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Línguas/Idiomas


Ambrósio

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há 2 minutos, Ambrósio disse:

Isto é um tema que dá pano para mangas. Concordo plenamente contigo, e com isto não quero desvalorizar o inglês, mas a verdade é que em países da Europa como Espanha, Alemanha e Itália (posso estar errado quanto à Alemanha, destes três países que mencionei é o único onde nunca fui, baseio-me no que me contaram) eles falam na língua deles e nós temos de nos desenrascar e aprender um pouco no tempo em que lá estamos. Em Portugal sempre houve uma tendência para desvalorizar a nossa língua, desvalorizar os nomes em português (e aí posso incluir os programas de televisão, mas já lá vamos quanto a isso). E isto é algo que já vem de trás, basta ler Os Maias, onde usavam palavras francesas (a língua que estava na moda) para parecerem "chiques". Faz parte da nossa cultura esta coisa do "o que vem de fora é melhor", e nisto se inclui o idioma. Para mim, enquanto português, sempre gostei da língua e confesso que não gosto quando a mesma é desvalorizada. Por exemplo, nas férias de Verão estive em Lisboa uns dias e em praticamente todos os estabelecimentos onde entrei (sejam lojas, cafés, restaurantes...) eu era atendido em inglês (e até em francês :ph34r:). Senti-me estrangeiro no meu próprio país. :haha: Está certo que o turismo em Portugal está em altas e vêm imensos estrangeiros, mas uma pessoa entra nalgum estabelecimento em Espanha também numa zona turística e é atendida na língua deles.

Quanto a programas de televisão, também concordo contigo, com algumas excepções. Por exemplo, o Love on Top em português ficaria "Amor no Topo", algo que soa mal na própria fonética da nossa língua. :yes: O Let's Dance podia ter sido "Vamos Dançar!" (era o subtítulo mas pronto). E o Biggest Deal também não ficaria mal "O Grande Negócio". (credo, só programas flop :ph34r:). Mesmo em programas adaptados podiam traduzir. Preferia "A Voz de Portugal" e "Portugal Tem Talento" em vez do nome original. Falando em novelas, "Dancin' Days" manda cumprimentos. :yes: Mas não te preocupes que os títulos devem continuar em português. :P

P.S. Qual "The Imposter"? "The Tour Guide", sff. :smoke:

Sim, há alguns casos totalmente justificáveis como esse do Love on Top, mas o Let's Dance foi ridículo.

Morto :haha:

há 1 minuto, Televisão 10 disse:

Como eu te compreendo... Provavelmente, a mulher do teu primo é francesa. O pior é quando tens familiares que sabem falar português e, que, em jantares de família, esporadicamente, começam a falar francês. Por vezes, até falavam mal de nós, até perceberem que eu e a minha mãe percebemos a língua francesa. Eu próprio às vezes falo francês com os primos da minha idade, pois dá-me um certo orgulho...

Os primos, que já nasceram lá, também se queixam que não abrem a disciplina de Português nas escolas francesas. Por vezes pedem, não abrem. Outros alunos pediram árabe e abriu logo.

O mais engraçado é isso mesmo. Os filhos dos meus tios e primos têm mais interesse na língua que os próprios pais, portugueses. A minha prima fala tão, mas tão bem português e nem sequer tem sotaque e o meu primo mais novo fala sempre com a avó dele e o pai em português para treinar.

Nós portugueses é que nos curvamos perante os outros e por isso, menos sendo mais falado que o francês no mundo, é uma língua muito menos importante.

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Agora mesmo, SIM disse:

Sim, há alguns casos totalmente justificáveis como esse do Love on Top, mas o Let's Dance foi ridículo.

Morto :haha:

O mais engraçado é isso mesmo. Os filhos dos meus tios e primos têm mais interesse na língua que os próprios pais, portugueses. A minha prima fala tão, mas tão bem português e nem sequer tem sotaque e o meu primo mais novo fala sempre com a avó dele e o pai em português para treinar.

Nós portugueses é que nos curvamos perante os outros e por isso, menos sendo mais falado que o francês no mundo, é uma língua muito menos importante.

Verdade. Os pais, muitas vezes, alguns pelo facto de já lá terem nascido, não ensinam português aos filhos. Até dão nomes aos filhos em francês, como se não fossem ver os apelidos. A ideia dos emigrantes portugueses mais antigos é abandonarem a sua cultura e adotarem a do país onde estão, de modo a integrarem-se mais facilmente.

Acham-se muito evoluídos, mas são muitas vezes mais atrasados que nós. Depois é ver emigrantes na praia (então na da Tocha, @Ambrósio, é o mais comum) a falarem alto e todos vestidos como se fosse inverno. Além disso, no país onde vivem pagam tudo o que lhes pedem. Cá, mal as Finanças lhe pedem alguma coisa é um desespero, querem tudo de graça e acham que temos que estar sempre de braços abertos só porque vêm de férias... O que é certo é que eles vivem pior que nós, nem saem de casa. Ouço emigrantes a dizerem-me que veem os emigrantes cá em Portugal e não no país onde estão.

