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Sociedade


João_O

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Agora mesmo, Tiago João disse:

Logo na primeira frase evidencias que não te és capaz de colocar no lugar de que quem recorre à morte assistida. Assim é errado seres diretamente contra. Mas claro que o resto das coisas que dizes fazem sentido, eu não defendo nenhum dos exemplos que deste. Não acho que este tema seja algo que deva ser decidido de ânimo leve, daí a sugerir a imposição de vários "passos" até à concretização da Eutanásia, para que qualquer um dos casos aí mencionados seja evitado. Quanto à outra parte, dizem aqui que cada vida é uma vida e que se deve priorizar "a pessoa", seguindo raciocínios libertistas, mas depois já se pensa de forma utilitarista quando dizes aí que a vontade da "maioria" que está à minha volta se deve sobrepôr à minha. Afinal prioriza-se a pessoa ou os outros? A vontade da pessoa, ou a vontade dos outros? Eu percebo o teu ponto de vista, mas em termos de lógica é uma contradição para quando se diz que se deve priorizar cada pessoa "individual", e que a maioria não se deve sobrepôr à minoria. Não sei se me faço entender... 

Mas a vontade da pessoa afeta também os outros e quando digo em priorizar a vida, falo em relação à morte, não vejo aonde os "outros" entram aí. Não faz sentido a "contradição" que apontas. Vivemos em sociedade, o que nós fazemos atinge também os outros. Não referi nenhuma individualidade. E a eutanásia tem que ser uma decisão dos outros, caso haja um pedido da pessoa ou alguma doença que não proporcione um futuro digno. Não se pode falar em individualidade apenas quando algo que diz respeito a muitas mais pessoas. Um suicídio é decidido pela própria pessoa e feito pela própria pessoa, a eutanásia tem a decisão final dos "outros" (experientes no assunto) e feita pelos "outros".

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há 21 minutos, AGUI disse:

Mas a vontade da pessoa afeta também os outros e quando digo em priorizar a vida, falo em relação à morte, não vejo aonde os "outros" entram aí. Não faz sentido a "contradição" que apontas. Vivemos em sociedade, o que nós fazemos atinge também os outros. Não referi nenhuma individualidade. E a eutanásia tem que ser uma decisão dos outros, caso haja um pedido da pessoa ou alguma doença que não proporcione um futuro digno. Não se pode falar em individualidade apenas quando algo que diz respeito a muitas mais pessoas. Um suicídio é decidido pela própria pessoa e feito pela própria pessoa, a eutanásia tem a decisão final dos "outros" (experientes no assunto) e feita pelos "outros".

Se a morte vai causar problemas às pessoas à volta (os outros), ela é que deve refletir sobre isso, e outros podem opinar, naturalmente. Mas não se deve impedir uma lei à conta disso. Há que ter confiança que as pessoas fazem o que acham ser o melhor para elas. Foi isso que eu entendi como referência aos outros e como defesa do "melhor para a sociedade". A outra parte, da individualidade, não estava a falar necessariamente de ti, mas de quando se fala já do "melhor para ti". Mas tens razão, sou capaz de ter interpretado mal o teu comentário. :P

 

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há 3 horas, Ruben Fonseca disse:

1) Não estava a comparar os casos, per se.

2) O Estado é também de quem quer pôr termo à vida? Estás a cometer exatamente o mesmo erro que o Forbidden cometeu (e que grande parte das pessoas pró-eutanásia cometem). Entrar no exemplo d'"o Estado tem de dar o direito a quem quer X" é um erro crasso. Estás a falar da vida humana, não de um aumento salarial. Da mesma forma que, por exemplo, não testas substâncias químicas não comprovadas em testes anteriores em humanos, ou não entras em procedimentos que podem pôr a vida de um paciente em risco sem teres consentimento deste ou antes de esgotares todos os outros procedimentos (se existirem), não podes abrir exceções porque "o Estado tem de dar direito a quem quer X". Quer dizer, o Estado tem de dar direito a quem quer morrer porque está em sofrimento ou tem doenças incuráveis, mas esse direito é só para alguns? É só a partir dos 18 anos é que tens doenças incuráveis? Quando é que tenho acesso a esse direito? É quando for diagnosticado? É quando me sentir com dores? Não queiras entrar no campo do "Estado tem de dar direito a", não só é perigoso, como se torna extremamente fácil contradizeres-te, só sobre esse argumento.

