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Sociedade


João_O

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Agora mesmo, Ruben Fonseca disse:

Limitações essas que podem ser perfeitamente contornadas, acho que ainda não entendeste o que quis dizer.

Se não existe um bom controlo da lei é uma falha do Estado e do Sistema Judicial desse país, isso é outro assunto. E não querer passar uma lei porque esta não irá ser bem fiscalizada é passar um atestado de incompetência às autoridades do país.

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há 4 minutos, Ruben Fonseca disse:

Quando existe pressão para maiores limitações dentro dos países onde ela é praticada, deixa de ser uma opinião, é mais um facto.

Esta visão é profundamente redutora. Os putativos maus exemplos externos deveriam, justamente, ser o fio condutor para o desenho de uma aplicação devidamente balizada da lei em Portugal, não a sua negação à partida.

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Agora mesmo, Kandinsky disse:

Esta visão é profundamente redutora. Os putativos maus exemplos externos deveriam, justamente, ser o fio condutor para o desenho de uma aplicação devidamente balizada da lei em Portugal, não a sua negação à partida.

Claro, e tens/têm razão nesse aspeto, mas não estamos a falar de uma lei qualquer, não estamos a falar de algo leve, estamos literalmente a falar da vida e da morte de alguém. A partir do momento em que abres uma possibilidade a alguém de entrar num estabelecimento de saúde e iniciar o processo da sua própria morte, por muito que tentes evitar que não ocorram os maus exemplos que tu falas, basta apenas um caso para questionares todo um monte de processos relacionados com a eutanásia. É abrir uma caixa de Pandora que se pode descontrolar, da mesma forma que se descontrolou noutros países.

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O meu único problema com o debate parlamentar foi a desinformação (e desonestidade política) veiculada pela bancada parlamentar do CDS (até a expressão “homicídio clínico” eu ouvi) e do PCP (que colocou a tónica na possibilidade da criação de “negócios da morte”). Isso e a suposta deslegitimização para a apresentação dos projetos-lei pela sua não referência nos programas políticos (com exceção do PAN - se bem que o Bloco refere-o desde 2009). Para mim foram apenas e só subterfúgios de fuga para uma real e séria discussão com duas bases: o julgamento religioso-moral de uns e a rigidez política de outros.

E o problema é que essa desinformação passa para fora, em forma de soundbyte, e depois temos manifestações ridículas como a que se viu hoje frente à AR (às tantas uma senhora dizia que só queriam matar os velhos para não lhes pagarem pensões).

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há 12 minutos, Ruben Fonseca disse:

Claro, e tens/têm razão nesse aspeto, mas não estamos a falar de uma lei qualquer, não estamos a falar de algo leve, estamos literalmente a falar da vida e da morte de alguém. A partir do momento em que abres uma possibilidade a alguém de entrar num estabelecimento de saúde e iniciar o processo da sua própria morte, por muito que tentes evitar que não ocorram os maus exemplos que tu falas, basta apenas um caso para questionares todo um monte de processos relacionados com a eutanásia. É abrir uma caixa de Pandora que se pode descontrolar, da mesma forma que se descontrolou noutros países.

Todas as grandes reformas da Humanidade (e do Pensamento) têm/requerem uma dose de risco. Isso não é argumento. Aceito até mais facilmente o argumento religioso que esse.

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há 2 minutos, Kandinsky disse:

Todas as grandes reformas da Humanidade (e do Pensamento) têm/requerem uma dose de risco. Isso não é argumento. Aceito até mais facilmente o argumento religioso que esse.

Ainda bem que a eutanásia não é uma grande reforma da Humanidade e do pensamento, então. :read: 

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há 8 minutos, Ruben Fonseca disse:

Tão redutor como dizer que devemos aceitar mortes desnecessárias porque projetos de lei como a eutanásia "envolvem uma dose de risco". 

Se eu tivesse realmente escrito isso (por favor trabalha o teu pensamento abstrato) não seria bem “redutor” a expressão que deverias ter usado. Seria mais “leviano”.

Mas eu explico: risco não em termos de possíveis consequências; risco em termos de audácia. Há um mundo de diferença (lá está... abstrata).

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há 1 hora, Forbidden disse:

Portugal já foi em tempos um dos paises mais progressistas do mundo, fomos dos primeiros abolir a pena de morte e a escravatura, a legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Mas depois existem estes recuos que não se entende...

ou pode-se entender, porque a maioria da população é muito conservadora e ainda segue os conselhos dos padres.

