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1986


danubio

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Gostei muito do primeiro episódio! Estou impressionada com a qualidade exímia dos diálogos, com a narração, contexto histórico... a série parece ser mesmo fantástica! O Nuno Markl está de parabéns, consegue misturar aqui dois universos completamente distintos, cinema e politíca, com credibilidade e um sentido de oportunidade extraordinários!

Gosto em particular do núcleo do Tiago e do pai dele, ambos os atores estão muito bem e fizeram-me rir imenso logo na primeira cena! :haha:

Também gostei muito da professora interpretada pela Teresa Tavares, espero que ganhe mais destaque nos próximos episódios.

Do núcleo jovem destaco ainda os personagens Marta e Sérgio, este último com uma áura muito "anos 80" que acenta que nem uma luva aqui! Já da Patrícia não tenho grandes elogios a fazer para já. :| Prefiro esperar pelos próximos episódios para ter uma opinião mais formulada.

Obrigada á RTP por esta promessa de renovação da minha fé na televisão portuguesa!.:giveheart: Que a RTP não me desiluda no desenvolvimento da série!

Editado por Maya 2
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On 16/03/2018 at 14:07, ruio1999 disse:

O provedor respondeu:

Os primeiros pontos são para rir? Certo?

Excursões Air Lino, Ministério do Tempo, Filha da Lei, Liberdade 21, Beirais e todo o que é gravado desde 2010 é transmitido em HD e o provedor vem dizer que a "a RTP1 transmitiu a série na melhor (maior) definição que a tecnologia que detém lhe permite"? :huh:

E na RTP Play temos as séries do RTP Lab em 1080p HD, porque que com esta "acrescem as restrições financeiras de colocar na WEB, à disposição de qualquer pessoa em qualquer ponto do mundo, um conteúdo muito pesado"?

Nota que esta série está no RTP Play em 720x576p, ou seja, SD (única diferença do SD da TV é ser progressivo em vez de entrelaçado). Pode ser que no segundo episódio a emissão de TV já seja em HD e tenha sido um mero erro.

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há 18 horas, Maya disse:

O Gustavo Vargas também está a ser uma agradável surpresa! É sobretudo neste personagem que o Nuno Markl tem espelhado toda a paixão e fascínio pela 7ª arte que tão bem o caracterizam!

A personagem do Gustavo Vargas ou a do Adriano Carvalho? Esta última é que está mais relacionada com o cinema. 

 

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1 minute ago, André Sousa said:

Mas o Fernando mal fala de cinema. Acho que é o maior erro de construção da personagem, tem um videoclube e só fala de política. 

Então o erro vem mesmo da escrita, porque esse personagem está inequívocamente relacionado com o cinema!

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Já vi os episódios todos e acho que o Fernando foi a personagem menos bem explorada no guião. Raramente saía da caricatura e do trope da política, não teve a devida profundidade (ao contrário do pai do Tiago, ficou-se sem se compreender bem o porquê da sua obsessão política) e a sua redenção foi tardia e morna. Acho que o desempenho do actor também não ajudou muito, ainda que seja mesmo assim o melhor desempenho do Gustavo Vargas que eu vi até agora. 

Por outro lado, a personagem da mãe da Marta (bem como o trabalho da actriz, que eu não conhecia assim muito bem) foi uma total surpresa. Acreditem que a evolução dela vai ser brutal. 

Sobre o episódio de hoje: a personagem da Ana Bola vai dizer algo que acredito que a própria Ana Bola, sendo ela quem é, deve ter sentido um cringe interior ao proferir essas palavras. 

Editado por FraisesSucrées
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há 40 minutos, ruio1999 disse:

Continua em SD.

What's the problem? Como já foi dito por alguns utilizadores serve para emular o ambiente de 1986, quando HD era ficção científica.

há 11 minutos, Televisão 10 disse:

Estou a ver o episódio 2 em direto e pemso que descobri um erro. Se a Marta tem 17 anos, deve andar no secundário. Como é que tirou 97% a Físico-Química se as notas são de 0 a 20 no secundário, se não me engano? 

Se calhar o sistema mudou há anos, ou era mesmo erro da produção.

O Mário Augusto narrou uma peça do Challenger. Estranho já que eu o associo à sua veia cinematográfica (Janela Indiscreta).

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há 12 minutos, Televisão 10 disse:

Estou a ver o episódio 2 em direto e pemso que descobri um erro. Se a Marta tem 17 anos, deve andar no secundário. Como é que tirou 97% a Físico-Química se as notas são de 0 a 20 no secundário, se não me engano? 

Não há nenhuma lei que impeça os professores de escrever as notas em percentagem nos testes. Os testes no básico também não têm de ter classificação de 0 a 5. :P

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há 57 minutos, FraisesSucrées disse:

Já vi os episódios todos e acho que o Fernando foi a personagem menos bem explorada no guião. Raramente saía da caricatura e do trope da política, não teve a devida profundidade (ao contrário do pai do Tiago, ficou-se sem se compreender bem o porquê da sua obsessão política) e a sua redenção foi tardia e morna. Acho que o desempenho do actor também não ajudou muito, ainda que seja mesmo assim o melhor desempenho do Gustavo Vargas que eu vi até agora. 