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há 18 minutos, SIM disse:

Mas é que nem são só os ingleses. Vem a francesada toda em agosto, depois de 11 meses a falar português armar-se. 

Por exemplo, a mulher do meu primo, passa férias em Portugal há 10 anos e a única coisa que sabe dizer é "Olá", "Beijinho" e "Café".

Sim, mas quanto a esses como disse a joanna já não há remédio xD

há 5 minutos, Televisão 10 disse:

Quando estive em Lisboa, aquelas pessoas que estão a fazer publicidade também me falaram em espanhol. Provavelmente não veem por lá portugueses, com aqueles preços inflacionados na Baixa e a comida industrializada. Os estrangeiros gostam, pelo menos...

Já agora, quanto ao turismo, deu uma reportagem interessante na RTP 3 acerca do tema e que mostra que o mesmo nem sempre é positivo e que descaracteriza as cidades. Davam como exemplos as cidades de Veneza, Barcelona e Dubrovnic.

Quanto a isso, é preciso escolher bem os sítios. Os estrangeiros sim, são mais vulneráveis a apanhar com essas inflações. Mas não podemos generalizar. Eu não tive razões de queixa de nada, fui sempre bem atendido (quando sabiam que era português ainda eram mais simpáticos comigo por acaso xD). E por exemplo, fui aos pastéis de Belém e pessoas conhecidas minhas quando souberam que lá ia só me alertaram para filas intermináveis e que nunca mais ia sair de lá, no entanto, cheguei lá e fui atendido em menos de dez minutos, sem atropelos nem confusão, em pleno mês de Agosto, numa Lisboa cheia de turistas.

Quanto a isso, é tema para outro tópico, mas acaba por ser um pouco verdade. O turismo tem os seus prós e contras, como tudo aliás.

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há 3 minutos, Ambrósio disse:

Sim, mas quanto a esses como disse a joanna já não há remédio xD

Quanto a isso, é preciso escolher bem os sítios. Os estrangeiros sim, são mais vulneráveis a apanhar com essas inflações. Mas não podemos generalizar. Eu não tive razões de queixa de nada, fui sempre bem atendido (quando sabiam que era português ainda eram mais simpáticos comigo por acaso xD). E por exemplo, fui aos pastéis de Belém e pessoas conhecidas minhas quando souberam que lá ia só me alertaram para filas intermináveis e que nunca mais ia sair de lá, no entanto, cheguei lá e fui atendido em menos de dez minutos, sem atropelos nem confusão, em pleno mês de Agosto, numa Lisboa cheia de turistas.

Quanto a isso, é tema para outro tópico, mas acaba por ser um pouco verdade. O turismo tem os seus prós e contras, como tudo aliás.

Também fui bem atendido. Curioso, também fui aos Pastéis de Belém e achei graça pois demorou pouco tempo. Para já, porque haviam duas filas e ia tudo para a maior. Nós fomos para a menor. Comprei 1 dúzia. Gostei dos Pastéis no primeiro dia. No segundo dia, os do dia anterior já estavam moles e sem graça.

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há 18 minutos, SIM disse:

Sim, há alguns casos totalmente justificáveis como esse do Love on Top, mas o Let's Dance foi ridículo.

Morto :haha:

O mais engraçado é isso mesmo. Os filhos dos meus tios e primos têm mais interesse na língua que os próprios pais, portugueses. A minha prima fala tão, mas tão bem português e nem sequer tem sotaque e o meu primo mais novo fala sempre com a avó dele e o pai em português para treinar.

Nós portugueses é que nos curvamos perante os outros e por isso, menos sendo mais falado que o francês no mundo, é uma língua muito menos importante.

Lá está!

há 6 minutos, Televisão 10 disse:

Também fui bem atendido. Curioso, também fui aos Pastéis de Belém e achei graça pois demorou pouco tempo. Para já, porque haviam duas filas e ia tudo para a maior. Nós fomos para a menor. Comprei 1 dúzia. Gostei dos Pastéis no primeiro dia. No segundo dia, os do dia anterior já estavam moles e sem graça.

Eu também comprei imensos, já não me lembro quantos. Mas ainda duraram uns dias e não se estragaram. São tão bons, para mim os melhores!

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há 14 minutos, Ambrósio disse:

Lá está!

Eu também comprei imensos, já não me lembro quantos. Mas ainda duraram uns dias e não se estragaram. São tão bons, para mim os melhores!

Eu fui mesmo à loja dos Pastéis. Talvez por os ter deixado na caixa e por terem vindo quentes é que ficaram assim...

