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Balanço do Ano


João_O

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há 22 minutos, tjspy disse:

Essa tua situação de achares que tens poucos amigos e que sais pouco, etc, foi o meu drama entre o 9° e o 10°ano. Pela minha experiência, teres a consciência de que isso é uma realidade é um bom passo ou para sair dessa situação ou para aceitares essa situação. No meu caso, lutei para sair e acabei por achar um bom grupo de amigos a partir do 11° no qual sinto que tenho um lugar. É um grupo ligeiramente fechado, são sempre os mesmos 15, por alto, mas estou feliz com eles. Tive momentos em que queria sair com os "outros", antes de ter este grupo, mas agora sinto que não podia ter nada melhor. Dentro deste grupo continuo a ter os meus amigos mesmo mais a sério, que na verdade, parte deles, sempre estiveram lá, eu é que não tinha visto. Acredito que com o tempo encontres o teu grupo e os teus amigos a serio, com os quais te vais identificar e sentir que fazes parte de algo. Não ligues muito a isso da tua turma. É muito melhor ter amigos de verdade do que amigos por circunstância que se for preciso quando a turma acabar já nem se vêem. Para mim. Não desvalorizando a importância que ter amizades várias e rotativas ao longo da vida pode ter, até faz bem, mas acho que vais achar um núcleo forte onde te possas agarrar, no futuro. Há que lutar um pouco - mas não demais. Que o consigas fazer - é o meu desejo para ti para 2019 ;)

 

Eu já aceitei a situação, até porque já é uma situação que se arrasta há anos, também por culpa minha.

Tenho esperança que, na universidade, arranje um bom grupo de amigos. Os amigos são com o vento, vão e vêm. Atualmente, tenho o suporte da minha família, ou melhor, dos que vivem comigo. O meu medo é quando for para a universidade, onde não vou ter o meu agregado familiar sempre ao meu lado. Assim, espero arranjar um bom grupo de amigos para não estar sozinho e quem sabe uma rapariga interessante, não tão fisicamente, pois também não o sou, mas mais interiormente. :wub: 

há 10 minutos, Ruben Fonseca disse:

Tudo tão depressivo, vou mudar o nome do tópico para "A Tarde é Sua, Porque a Noite Não É". :cryhappy: 

É a nostalgia a falar mais alto...

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Bem, vou também fazer o meu balanço do ano. :p 

2018 para mim foi um ano bom, no geral. Nos primeiros meses não aconteceu nada de especial, foi basicamente uma continuação de 2017. Depois, foram os exames do 12ºAno que me fizeram concluir o secundário e ingressar na universidade (já falo disso mais à frente). E claro, tenho que falar do verão, que foi dos melhores que tive nos últimos anos. Fui ao Algarve pela primeira vez (é verdade, nunca tinha ido!) e gostei muito, além de ter relaxado bastante, foram umas férias bastante agradáveis. No entanto, este verão também teve episódios mais desagradáveis: falo da viagem de regresso do Algarve, em que apanhei com 30ºC dentro de um comboio, e 47ºC na rua. E, mais para o final das férias, apanhei um grande susto, pois fui andar de bicicleta para o meio da floresta e fui surpreendido por uma trovoada repentina (nunca pedalei tanto na minha vida, isto para fugir até casa!). Agora vou falar do resto do ano, esse sim cheio de grandes mudanças na minha vida. Então, como já disse, entrei na universidade e, além de ter conhecido uma grande quantidade de pessoas novas (nunca conheci tanta gente em tão pouco tempo!), mudei também as minhas rotinas diárias. Ao início custou um bocado, é normal, ninguém se adapta instantaneamente a mudanças, mas agora já estou habituado a esta nova vida, e estou a gostar, também (o pior é só a maior quantidade de trabalho que uma pessoa tem, e agora ter que estudar nas "férias" de Natal). :cryhappy: Posso dizer que fiz novas amizades: não muitas, mas muito mais do que no secundário, e em menos tempo (há gente que parece que já conheço há anos e ainda só passaram 3 meses). Também comecei a sair mais vezes e a beber mais e a conviver fora das aulas (até para ir estudar com alguns colegas e assim), algo que não fazia tanto antes. Enfim, perdi um pouco da timidez que sempre tive, e devido à qual perdi muitas oportunidades em anos anteriores para me divertir. Quanto à vida amorosa, continua na mesma, ou seja, inexistente. :cryhappy: Mas sinceramente já nem penso muito nisso, é ir vivendo normalmente e se aparecer alguém, muito bem. :yes: Falando da vida familiar, depois de um ano de 2017 mais atribulado em termos de saúde, o meu avô fez uma recuperação muito boa para o que se esperava, inclusive voltou a conduzir (já não o fazia desde 2015). Com o meu outro avô, no entanto, tem acontecido o inverso... está a ficar cada vez mais debilitado e dependente dos outros, tendo deixado de conduzir. No verão parecia que estava a melhorar/estabilizar, mas agora no final do ano teve uma recaída, o que tem deitado bastante abaixo a minha avó e a restante família. :unsure: Infelizmente os médicos já disseram que as hipóteses de melhoria são praticamente nulas...

