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Balanço do Ano


João_O

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há 15 minutos, Tiago Madeira disse:

2018, um ano conturbado!

Entrei em 2018 da melhor maneira: Fim de semana de festa com o namorado, mestrado terminado, perspectiva de trabalho para me mudar para o Porto para junto dele e tudo bem com a família. Mas rapidamente tudo isto se perdeu.

Entre entrevistas, envio de CVs e fins de semana no Porto, chegamos a Maio, mês da Eurovisão. Foi ótimo poder estar rodeado dos amigos (praticamente todos que conheci daqui), e do Filipe (vou chamá-lo assim, apesar deste ser o seu segundo nome), num espetáculo que sempre sonhei ver em Portugal e que julguei impossível de acontecer. Saí de coração cheio naquele Sábado à noite, mas o meu coração já me tinha começado a atraiçoar há algum tempo... No dia seguinte eu e o Filipe tivemos um forte desentendimento e as coisas começaram a mostrar sinais de ruptura. 

Passaram-se cerca de 2 meses e surge a grande novidade que queria ter: Uma oportunidade de emprego em Gaia na minha área de formação! Queriam-me a trabalhar no final do Junho, mas as coisas com o Filipe vinham-se degradando, o meu coração já estava a ter dúvidas depois de tantos filmes e rejeições que superei em 2017. Perguntei-lhe se queria, ainda assim, dar uma oportunidade, mas recusou, não me queria a viver com ele! Comecei a entrar em desespero: Que faço agora? Estive tão perto de ter tudo aquilo que desejei e agora nada disto faz sentido... Procurei conforto junto dos meus melhores amigos, uns disseram-me para ir, mesmo sem ele, e outros aconselharam-me a não fazer. Passei alguns dias com a cabeça às voltas e acabei por enviar um email a dizer que lamentava, mas que não podia aceitar a oferta de trabalho. O que fui eu fazer...

Dias após ter recusado o trabalho, o Filipe vem interrogar-me sobre isso. Não me poupou em críticas... pouco tempo depois acabámos. Sem nos vermos, sem nada... assim! E o mais estranho é que não me senti mal por ter perdido o Filipe, apenas aquele sentimento horrível de relacionamento falhado e de que o amor afinal não vence tudo...

O Verão chegou logo depois e uma certa nostalgia apoderou-se mim. Pensar em 2016, quando nos conhecemos, fazia-me sentir na m*rda, mas quando pensava nos últimos tempos sentia repúdio. Entretanto recomeço a procura de trabalho em Lisboa. Reaproxima-se uma pessoa do meu passado, que me fez sentir muito bem e que cheguei a pensar que poderíamos vir a ter algo. Ele saiu de Potugal nas férias, mas combinámos que em Setembro nos encontraríamos novamente. Em Julho tive uma das melhores experiências da minha: fui monitor durante uma semana num campo de férias no Baixo Alentejo, com dois grandes amigos meus. Durante esta experiência comecei a sentir que afinal o que estava a sentir por este rapaz não era bem aquilo que eu pensava... Em Agosto estive de férias com o meu pai, como já não estava há alguns anos, o que soube muito bem. E ainda fui umas semanas para a apanha da pêra com um amigo de infância, o que me permitiu estreitar relações como ele, como nunca tinha tido!

Chega Setembro, concretiza-se um sonho para mim: Suiça! Eu e a minha família rumamos à Suiça, de carro, durante uma semana. Para além do casamento que havia, fomos também para usufruir e conhecer um país que tanto queríamos conhecer. Foi uma experiência maravilhosa, conheci pessoas incríveis e vim embora com uma enorme vontade de voltar. Mas Setembro não se foi embora sem nos pregar uma grande partida: a minha avó tinha ficado na Suíça ainda mais umas semanas com os meus tios avós e pouco depois de virmos embora começou a sentir fortes dores de cabeça. 

A poucos dias de Setembro terminar vou buscar a minha avó ao aeroporto e vejo-a em choro, como nunca a tinha visto. Não a deixámos ir pra casa, ficou em minha casa e no próprio dia foi à urgência hospitalar! Esteve horas, mas mandaram-na para casa, porque aquelas dores de cabeça eram resultado das deformações na coluna. Veio com um monte de analgésicos, mas nada tirava a dor de cabeça... Dia 30 volta à urgência do hospital de Santarém e, passadas horas, dizem à minha tia que a minha avó tem uma hemorragia cerebral e que tem de ir imediatamente para o hospital de São José, Lisboa, ser operada. Lá vamos nós a correr para Lisboa com o coração nas mãos, mas a operação acaba por correr bem e no dia seguinte a avó Inês está de volta ❤️ No entanto, o pesadelo não tinha acabado aqui... no dia seguinte começa a ter convulsões... tinha-lhe dado um AVC! Andou duas semanas nisto, até que lhe tiveram de induzir o coma. Dias depois retiraram a medicação e a minha avó não acorda... informam a minha mãe e a minha tia que é provável que ela nunca mais acorde. O mundo desaba! Como é que de um momento para o outro perco a minha avó, com uma coisa parva e mais: nunca lhe tinha dito o quanto era importante para mim!! Porém, quando há esperança, tudo se compõe! A minha avó acorda dias depois, está com juízo todo e ouviu tudo o que lhe tínhamos dito quando estava em coma. 

A minha avó foi recuperando e ainda está recuperação, tem um grande caminho pela frente, mas o pior já passou! Entretanto, eu e o tal rapaz voltámos a encontrar-nos e eu voltei a precipitar-me... magoei o rapaz, deixando-me porfundamente mal comigo mesmo. Felizmente, e depois de uma conversa honesta, ele compreendeu e continuamos amigos. 

Neste momento as coisas estão todas de pernas para o ar: De coração revoltado, não consigo sequer ter interesse por nenhum rapaz, por mais giro e inteligente que seja. A minha avó, como disse, está no processo de recuperação e está cá em casa connosco. E continuo em entrevistas e em envio de CVs, depois de ter desperdiçado aquela grande oportunidade por questões amorosas. Não mencionei, mas também houve alguns amigos que se revelaram tudo menos isso, pois é nas dificuldades que eles se revelam. No entanto, outros mostraram o quanto são e outros entraram para o grupo de pessoas que considero como amigos.

Espero que 2019 traga boas novidades, porque 2018 apesar de trazer boas experiências, também veio com grande sofrimento.

Desculpem o desabafo, se tiverem paciência para o ler todo :hang::mosking:

Eu li tudo. Tenho direito a uma caixinha de Cogumelo do Tempo e uma bíblia sagrada ilustrada? :cryhappy:

Boa sorte para 2019, que tudo corra pelo melhor. :yes:

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Resumo de 2018 para mim: estudar, meme dos douradinhos, Eurovisão com a vitória da Netta, estudar, ida à Bertrand, Mundial, traidores uruguaios, estudar, idas frequentes à casa dos tios no verão à tarde para escapar das notícias mais desgraçadas, mais idas a piscina, ida à Tocha, onde vi mais TV Maresol do que devia, adopção de novos chavões como "desgraçamento", estudar, etc.