3) Pelo contrário, a eutanásia (tal como o aborto, mas isso já é outro assunto) nunca deve ser financiado pelo estado, muito menos pelo dinheiro público. Ao entrares/entrarem por esse caminho, perdes/perdem toda a razão quando dizem que as touradas devem deixar de ser financiadas pelo estado. Privado ou público, terias exatamente a mesma rampa deslizante, terias exatamente todos os exemplo que já mencionei em cima. Não podes criar uma centena de processos diferentes para impedir que isso não aconteça, é impossível.

4) Mas é exatamente isso. Não há subjetividade, nem tem de haver um porquê. Da mesma forma que não há subjetividade no dever principal de um polícia, de um bombeiro, etc. Ou vais dar exceções ao dever destes? O dever da comunidade médica é salvar vidas ou dar a melhor qualidade de vida possível nos casos onde estas não podem ser salvas, é lutar pela vida de todos, independentemente da etnia, religião, patologias, etc. Em nenhum lado diz que a exceção à regra é quando os doentes deixam de querer viver porque sofrem e/ou têm doenças incuráveis, até porque isso acontece em imensos casos, mesmo quando as doenças são curáveis. A vida humana não é uma questão de opiniões, nem vai (ou deve vir) por argumentos ad populum.

5) Portanto, a morte de uma pessoa é uma coisa boa apenas porque essa pessoa o quer? Lá estão os argumentos ad populum. O facto dessa pessoa não ser capaz de se matar demonstra que quer viver. Não é uma opinião, é um facto. É a conclusão óbvia disso mesmo. Se não te matas, independentemente das razões porque o fazes, é porque não estás decidido a fazê-lo; se não estás decidido a fazê-lo, então também não deves recorrer à eutanásia. Não há outra conclusão possível para isso, não é uma questão de perspetivas, como tu lhe chamas, é a realidade. Quem, de facto, está decidido a matar-se, mata-se de qualquer das formas, com ou sem eutanásia. Tu mesmo o dizes, portanto o que dizes a seguir é só uma contradição.

6) Entende isto: a vida humana, principalmente a vida de um doente que está num hospital por causa de doenças crónicas ou até mesmo de doenças agudas, ou numa UCCI, é de altos e baixos. É de um dia dizer que quer morrer e que está farto e de noutro dia dizer que afinal já se sente bem e que já não se sente tão farto de viver. Não podes entrar nesse campo do "eu quero, posso e faço", não aqui, porque a medicina não se processa dessa forma. Por vezes, és obrigado a fazer que doentes não querem. Quer dizer, é perfeitamente aceitável que a tua opinião se sobreponha à daqueles que não querem a eutanásia, mas já não é aceitável que o contrário aconteça? E desde quando é que lutar pela vida de alguém, mesmo que essa pessoa não o queira, é sobrepôr-se à opinião desta?

Se tu vires uma pessoa prestes a matar-se com uma arma ou a atirar-se da linha do comboio, vais deixá-la, porque "não podes censurar quem quer recorrer a esta morte sem conseguires perceber essas pessoas"? Ou vais "sobrepôr-te à opinião dela", "censurá-la" e todos os outros adjetivos vox populi que deste e impedires que ela se mate?

2) Eu acho que os exemplos que deste não tem muito a ver com a Eutanásia, sinceramente. Esses exemplos podem magoar as pessoas contra a vontade delas... E quanto às restrições, elas teriam de existir, obviamente. Acho que só faz sentido um adulto ter essa opção. Mas tens alguma razão neste ponto, admito.

3) Porque dizes isso? E não acho que seja impossível, tu "apenas" tens alguns casos para comparar até agora, mas não sabes se com as devidas alterações não se iria desvanecer, essa rampa deslizante. Estás a supor que com estas alterações isso iria continuar a acontecer, mas eu acho que é possível que não, que a rampa fosse consideravelmente atenuada. É uma questão de rigor e fiscalização (algo que como já disseram, provavelmente ainda é precoce para Portugal). 