Quanto aos objetivos que defini para este ano e que escrevi no balanço do ano passado...

On 27/12/2017 at 01:11, Ambrósio disse:

Como vêem, não tenho muito a dizer sobre este ano, por isso vou falar um pouco sobre o próximo, e o significado que o mesmo terá em mim. Então, 2018, para mim, a bem ou a mal, será O ano. Digo isto porque claramente irá marcar várias mudanças na minha vida. Irei atingir a maioridade, conto concluir o secundário, dando o meu melhor nestes dois períodos que faltam e nos exames, espero entrar na faculdade, de preferência no curso que quero (que ainda não está definido, mas já tenho alguns em mente), tirar a carta, conhecer lugares novos, pessoas novas... tanta coisa! Aguardo este ano que está prestes a chegar com grande expectativa e receios, muitos receios... bem, espero que realmente 2018 seja um bom ano, mais dinâmico do que 2017 foi para mim, e que essas mudanças que terei na minha vida corram pelo melhor. :)  

...apenas me ficou a faltar tirar a carta (ainda nem o código fiz), mas já estou a trabalhar para isso, pois estou inscrito numa escola de condução e já tive algumas aulas de código. 

Olhando de novo para o que escrevi aqui no ano passado, bem posso dizer que realmente 2018 foi um ano mais dinâmico do que 2017, fruto sobretudo da minha entrada na universidade. E também posso dizer que há um ano não imaginava mesmo como iria estar neste momento, até porque ainda nem tinha decidido para que curso queria ir, como podem ver. :haha: Felizmente, todos os receios que tinha foram ultrapassados. :) 

Para terminar, espero que 2019 seja ainda um melhor ano, e que seja também para todos vós! :happy: Bom ano! :xmas_biggrin:

Editado por Ambrósio
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De ano para ano têm sido sempre a descer, e a tendência é piorar. Entrei em 17/18 no Ensino Superior, algo que nunca foi meu objetivo, mas tendo em conta que a outra opção era ficar em casa a ser um empecilho para os meus pais, lá tive que escolher um curso. Ainda antes de começarem as aulas, as coisas já estavam a correr mal, não estava minimamente motivado para ir, mas havia uma forte hipótese de entrar em Coimbra, o que me iria permitir manter tudo como estava, visto que ia e vinha todos os dias. Acabei a entrar numa opção que coloquei mais para encher que outra coisa, o que fez com que fosse para longe, fui muito burro nesta situação. Do curso não gosto e estou a ter bastantes dificuldades, e terei até ao fim, nunca estive tão desintegrado numa turma, não consigo simpatizar com a generalidade dos meus colegas, não me identifico minimamente com eles, claro que também tenho a minha quota parte de culpa nisso, mas passei de anos e anos de turmas onde me dava com toda a gente, e todos gostavam de mim, para uma turma onde sou dos mais desintegrados, nunca me tinha acontecido. A juntar a isso detesto a cidade onde estou, felizmente tenho a felicidade de vir a casa ao fim de semana, mas mesmo assim não é a mesma coisa. Quis desistir pelos meus pais, para deixarem de enterrar dinheiro em algo que não vai dar em nada, mas acabaram por fazer com que eu continuásse, e manteve-se tudo na mesma.

Basicamente vivi este ano, e continuarei a viver os próximos, num modo depressivo digamos assim, tomei mesmo medicação para isso no começo do ano, mas as coisas acalmaram, melhoraram aparentemente, mas o problema nunca se foi embora, estou sozinho numa cidade que detesto, com pessoas com que não consigo simpatizar, e naquilo para que estou lá, as coisas não estão a correr nada bem, mas pior do que isso, é aquele sentimento que os meus pais estão a fazer um esforço enorme para algo que não vai resultar, já pensei em fugir para longe, em fazer-me mal a mim mesmo, mas depois penso que nada disto é hipótese e continuo a arrastar-me por lá, a chorar constantemente na rua, nas aulas, enfim.

