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Ambrósio

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Eu, metendo-me no meu do tópico, venho por este meio dizer que vivo na Beira Alta (distrito de Viseu). Não nasci cá, porém, e infelizmente, em diversas vezes no meu discurso diário com as pessoas o sotaque da serra entranha-se na minha boca e as palavras saem um bocado diferentes, foneticamente, comparativamente ao que deviam realmente sair. Ainda bem que não nasci cá, porque se tivesse vivido os meus 21 anos aqui, a situação seria bem pior! 

Vejamos alguns exemplos que por vezes "saem-me pela culatra":

- A troca dos "vês" pelos "bês": "Tia Guida, vê-des aquela baca ali no campu?" 
- A inclusão dos "jotas" no meio de fonéticas: "Oh Paulito, tu não me faltes as «jaulas»!"
- O prolongamento dos "ésses"... Mesmo quando não existem: "Está calado ou então levas nessa fossshinha!" "Oh professora.. eu não shei!"
- A troca dos "os" pelos "us": "Fui ali e vi um cuelho!"
- A própria palavra "Viseu" é muitas vezes dita de forma estranha pelos seus habitantes: "Indo eu, indo eu, a caminho de Bizeu!"

Ajudai-me, Fórum aTV. Nunca vos pedi tanto na minha bida! :cray: Librai-me deste mále que é falar asshim!

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há 7 minutos, Bloody disse:

Eu, metendo-me no meu do tópico, venho por este meio dizer que vivo na Beira Alta (distrito de Viseu). Não nasci cá, porém, e infelizmente, em diversas vezes no meu discurso diário com as pessoas o sotaque da serra entranha-se na minha boca e as palavras saem um bocado diferentes, foneticamente, comparativamente ao que deviam realmente sair. Ainda bem que não nasci cá, porque se tivesse vivido os meus 21 anos aqui, a situação seria bem pior! 

Vejamos alguns exemplos que por vezes "saem-me pela culatra":

- A troca dos "vês" pelos "bês": "Tia Guida, vê-des aquela baca ali no campu?" 
- A inclusão dos "jotas" no meio de fonéticas: "Oh Paulito, tu não me faltes as «jaulas»!"
- O prolongamento dos "ésses"... Mesmo quando não existem: "Está calado ou então levas nessa fossshinha!" "Oh professora.. eu não shei!"
- A troca dos "os" pelos "us": "Fui ali e vi um cuelho!"
- A própria palavra "Viseu" é muitas vezes dita de forma estranha pelos seus habitantes: "Indo eu, indo eu, a caminho de Bizeu!"

Ajudai-me, Fórum aTV. Nunca vos pedi tanto na minha bida! :cray: Librai-me deste mále que é falar asshim!

também trocam os vês pelos bês aí? :haha:
 

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há 4 minutos, joanna disse:

também trocam os vês pelos bês aí? :haha:
 

Infelizmente... Sim, é verídico. Mas é mais trocado pelas pessoas que vivem nas aldeias e perto da serra (não da Estrela, o distrito de Viseu não apanha parte alguma da zona da Serra da Estrela, mas sim do Caramulo). E aldeias mesmo do interior, a 10 ou 15km de uma zona de média área habitacional. As pessoas nas cidades não os trocam. :P 

Editado por Bloody
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há 12 minutos, Bloody disse:

Eu, metendo-me no meu do tópico, venho por este meio dizer que vivo na Beira Alta (distrito de Viseu). Não nasci cá, porém, e infelizmente, em diversas vezes no meu discurso diário com as pessoas o sotaque da serra entranha-se na minha boca e as palavras saem um bocado diferentes, foneticamente, comparativamente ao que deviam realmente sair. Ainda bem que não nasci cá, porque se tivesse vivido os meus 21 anos aqui, a situação seria bem pior! 