4) Não diz em nenhum lado que existe uma exceção à regra, mas isso não quer dizer que não exista. Podem haver situações em que um polícia também tenha de tomar decisões que à primeira vista possam não parecer estar de acordo com a defesa nacional e pessoal, mas não te sei dar nenhum exemplo agora. E há subjetividade sim, caso contrário nunca se teria colocado esta questão. E também acho que a vida humana não devia ser uma questão de opiniões, naturalmente que quem lhe quiser pôr termo, mete (ou pensa em) e que não quiser, não mete. Não acho que se deve opinar muito acerca disso, porque é algo que é sobre cada pessoa. Os outros não devem de opinar propriamente. O problema, para mim, só surge quando esta morte implica outros profissionais que não tem qualquer obrigação de estar dispostos a isto. (e realmente não tinha pensado nesta perspetiva até hoje) 

5) Eu penso que se uma pessoa está completamente decidida a isso (até porque pode estar num estado muito débil), não é algo sobre o qual os outros devam fazer grande juízo de valor. Mas a morte não é má nem boa só porque alguém quer, tal como a vida. Já o disse, para mim deveria ser uma escolha. E o facto de uma pessoa não ter coragem de se matar sozinha só demonstra que não quer ter dor a fazê-lo. Ou então que não é capaz, fisicamente, claro. 

6) Mas o que eu sugeri não permitia, de todo, que esse tipo de doentes que muda constantemente de opinião se matasse. E a permissão da Eutanásia não se sobrepõe a quem está contra, ou melhor, num cenário em que quem não concorda não fosse obrigado a matar alguém. Porque quem está contra não sai afetado, a menos que seja um médico que irá conduzir a morte (o que acho que pode recusar). E lutares pela vida de alguém quando alguém não quer é sobrepores-te à vontade dessa pessoa! A pessoa não quer. Tu fazes na mesma. Isto é sobreposição, e afeta-a diretamente. É um efeito supostamente positivo? É. Mas ela pode não o ver como tal. Pode ver como uma prisão "neste mundo". Não sabes. Mas claro que depende do motivo da pessoa, tal como já referi, depende das opiniões dos profissionais, etc. Eu também, apesar de poder parecer através deste discurso, não pretendo ser assim tão frio e deixar uma pessoa morrer do nada, ou por uma coisa de nada. Não tenho referido isso, mas é algo que dou como garantido que vocês percebem quando leem. 

E nesse caso da ponte, obviamente que ia falar com a pessoa. Sabe-se lá se não é um caso de desilusão amorosa? Isso é algo que seria inválido, na minha opinião acerca da eutanásia e aos olhos de uma opinião psíquica, pelo que ia impedir a pessoa, naturalmente. Tem de ser uma vontade justificada. E tem de o ser garantidamente, pelo que não ia deixar a pessoa atirar-se da ponte. Mas é um bom exemplo e que realmente dá que pensar. Ia "censurá-la". E isto está de acordo com o que tenho vindo a defender, a Eutanásia como último recurso, de forma bem planeada e aprovada - e preferencialmente no lugar do suicídio.

Editado por Tiago João
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há 16 minutos, Tiago João disse:

4) Não diz em nenhum lado que existe uma exceção à regra, mas isso não quer dizer que não exista. Podem haver situações em que um polícia também tenha de tomar decisões que à primeira vista possam não parecer estar de acordo com a defesa nacional e pessoal, mas não te sei dar nenhum exemplo agora. E há subjetividade sim, caso contrário nunca se teria colocado esta questão. E também acho que a vida humana não devia ser uma questão de opiniões, naturalmente que quem lhe quiser pôr termo, mete (ou pensa em) e que não quiser, não mete. Não acho que se deve opinar muito acerca disso, porque é algo que é sobre cada pessoa. Os outros não devem de opinar propriamente. O problema, para mim, só surge quando esta morte implica outros profissionais que não tem qualquer obrigação de estar dispostos a isto. (e realmente não tinha pensado nesta perspetiva até hoje) 

 

Não são obrigados, existe a objecção de consciência, eu já aqui tinha referido isso. Acontece o mesmo no aborto, um médico pode alegar objecção de consciência e não fazer o aborto, ninguém o pode obrigar a isso.

Um artigo sobre isso:

https://www.dn.pt/portugal/interior/mais-de-1300-medicos-sao-objectores-de-consciencia-1853193.html

Editado por Forbidden
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há 8 horas, BBFF disse:

Gente, o quê? :shok: No entanto, acho importante começar a mostrar que nem todos os abusos sexuais são contra mulheres.

 

Infelizmente não me surpreende, com tantas noticias que há de professoras ou outras mulheres que abusam menores de idade... é nojento. E na verdade não são "homens" neste caso, são crianças. Eu acho nojento quando vejo comentários do género "ah, mas ele gostou", "quem me dera ter uma professora assim", e coisas do género. Eu até já evito ler os comentários porque são demasiado repugnantes.