Por outro lado, a personagem da mãe da Marta (bem como o trabalho da actriz, que eu não conhecia assim muito bem) foi uma total surpresa. Acreditem que a evolução dela vai ser brutal. 

Sobre o episódio de hoje: a personagem da Ana Bola vai dizer algo que acredito que a própria Ana Bola, sendo ela quem é, deve ter sentido um cringe interior ao proferir essas palavras. 

Isto foi bem explicado ao longo da série (no meu caso ajudou também ter um familiar com uma situação semelhante):

Spoiler

A família da Marta é uma família de ex-colonos em África que regresssaram no pós-independência e que perderam o que deixaram por lá. Digamos que para uma fatia dos ditos "Retornados" o Mário Soares não é uma figura popular por ter sido ele um dos responsáveis do processo de descolonização. A família também é ligeiramente saudosista pelo Estado Novo. Nota-se isso pelo comportamento do Fernando, em que ele desculpa o facto do pai do Tiago ter sido preso na ditadura por este ter "provocado" a polícia ao ler um livro proibido e pelo comportamento da avó da Marta, que indica várias vezes, de forma indirecta, qual é a posição da mulher na sociedade na óptica dela. Assim, entende-se o porquê do Fernando inclinar para a direita e ter uma quase obsessão em ter o Freitas como presidente.

 

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há 10 minutos, ATVTQsV disse:

What's the problem? Como já foi dito por alguns utilizadores serve para emular o ambiente de 1986, quando HD era ficção científica.

O problema é que a série foi gravada em 1080i HD em 2017.

E para emular o ambiente de 1986 a série tinha de ser transmitida em 4:3 SD e não em 16:9 SD,  nessa óptica de emular a época o Conta-me Como Foi (4:3 SD) e o Depois do Adeus (1080i HD) tinham de ter sido transmitidas a preto e branco. :haha:

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Agora mesmo, ruio1999 disse:

O problema é que a série foi gravada em 1080i HD em 2017.

E para emular o ambiente de 1986 a série tinha de ser transmitida em 4:3 SD e não em 16:9 SD,  nessa óptica de emular a época o Conta-me Como Foi (4:3 SD) e o Depois do Adeus (1080i HD) tinham de ter sido transmitidas a preto e branco. :haha:

É óbvio. Claramente estava a gozar!

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há 1 minuto, JDaman disse:

Isto foi bem explicado ao longo da série (no meu caso ajudou também ter um familiar com uma situação semelhante):

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A família da Marta é uma família de ex-colonos em África que regresssaram no pós-independência e que perderam o que deixaram por lá. Digamos que para uma fatia dos ditos "Retornados" o Mário Soares não é uma figura popular por ter sido ele um dos responsáveis do processo de descolonização. A família também é ligeiramente saudosista pelo Estado Novo. Nota-se isso pelo comportamento do Fernando, em que ele desculpa o facto do pai do Tiago ter sido preso na ditadura por este ter "provocado" a polícia ao ler um livro proibido e pelo comportamento da avó da Marta, que indica várias vezes, de forma indirecta, qual é a posição da mulher na sociedade na óptica dela. Assim, entende-se o porquê do Fernando inclinar para a direita e ter uma quase obsessão em ter o Freitas como presidente.

 

Sim, fala-se disso mas

Spoiler

também acho que até aí não foi muito aprofundado. O Fernando só fala que teve de ir embora de África, não fala em nada específico do que terá perdido, se foi daqueles retornados que perderam literalmente tudo (fiquei com a sensação que não). Pensei que quando o Eduardo lhe diz "Está-se a queixar que tinha uma vida muito espectacular e agora só tem um vida espectacular!" e ele responde: "Você não sabe nada da minha vida", pensei que ele ia especificar (tal como o Eduardo fez sobre ter sido preso pela PIDE) mas acabou por não dizer mais nada. E também não gostei que o Fernando tivesse continuado na obsessão política mesmo com tantos abre-olhos, mesmo às últimas ainda culpava o "comuna". 
Sim, a avó da Marta dá sinais de ter sido pró-Estado Novo (mesmo com a Ana Bola a dar-lhe um twistzinho, como não podia deixar de ser) e nota-se que a revolta da mãe da Marta não é apenas devido ao marido, veio também da forma como cresceu enquanto mulher no Estado Novo, que a certa altura ela diz à filha: "Se achas o teu pai mau, havias de ter visto o teu avô."

 

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há 19 minutos, miguelalex23 disse:

Não há nenhuma lei que impeça os professores de escrever as notas em percentagem nos testes. Os testes no básico também não têm de ter classificação de 0 a 5. :P

Que eu saiba, no ensino público, as testes são cotados de 0 a 20, tal como nos exames. 