Posto isto, o balanço do ano é muito negativo para mim, porque vivo triste, esta situação prejudica-me noutros campos como o amoroso por exemplo, o pior disto é que isto ainda agora começou, portanto este ano será ainda pior.

Editado por André F. 1906
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há 23 minutos, André F. 1906 disse:

De ano para ano têm sido sempre a descer, e a tendência é piorar. Entrei em 17/18 no Ensino Superior, algo que nunca foi meu objetivo, mas tendo em conta que a outra opção era ficar em casa a ser um empecilho para os meus pais, lá tive que escolher um curso. Ainda antes de começarem as aulas, as coisas já estavam a correr mal, não estava minimamente motivado para ir, mas havia uma forte hipótese de entrar em Coimbra, o que me iria permitir manter tudo como estava, visto que ia e vinha todos os dias. Acabei a entrar numa opção que coloquei mais para encher que outra coisa, o que fez com que fosse para longe, fui muito burro nesta situação. Do curso não gosto e estou a ter bastantes dificuldades, e terei até ao fim, nunca estive tão desintegrado numa turma, não consigo simpatizar com a generalidade dos meus colegas, não me identifico minimamente com eles, claro que também tenho a minha quota parte de culpa nisso, mas passei de anos e anos de turmas onde me dava com toda a gente, e todos gostavam de mim, para uma turma onde sou dos mais desintegrados, nunca me tinha acontecido. A juntar a isso detesto a cidade onde estou, felizmente tenho a felicidade de vir a casa ao fim de semana, mas mesmo assim não é a mesma coisa. Quis desistir pelos meus pais, para deixarem de enterrar dinheiro em algo que não vai dar em nada, mas acabaram por fazer com que eu continuásse, e manteve-se tudo na mesma.

Basicamente vivi este ano, e continuarei a viver os próximos, num modo depressivo digamos assim, tomei mesmo medicação para isso no começo do ano, mas as coisas acalmaram, melhoraram aparentemente, mas o problema nunca se foi embora, estou sozinho numa cidade que detesto, com pessoas com que não consigo simpatizar, e naquilo para que estou lá, as coisas não estão a correr nada bem, mas pior do que isso, é aquele sentimento que os meus pais estão a fazer um esforço enorme para algo que não vai resultar, já pensei em fugir para longe, em fazer-me mal a mim mesmo, mas depois penso que nada disto é hipótese e continuo a arrastar-me por lá, a chorar constantemente na rua, nas aulas, enfim.

Posto isto, o balanço do ano é muito negativo para mim, porque vivo triste, esta situação prejudica-me noutros campos como o amoroso por exemplo, o pior disto é que isto ainda agora começou, portanto este ano será ainda pior.

Confesso que aquilo que descreves expressa um pouco o medo que tenho em relação à universidade. Tenho medo de me sentir perdido, mas vou fazer como a Dina Aguiar diz e agarrar o lado mais positivo para ser tudo mais fácil.

Nem sei bem o que te dizer. Como teu conterrâneo e teu ex-colega de escola (além de não te conhecer pessoalmente), só te posso desejar a melhor das sortes.