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há 3 horas, Forbidden disse:

Eu sinceramente acho anti-democrático um lider de um partido impôr a sua escolha, acho que não tem nexo, cada deputado deveria ter liberdade pra votar como bem entendesse. Mas isso acontece em todos os partidos penso eu... é algo que não me entra na cabeça.

Tirando o CDS e o PCP, os representantes dos partidos deram liberdade de voto aos seus deputados.

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Concorde-se, ou não, com as opiniões desta rapariga, acho tão, mas tão triste alguém a atacar, só com a base de tratar a família por você e dizer encarnado. Se alguém criticasse outra pessoa por ela tratar por tu e dizer vermelho, era acusado de tudo e mais alguma coisa (preconceituoso, elitista, snobe etc.) Assim, passa a ser aceitável. Que tristeza! :rolleyes:

 

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há 2 minutos, BBFF disse:

Concorde-se, ou não, com as opiniões desta rapariga, acho tão, mas tão triste alguém a atacar, só com a base de tratar a família por você e dizer encarnado. Se alguém criticasse outra pessoa por ela tratar por tu e dizer vermelho, era acusado de tudo e mais alguma coisa (preconceituoso, elitista, snobe etc.) Assim, passa a ser aceitável. Que tristeza! :rolleyes:

 

Verdade. E concordo completamente com tudo o que essa rapariga disse. A eutanásia é uma idiotice.

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há 6 minutos, BBFF disse:

Concorde-se, ou não, com as opiniões desta rapariga, acho tão, mas tão triste alguém a atacar, só com a base de tratar a família por você e dizer encarnado. Se alguém criticasse outra pessoa por ela tratar por tu e dizer vermelho, era acusado de tudo e mais alguma coisa (preconceituoso, elitista, snobe etc.) Assim, passa a ser aceitável. Que tristeza!

??
mas ela não andava só a ser gozada pelo cartaz?

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há 1 minuto, joanna disse:

??
mas ela não andava só a ser gozada pelo cartaz?

Mais ou menos. Algumas pessoas, em vez de atacarem a opinião ou o cartaz, atacam-na a ela, argumentando com coisas do género de «Os amigos dos meus pais são sempre meus tios...» e de «Todos os que a defendem têm dois apelidos». Onde é que isso desvaloriza uma opinião de alguém? :dontknow: Não tarda, começam a atacar as roupas que usa, o telemóvel que tem, onde passa férias,... como se isso tivesse alguma coisa que ver com a eutanásia. Enfim...

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Vou um bocado atrasado, mas sempre a tempo de dar a minha opinião.

On 24/05/2018 at 14:54, Ruben Fonseca disse:

A eutanásia é "o caminho fácil". Usam a palavra sofrimento como forma de atrair votos fáceis porque é fácil pensar que, quando se sofre continuamente, é preferível estar morto a estar vivo. Tal coisa não poderia estar errada. Estamos no século XXI, a sociedade e a tecnologia, mesmo a nível da medicina, nunca esteve tão avançada e estão a dizer que o caminho, em vez de insistir em melhorar os cuidados paliativos que, em Portugal, estão bem longe de serem ideais, é matar uma pessoa? Quer dizer, em situações de guerra e não só, vemos pessoas a perderem membros e mesmo assim com uma força enorme de viver; vemos pessoas com doenças que lhes dificultam imenso o dia-a-dia em vários aspetos e mesmo assim superaram todas as expectativas (os Jogos Paralímpicos são um exemplo disso mesmo); vemos milhares de exemplos, uns atrás dos outros, de pessoas que superaram obstáculos - e vão-me dizer que a única solução é a morte dessa pessoa? É matar uma pessoa? Isso é descabido.

Aliás, confunde-se muito a eutanásia com suícidio atualmente. As pessoas, de facto, fazem o que quiserem com a sua vida. Nenhum país poderá, alguma vez, erradicar algo como o suicídio. Eu posso chegar aqui à janela do meu quarto e atirar-me daqui, bem como posso cortar os pulsos a qualquer momento. Isso é tudo verdade, mas isso é o ser humano a usar a sua liberdade individual para fazer isso mesmo. Já um homem que se quiser matar num hospital através da eutanásia está a fazer uso da sua liberdade e da liberdade dos outros - sim, porque um médico, uma vez estando a eutanásia consagrada na lei, terá de fazer aquilo que o utente quer. É uma grande diferença. A partir do momento em que se suaviza a morte de alguém, em que matar se torna num ato médico (que, por sua vez, vai contra tudo aquilo que um médico faz que é tentar salvar vidas) e um ato consagrado por lei, não estás a avançar no tempo. Pelo contrário, estás a retroceder no tempo.