Ah, e a tua história de subestação passou a ser autónoma em vez de ser ambulante, obrigado, @Ruben Fonseca

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há 1 minuto, ATVTQsV disse:

Resumo de 2018 para mim: estudar, meme dos douradinhos, Eurovisão com a vitória da Netta, estudar, ida à Bertrand, Mundial, traidores uruguaios, estudar, idas frequentes à casa dos tios no verão à tarde para escapar das notícias mais desgraçadas, mais idas a piscina, ida à Tocha, onde vi mais TV Maresol do que devia, adopção de novos chavões como "desgraçamento", estudar, etc.

Ah, e a tua história de subestação passou a ser autónoma em vez de ser ambulante, obrigado, @Ruben Fonseca

Eu nunca entendi porque é história de "subestação", pode me explicar?

E era ambulante? Coitada.

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há 1 minuto, Forbidden disse:

Eu nunca entendi porque é história de "subestação", pode me explicar?

E era ambulante? Coitada.

"Subestação" porque aquilo começou como uma piada por causa de um CD do Emanuel Bandeira que mandei no Secret Santa de 2016. Depois em Março do ano seguinte escrevi um texto sobre a RTV no tópico do canal. Era o início da tua história de subestação, apesar do facto desta ser ainda uma piada, mas depois fiz uma sobre o recém-extinto MOV e o nome ficou. Era ambulante porque fazia sempre em tópicos relevantes, o que impossibilitava a leitura das edições todas juntas.

Por acaso o "subestação" tinha alguma piada sobretudo quando referimos a canais de televisão :P

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Se no ano passado tive um ano de bosta este ano não foi nada melhor, contínua tudo uma confusão, e a nível de saúde também se complicou e muito, a ver o que 2019 me reserva mas precisava mesmo de ter um ano bom, o a única coisa boa neste 2018 foi ter ficado afetivo de resto é mesmo para esquecer.

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há 13 horas, Tiago Madeira disse:

2018, um ano conturbado!

Entrei em 2018 da melhor maneira: Fim de semana de festa com o namorado, mestrado terminado, perspectiva de trabalho para me mudar para o Porto para junto dele e tudo bem com a família. Mas rapidamente tudo isto se perdeu.

Entre entrevistas, envio de CVs e fins de semana no Porto, chegamos a Maio, mês da Eurovisão. Foi ótimo poder estar rodeado dos amigos (praticamente todos que conheci daqui), e do Filipe (vou chamá-lo assim, apesar deste ser o seu segundo nome), num espetáculo que sempre sonhei ver em Portugal e que julguei impossível de acontecer. Saí de coração cheio naquele Sábado à noite, mas o meu coração já me tinha começado a atraiçoar há algum tempo... No dia seguinte eu e o Filipe tivemos um forte desentendimento e as coisas começaram a mostrar sinais de ruptura. 

Passaram-se cerca de 2 meses e surge a grande novidade que queria ter: Uma oportunidade de emprego em Gaia na minha área de formação! Queriam-me a trabalhar no final do Junho, mas as coisas com o Filipe vinham-se degradando, o meu coração já estava a ter dúvidas depois de tantos filmes e rejeições que superei em 2017. Perguntei-lhe se queria, ainda assim, dar uma oportunidade, mas recusou, não me queria a viver com ele! Comecei a entrar em desespero: Que faço agora? Estive tão perto de ter tudo aquilo que desejei e agora nada disto faz sentido... Procurei conforto junto dos meus melhores amigos, uns disseram-me para ir, mesmo sem ele, e outros aconselharam-me a não fazer. Passei alguns dias com a cabeça às voltas e acabei por enviar um email a dizer que lamentava, mas que não podia aceitar a oferta de trabalho. O que fui eu fazer...

Dias após ter recusado o trabalho, o Filipe vem interrogar-me sobre isso. Não me poupou em críticas... pouco tempo depois acabámos. Sem nos vermos, sem nada... assim! E o mais estranho é que não me senti mal por ter perdido o Filipe, apenas aquele sentimento horrível de relacionamento falhado e de que o amor afinal não vence tudo...

O Verão chegou logo depois e uma certa nostalgia apoderou-se mim. Pensar em 2016, quando nos conhecemos, fazia-me sentir na m*rda, mas quando pensava nos últimos tempos sentia repúdio. Entretanto recomeço a procura de trabalho em Lisboa. Reaproxima-se uma pessoa do meu passado, que me fez sentir muito bem e que cheguei a pensar que poderíamos vir a ter algo. Ele saiu de Potugal nas férias, mas combinámos que em Setembro nos encontraríamos novamente. Em Julho tive uma das melhores experiências da minha: fui monitor durante uma semana num campo de férias no Baixo Alentejo, com dois grandes amigos meus. Durante esta experiência comecei a sentir que afinal o que estava a sentir por este rapaz não era bem aquilo que eu pensava... Em Agosto estive de férias com o meu pai, como já não estava há alguns anos, o que soube muito bem. E ainda fui umas semanas para a apanha da pêra com um amigo de infância, o que me permitiu estreitar relações como ele, como nunca tinha tido!

Chega Setembro, concretiza-se um sonho para mim: Suiça! Eu e a minha família rumamos à Suiça, de carro, durante uma semana. Para além do casamento que havia, fomos também para usufruir e conhecer um país que tanto queríamos conhecer. Foi uma experiência maravilhosa, conheci pessoas incríveis e vim embora com uma enorme vontade de voltar. Mas Setembro não se foi embora sem nos pregar uma grande partida: a minha avó tinha ficado na Suíça ainda mais umas semanas com os meus tios avós e pouco depois de virmos embora começou a sentir fortes dores de cabeça. 

A poucos dias de Setembro terminar vou buscar a minha avó ao aeroporto e vejo-a em choro, como nunca a tinha visto. Não a deixámos ir pra casa, ficou em minha casa e no próprio dia foi à urgência hospitalar! Esteve horas, mas mandaram-na para casa, porque aquelas dores de cabeça eram resultado das deformações na coluna. Veio com um monte de analgésicos, mas nada tirava a dor de cabeça... Dia 30 volta à urgência do hospital de Santarém e, passadas horas, dizem à minha tia que a minha avó tem uma hemorragia cerebral e que tem de ir imediatamente para o hospital de São José, Lisboa, ser operada. Lá vamos nós a correr para Lisboa com o coração nas mãos, mas a operação acaba por correr bem e no dia seguinte a avó Inês está de volta ❤️ No entanto, o pesadelo não tinha acabado aqui... no dia seguinte começa a ter convulsões... tinha-lhe dado um AVC! Andou duas semanas nisto, até que lhe tiveram de induzir o coma. Dias depois retiraram a medicação e a minha avó não acorda... informam a minha mãe e a minha tia que é provável que ela nunca mais acorde. O mundo desaba! Como é que de um momento para o outro perco a minha avó, com uma coisa parva e mais: nunca lhe tinha dito o quanto era importante para mim!! Porém, quando há esperança, tudo se compõe! A minha avó acorda dias depois, está com juízo todo e ouviu tudo o que lhe tínhamos dito quando estava em coma. 

