me a outras máscaras. 

Ok, até podem haver gírias em determinadas comunidades, mas acho que isso não é igualdade. Se forem gírias de uma determinada profissão até se percebe, mas quando são usadas socialmente não visam a igualdade. 

Mas é a minha opinião, e como sempre defendo-a com unhas e dentes, concorde-se ou não.

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Pronto, já se entornou o caldo

há 39 minutos, VINTAGE disse:

 

Essa minha opinião não é descriminação contra afeminados. Que coisa! Sempre a bater na mesma tecla. Já fui punido por isso e não recomendo. 

O que eu disse: “não estou a dizer que penses desta forma mas este tipo de pensamento segue a mesma linha do “os gays não podem ser efeminados/expressivos/ assim ou assado se querem ser aceites na sociedade” “

disseste que se [os gays] querem igualdade, estas  gírias não fazem sentido. Não tocaste em nada do assunto sobre a feminidade! O que quis dizer é que este tipo de pensamentos são semelhantes

——————

Cada pessoa lida com ofensas de forma diferente, mas pessoalmente eu não associo palavras a ofensas! Claro que se alguém me chamar viado, larilas, maricas, paneleiro e etc... com a intenção de me afetar obviamente que não vou gostar.. mas não vejo problema quando um outro gay (que tenha uma confiança) me chame com algum desses nomes, é um pouco a lógica da n-word! 
 

E até eu uso o “mano” (muito raramente) mas foi só um exemplo porque é muito raro ver gays tratarem-se por “mano” , “meu” , “bro”, “men”.. existe todo um coloquialismo associado aos diferentes grupos sociais e por isso acho as gírias LGBT uma coisa tão insignificante!

 

Editado por creampie
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há 10 horas, Faded disse:

A origem vem do pajubá. Já eu, utilizo bastante o pajubá xD Acho engraçado haver palavras código, que outras pessoas não percebem. 

Confesso que não conhecia a palavra...:blush2: Sempre usei a palavra clister.

E quanto à questão da gíria mais específica da nossa Comunidade confesso que tenho sentimentos ambíguos. Já me ofendi por me chamarem paneleiro e larilas, mas também já utilizei essas expressões de forma carinhosa. Enfim...

Editado por Alien
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meu Deus...O amuo por não saber lidar com perspectivas e opiniões diferentes... depois queixa -se que leva pontos, mas a minha intenção não era ferir a sensibilidade ou faltar o respeito a alguém 

(e eu sou o próximo com o off topic,

mas não sei meter spoilers)

 

há 2 minutos, Alien disse:

Confesso que não conhecia a palavra...:blush2:

Sempre usei a palavra clister.

As minhas amigas dizem “enema” 

no Brasil, acho que é comum dizerem chuveirinho (?)

Editado por creampie
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há 2 minutos, creampie disse:

meu Deus...O amuo por não saber lidar com perspectivas e opiniões diferentes... depois queixa -se que leva pontos, mas a minha intenção não era ferir a sensibilidade ou faltar o respeito a alguém 

(e eu sou o próximo com o off topic,

mas não sei meter spoilers)

 

Amuo? Simplesmente não me vou dar ao trabalho de explicar outra vez. 

Que tipo de pessoa não defende a sua opinião? Por algum motivo essa opinião é dela. 

Não me feriste. Através de palavras é difícil dizer tudo e principalmente usar um tom específico. 

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há 9 horas, Alien disse:

Confesso que não conhecia a palavra...:blush2: Sempre usei a palavra clister.

E quanto à questão da gíria mais específica da nossa Comunidade confesso que tenho sentimentos ambíguos. Já me ofendi por me chamarem paneleiro e larilas, mas também já utilizei essas expressões de forma carinhosa. Enfim...

Antes de viver no meio LGBTQ, eu usava "enema". Poucas pessoas sabem, mas as mulheres fazem a limpeza retal para não evacuar durante o parto. Hoje em dia, o pajubá é muito comum. Até hoje lembro-me do primeiro termo do meio que ouvi: "Dar a Elza" (roubar).
 

há 10 horas, creampie disse:

meu Deus...O amuo por não saber lidar com perspectivas e opiniões diferentes... depois queixa -se que leva pontos, mas a minha intenção não era ferir a sensibilidade ou faltar o respeito a alguém 

(e eu sou o próximo com o off topic,

mas não sei meter spoilers)

 

As minhas amigas dizem “enema” 

no Brasil, acho que é comum dizerem chuveirinho (?)