Outro argumento muito dado por aqueles a favor da eutanásia é a dignidade que uma pessoa tem ao morrer. A ciência alcançou imenso nas últimas décadas. Cada segundo, cada minuto, cada hora a mais que um utente tem graças à ciência deve ser encarado com uma vitória da ciência. Olhemos para o Stephen Hawking. Tinha uma limitação mental e corporal inegável. Para muita gente, ter cancro ou ter certas deficiências/limitações, mentais e/ou físicas, é uma razão para permitirmos a eutanásia. No entanto, ele quis viver e foi uma das mentes mais brilhantes de sempre, perfeitamente comparável a um Einstein. Dignidade não advém de autonomia corporal, não advém da sua consciência ou da capacidade de racionalização. Só porque uma pessoa tem debilidades mentais extremas, não tem consciência, não tem racionalidade, não tem capacidade de escolher por si mesmo, a vida dele passa a valer menos que a dos outros? Fazia-se isso nos estados totalitários tipo Alemanha Nazi ou União Soviética, em que se matavam aqueles que o Estado considerava como "fardos"... É que se for aplicar a racionalidade e capacidade de escolher por si mesmo como única forma, ou das poucas formas, de decidir se devo ou não aplicar a eutanásia num indivíduo, então temos também permissão para matar bebés com poucos meses, já que também eles não têm racionalidade, nem capacidade de escolha/liberdade individual.

Saliento isto: na Bélgica e na Holanda, uma pessoa com depressão ou ansiedade pode matar-se através da eutanásia. Depressão ou ansiedade são razões válidas para uma pessoa chegar a um hospital e dizer "quero morrer". Foi para isto que a ciência chegou? Chamam a isto avanço civilizacional? Para que é que existem psiquiatras ou psicólogos, que devem ser das primeiras barreiras contra o suicídio? É que as pessoas quando pensam em eutanásia só pensam naqueles casos de doentes em estado terminal - que, mesmo assim, não devem ser mortas só porque estão em estado terminal. Na Bélgica e na Holanda também pensaram nisso e agora temos demissões atrás de demissões nas comissões que regem o processo de eutanásia, temos imensa gente a mudar de opinião em relação aos efeitos práticos da lei, etc.

Não é a Igreja, até porque isto não tem nada a ver com a Igreja. A morte não deve ser consagrada na lei, nem aqui, nem em lado nenhum.

 

On 24/05/2018 at 15:01, Ruben Fonseca disse:

Repito: tens a liberdade que quiseres para te atirares de uma janela ou cortares os pulsos. Agora não imponhas a tua liberdade nos profissionais de saúde cuja função é salvar vidas a irem contra tudo aquilo que estudaram e contra aquilo que exercem só porque te queres matar. 

 

On 24/05/2018 at 15:45, Ruben Fonseca disse:

Escolha tens sempre e sempre a tiveste. Pela terceira vez, chama-se suicídio.

Simples, porque o caminho da ciência é e deve ser a de aliviar a dor o máximo possível, a de providenciar a essa pessoa a máxima qualidade de vida que este pode obter, na sua condição, para que possa viver mais uns meses. Porque o foco não é viver em dor, mas sim que consiga viver mais uns meses. Caso contrário não precisarias de uma RNCCI, de cuidados paliativos, bastava apenas que os matasses porque assim "já não vivem em dor". Posso até dizer que, na minha família, a minha avó teve Alzheimer e esteve acamada durante praticamente 6 anos. Acredito que tenha tido os seus momentos de dor e ninguém nega que, para uma pessoa normal, aquilo não sejam as condições ideais para se viver. No entanto, viveu mais 6 anos. Teve os seus momentos de lucidez, em que falava e que até reconhecia esta ou outra cara e, claro, também teve momentos em que esteve prestes a morrer. Não trocava esses 6 anos por uma morte fácil através da eutanásia. Banalizar a morte nunca deve ser o caminho a seguir da ciência. Se as pessoas têm dores ao ponto de dizerem que preferiam estar mortas, o foco da ciência e dos profissionais de saúde deve ser no investimento em cuidados que permitam a esses utentes ter melhores condições de vida, não que morram. Eutanásia não é escolha, nem confundam isso com escolha. Eutanásia é nada mais que uma morte fácil.