A minha avó foi recuperando e ainda está recuperação, tem um grande caminho pela frente, mas o pior já passou! Entretanto, eu e o tal rapaz voltámos a encontrar-nos e eu voltei a precipitar-me... magoei o rapaz, deixando-me porfundamente mal comigo mesmo. Felizmente, e depois de uma conversa honesta, ele compreendeu e continuamos amigos. 

Neste momento as coisas estão todas de pernas para o ar: De coração revoltado, não consigo sequer ter interesse por nenhum rapaz, por mais giro e inteligente que seja. A minha avó, como disse, está no processo de recuperação e está cá em casa connosco. E continuo em entrevistas e em envio de CVs, depois de ter desperdiçado aquela grande oportunidade por questões amorosas. Não mencionei, mas também houve alguns amigos que se revelaram tudo menos isso, pois é nas dificuldades que eles se revelam. No entanto, outros mostraram o quanto são e outros entraram para o grupo de pessoas que considero como amigos.

Espero que 2019 traga boas novidades, porque 2018 apesar de trazer boas experiências, também veio com grande sofrimento.

Desculpem o desabafo, se tiverem paciência para o ler todo :hang::mosking:

Eu li tudo, mereço um prémio! És a @Ana Maria Peres versão masculina, que quando se entusiasma, desata a fazer testamentos :cryhappy:

Anyway, acho que não devias ter desperdiçado essa oportunidade de emprego por causa de um romance, se é que a oportunidade era mesmo boa (mas como era na tua área, acredito que sim!), mas pronto eu não te julgo porque se estivesse na tua situação, não sei o que faria sinceramente xD mas tiveste um ano de altos e baixos, como toda a gente :P

Desejo-te um feliz 2019 e que tudo corra pelo melhor :happy:

P.S.: Já agora, também foi o ano em que voltaste a estar ativo aqui no fórum, muito graças à transferência da Cristina para a SIC (que gerou um reboliço por estas bandas) :haha:

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há 31 minutos, João_O disse:

Eu li tudo, mereço um prémio! És a @Ana Maria Peres versão masculina, que quando se entusiasma, desata a fazer testamentos :cryhappy:

Anyway, acho que não devias ter desperdiçado essa oportunidade de emprego por causa de um romance, se é que a oportunidade era mesmo boa (mas como era na tua área, acredito que sim!), mas pronto eu não te julgo porque se estivesse na tua situação, não sei o que faria sinceramente xD mas tiveste um ano de altos e baixos, como toda a gente :P

Desejo-te um feliz 2019 e que tudo corra pelo melhor :happy:

P.S.: Já agora, também foi o ano em que voltaste a estar ativo aqui no fórum, muito graças à transferência da Cristina para a SIC (que gerou um reboliço por estas bandas) :haha:

Verdade, esqueci-me de dizer que este ano também ficou marcado pelo meu regresso ao fórum!! 

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Bem, no campo pessoal 2018 foi o ano em que, quando menos esperava, fui parar (ou  fui atirado!) para o fundo do poço. Logo nos primeiros meses do ano. Estão a ver aquela sensação quando sentes que a tua relação amorosa está no auge mas que pelos vistos, só tu é que o sentes? ? Quando menos esperava, lá se foi tudo. Não foi fácil. Foram dias, semanas difíceis. Mas o tempo passa e começo a ver que foi o melhor me aconteceu. Primeiro porque me permitiu ver que os meus níveis de amor próprio estavam, literalmente, zerados. Permitiu-me abrir os olhos e conseguir ver o que os meus amigos próximos sempre me vinham a dizer, que eu não estava numa relação saudável, pois dava tudo de mim e recebia muito pouco. Estava a investir quase todas as minhas fichas na relação e a esquecer do meu "eu". E passado uns tempos dei graças a deus e a todas as forças deste universo por me terem atirado ao fundo do poço. :mosking:  Posso dizer que também em 2018 descobri o que é ser amado, ter alguém que me estima e que me força a ser o melhor de mim. Aquele alguém que te completa e que desejamos que seja para a vida toda. ?‍❤️‍?

O ramo profissional continua uma bosta, ou quase isso, que pelo menos trabalho para pagar as contas vai-se tendo e já é bom. Quando tens 24 anos e sentes que a vida está a correr e estás a ficar para trás profissionalmente, é uma m****. Mas o meu maior defeito é o comodismo e acabo por adiar sempre as oportunidades para desenvolver-me profissionalmente. :ph34r:

Para terminar, em 2018 realizei uma das minhas três viagens de sonho: Escócia. Foram 4 dias a correr grande parte deste país que tanto amo, desde Edimburgo, Inverness, a Ilha de Skye, entre tantas outras cidades e lugares mágicos. Uma viagem incrível! Espero um dia voltar, repetir e visitar tudo o que ainda ficou por visitar. :happy:

 

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Que 2019 supere 2018! ?

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  • 2 semanas depois...

Ainda não fiz o meu balanço do ano, mas vou aproveitar para fazê-lo agora.

Em geral, posso dizer que 2018 foi um bom ano. Não começou muito bem, mas depois lá foi indo. Em crescendo, uma vez que a segunda metade do ano foi bem melhor que a primeira. Na primeira metade, andava atarefado com o projeto de final de licenciatura, que me deu bem que fazer (e que depois senti que o meu trabalho não foi reconhecido, mas pronto isso agora não interessa nada), e depois culminou com o fim em meados de julho, em que já pude dizer que sou licenciado em Biotecnologia. No entanto, não quis ficar por aqui e decidi inscrever-me no mestrado, que é sempre uma mais-valia para o currículo, dificilmente se arranja emprego sem o mestrado e quase toda a gente optou por fazer. E aqui estou eu, neste momento, a estudar para os exames que tenho em janeiro :curtainpeek:

A nível pessoal, foi normal, nada de novo. Conheci pessoas novas, outras apercebi-me que afinal não conhecia assim tão bem. Em termos de personalidade, eu mudei um bocado este ano. Tornei-me uma pessoa mais fria, o que serve de proteção e não demonstro tanta preocupação com os outros. Não deixo de me preocupar mas não o demonstro tanto. Além disso, deixei de tomar lados seja em que situação for e as pessoas envolvidas, pois isso prejudica-me, prefiro ficar na minha. Mas a minha essência continua a mesma.