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De ano para ano têm sido sempre a descer, e a tendência é piorar. Entrei em 17/18 no Ensino Superior, algo que nunca foi meu objetivo, mas tendo em conta que a outra opção era ficar em casa a ser um empecilho para os meus pais, lá tive que escolher um curso. Ainda antes de começarem as aulas, as coisas já estavam a correr mal, não estava minimamente motivado para ir, mas havia uma forte hipótese de entrar em Coimbra, o que me iria permitir manter tudo como estava, visto que ia e vinha todos os dias. Acabei a entrar numa opção que coloquei mais para encher que outra coisa, o que fez com que fosse para longe, fui muito burro nesta situação. Do curso não gosto e estou a ter bastantes dificuldades, e terei até ao fim, nunca estive tão desintegrado numa turma, não consigo simpatizar com a generalidade dos meus colegas, não me identifico minimamente com eles, claro que também tenho a minha quota parte de culpa nisso, mas passei de anos e anos de turmas onde me dava com toda a gente, e todos gostavam de mim, para uma turma onde sou dos mais desintegrados, nunca me tinha acontecido. A juntar a isso detesto a cidade onde estou, felizmente tenho a felicidade de vir a casa ao fim de semana, mas mesmo assim não é a mesma coisa. Quis desistir pelos meus pais, para deixarem de enterrar dinheiro em algo que não vai dar em nada, mas acabaram por fazer com que eu continuásse, e manteve-se tudo na mesma.
Basicamente vivi este ano, e continuarei a viver os próximos, num modo depressivo digamos assim, tomei mesmo medicação para isso no começo do ano, mas as coisas acalmaram, melhoraram aparentemente, mas o problema nunca se foi embora, estou sozinho numa cidade que detesto, com pessoas com que não consigo simpatizar, e naquilo para que estou lá, as coisas não estão a correr nada bem, mas pior do que isso, é aquele sentimento que os meus pais estão a fazer um esforço enorme para algo que não vai resultar, já pensei em fugir para longe, em fazer-me mal a mim mesmo, mas depois penso que nada disto é hipótese e continuo a arrastar-me por lá, a chorar constantemente na rua, nas aulas, enfim.
Posto isto, o balanço do ano é muito negativo para mim, porque vivo triste, esta situação prejudica-me noutros campos como o amoroso por exemplo, o pior disto é que isto ainda agora começou, portanto este ano será ainda pior.
Nem toda a gente tem que ter um curso superior, nem todos tem que ser "doutores", aliás nem há espaço no mercado para essa gente toda.

Não acho que serias nenhum empecilho em casa, poderias ajudar em muitas coisas certamente. O que não te faz bem é esse caminho, e se já pensaste até em suicídio é sinal que não é de todo o caminho certo! Eu não podia ler isso e deixar passar, tenta ir a um psicólogo (na tua universidade provavelmente tem e deve ser gratuito). Nao ha que ter medo, ninguem tem que saber. Talvez aí consigas dar um rumo à tua vida que te agrade mais.



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há 25 minutos, Televisão 10 disse:

Confesso que aquilo que descreves expressa um pouco o medo que tenho em relação à universidade. Tenho medo de me sentir perdido, mas vou fazer como a Dina Aguiar diz e agarrar o lado mais positivo para ser tudo mais fácil.

Nem sei bem o que te dizer. Como teu conterrâneo e teu ex-colega de escola (além de não te conhecer pessoalmente), só te posso desejar a melhor das sortes.

Não tens que ter medo de te sentir perdido. Aquilo que te aconselho, primeiro que tudo, é pensar naquilo que queres escolher, não necessariamente numa só opção principal porque isso acaba por ser limitante na tua cabeça.

O que vier depois não é certamente tão assustador quanto parece, é mais assustador antes do que depois de começar. :haha: Mas claro que depende de pessoa para pessoa, eu por exemplo não mudei de cidade, e sei que sou um sortudo por isso, porque me facilita imenso em todos os aspetos, mas não há que temer nada.

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há 10 minutos, D007 disse:

Não tens que ter medo de te sentir perdido. Aquilo que te aconselho, primeiro que tudo, é pensar naquilo que queres escolher, não necessariamente numa só opção principal porque isso acaba por ser limitante na tua cabeça.

O que vier depois não é certamente tão assustador quanto parece, é mais assustador antes do que depois de começar. :haha: Mas claro que depende de pessoa para pessoa, eu por exemplo não mudei de cidade, e sei que sou um sortudo por isso, porque me facilita imenso em todos os aspetos, mas não há que temer nada.

Não é a questão do curso, pois penso que esse aspeto já está decidido. É mesmo a questão de ir para outra cidade, pois na minha não há ensino superior, mas acho que tudo se vai compor. Ainda falta algum tempo, eu é que penso em tudo. Não vivo o hoje a pensar no amanhã...