Quanto ao básico, as escolas atribuem a percentagem de 0 a 100%, que no final do período é convertida numa escala de 1 a 5.

 

há 24 minutos, ATVTQsV disse:

 

Se calhar o sistema mudou há anos, ou era mesmo erro da produção

Tenho que perguntar a quem estudou nessa altura. 

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há 4 minutos, FraisesSucrées disse:

Sim, fala-se disso mas

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também acho que até aí não foi muito aprofundado. O Fernando só fala que teve de ir embora de África, não fala em nada específico do que terá perdido, se foi daqueles retornados que perderam literalmente tudo (fiquei com a sensação que não). Pensei que quando o Eduardo lhe diz "Está-se a queixar que tinha uma vida muito espectacular e agora só tem um vida espectacular!" e ele responde: "Você não sabe nada da minha vida", pensei que ele ia especificar (tal como o Eduardo fez sobre ter sido preso pela PIDE) mas acabou por não dizer mais nada. E também não gostei que o Fernando tivesse continuado na obsessão política mesmo com tantos abre-olhos, mesmo às últimas ainda culpava o "comuna". 
Sim, a avó da Marta dá sinais de ter sido pró-Estado Novo (mesmo com a Ana Bola a dar-lhe um twistzinho, como não podia deixar de ser) e nota-se que a revolta da mãe da Marta não é apenas devido ao marido, veio também da forma como cresceu enquanto mulher no Estado Novo, que a certa altura ela diz à filha: "Se achas o teu pai mau, havias de ter visto o teu avô."

 

Spoiler

 

Não especifica, digamos, valores certos, mas abordam uma vez ou outra que passaram por muitas dificuldades e que estiveram muito mal quando regressaram a Portugal (a imagem do Retornado que só traz as roupas que tens vestidas no momento vem-me à mente), até porque a integração dos ex-colonos numa sociedade diferente da que conheciam também não foi fácil, segundo o que se diz.

A avó da Marta no segundo episódio em relação ao lançamento do Challenger que correu mal também deu a achega das mulheres que "aceitam trabalhos de homem". Mal sabia ela que as mulheres já ocupavam postos em computação e programação antes da vaga que se vê actualmente. :P Mas sim, o comportamento da avó da Marta acabou por frustrar a mão dela e mais tarde, com um empurrão da própria Marta e da obsessão política do marido, acaba por se emancipar/libertar (ao que parece...)

 

 

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Agora mesmo, Televisão 10 disse:

Estou a ver o episódio 2 em direto e pemso que descobri um erro. Se a Marta tem 17 anos, deve andar no secundário. Como é que tirou 97% a Físico-Química se as notas são de 0 a 20 no secundário, se não me engano? 

Que coisa sem importância. Não é um documentário histórico, é uma obra de ficção. 

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há 36 minutos, Televisão 10 disse:

Que eu saiba, no ensino público, as testes são cotados de 0 a 20, tal como nos exames. 

Quanto ao básico, as escolas atribuem a percentagem de 0 a 100%, que no final do período é convertida numa escala de 1 a 5.

Acho que se o professor quiser até pode dar uma avaliação meramente qualitativa aos testes. No secundário, a escala de 0 a 20 é obrigatória na avaliação dos finais de período. Nos testes (ou fichas de exercícios, ou whatever) o mais lógico é ser essa a escala usada, mas se o professor quiser pode usar outra escala e converte no fim.

Voltando à série: o cuidado na preparação da banda sonora original, que tem vindo a ser descrita pelo Markl no facebook, é notável e tem excelentes temas.

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Obrigado por tudo o que têm dito sobre a série! Deixo aqui uma explicação sobre o Fernando: ele não é cinéfilo, nem tinha de ser. Ele tem um videoclube porque é um empresário com olho para o que está a dar - e em 86, ter um videoclube era um negócio de presente e de futuro, não era preciso gostar-se ou perceber-se de cinema para ter um. Quanto à obsessão dele com a política tem a ver com as eleições e com aquilo que ele - como regressado das ex-colónias - tem contra o Mário Soares. 

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há 8 horas, AGUI disse:

Que coisa sem importância. Não é um documentário histórico, é uma obra de ficção. 

Se calhar, sou eu que sou muito atento aos pormenores... A meu ver, se é uma série histórica, até esses pequenos pormenores têm que estar no ponto...

há 7 horas, miguelalex23 disse:

Acho que se o professor quiser até pode dar uma avaliação meramente qualitativa aos testes. No secundário, a escala de 0 a 20 é obrigatória na avaliação dos finais de período. Nos testes (ou fichas de exercícios, ou whatever) o mais lógico é ser essa a escala usada, mas se o professor quiser pode usar outra escala e converte no fim.

 

A mim nunca o fizeram, mas na altura podia ser comum. Também não é isso que estraga a série, que tem qualidade. Eu tenho estado a acompanhar a série pela televisão e achei que este último episódio (o 2) soube a pouco...

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