Vejamos alguns exemplos que por vezes "saem-me pela culatra":

- A troca dos "vês" pelos "bês": "Tia Guida, vê-des aquela baca ali no campu?" 
- A inclusão dos "jotas" no meio de fonéticas: "Oh Paulito, tu não me faltes as «jaulas»!"
- O prolongamento dos "ésses"... Mesmo quando não existem: "Está calado ou então levas nessa fossshinha!" "Oh professora.. eu não shei!"
- A troca dos "os" pelos "us": "Fui ali e vi um cuelho!"
- A própria palavra "Viseu" é muitas vezes dita de forma estranha pelos seus habitantes: "Indo eu, indo eu, a caminho de Bizeu!"

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Os meus avós também falam um pouco assim :haha: (são do distrito da Guarda, btw). Quando era pequeno, por estar muito tempo com eles, também me saíam às vezes algumas palavras com esse sotaque, mas agora não tanto.

Já agora, tu dizes "vermêlho" ou "vermalho"? xD

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há 3 minutos, Ambrósio disse:

Os meus avós também falam um pouco assim :haha: (são do distrito da Guarda, btw). Quando era pequeno, por estar muito tempo com eles, também me saíam às vezes algumas palavras com esse sotaque, mas agora não tanto.

Já agora, tu dizes "vermêlho" ou "vermalho"? xD

Eu digo vermelho, mas quando falo muito depressa ou estou enervado, o "vermalho" sai com muita nitidez. xD 

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há 1 hora, Tiago João disse:

Em Peniche não sei, mas Santa Cruz já é mais saloia! Não deves ter ouvido tanto porque acho que tem havido ali uma menor "concentração de saloios" com o turismo/imigração :mosking: 

 

Pois se calhar foi por isso :lol: Conheces melhor essa zona do que eu por isso :haha:

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há 9 minutos, Televisão 10 disse:

Aqui, na Figueira, a minha professora de Português, que não é da cidade, diz que estranhou quando a filha lhe disse "Eh Mãe!" em vez de "Oh Mãe!". Diz que só na Figueira é que isso acontece...

Na Tocha também, aliás, as pessoas mais idosas quando passamos por elas dizem: "Eh migo!" :haha: E usam muito o diminutivo "-ito" (rapazito, pequenito...) xD

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há 43 minutos, Bloody disse:

Eu, metendo-me no meu do tópico, venho por este meio dizer que vivo na Beira Alta (distrito de Viseu). Não nasci cá, porém, e infelizmente, em diversas vezes no meu discurso diário com as pessoas o sotaque da serra entranha-se na minha boca e as palavras saem um bocado diferentes, foneticamente, comparativamente ao que deviam realmente sair. Ainda bem que não nasci cá, porque se tivesse vivido os meus 21 anos aqui, a situação seria bem pior! 

Vejamos alguns exemplos que por vezes "saem-me pela culatra":

- A troca dos "vês" pelos "bês": "Tia Guida, vê-des aquela baca ali no campu?" 
- A inclusão dos "jotas" no meio de fonéticas: "Oh Paulito, tu não me faltes as «jaulas»!"
- O prolongamento dos "ésses"... Mesmo quando não existem: "Está calado ou então levas nessa fossshinha!" "Oh professora.. eu não shei!"
- A troca dos "os" pelos "us": "Fui ali e vi um cuelho!"
- A própria palavra "Viseu" é muitas vezes dita de forma estranha pelos seus habitantes: "Indo eu, indo eu, a caminho de Bizeu!"

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Eu vivo mesmo na cidade e não se fala assim pelo menos as pessoas da cidade porque quando encontro pessoal que vive no campo (nas freguesias rurais ou de outros concelhos mais rurais do distrito)  já têm esse sotaque :haha: Os meus avós (que Deus os tenham em paz :() viviam para os lados de Penalva do Castelo já praticamente encostado ao Distrito da Guarda e tinham muito o sotaque.

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Amigos, sou de Lisboa. Mas - atenção - eu estava a brincar. Eu digo «sufá».

há 1 hora, joanna disse:

juro que não percebo como "vocês" acentuam as palavras. parece completamente à toa. :ph34r:

 

Ah, não! Eu estava a falar daquelas expressões tipo «presente», «magoar», em vez de «aleijar», «retrete» e assim... 

Eu não digo «sófá», tal como não digo «alérgia» nem «drógado». Eu também acho isso estranho...

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