Editado por Televisão 10
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há 1 hora, André F. 1906 disse:

De ano para ano têm sido sempre a descer, e a tendência é piorar. Entrei em 17/18 no Ensino Superior, algo que nunca foi meu objetivo, mas tendo em conta que a outra opção era ficar em casa a ser um empecilho para os meus pais, lá tive que escolher um curso. Ainda antes de começarem as aulas, as coisas já estavam a correr mal, não estava minimamente motivado para ir, mas havia uma forte hipótese de entrar em Coimbra, o que me iria permitir manter tudo como estava, visto que ia e vinha todos os dias. Acabei a entrar numa opção que coloquei mais para encher que outra coisa, o que fez com que fosse para longe, fui muito burro nesta situação. Do curso não gosto e estou a ter bastantes dificuldades, e terei até ao fim, nunca estive tão desintegrado numa turma, não consigo simpatizar com a generalidade dos meus colegas, não me identifico minimamente com eles, claro que também tenho a minha quota parte de culpa nisso, mas passei de anos e anos de turmas onde me dava com toda a gente, e todos gostavam de mim, para uma turma onde sou dos mais desintegrados, nunca me tinha acontecido. A juntar a isso detesto a cidade onde estou, felizmente tenho a felicidade de vir a casa ao fim de semana, mas mesmo assim não é a mesma coisa. Quis desistir pelos meus pais, para deixarem de enterrar dinheiro em algo que não vai dar em nada, mas acabaram por fazer com que eu continuásse, e manteve-se tudo na mesma.

Basicamente vivi este ano, e continuarei a viver os próximos, num modo depressivo digamos assim, tomei mesmo medicação para isso no começo do ano, mas as coisas acalmaram, melhoraram aparentemente, mas o problema nunca se foi embora, estou sozinho numa cidade que detesto, com pessoas com que não consigo simpatizar, e naquilo para que estou lá, as coisas não estão a correr nada bem, mas pior do que isso, é aquele sentimento que os meus pais estão a fazer um esforço enorme para algo que não vai resultar, já pensei em fugir para longe, em fazer-me mal a mim mesmo, mas depois penso que nada disto é hipótese e continuo a arrastar-me por lá, a chorar constantemente na rua, nas aulas, enfim.

Posto isto, o balanço do ano é muito negativo para mim, porque vivo triste, esta situação prejudica-me noutros campos como o amoroso por exemplo, o pior disto é que isto ainda agora começou, portanto este ano será ainda pior.

Tal como o @Forbidden escreveu, as universidades, que eu saiba, têm psicólogos gratuitos. Não sei como é que se chega lá, mas, olha, existe também a linha SOS estudante com site e várias linhas telefónicas.

http://sosestudante.pt/

E, olha, se não gostas do curso, desiste. Se te sentes perdido, faz uns testes psicotécnicos. Não tens nada a perder. E não digas aos teus pais que não queres continuar porque eles estão a gastar desnecessariamente. Diz-lhes que não queres, porque não gostas do curso, não é aquilo que queres. São teus pais, o que eles querem é que tu sejas feliz. Não tenhas medo. Uma amiga minha teve muito medo de dizer aos pais que estava a pensar desistir de medicina e eu sempre lhe disse "Querida, eu acho que tu só estás assim por causa de anatomia III, mas se queres mesmo mudar de curso, não tenhas medo de contar aos teus pais. Os pais querem sempre que os filhos sejam felizes. Se eles vêem que tu não estás bem, eles apoiar-te-ão". E apoiaram, claro que sim. E no final ela lá acabou por fazer a anatomia III e continuou. Posso dar-te outro exemplo. Eu mesmo sentia que, se não passasse para o 4º ano por conta da anatomia III, iria ser um empecilho para os meus pais. O que é que eu iria fazer durante o próximo ano letivo se não passasse? Era uma pergunta sem resposta para mim. Eu estava completamente perdido. Eu não iria querer ficar em casa a estudar para algo que só me deu infelicidade e não saberia onde trabalhar. Depois lá acabei por passar. Mais tarde, quando estava no 5º, já pensava que, se ficasse retido, já saberia o que fazer. Isto é para te mostrar que, numas alturas, não vemos uma luz à frente, por conta de tão alterado que está o nosso psicológico. Quando ficamos mais calmos, as coisas começam a clarear. E quando me apareceu uma situação próxima à que vivi 2 anos antes, dessa vez estava mais calmo e pensava que, se não passasse, tanto podia ficar a dar explicações a mais novos, como podia fazer tarefas de casa para quem precisasse. Fala com os teus pais. Desabafa. Uma vez que comeces a desabafar, o peso que carregas vai começar a aliviar e é expectável que até comeces a chorar. É normal. Eles hão de te ajudar. Vão-te ajudar a encontrar um rumo. E, novamente, escrevo para, caso não te identifiques com nada, podes sempre fazer uns testes psicotécnicos. Penso que um psicólogo seja qualificado para fazer isso. Em todo o caso, partilho aqui, visto seres da Figueira, que em Coimbra, o Centro de Explicações EducaPlenitus faz testes desses. E se vires, graças ou não aos testes, que não precisas de um curso para teres uma profissão onde te sintas realizado, não te preocupes, também. Tal como o Forbidden também escreveu, o mercado precisa de pessoas que também não tenham cursos.