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há 3 horas, Forbidden disse:

Eu acho nojento quando vejo comentários do género "ah, mas ele gostou", "quem me dera ter uma professora assim", e coisas do género. 

Como perder a minha consideração, em um só passo.

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  • 2 semanas depois...

https://www.jn.pt/mundo/interior/talhos-exigem-protecao-contra-ataques-de-veganos--9517344.html

Talhantes franceses pediram ao governo proteção contra militantes veganos, acusando-os de tentar acabar com a cultura de consumo de carne do país.

Nos últimos meses, 15 talhos foram salpicados com sangue falso. Algumas lojas foram apedrejadas e outras pintadas com grafitos anti-carne, disse a Federação Francesa de Talhantes, citada pela BBC.

Jean-François Guihard, líder da federação, disse, na carta enviada ao governo, que os ataques aos talhos constituíam uma forma de terrorismo. "Essas pessoas estão a tentar semear o terror, com o objetivo de fazer desaparecer toda uma parte da cultura francesa", escreveu ele.

Cerca de 18 mil talhantes franceses estão "preocupados com a exposição do estilo de vida vegano nos meios de comunicação social". De acordo com Guihard, os veganos pretendem "impor o seu estilo de vida e a sua ideologia à maioria das pessoas".

A federação apontou ainda que, no fim de março, uma ativista vegana apoiou o assassinato de um talhante num supermercado em Trèbes, perto de Carcassonne, por um terrorista islâmico. Numa publicação no Facebook, a ativista escreveu: "Estão chocados com o facto de um assassino ser morto por um terrorista? Eu não, não tenho compaixão por ele, há justiça nisso". A mulher foi condenada a sete meses de prisão por "apoiar terrorismo".

As ameaças de morte, estimuladas pelas redes sociais e encorajadas por grupos de ativistas internacionais, têm feito com que os talhantes e agricultores "vivam com receio", refere a carta enviada ao governo.

Vegetarianos e veganos representam uma pequena percentagem da população francesa. Estudos de 2016 estimaram que 3% dos franceses eram vegetarianos.

 

 

Minha rica carninha. Deus queira que não inventem de fazer o mesmo por cá. Estes defensores dos animais estão cada vez pior. 

 

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há 20 horas, Manuel Silva disse:

https://www.jn.pt/mundo/interior/talhos-exigem-protecao-contra-ataques-de-veganos--9517344.html

Talhantes franceses pediram ao governo proteção contra militantes veganos, acusando-os de tentar acabar com a cultura de consumo de carne do país.

Nos últimos meses, 15 talhos foram salpicados com sangue falso. Algumas lojas foram apedrejadas e outras pintadas com grafitos anti-carne, disse a Federação Francesa de Talhantes, citada pela BBC.

Jean-François Guihard, líder da federação, disse, na carta enviada ao governo, que os ataques aos talhos constituíam uma forma de terrorismo. "Essas pessoas estão a tentar semear o terror, com o objetivo de fazer desaparecer toda uma parte da cultura francesa", escreveu ele.

Cerca de 18 mil talhantes franceses estão "preocupados com a exposição do estilo de vida vegano nos meios de comunicação social". De acordo com Guihard, os veganos pretendem "impor o seu estilo de vida e a sua ideologia à maioria das pessoas".

A federação apontou ainda que, no fim de março, uma ativista vegana apoiou o assassinato de um talhante num supermercado em Trèbes, perto de Carcassonne, por um terrorista islâmico. Numa publicação no Facebook, a ativista escreveu: "Estão chocados com o facto de um assassino ser morto por um terrorista? Eu não, não tenho compaixão por ele, há justiça nisso". A mulher foi condenada a sete meses de prisão por "apoiar terrorismo".

As ameaças de morte, estimuladas pelas redes sociais e encorajadas por grupos de ativistas internacionais, têm feito com que os talhantes e agricultores "vivam com receio", refere a carta enviada ao governo.

Vegetarianos e veganos representam uma pequena percentagem da população francesa. Estudos de 2016 estimaram que 3% dos franceses eram vegetarianos.

 

 

Minha rica carninha. Deus queira que não inventem de fazer o mesmo por cá. Estes defensores dos animais estão cada vez pior. 