Enema e Clister são termos excessivamente técnicos no Brasil. Pode-se usar "chuveirinho", porém, o mais comum é "chuca". A criatividade do brasileiro em fazê-la é incrível: usa-se até garrafa pet para isso (a chamada "chuca Dolly").

 

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há 8 horas, Faded disse:

Isso é uma questão complexa e tem a ver com owning. A palavra queer, era inicialmente um insulto, assim como a palavra Gay. A comunidade LGBTQIA+ foi fazendo owning dessas palavras e deram-lhe um novo significado. O mesmo com bicha. Eu mesma me descrevo muitas vezes no feminino e digo que sou uma bicha. Ou um viado. A palavra paneleiro parece-me ser mais pesada, mais isso foi porque me chamaram repetidamente isso na escola,  e no autocarro que ia para a escola, durante anos. E ganhei um certo asco à palavra, mas tb já respondi a quem me chamou paneleiro na rua, quando estava com o meu namorado de mão dada: sim, sou paneleiro, com muito orgulho. Tens algum problema com isso? 

Agora quando usam a palavra de forma pejorativa, tipo: és mesmo um paneleiro, ou: hoje tive de ver outra vez aquele paneleiro, aí já estamos a falar de uma visão redutora do que é ser homossexual. Como se ser homossexual fosse algo negativo, ao ponto de se poder usar a palavra paneleiro (termo pejorativo para designar um homossexual) como um insulto. Como se fosse uma caraterística negativa. É aqui que acho que o uso desta palavra pode ser problemática, dependendo do contexto em que é dita. Mas não deixa de ser uma palavra horrorosa e pesada, na minha opinião. Tem uma carga muito negativa, que bicha ou viado não tem. Ou então é só da minha cabeça.

A igualdade não fica comprometida com a gíria. É uma questão de linguagem. Todos os países têm a sua própria língua, isso quer dizer que não lutam pela igualdade? Um médico tem a sua gíria médica, que não compreendo, isso quer dizer que é diferente de mim? A luta é pela igualdade de direitos e não uma forma de tentar uniformizar toda a gente a falar a mesma língua e a usar a mesma roupa, etc. Isso não faz o mínimo sentido. A existência de gírias em sub-tribos da sociedade (mtas vezes ostracizadas) é uma forma de sentir que se pertence a algo, que existem outros que partilham essa mesma gíria. E isso gera um sentimento de união, na minha opinião. Não acho que seja algo disruptivo, a utilização do pajubá. Mas são opiniões, I guess. 

O sentimento de união na comunidade LGBT é muito superficial, falso até. Só nas prides ou no mês da comunidade é que se lembram da união. O resto do ano é cada um por si. 

Essas gírias existem em todas as línguas, mas cada comunidade tem a sua, isso que me incomoda. 

Expliquei anteriormente que gírias ligadas às profissões são super compreensíveis. 

A palavra paneleiro é desprezível, feia, brega, bem povão. Deveriam proibir o pronunciamento dessa palavra. :haha:

Sentir-me parte de alguma coisa é sentir-me bem, dar-me bem com as pessoas, haver conexão. Não são palavras frívoles que vão ditar essa cumplicidade. Só tenho amigos heterossexuais, nomeadamente mulheres, talvez seja isso que me faça ter uma opinião diferente da vossa. 

Mas, pronto, vou deixar de falar neste assunto porque ninguém concorda comigo. Vocês só vêm as rosas da comunidade, eu infelizmente também vejo os espinhos. 

 

Editado por VINTAGE
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há 1 hora, VINTAGE disse:

Mas, pronto, vou deixar de falar neste assunto porque ninguém concorda comigo. Vocês só vêm as rosas da comunidade, eu infelizmente também vejo os espinhos. 