Um bom ano, André. Vais ver que as coisas se resolvem.

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Tal como o [mention=3339]Forbidden[/mention] escreveu, as universidades, que eu saiba, têm psicólogos gratuitos. Não sei como é que se chega lá, mas, olha, existe também a linha SOS estudante com site e várias linhas telefónicas.
http://sosestudante.pt/
E, olha, se não gostas do curso, desiste. Se te sentes perdido, faz uns testes psicotécnicos. Não tens nada a perder. E não digas aos teus pais que não queres continuar porque eles estão a gastar desnecessariamente. Diz-lhes que não queres, porque não gostas do curso, não é aquilo que queres. São teus pais, o que eles querem é que tu sejas feliz. Não tenhas medo. Uma amiga minha teve muito medo de dizer aos pais que estava a pensar desistir de medicina e eu sempre lhe disse "Querida, eu acho que tu só estás assim por causa de anatomia III, mas se queres mesmo mudar de curso, não tenhas medo de contar aos teus pais. Os pais querem sempre que os filhos sejam felizes. Se eles vêem que tu não estás bem, eles apoiar-te-ão". E apoiaram, claro que sim. E no final ela lá acabou por fazer a anatomia III e continuou. Posso dar-te outro exemplo. Eu mesmo sentia que, se não passasse para o 4º ano por conta da anatomia III, iria ser um empecilho para os meus pais. O que é que eu iria fazer durante o próximo ano letivo se não passasse? Era uma pergunta sem resposta para mim. Eu estava completamente perdido. Eu não iria querer ficar em casa a estudar para algo que só me deu infelicidade e não saberia onde trabalhar. Depois lá acabei por passar. Mais tarde, quando estava no 5º, já pensava que, se ficasse retido, já saberia o que fazer. Isto é para te mostrar que, numas alturas, não vemos uma luz à frente, por conta de tão alterado que está o nosso psicológico. Quando ficamos mais calmos, as coisas começam a clarear. E quando me apareceu uma situação próxima à que vivi 2 anos antes, dessa vez estava mais calmo e pensava que, se não passasse, tanto podia ficar a dar explicações a mais novos, como podia fazer tarefas de casa para quem precisasse. Fala com os teus pais. Desabafa. Uma vez que comeces a desabafar, o peso que carregas vai começar a aliviar e é expectável que até comeces a chorar. É normal. Eles hão de te ajudar. Vão-te ajudar a encontrar um rumo. E, novamente, escrevo para, caso não te identifiques com nada, podes sempre fazer uns testes psicotécnicos. Penso que um psicólogo seja qualificado para fazer isso. Em todo o caso, partilho aqui, visto seres da Figueira, que em Coimbra, o Centro de Explicações EducaPlenitus faz testes desses. E se vires, graças ou não aos testes, que não precisas de um curso para teres uma profissão onde te sintas realizado, não te preocupes, também. Tal como o Forbidden também escreveu, o mercado precisa de pessoas que também não tenham cursos.
Um bom ano, André. Vais ver que as coisas se resolvem.
Mas eu acho que a questão vai além do curso. Ele diz que está numa cidade que detesta, mudar o curso não altera isso. Mas como escrevi, um psicólogo ajuda a clarear melhor as ideias. Quando chega ao ponto que a tua vida está risco esquece o curso, não te vai valer de nada se estiveres morto.