 

os anti vegan também. Como carne e peixe, mas respeito os vegetarianos. O que acho desnecessário são os fanatismos de parte a parte. 

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On 08/07/2018 at 22:08, Manuel Silva disse:

https://www.jn.pt/mundo/interior/talhos-exigem-protecao-contra-ataques-de-veganos--9517344.html

Talhantes franceses pediram ao governo proteção contra militantes veganos, acusando-os de tentar acabar com a cultura de consumo de carne do país.

Nos últimos meses, 15 talhos foram salpicados com sangue falso. Algumas lojas foram apedrejadas e outras pintadas com grafitos anti-carne, disse a Federação Francesa de Talhantes, citada pela BBC.

Jean-François Guihard, líder da federação, disse, na carta enviada ao governo, que os ataques aos talhos constituíam uma forma de terrorismo. "Essas pessoas estão a tentar semear o terror, com o objetivo de fazer desaparecer toda uma parte da cultura francesa", escreveu ele.

Cerca de 18 mil talhantes franceses estão "preocupados com a exposição do estilo de vida vegano nos meios de comunicação social". De acordo com Guihard, os veganos pretendem "impor o seu estilo de vida e a sua ideologia à maioria das pessoas".

A federação apontou ainda que, no fim de março, uma ativista vegana apoiou o assassinato de um talhante num supermercado em Trèbes, perto de Carcassonne, por um terrorista islâmico. Numa publicação no Facebook, a ativista escreveu: "Estão chocados com o facto de um assassino ser morto por um terrorista? Eu não, não tenho compaixão por ele, há justiça nisso". A mulher foi condenada a sete meses de prisão por "apoiar terrorismo".

As ameaças de morte, estimuladas pelas redes sociais e encorajadas por grupos de ativistas internacionais, têm feito com que os talhantes e agricultores "vivam com receio", refere a carta enviada ao governo.

Vegetarianos e veganos representam uma pequena percentagem da população francesa. Estudos de 2016 estimaram que 3% dos franceses eram vegetarianos.

 

 

Minha rica carninha. Deus queira que não inventem de fazer o mesmo por cá. Estes defensores dos animais estão cada vez pior. 

 

uma pequena porção dos vegan fazem isso. 

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On 10/07/2018 at 16:27, Mr. Robot disse:

uma pequena porção dos vegan fazem isso. 

Da maneira como o mundo anda, não me admira que daqui a uns 5 anos os ataques sejam algo recorrente e normal. Faz-me lembrar os idiotas que vão para o pé das touradas protestar sempre que há alguma. Eu se não gosto de uma coisa eu não vejo/como. Não vou é estragar o prazer dos outros. 

há 5 horas, srcbica disse:

Isso deve ser para as mulheres bonitas não se sentirem assediadas :rofl:  Não vá a moda pegar e acusarem as tvs e os cameramen de assédio. 

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há 15 minutos, Manuel Silva disse:

Da maneira como o mundo anda, não me admira que daqui a uns 5 anos os ataques sejam algo recorrente e normal. Faz-me lembrar os idiotas que vão para o pé das touradas protestar sempre que há alguma. Eu se não gosto de uma coisa eu não vejo/como. Não vou é estragar o prazer dos outros. 

Isso deve ser para as mulheres bonitas não se sentirem assediadas :rofl:  Não vá a moda pegar e acusarem as tvs e os cameramen de assédio. 

as pessoas têm o direito de se manifestar contra a tourada.Mas vandalizar, não. 

Editado por Faded
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Eu estou a escrever uma novela juvenil e decidi retratar a assexualidade. Por isso, tenho uma personagem que é assexual heterromântica. A minha questão é a seguinte - como é que um assexual pode ter a certeza de que é heterromântico, e não birromântico? Esta situação, parece-me, difere da sexualidade. Não querendo, de todo, ser preconceituoso, parece-me mais simples/frequente e menos sustentado sentir atração física do que se apaixonar. De uma maneira muito abreviada, para sentir atração sexual por alguém (no caso de maior parte das pessoas), basta conhecer o exterior dessa pessoa. Quanto a paixão/amor, é diferente - é preciso conhecer bem a pessoa, os seus gostos, pontos de vista, desejos, ambições. Isto para dizer que me parece menos provável que, em vinte anos, um bissexual nunca se sinta atraído sexualmente por alguém do mesmo género do que, no mesmo período de tempo, um birromântico não conheça alguém do mesmo género por quem se apaixone. (No caso da minha novela, a personagem é um rapaz.) Ou seja, se, em trinta/quarenta/cinquenta anos, ele nunca se sentiu atraído fisicamente por um homem, parece-me legítimo afirmar que não é bissexual nem homossexual. Mas ele é assexual. Nesse mesmo período, pode, simplesmente, não ter conhecido nenhum rapaz que o fizesse sentir-se apaixonado. Como é evidente, nós conhecemos exteriormente mais pessoas do que aquelas com quem privamos. Portanto, há alguma maneira de um assexual ter a certeza de que só irá apaixonar-se por mulheres, e nunca por homens? Esta questão aplica-se aos heterromânticos e aos homorromânticos, julgo.