As rosas e os espinhos são os dois lados de uma mesma realidade:  contrastante  e contraditória,  feita de mudanças e de atavismos.

A nossa Comunidade fez enormes progressos nas últimas décadas e alcançámos direitos políticos e sociais que eram absolutamente inimagináveis há algum tempo.

Já conquistámos posições-chave em sectores tão importantes para a promoção da mudança de mentalidades, aos mais diversos níveis:

- No sistema educativo, em que a temática LGBT faz parte do currículo de  Cidadania e Mundo Actual  leccionado nas escolas públicas);

-Na indústria cultural, com inúmeros exemplos de figuras de grande destaque na Televisão, no Teatro, etc;

- No sistema político-partidário, com um crescente número de dirigentes que assumiram a sua identidade sexual...

Mas ainda há muito por fazer para que se quebre, de uma vez por todas, com as grilhetas de uma mentalidade preconceituosa e homófoba. 

O caminho faz-se caminhando...

Editado por Alien
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há 53 minutos, Alien disse:

A rosas e os espinhos são os dois lados de uma mesma realidade:  contrastante  e contraditória,  feita de mudanças e de atavismos.

A nossa Comunidade fez enormes progressos nas últimas décadas e alcançámos direitos políticos e sociais que eram absolutamente inimagináveis há algum tempo.

Já conquistámos posições-chave em sectores tão importantes para a promoção da mudança de mentalidades, aos mais diversos níveis:

- No sistema educativo, em que a temática LGBT faz parte do currículo de  Cidadania e Mundo Actual  leccionado nas escolas públicas);

-Na indústria cultural, com inúmeros exemplos de figuras de grande destaque na Televisão, no Teatro, etc;

- No sistema político-partidário, com um crescente número de dirigentes que assumiram a sua identidade sexual...

Mas ainda há muito por fazer para que se quebre, de uma vez por todas, com as grilhetas de uma mentalidade preconceituosa e homófoba. 

O caminho faz-se caminhando...

Isso é o que realmente importa. A igualdade. 

Outra coisa que se deve melhorar é acabar com os estereotipos. 

Mas como tu dizes é um caminho bem árduo. 

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On 07/08/2020 at 08:55, VINTAGE disse:

O sentimento de união na comunidade LGBT é muito superficial, falso até. Só nas prides ou no mês da comunidade é que se lembram da união. O resto do ano é cada um por si. 

Essas gírias existem em todas as línguas, mas cada comunidade tem a sua, isso que me incomoda. 

Expliquei anteriormente que gírias ligadas às profissões são super compreensíveis. 

A palavra paneleiro é desprezível, feia, brega, bem povão. Deveriam proibir o pronunciamento dessa palavra. :haha:

Sentir-me parte de alguma coisa é sentir-me bem, dar-me bem com as pessoas, haver conexão. Não são palavras frívoles que vão ditar essa cumplicidade. Só tenho amigos heterossexuais, nomeadamente mulheres, talvez seja isso que me faça ter uma opinião diferente da vossa. 

Mas, pronto, vou deixar de falar neste assunto porque ninguém concorda comigo. Vocês só vêm as rosas da comunidade, eu infelizmente também vejo os espinhos. 

 

A comunidade LGBT é feitas de pessoas. E as pessoas não são perfeitas, têm defeitos. Mas eu prefiro sentir que pertenço a uma comunidade de pessoas que já passaram o mesmo que eu passei (ou pior) do que achar que estou sozinho. Quando vou ao Trumps ou ao clube LGBT sinto-me acolhido. Mas como em tudo na vida, nada é perfeito. Isso seria um pensamento utópico. 

Editado por Faded
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há 1 hora, Faded disse:

A comunidade LGBT é feitas de pessoas. E as pessoas não são perfeitas, têm defeitos. Mas eu prefiro sentir que pertenço a uma comunidade de pessoas que já passaram o mesmo que eu passei (ou pior) do que achar que estou sozinho. Quando vou ao Trumps out so clube LGBT sinto-me acolhido. Mas como em tudo na vida, nada é perfeito. Isso seria um pensamento utópico. 

Nunca frequentei lugares da comunidade, portanto não posso falar sobre. 

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