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há 3 horas, Forbidden disse:
há 3 horas, srcbica disse:
Tal como o [mention=3339]Forbidden[/mention] escreveu, as universidades, que eu saiba, têm psicólogos gratuitos. Não sei como é que se chega lá, mas, olha, existe também a linha SOS estudante com site e várias linhas telefónicas.
http://sosestudante.pt/
E, olha, se não gostas do curso, desiste. Se te sentes perdido, faz uns testes psicotécnicos. Não tens nada a perder. E não digas aos teus pais que não queres continuar porque eles estão a gastar desnecessariamente. Diz-lhes que não queres, porque não gostas do curso, não é aquilo que queres. São teus pais, o que eles querem é que tu sejas feliz. Não tenhas medo. Uma amiga minha teve muito medo de dizer aos pais que estava a pensar desistir de medicina e eu sempre lhe disse "Querida, eu acho que tu só estás assim por causa de anatomia III, mas se queres mesmo mudar de curso, não tenhas medo de contar aos teus pais. Os pais querem sempre que os filhos sejam felizes. Se eles vêem que tu não estás bem, eles apoiar-te-ão". E apoiaram, claro que sim. E no final ela lá acabou por fazer a anatomia III e continuou. Posso dar-te outro exemplo. Eu mesmo sentia que, se não passasse para o 4º ano por conta da anatomia III, iria ser um empecilho para os meus pais. O que é que eu iria fazer durante o próximo ano letivo se não passasse? Era uma pergunta sem resposta para mim. Eu estava completamente perdido. Eu não iria querer ficar em casa a estudar para algo que só me deu infelicidade e não saberia onde trabalhar. Depois lá acabei por passar. Mais tarde, quando estava no 5º, já pensava que, se ficasse retido, já saberia o que fazer. Isto é para te mostrar que, numas alturas, não vemos uma luz à frente, por conta de tão alterado que está o nosso psicológico. Quando ficamos mais calmos, as coisas começam a clarear. E quando me apareceu uma situação próxima à que vivi 2 anos antes, dessa vez estava mais calmo e pensava que, se não passasse, tanto podia ficar a dar explicações a mais novos, como podia fazer tarefas de casa para quem precisasse. Fala com os teus pais. Desabafa. Uma vez que comeces a desabafar, o peso que carregas vai começar a aliviar e é expectável que até comeces a chorar. É normal. Eles hão de te ajudar. Vão-te ajudar a encontrar um rumo. E, novamente, escrevo para, caso não te identifiques com nada, podes sempre fazer uns testes psicotécnicos. Penso que um psicólogo seja qualificado para fazer isso. Em todo o caso, partilho aqui, visto seres da Figueira, que em Coimbra, o Centro de Explicações EducaPlenitus faz testes desses. E se vires, graças ou não aos testes, que não precisas de um curso para teres uma profissão onde te sintas realizado, não te preocupes, também. Tal como o Forbidden também escreveu, o mercado precisa de pessoas que também não tenham cursos.
Um bom ano, André. Vais ver que as coisas se resolvem.