Quanto ao verão, posso dizer que foi um dos melhores verões da minha vida, apesar de só ter tido 2 meses de férias :ph34r: Trabalhei na Viagem Medieval, foi uma experiência gira, que gostei, mas ainda não sei se irei repetir no próximo ano. Acampei no S. Paio como tinha feito no ano passado, fui passear algumas vezes (principalmente à praia do Senhor da Pedra, em Miramar - essa praia é lindíssima, adoro btw :wub: ). A única coisa que faltou foi não ter ido para o Algarve, porque não deu. Mas ainda assim fiquei com um bronze porreiro :cool:

Este primeiro semestre do mestrado também tenho aproveitado para sair e me divertir com os meus amigos, coisa que não fiz tanto no último semestre da licenciatura, uma vez que este foi um semestre mais leve (apesar de ter muita coisa em janeiro). Considero que foi dos melhores semestres porque aproveitei ao máximo :D Isto é mais uma razão pela qual a segunda metade do ano foi melhor que a primeira :P

Quanto ao próximo ano, prefiro não criar expectativas. O que for, será e o que tiver de ser, também o será. Espero que pelo menos não seja pior que este :mosking:

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Quase que deixava o meu balanço do ano para o último dia de 2018, mas aqui vai :mosking: 

Poderia dizer que foi um bom ou mau ano, mas acho que uma das coisas que aprendi este ano foi ver o lado bom e mau das coisas. Tive vários pontos positivos ao longo do ano, e também vários negativos, pelo que não consigo classificar o ano de bom ou mau. Talvez tenha sido mediano, como quase todos :P Foi de certa forma um ano de reflexão, de ver aquilo que estava mal na minha vida e de começar a corrigir ou pelo menos ter a noção de que há coisas que têm de mudar. Tal como o @João_O, diria que também comecei a tornar-me uma pessoa mais "fria" e menos apegada às coisas e às pessoas, talvez como um escudo de defesa pelo facto de já ter sofrido muito e de ter apanhado desilusões, para além de ter sido magoado por algumas pessoas. No entanto, não deixei de gostar dos meus amigos e da minha família, e eles sabem sempre que podem contar comigo para qualquer coisa, e que eu me preocupo com eles quando é preciso, mesmo que se calhar não pareça demonstrar muito isso :P E tal como o João disse, a minha essência não mudou e continuo a ser aquilo que sou :P  

A nível profissional, diria que é talvez das coisas mais positivas deste ano. Depois de começar a licenciatura meio em baixo por não estar a conseguir-me adaptar a esta nova fase, posso dizer que consegui dar a volta por cima e sentir-me feliz pela escolha que fiz :D Apesar das fases de grandes dores de cabeça com os testes e os trabalhos para entregar, a média do 1º ano foi muito boa, e o 2º ano não está a ficar atrás (talvez até consiga subir a média xD), e este ano foi também uma oportunidade de criar e desenvolver novos laços de amizade com pessoas com quem tenho convivido quase diariamente e que espero poder levá-las comigo mesmo depois da faculdade :) 

Como todos os anos, algumas pessoas saíram da minha vida, outras entraram... Se fosse noutra altura ficaria triste por isto acontecer, mas aprendi que os verdadeiros permanecem sempre, e que devo sempre me rodear apenas de pessoas que gostam de mim e que querem estar e falar comigo. Os que não continuaram é porque não tinham vontade de continuar e porque se calhar nunca se importaram assim tanto comigo. Até é melhor assim às vezes xD

O verão, diria que foi dos piorzitos, porque senti que não fiz mesmo nada de especial, tirando umas idas à praia ou à piscina. A maior parte foi passada a ver séries e filmes, e não gosto de sentir que estou estagnado na vida e sem nada para fazer xD Mas tive oportunidade de conhecer sítios giros e que espero poder ir mais vezes no próximo verão :P 

Deixando o pior para o fim, e o que talvez tenha sido o ponto mais negativo do ano, foi a nível amoroso ter passado por algumas desilusões que infelizmente não as consigo evitar e que me dão enormes dores de cabeça constantemente. Por mais que tente, não tenho conseguido deixar de sentir pressão em mim mesmo de que preciso de um namorado para me sentir feliz e realizado, e talvez por estar sempre a "procurar" é que tenho passado por estas situações. Resultado: auto-estima em baixo e um ciclo vicioso de pensamentos autodestrutivos, e não preciso de dizer mais nada xD Mas acho que em 2019 virá uma nova fase e espero que finalmente consiga deixar de pensar nestas coisas. O que me tem ajudado é ouvir pessoas à minha volta a dizer que eu não tenho nada de mal, e que quando for será, e que eu tenho tudo aquilo que qualquer rapaz deveria desejar :) Mas pronto, é melhor não falar mais nisto xD

Acho que não há mais nada que se destaca. O resto foi o normal :mosking: 

Para 2019, espero que seja um ano melhor e de mais mudanças xD Mas é melhor não ter muitas esperanças xD 