@Forbidden @Ivo @Mr. Robot @jgsantos @srcbica | Mencionei-os, porque me parecem ser as pessoas mais ativas deste tópico. Se puderem ajudar-me, agradecer-lhes-ia.

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há 27 minutos, BBFF disse:

Eu estou a escrever uma novela juvenil e decidi retratar a assexualidade. Por isso, tenho uma personagem que é assexual heterromântica. A minha questão é a seguinte - como é que um assexual pode ter a certeza de que é heterromântico, e não birromântico? Esta situação, parece-me, difere da sexualidade. Não querendo, de todo, ser preconceituoso, parece-me mais simples/frequente e menos sustentado sentir atração física do que se apaixonar. De uma maneira muito abreviada, para sentir atração sexual por alguém (no caso de maior parte das pessoas), basta conhecer o exterior dessa pessoa. Quanto a paixão/amor, é diferente - é preciso conhecer bem a pessoa, os seus gostos, pontos de vista, desejos, ambições. Isto para dizer que me parece menos provável que, em vinte anos, um bissexual nunca se sinta atraído sexualmente por alguém do mesmo género do que, no mesmo período de tempo, um birromântico não conheça alguém do mesmo género por quem se apaixone. (No caso da minha novela, a personagem é um rapaz.) Ou seja, se, em trinta/quarenta/cinquenta anos, ele nunca se sentiu atraído fisicamente por um homem, parece-me legítimo afirmar que não é bissexual nem homossexual. Mas ele é assexual. Nesse mesmo período, pode, simplesmente, não ter conhecido nenhum rapaz que o fizesse sentir-se apaixonado. Como é evidente, nós conhecemos exteriormente mais pessoas do que aquelas com quem privamos. Portanto, há alguma maneira de um assexual ter a certeza de que só irá apaixonar-se por mulheres, e nunca por homens? Esta questão aplica-se aos heterromânticos e aos homorromânticos, julgo.

Eu não entendo muito do assunto, mas eu diria que em teoria um assexual é sempre birromântico. Porque se formos a ver, um assexual é atraído pela mente/personalidade da pessoa e não pelo seu corpo, então qual é a diferença entre ter um a relação com um homem ou uma mulher?! Poder-se-ia dizer que os homens e as mulheres pensam e agem de modo diferente, mas isso são generalizações, e em todo o caso as pessoas são diferentes, quer sejam homens ou mulheres. Enfim, não sei se isto responde à tua pergunta...

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@BBFF, adorei essa ideia. Acho muito pertinente a questão que colocas, porque eu não sei o que responder à tua pergunta. De facto, um assexual, pelos argumentos que escreveste, deveria ser birromântico sempre. No entanto, se calhar, pode ser considerado heterorromântico se a pessoa pura e simplesmente gostar muito mais da maneira de ser das mulheres, do jeito mais pacífico delas, menos territorial... Mas, lá está, também há gajos assim, não é? Outra coisa que me passou pela cabeça é que a pessoa pode não conseguir sequer imaginar-se com um homem na cama. Ela pode ser assexuada, mas o outro pode não o ser. E, não sendo o outro também assexuado, na relação deverá haver sacrifício de parte a parte. Para o sexuado, deverá haver o sacrifício de fazer sexo muito menos vezes e para o assexuado o sacrifício de fazer sexo umas poucas vezes. Eu parto do princípio que, sendo assexuados, isso seja um sacrifício. Então, um assexuado quiçá considera-se heterorromântico por achar que, para ele, o sacrifício seria maior se tivesse de dar a bunda.

Não me vêm, de momento, mais devaneios à cabeça.

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