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Mas eu acho que a questão vai além do curso. Ele diz que está numa cidade que detesta, mudar o curso não altera isso. Mas como escrevi, um psicólogo ajuda a clarear melhor as ideias. Quando chega ao ponto que a tua vida está risco esquece o curso, não te vai valer de nada se estiveres morto.

A cena da cidade pareceu-me muito secundária, pareceu-me inclusive derivado do mal-estar pelo qual o André está a passar, daí não ter relevado tanto esse factor. Quando uma pessoa está bem integrada nos estudos e com um grupo de colegas a dar-se bem, não sente tanto a falta do apoio familiar que havia no secundário. Mas o André também não desenvolveu essa parte...

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  • 11 meses depois...

Como ninguém está a fazer nenhum balanço, faço eu e dou aberta a oportunidade de cada um dizer o quão o seu ano foi deprimente. :cryhappy: 

Ora, vejamos: o meu 2019 foi, em certa parte, igual ao 2018. Comecei o ano como acabo, com o mesmo emprego, o mesmo namorado, os mesmos amigos. Alguns poderão achar que é aborrecido manter-se igual num ano inteiro, mas se eu estou tão bem com o que tenho e construí até agora, porquê estar a mudar? 

Acerca de coisa positivas, destaco as minhas duas viagens turísticas deste ano, Açores (São Miguel) e Londres. Foram as duas primeiras viagens planeadas inteiramente por mim (e a última fui mesmo sozinho) e que correram muito bem, tendo adorado os dois sítios (principalmente São Miguel, quero lá voltar :girlwah:). Para 2020 eu gostava de fazer mais, no entanto tenho uma situação com o meu carro atual e muito provavelmente vou ter que comprar um novo, portanto terei que fazer uma gestão ainda mais controlada do meu dinheiro. Mas uma pessoa sonha. :cryhappy: Falo sempre na Eurovisão, e este ano não é ignorado: finalmente voltou a ganhar a minha música favorita. Em nada contribuiu para me enriquecer, mas eu sou tão movido pelo Festival que ver a Arcade ganhar foi como um mini-sonho realizado. Isto e vencer o Versus. Sim, em nada me enriqueceu também, mas vencer um concurso na internet dá sempre aquela alegria interna. Acreditem que fiquei muito feliz, e ainda com a minha canção predileta de 2019. :cryhappy: 

Aspectos negativos, por acaso não me lembro de algum que me tenha afetado. As viagens que fiz tiveram alguns percalços (gastar mais uns 200€ por causa do carro alugado que não estávamos à espera, por exemplo), mas foi tudo ultrapassado. Tive alguns momentos menos felizes no meu local de trabalho atual, mas por agora penso que também estão a ser ultrapassados com sucesso. Parece parvo, mas acho que acabar o ano com a desilusão de Star Wars IX marca um bocado a minha pessoa. Não me julguem, eu sou muito movido pelo pop culture também. E depois do desastre de Game of Thrones, uma pessoa não queria isto. :cryhappy: A nível internacional, é claro que o Bolsonaro tem aquele destaque e todos os problemas que surgiram no Brasil. Mas enfim, adiante. 

Acho que é isto, por agora. É um ano um bocado atípico. Para 2020, está planeada uma mudança na área de emprego, mas ainda não está decidido. E sim, está planeada uma segunda vitória no Versus... É por isso que o @Ruben Fonseca não confirma a 11ª edição, está à espera que eu anule a minha proposta de comprar a vitória. Acho que tenho que aumentar a proposta para um mês de bares abertos na zona onde estuda, para ver se a PIDE é finalmente comprada. :cryhappy: 

Editado por Bloody
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Conheci umas das pessoas mais importantes da minha vida, o meu namorado que me deu estabilidade emocional para continuar o Mestrado (e que aceitou menus "pequeno-almoço na Padaria Portuguesa como pagamento xD) e consegui terminar esse mesmo Mestrado no IST com 17 valores, apesar de todas as adversidades. 

Comecei o ano relativamente mal, e a segunda metade do ano correu muitíssimo bem.

Não espero nada de 2020. Agora vai começar a luta de procurar trabalho num laboratório ou clínica que faça análises microbiológicas. 

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Bom, decidi fazer o balanço do ano. Este foi o ano em que andei mais ausente do fórum, porque já não sinto a mesma necessidade de vir cá comentar como dantes. No entanto, após um período de ausência, decidi aparecer por aqui.

Foi um ano de forte desgaste a nível emocional, principalmente, por isso posso dizer que não foi muito bom. A primeira metade do ano parece que foi um ano e a segunda metade outro, sendo que a primeira foi bem melhor, apesar de a segunda incluir o verão que, por sinal, foi bastante porreiro. Mas falo num panorama geral. Ao mesmo tempo foi um ano de mudança, porque terminei o 1º ano de mestrado e iniciei o 2º ano, o ano da tese, num estágio numa empresa. Deixei de ter aulas e de estudar para exames e isso é sempre um choque, é inevitável. Além disso, apanhei algumas desilusões, principalmente a nível de amizades. Mas também uma desilusão amorosa (nem chegou a ser namoro, foi um quase-namoro) que valeu por 30. Em termos de faculdade foi um pouco desgastante, pois o 2º semestre do 1º ano foi trabalhoso, vários trabalhos para fazer, e agora neste semestre a escrita da tese. Contudo, este ano teve coisas boas. Passei a ficar mais confiante na minha condução, o que é bom.

Para o ano marca o encerrar de um ciclo, comigo a terminar o mestrado e a defender a tese, e depois embarcar na procura de emprego (a etapa mais complicada). Mas apesar disso, no fundo, espero que 2020 seja melhor que 2019, mas ao mesmo tempo não faço resoluções pois a melhor resolução é não ter resoluções :p

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há 2 minutos, João_O disse:

Além disso, apanhei algumas desilusões, principalmente a nível de amizades. Mas também uma desilusão amorosa (nem chegou a ser namoro, foi um quase-namoro) que valeu por 30.

Ai, essas são as piores. Este ano também tive uma e nem foi por minha culpa xD. E o pior é que durante um tempo ainda me cruzava com a pessoa em questão todas as manhãs/noites, muito constrangedor kkk.

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