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Está a acabar o ano de 2018 e acho que foi, para mim, um ano menos positivo que 2017. Em termos escolares tudo se manteve, mais ou menos, no mesmo nível. Mas na minha vida pessoal ocorreram alterações e acho que, embora, de futuro, possam ter vindo a ser para melhor, para já não foram as melhores. No campo amoroso, acho que cresci, mas ao mesmo tempo estou meio triste. No início do ano tive uma crush por uma amiga minha, mas meio que sem saber. Enquanto tinha esse amor, sem me aperceber do mesmo, empurrei-a para outra pessoa, com quem ela está agora. Foi o melhor, pois não era correspondido. Mas é algo que se repete, pois já aconteceu uma vez no passado, empurrar a pessoa em quem estou interessado para outro lado. Acho que, subconscientemente, não me considero suficientemente bom para a(s) pessoa(s) em questão, ou acho que não lhes vou encher as medidas. Mas aguardo positivamente pela pessoa em que isso não vai acontecer. Apareceu, depois, uma outra amiga minha que se apaixonou por mim. Ou pensou que sim. Desde o início achei que era uma confusão de sentimentos, e acabei por corroborar aquilo que achava. Ela apercebeu-se disso. Eu, felizmente, neste caso, não sou de me deixar confundir, pelo menos para partir para alguém, mas rapidamente confundo algo que exista efetivamente com uma amizade forte. O que pode ser negativo, pois posso não me aperceber demasiadas vezes de pessoas que podiam ser as ideais para mim. Resumidamente, foi um ano que me fez crescer e conhecer um pouco melhor neste campo dos amores. Mas não foi algo que me fizesse sentir assim tão bem, não sei se cheguei a sofrer, mas sinto que desenvolvi uma "armadura mental" que me faz lidar com tudo isto de como se me tratasse de um espectador ou narrador que estivesse simplesmente a assistir à minha vida e não a vivê-la de facto. A noção que tenho disto é que me deixa em baixo e negativista em relação ao que aconteceu este ano. Simultaneamente, tenho dúvidas em relação à minha sexualidade. Sei que gosto de homens, mas  - e o mais importante dado o que aconteceu com raparigas este ano - não sei se gosto de mulheres. Parece que parte de mim gosta, mas ao mesmo tempo falta alguma coisa, não as vejo daquela forma carnal com que olho para um rapaz, mas só que ainda assim desenvolvo paixões por raparigas... Não sei mesmo. Mas esta dúvida contribui para fugir, talvez sem ter consciência disso, de uma relação com uma. Quanto aos rapazes, ainda é pior. Eu quero muito experimentar algo. EU PRECISO DESESPERADAMENTE DISSO. Mas tenho medo, primeiro, de mim. Tenho medo de fazer algo errado. Tenho medo de não "funcionar" biologicamente bem. São outros quinhentos, provavelmente dúvidas existências desnecessárias que ainda não foi este ano que fugiram. Mas pior. Este ano a minha mãe começou a desconfiar brutalmente de que posso ser homossexual (mais pelo facto de não ter namorada, porque não sou afeminado), e volta e meia pergunta-me. Eu nego. Ela "aceita" (entre aspas porque, como disse, volta e meia pergunta de novo) e depois começa a tecer comentários como "deixavas de ser meu filho"... Misturada com outras coisas, esta frase é uma facada. Horrível. Mesmo. Além disto, cada vez mais (ao longo deste ano) me consciencializo de que tenho um problema, grave. Tenho algum distúrbio psicológico alimentar. Basicamente, quando vou tomar uma refeição acompanhado, começo a ter um pensamento que realmente carece de lógica, mas que começa com "e se não conseguir comer" "que vergonha" "que desperdício de dinheiro" "os meus pais vão me "matar" "etc.. E começo a ficar indisposto com este tipo de linha de pensamento até que perco por completo a vontade de comer. Quando isto acontece por acaso, cria-se o problema nas refeições seguintes: " E se isto se repete?". Uma refeição é um pânico interior. Isto deve-se a algum tipo de trauma de infância e quero procurar tratamento - para já o que faço é tomar comprimidos para aumentar o apetite, que lá me fazem ter fome e aliviam o cérebro, mas que fazem mal e viciam, eu não quero viver do vício - mas o problema é que o meu pai é quase intolerante a pessoas com problemas psicológicos, perdem todo o valor para ele, além de que, não sendo homofóbico, anda lá perto, e o meu futuro depende muito da minha boa relação com ele, portanto não lhe consigo contar a cerca disto e não consigo pedir ajuda. Às vezes falo com a minha mãe, mas às vezes só é pior. Enfim. 2018 marcou, principalmente no final, a minha maior consciencialização para este meu problema, que faz os amorosos perderem a sua importância. 

Foi um desabafo :mosking: Tenho os meus problemas xD Espero só que 2019 não seja só melhor para mim, mas para todos vocês. Obrigado por tudo :) 

Editado por tjspy
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há 5 minutos, tjspy disse:

Está a acabar o ano de 2018 e acho que foi, para mim, um ano menos positivo que 2017. Em termos escolares tudo se manteve, mais ou menos, no mesmo nível. Mas na minha vida pessoal ocorreram alterações e acho que, embora, de futuro, possam ter vindo a ser para melhor, para já não foram as melhores. No campo amoroso, acho que cresci, mas ao mesmo tempo estou meio triste. No início do ano tive uma crush por uma amiga minha, mas meio que sem saber. Enquanto tinha esse amor, sem me aperceber do mesmo, empurrei-a para outra pessoa, com quem ela está agora. Foi o melhor, pois não era correspondido. Mas é alto que se repete, pois já aconteceu uma vez no passado, empurrar a pessoa em quem estou interessado para outro lado. Acho que, subconscientemente, não me considero suficientemente bom para a(s) pessoa(s) em questão, ou acho que não lhes vou encher as medidas. Mas aguardo positivamente pela pessoa em que isso não vai acontecer. Apareceu, depois, uma outra amiga minha que se apaixonou por mim. Ou pensou que sim. Desde o início achei que era uma confusão de sentimentos, e acabei por corroborar aquilo que achava. Ela apercebeu-se disso. Eu, felizmente, neste caso, não sou de me deixar confundir, pelo menos para partir para alguém, mas rapidamente confundo algo que exista efetivamente com uma amizade forte. O que pode ser negativo, pois posso não me aperceber demasiadas vezes de pessoas que podiam ser as ideais para mim. Resumidamente, foi um ano que me fez crescer e conhecer um pouco melhor neste campo dos amores. Mas não foi algo que me fizesse sentir assim tão bem, não sei se cheguei a sofrer, mas sinto que desenvolvi uma "armadura mental" que me faz lidar com tudo isto de como se me tratasse de um espectador ou narrador que estivesse simplesmente a assistir à minha vida e não a vivê-la de facto. A noção que tenho disto é que me deixa em baixo e negativista em relação ao que aconteceu este ano. Simultaneamente, tenho dúvidas em relação à minha sexualidade. Sei que gosto de homens, mas  - e o mais importante dado o que aconteceu com raparigas este ano - não sei se gosto de mulheres. Parece que parte de mim gosta, mas ao mesmo tempo falta alguma coisa, não as vejo daquela forma carnal com que olho para um rapaz, mas só que ainda assim desenvolvo paixões por raparigas... Não sei mesmo. Mas esta dúvida contribui para fugir, talvez sem ter consciência disso, de uma relação com uma. Quanto aos rapazes, ainda é pior. Eu quero muito experimentar algo. EU PRECISO DESESPERADAMENTE DISSO. Mas tenho medo, primeiro, de mim. Tenho medo de fazer algo errado. Tenho medo de não "funcionar" biologicamente bem. São outros quinhentos, provavelmente dúvidas existências desnecessárias que ainda não foi este ano que fugiram. Mas pior. Este ano a minha mãe começou a desconfiar brutalmente de que posso ser homossexual (mais pelo facto de não ter namorada, porque não sou afeminado), e volta e meia pergunta-me. Eu nego. Ela "aceita" (entre aspas porque, como disse, volta e meia pergunta de novo) e depois começa a tecer comentários como "deixavas de ser meu filho"... Misturada com outras coisas, esta frase é uma facada. Horrível. Mesmo. Além disto, cada vez mais (ao longo deste ano) me consciencializo de que tenho um problema, grave. Tenho algum distúrbio psicológico alimentar. Basicamente, quando vou tomar uma refeição acompanhado, começo a ter um pensamento que realmente carece de lógica, mas que começa com "e se não conseguir comer" "que vergonha" "que desperdício de dinheiro" "os meus pais vão me "matar" "etc.. E começo a ficar indisposto com este tipo de linha de pensamento até que perco por completo a vontade de comer. Quando isto acontece por acaso, cria-se o problema nas refeições seguintes: " E se isto se repete?". Uma refeição é um pânico interior. Isto deve-se a algum tipo de trauma de infância e quero procurar tratamento - para já o que faço é tomar comprimidos para aumentar o apetite, que lá me fazem ter fome e aliviam o cérebro, mas que fazem mal e viciam, eu não quero viver do vício - mas o problema é que o meu pai é quase intolerante a pessoas com problemas psicológicos, perdem todo o valor para ele, além de que, não sendo homofóbico, anda lá perto, e o meu futuro depende muito da minha boa relação com ele, portanto não lhe consigo contar a cerca disto e não consigo pedir ajuda. Às vezes falo com a minha mãe, mas às vezes só é pior. Enfim. 2018 marcou, principalmente no final, a minha maior consciencialização para este meu problema, que faz os amorosos perderem a sua importância. 