Editado por Televisão 10
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há 2 horas, SIM disse:

Daqui a poucos temos novelas a chamarem-se "The Imposter" :S

O nome internacional é "The Pretender", muito mais chique. :smoke:

há 1 hora, Ambrósio disse:

Por exemplo, nas férias de Verão estive em Lisboa uns dias e em praticamente todos os estabelecimentos onde entrei (sejam lojas, cafés, restaurantes...) eu era atendido em inglês (e até em francês :ph34r:). Senti-me estrangeiro no meu próprio país. :haha: Está certo que o turismo em Portugal está em altas e vêm imensos estrangeiros, mas uma pessoa entra nalgum estabelecimento em Espanha também numa zona turística e é atendida na língua deles.

Isso acontece imenso no Algarve! Principalmente na noite em Albufeira, etc.

há 1 hora, Televisão 10 disse:

Também fui bem atendido. Curioso, também fui aos Pastéis de Belém e achei graça pois demorou pouco tempo. Para já, porque haviam duas filas e ia tudo para a maior. Nós fomos para a menor. Comprei 1 dúzia. Gostei dos Pastéis no primeiro dia. No segundo dia, os do dia anterior já estavam moles e sem graça.

Pois é, ao fim de algumas horas ficam moles e a massa deixa de ser estaladiça. :S Quando é na hora (e passado algumas horas) são os melhores! Mas passado umas boas horas acho que se aguentam menos que a maioria dos pastéis de nata (embora não seja bem a mesma coisa).

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há 5 horas, joanna disse:

Bem, pelo menos podemo-nos orgulhar de falar, com mais ou menos dificuldade, mais do que uma língua. Mas o inglês é uma língua universal de comunicação no turismo, por exemplo se fores à tailândia, o mais provável vai ser comunicares em inglês. se não vais aprender tailândes por uma férias, não podes exigir mais dos ingleses.
Mais grave são aqueles que vem viver para o algarve e não se esforçam mínimamente para aprender umas palavras, teem mesmo a "papinha" toda feita.

Quanto aos programas, não sou completamente contra títulos em inglês (em novelas seria rídiculo claro), mas às vezes um subtítulo em português era bom.

Eu sei pouquíssimo de tailandês.

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Por acaso nunca passo por turista quando passo na Baixa de Lisboa. Pelo contrário. Eu devo parecer tão portuguesa que até atraio turistas que querem saber onde ficam locais dos quais eu nem nunca sequer ouvi falar. E acerca desta questão da língua só há uns que me irritam solenemente que são os franceses. Não encontro mais nenhuma nacionalidade que comece a conversa com "Hello. Do you speak French?". Ou seja, que me pergunte em inglês se eu falo a língua deles. Isto é um indicador claro de que eles falam inglês mas simplesmente não querem falar e querem que seja o local a falar a língua deles. Sinceramente, acho que é uma atitude ofensiva para com a pessoa a quem estão a pedir indicações. Já tive casos em que fui imediatamente abordada em línguas que não percebia e pelos gestos e algumas palavras até dava para perceber o que a pessoa queria ou, então, em que as pessoas não falavam mais nenhuma língua de todo e recorriam a aplicações de telemóvel para traduzir (isto é mais comum nos asiáticos), mas perguntar em inglês se falo a língua deles só mesmo franceses.

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  • 3 semanas depois...

O Cazaquistão terá de mudar do cirílico para o latim para a sua língua nacional, o cazaque, nos próximos anos.

Já não é a primeira vez em que isto acontece nos países da Ásia Central, na sequência da independência, o turcomano e o uzbeque mudaram para o latim. Os canais estatais cazaques usam agora o alfabeto latim para os símbolos.

Ao que parece, vão ter de usar uma adaptação parecida ao alfabeto uzbeque.

Mais informações sobre os alfabetos cazaques aqui.

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2017_Kazakh_Latin_Alphabet.png
O novo alfabeto cazaque, a ser adoptado nos próximos anos. O presidente da república Nursultan Nazarbayev optou por um alfabeto que não usa dígrafos e algumas letras "especiais" são marcadas por apóstrofes. Mais ou menos como no alfabeto uzbeque mas sem os dígrafos.

No Uzbequistão, os mais jovens aprendem o alfabeto latino mas os mais velhos e os jornais continuam a escrever em cirílico.

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  • 1 mês depois...
há 3 minutos, Televisão 10 disse:

Segui o conselho do @Ambrósio.

Não é um erro qualquer. Algo que me deixa pasmado é conhecer uma pessoa que coloca o acento corretamente (“à”) e depois escreve “àgua”, com o acento incorreto.

Pois! O acento grave (`) só se emprega em palavras que são contrações, certo? 

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há 6 minutos, Ruben Fonseca disse:

Isso é tão frequente com os brasileiros que conheço e que tentam falar português europeu. :rofl: "Tu sabe para onde vai?" :giveheart: 

Há uma região do Brasil onde, em vez de “você”, usam “tu” e conjugam incorretamente, como se fosse com “você”.

A minha professora de Português disse, numa aula, que lhe tinham dito que a origem do nome “forró” (estilo de música) veio do inglês “Music for all”. Assim, fizeram a aproximação de “for all” para “forró”. Um colega meu brasileiro disse que não conhecia esta história...

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