Foi um desabafo :mosking: Tenho os meus problemas xD Espero que só que 2019 não seja só melhor para mim, mas para todos vocês. Obrigado por tudo :) 

Tiago, 

Compreendo o facto de pensares que "não és a pessoa certa para a pessoa x", e que não és proporcionalmente o que devias ser. Todos nós temos esses pensamentos. No entanto penso também que quando encontramos a pessoa "ideal", essa mesma pessoa vai também trabalhar as piores coisas que temos em nós próprios. É um trabalho a dois, quando o assunto é algo mais sério. Estares a desprezar-te ou a trabalhar-te de forma abusiva para seres alguém melhor para uma "crush" pode ser corrosivo até certo ponto, porque se calhar não vai passar mesmo disso: uma crush. E depois quando percebes que é só isso só te vais deitar abaixo ainda mais. Eu pelo menos tenho essa filosofia de vida... Se for para avançar, é para avançar com alguém que te entenda e te aceite pelo que és. :) 

Quanto a experiências - e não sabendo que idade tens - também sou da opinião que não se deve forçar experiências. Sure que era ótimo teres aquela experiência e saberes exatamente o que és, mas as consequências que pode surgir daí, caso fores à descoberta forçada, podem ser más. Tudo vem a seu tempo. Não te descobres no secundário, descobres-te na faculdade, onde provavelmente tudo é mais adulto e sabem o que estão a fazer (espero eu!). Foi assim comigo e espero que seja contigo. Mas claro que há pessoas e pessoas, e se calhar ires à descoberta forçada só te iria fazer mais feliz. É um conselho meu.

E também há famílias e famílias. Eu também tive discussões com a minha mãe a chegar ao ponto de ela me dizer que preferia não ter-me como filho, mas agora diz-me que só quer que seja feliz. Mãe é mãe e pai é pai, e no início podem querer não aceitar, mas lá no fundo seremos sempre os seus filhos e o seu sangue. É uma questão de dar tempo. E imagina que acabas por namorar alguém super rico... Aceitam logo! :angel: (brincadeirinha, amor primeiro :angel:)

Este texto todo só para te dizer que não estás sozinho em todas essas passagens. Eu já passei e muitos do Fórum certamente já passaram. Às vezes o que é necessário é um desabafo e boas palavras. 

Bom ano novo! E para todos os outros foristas! :) 

Bloodyzinho 

ps: dá-me 12 no versus

ps 2: esquece, não passei à final

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@tjspy Não vou comentar o quanto te expões aqui, porque é algo que só a ti diz respeito. (Eu não me expunha tanto na tua situação, para ser sincero.) Quanto à tua sexualidade, não vale a pena ficares apreensivo com isso. Todos nós temos "medos" quando nos inciamos na vidade sexual. Encara isso como normal :P Gostar só de rapazes ou só de raparigas ou dois é irrelevante. Quanto ao teu distúrbio alimentar, tens mesmo que procurar ajuda, porque isso é muito grave. 

Que 2019 te traga mais serenidade! Bom ano :) 

 

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há 2 minutos, Bloody disse:

Tiago, 

Compreendo o facto de pensares que "não és a pessoa certa para a pessoa x", e que não és proporcionalmente o que devias ser. Todos nós temos esses pensamentos. No entanto penso também que quando encontramos a pessoa "ideal", essa mesma pessoa vai também trabalhar as piores coisas que temos em nós próprios. É um trabalho a dois, quando o assunto é algo mais sério. Estares a desprezar-te ou a trabalhar-te de forma abusiva para seres alguém melhor para uma "crush" pode ser corrosivo até certo ponto, porque se calhar não vai passar mesmo disso: uma crush. E depois quando percebes que é só isso só te vais deitar abaixo ainda mais. Eu pelo menos tenho essa filosofia de vida... Se for para avançar, é para avançar com alguém que te entenda e te aceite pelo que és. :) 

Quanto a experiências - e não sabendo que idade tens - também sou da opinião que não se deve forçar experiências. Sure que era ótimo teres aquela experiência e saberes exatamente o que és, mas as consequências que pode surgir daí, caso fores à descoberta forçada, podem ser más. Tudo vem a seu tempo. Não te descobres no secundário, descobres-te na faculdade, onde provavelmente tudo é mais adulto e sabem o que estão a fazer (espero eu!). Foi assim comigo e espero que seja contigo. Mas claro que há pessoas e pessoas, e se calhar ires à descoberta forçada só te iria fazer mais feliz. É um conselho meu.

E também há famílias e famílias. Eu também tive discussões com a minha mãe a chegar ao ponto de ela me dizer que preferia não ter-me como filho, mas agora diz-me que só quer que seja feliz. Mãe é mãe e pai é pai, e no início podem querer não aceitar, mas lá no fundo seremos sempre os seus filhos e o seu sangue. É uma questão de dar tempo. E imagina que acabas por namorar alguém super rico... Aceitam logo! :angel: (brincadeirinha, amor primeiro :angel:)

Este texto todo só para te dizer que não estás sozinho em todas essas passagens. Eu já passei e muitos do Fórum certamente já passaram. Às vezes o que é necessário é um desabafo e boas palavras. 

Bom ano novo! E para todos os outros foristas! :) 

Bloodyzinho 

ps: dá-me 12 no versus

ps 2: esquece, não passei à final

Eu partilho a tua filosofia quanto ao 1º parágrafo, mas connosco é sempre mais complicado :mosking: Ainda assim - talvez me tenha expressado mal - nunca pensei em mudar a minha maneira de ser para agradar alguém, sei que isso não leva a lado nenhum, apenas tento limar algumas coisas xD O meu problema é mesmo o medo de não ser suficiente, e fico-me por aí, por esse medo. Obrigado pelo conselho :P 

Tenho 17 e quero ter uma experiência "a sério" há um bom tempo, mas também partilho da opinião que não se deve forçar nada, de maneira que ainda não o tenha feito :mosking: Foi mais um desabafo da vontade de que tenho de ter uma experiência xD

Pois, a minha mãe acredito que acabasse por aceitar. O meu pai nunca me ia olhar da mesma maneira (quer dizer, a minha mãe também não, mas o meu pai era mesmo diferente). Ele disse-me que deixava logo de ser filho dele quando eu tinha uns 10... A minha mãe sei que o disse mas pode ser da boca para fora, embora magoe. O meu pai sei que não foi bem assim :S É aqui que reflito sobre o que é que eu sou para eles. Realmente uma simples orientação sexual era suficiente para nos afastar? O que diz isso da nossa relação?... Mas pronto. Obrigado :P 

há 1 minuto, Tiago Madeira disse:

@tjspy Não vou comentar o quanto te expões aqui, porque é algo que só a ti diz respeito. (Eu não me expunha tanto na tua situação, para ser sincero.) Quanto à tua sexualidade, não vale a pena ficares apreensivo com isso. Todos nós temos "medos" quando nos inciamos na vidade sexual. Encara isso como normal :P Gostar só de rapazes ou só de raparigas ou dois é irrelevante. Quanto ao teu distúrbio alimentar, tens mesmo que procurar ajuda, porque isso é muito grave. 

Que 2019 te traga mais serenidade! Bom ano :) 

 

Sim, pode parecer demasiada exposição, mas desabafar ajuda e mais vale aqui do que noutro sítio :P Obrigado pelo comentário e quando ao problema alimentar, é assim, reli e está demasiado negativista o que escrevi - apesar de não deixar de ser verdade -, mas estou a tentar continuar até poder ter a minha liberdade mais proprimamente dita e aí procurar ajuda, sem ter de me expôr à minha família ou a quem não quero. Prefiro quase sempre expôr-me a desconhecidos :mosking: Mas a questão é que apesar de ser tudo verdade aquilo que escrevi, é algo que consigo lidar, por enquanto, mas deixa-me altamente angustiado e quero acabar com isso. Este problema - não quero preocupar aqui ninguém demasiado, não tem tido reflexos físicos, sou magro, sou, mas nada de grave, tenho todos os nutrientes de que necessito, mas lá está, talvez se não tivesse ajuda de medicação "SOS" que uso em média uma vez por semana (é um comprimido) talvez estivesse pior. Bom, em suma, tenho controlado o problema, por enquanto, e tenho de tentar aguentar mais uns meses, algo minimamente possível para quem aguentou anos, só me sinto triste com isso :( Obrigado!

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2018 foi para mim um ano de mudanças, pode-se até dizer que foi um ano positivo. 

Comecei por me cuidar de mim, a comprar roupa (RIP dinheiro :cryhappy:), e mudei um pouquinho a minha imagem. :mosking: Tive mudança de casa, primeiro para a casa da minha avó, enquanto a definitiva para que íamos estava em obras e depois a mudança para esta. Foram 3 meses especialmente difíceis na casa da minha avó, ainda por cina com ela lá, mas felizmente acabaram. E foi a também a minha “mudança de sexualidade” -q 

Em relação à minha vida amorosa, continua estável, nos 0 kkk :sarcastic: 2019 me ajuda. 

A nível profissional, cheguei a estar 3 dias num supermercado e chorei para sair de lá. Ao menos serviu para saber que nunca mais quererei trabalhar num outra vez. Acabei por voltar onde estava.  

Este ano foi também o primeiro em muitos anos que voltei a ir para Espanha para férias de praia. E não é que agora já gosto de praia? 

Para o ano espero que seja mais um ano de mudanças, entrar na faculdade, ACABAR A PORRA DA CARTA e mudar de cidade (Bragança me espere :cryhappy:). 

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Tenho a dizer que este ano foi muito bom.

A nível escolar, foi ótimo. Subi as notas, subi na classificação do quadro de honra. O dia em que soube das notas que tive nos exames foi talvez dos dias mais felizes da minha vida, principalmente quando vi a nota de Geografia A. Sei que tudo foi fruto do meu trabalho, esforço e dedicação. Novo ano: o 12.°, com o 1.° período com bons resultados. Confesso que no início do 12.° ano me sentia algo desmotivado. Primeiramente, porque a minha principal concorrente na turma foi para outra escola. Sem competição, as vitórias não têm tanta graça. Depois, deu-me para pensar se escolhi o caminho certo ou se deveria ter ido para Ciências. Sempre me pareceu que os alunos de Ciências são mais valorizados. Quando falo de notas muito boas que tenho, sinto algum desprezo de alguns alunos de Ciências, como se as minhas conquistas não tivessem tanto valor. Eles não dizem, mas eu vejo no olhar... Agora, com as notas do 1.° período, voltei a ganhar confiança na minha escolha.

A nível amoroso, zero! As raparigas não querem nada comigo. Querem é rapazes rebeldes e cuja inteligência não é o seu forte... :rolleyes: Também não me preocupo muito com isso, confesso, até porque não há nenhuma rapariga que me fascine. Estou mais focado nos objetivos escolares. A nível de amizades, também fraco. Sinto que não tenho grandes amigos. Não tenho aquele melhor amigo. A integração na Associação de Estudantes foi bom para conhecer outras pessoas e até pessoas da minha turma com quem pouco me dava. No entanto, na turma, sinto-me excluído, pois ninguém me convida para nada. Eles devem achar que eu só estudo 24/24 h! Também, não ando com vontade de sair à noite, pois não me identifico muito com o ambiente. Por isso, se calhar mais vale nem me convidarem... Mais vontade têm os meus pais que eu o faça, dizendo insistentemente que tenho de conviver... Além disso, tirando duas ou três pessoas que conheço, os meus colegas só falam de temas muito banais e que pouco me interessam. Gosto de falar com adultos, de temas estruturantes e que aborrecem os meus colegas. 

2019 aproxima-se e vai ser um ano extremamente importante. Vou atingir a maioridade e, com isso, vêm muitas mudanças. O primeiro desafio vai ser a carta de condução. Depois, vou a Suíça, país que há muito queria conhecer. Vêm exames importantes e o que mais temo: a ida para a universidade. Tenho medo, muito medo. A nível mental, sinto-me uma pessoa adulta, mas tenho tanto receio das mudanças na minha vida quando for para a universidade. Assim, desejo que o tempo passe muito devagar até setembro ou, então, que pudesse acordar e já tivesse o meu curso e, quem sabe, um trabalho. Mas a vida não é assim, não é verdade? É uma pena, seria tudo muito mais fácil. ;)

Feliz ano novo para todos!

Editado por Televisão 10
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há 16 minutos, Diogo_M disse:

Deixando o pior para o fim, e o que talvez tenha sido o ponto mais negativo do ano, foi a nível amoroso ter passado por algumas desilusões que infelizmente não as consigo evitar e que me dão enormes dores de cabeça constantemente. Por mais que tente, não tenho conseguido deixar de sentir pressão em mim mesmo de que preciso de um namorado para me sentir feliz e realizado, e talvez por estar sempre a "procurar" é que tenho passado por estas situações. Resultado: auto-estima em baixo e um ciclo vicioso de pensamentos autodestrutivos, e não preciso de dizer mais nada xD Mas acho que em 2019 virá uma nova fase e espero que finalmente consiga deixar de pensar nestas coisas. O que me tem ajudado é ouvir pessoas à minha volta a dizer que eu não tenho nada de mal, e que quando for será, e que eu tenho tudo aquilo que qualquer rapaz deveria desejar :) Mas pronto, é melhor não falar mais nisto xD

Bom, não sei se te ajudará, mas cá vai. Isto foi escrito essencialmente para ti, mas como entretanto outras pessoas, como o @tjspy, vieram desabafar, também pode ser útil para elas, nunca se sabe. Sei muito bem tudo o que isso é, ao ponto de que me identificava com os pensamentos destrutivos e depressivos que o forista Mr. Robot às vezes também escrevia, ainda que sobre outros assuntos. Quando tive Psiquiatria na faculdade, os primeiros capítulos que eu quis ler do livro do professor foram os capítulos sobre depressão e suicídio e, na altura, identifiquei-me com todas as explicações dadas nos capítulos à exceção da Tríade de Beck, que não a consegui entender muito bem. A minha mãe obrigou-me a ir um psiquiatra e, apesar do seu grande profissionalismo, jurei que nem ele nem ninguém ajudaria a minha carteira a emagrecer mais. Uma vez chegou para ver o dinheiro com um par de asas. Preferia estar depressivo com dinheiro para as minhas cenas do que bem sem dinheiro. @tjspy, não faças isto. Acabei por ficar bem sozinho todas as outras vezes, também tinha de ficar dessa vez. Mas entretanto, cheguei a afogar o travesseiro segunda vez pela mesma gaja, quando normalmente afogava, após a rejeição, uma única vez e lá acabava por seguir em frente. Era sempre como dizia a música "Vai doer/Segura/Vai sofrer/Mas depois cura", mas daquela vez nunca mais curava. Entretanto, ela volta a falar para mim, arranja homem, faz anos, convida-me, fico a conhecer o homem, damo-nos... bem, se ele soube dos meus interesses, é tão bom ator quanto eu, faço 25 anos, ela e as nossas amigas combinam de ir almoçar depois de uma aula, ela diz que o namorado vem fazer uma prova de esforço e pergunta se pode ir almoçar depois connosco e eu "claro que pode, imagina".

... 

Aparecem um pouco mais tarde, dão-me uma lembrancinha, um perfume, e a colega de casa dela diz "Foi ideia do não-sei-quem".

...

O perfume continua na caixa, sob a desculpa ótima, pois é verdade, de que não tenho o hábito de usar perfume, só em ocasiões especiais. Ah e outra. :rolleyes: Este ano vi um papel afixado no Pediátrico a informar que a Casa do Pessoal do CHUC estava a organizar uma descida do rio Mondego e eu sempre quis fazer isso. Já tinha inclusive havido outra oportunidade, mas cometi o erro de dizer aos meus pais. Logo nhé nhé nhé, nhé nhé nhé no meu ouvido "Como queres ir descer o rio, se nunca desceste?" e acabei por não ir para parar de ouvir tanta nhenha. Então, daquela vez não contei nada a ninguém. Só perguntei às minhas amigas se também gostariam de ir e a dita cuja, como também gosta de aventuras, topou logo. E acabou por ser a única, juntamente com o homem dela. Prontos, lá fomos e a experiência foi ótima à mesma, claro. Adorei completamente! O contacto com a natureza, a água fresca em leito de verão, os pássaros a chilrear, cheguei a ver uma águia a levar uma cobra nas garras! Para mim não há nada como estar num sítio calmo com a natureza. É por isso que adoro a praia que eu e o Ambrósio tornámos famosa neste fórum.

Bom, isto tudo passou-se entre finais de 2016 e este ano. E só este ano é que comecei a ficar bem. Isto serve para o @Diogo_M ver que pode demorar, mas lá se chega. O engraçado é que comecei a ficar bem por conta de uma brincadeira. Na manhã em que o príncipe Harry se casou com a Meghan, vi no facebook um meme que dizia o seguinte "Eu neste momento" e a imagem era uma pesquisa no Google: "Príncipes solteiros em 2018". Ora, eu vi aquilo, achei piada e pensei "Vou fazer o mesmo". Fui pesquisar princesas solteiras. E não é que acabei por encontrar uma com uma idade próxima à minha? Isso deu azo a muitas conversas cómicas por parte da minha pessoa a imaginar como seria conhecer uma princesa. E o certo é que, apesar de ter sido tudo no gozo, ajudou a esquecer de vez a dita cuja. O problema disto tudo, porém, é que ainda assim não me sinto pronto para uma relação. E isto acaba por ser um problema porque eu acho que uma amiga minha está a ficar interessada em mim. E uma coisa é certa. Se fosse noutra altura, eu já estava apaixonadíssimo. Mas eu sinto-me que me fechei numa concha e agora não consigo sair. Aliás, o pior é que não sei se quero.

Não estou à espera que 2019 venha a ser melhor no campo amoroso. Aliás, já não estou à espera disso há tempo suficiente para dizer que essa história de que aparece alguém quando menos se espera é pura estupidez, ou então sou exceção à regra.

Um bom ano a todos. :)

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há 58 minutos, tjspy disse:

EU PRECISO DESESPERADAMENTE DISSO.

Porra Tiago João, tu estavas diferente. :cryhappy:

há 5 minutos, André disse:

Comecei por me cuidar de mim, a comprar roupa (RIP dinheiro :cryhappy:), e mudei um pouquinho a minha imagem.

A nível profissional, cheguei a estar 3 dias num supermercado e chorei para sair de lá.

Deitaste as sapatilhas vermelhas fora? :cryhappy: 

Eu lembro-me disso kkk, o auge.

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Já que o fórum não pode falar, eu deixo aqui o testemunho do fórum aTV sobre o balanço do ano:

"Pouco mudou, os clones continuam, as notas inflacionadas a Português e outras disciplinas, nudes para aqui, nudes para ali, fanatismo aqui, fanatismo ali. Reações novas num momento, reações antigas no outro. A Princesa Diana mudou de canal. O @Gabriel perdeu o _C e ninguém esquecerá esse momento de tristeza, pode ser que um dia o volte a encontrar. E é isto basicamente. Obrigado."

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