 

On 25/05/2018 at 00:33, Ruben Fonseca disse:

Pelo contrário, deve-se acabar com estigma de que viver num lar de idosos é livrar-se de uma pessoa. Existem lares de idosos com condições perfeitamente aceitáveis (e não são necessariamente fora do alcance de todos os idosos, se bem que isso já depende da zona). Qualquer pessoa, nova ou velha, tem de se mentalizar que o corpo humano vai enfraquecendo com a idade. Felizmente, é um estigma mais presente na camada idosa da sociedade do que na nossa geração e na geração dos nossos pais e mesmo na camada idosa vai-se aceitando aos poucos, com um pouco de insistência por parte da família. Outras formas como Centros de Dia, que distribuem refeições às casas das pessoas em muitos casos, também podem ser consideradas pela família. 

Quase todos nós tivemos avós durante vários anos e sabemos que custa, para uma pessoa que sempre conseguiu fazer as coisas, deparar-se que já não pode cuidar de animais, já não pode cozinhar em condições, já não pode fazer um monte de coisas que dava como adquiridas. Se isso é uma razão para se suicidar, ou até mesmo para a eutanásia? Não. Qual é o ponto de termos uma esperança média de vida acima dos 80 anos se depois queremos morrer assim que perdemos várias das nossas capacidades? O dever do Estado, do SNS, de todos os profissionais de saúde, não é encurtarem a vida dos cidadãos. Isso do "ter direito a querer encurtar a vida, de forma digna e consentida" é uma frase bonita para dizer "ter direito a matar-se". Em nenhum país civilizado se deve dar o direito a um profissional de saúde matar um utente só porque este alega ter problemas. Não só é de um facilitismo extremo, como é ignorar outros problemas que deveriam merecer o foco de quem fez estes projetos de lei.

Tenho duas coisas a dizer, com a possibilidade de estarem erradas, é certo. A primeira é que eu acho que sim, que a Eutanásia é uma liberdade. A liberdade de podermos morrer sem termos dor, de nos podermos matar sem ter de cortar os pulsos ou nos atirarmos de uma janela. Isto está longe de ser um retrocesso. É mais um passo para a sociedade livre que parecemos estar a criar. Banalização da morte? Não sei, talvez seja. Mas não vejo problema enquanto for por vontade da própria pessoa e esta possuir perfeitas habilidades mentais. Agora, obviamente que deve ser necessária uma avaliação psiquiátrica antes de qualquer coisa, e um atestado de vários médicos, acerca da sanidade mental do cidadão, para este realizar a sua escolha. Podem até ser feitas consultas para tentar que a pessoa desista do ato. Para pessoas com problemas de cariz psicológico isto não faz sentido. Vai ter (a autorização dos médicos para a decisão da pessoa) de ser mais bem estudada (ou impedida). Também acho que ninguém deve escolher o destino de uma pessoa, apenas ela deve decidir. Para doentes em fase terminal, a eutanásia deve ser, igualmente, uma opção. Se há pessoas capazes de lutar e serem Stevens Hawkings da vida, há outras que não, e devem ter direito à opção de terminar o sofrimento, se assim o desejarem. Não é uma questão de fazer da Eutanásia moda, mas é uma questão de fazer da Eutanásia uma opção. Isto não é, de modo algum, um retrocesso. É dar às pessoas uma opção que nunca antes lhes havia sido dada: a de escolherem quando morrer, sem recorrer ao suicídio - ou melhor dizendo - um suicídio sem dor e legalizado. Quanto ao "facilitismo", bem, isso trata-se de uma opção de cada um. Se alguém quiser ser "facilitista", que o seja. Não é por aí que a ciência vai deixar de evoluir para a grande maioria de pessoas que não irá recorrer a este método. Isso é um argumento um pouco indutivista. 

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há 1 hora, BBFF disse:

Concorde-se, ou não, com as opiniões desta rapariga, acho tão, mas tão triste alguém a atacar, só com a base de tratar a família por você e dizer encarnado. Se alguém criticasse outra pessoa por ela tratar por tu e dizer vermelho, era acusado de tudo e mais alguma coisa (preconceituoso, elitista, snobe etc.) Assim, passa a ser aceitável. Que tristeza! :rolleyes:

 

se escreveu esse post do fb já mereceu respeito porque esse português pisa. 

mas pronto, o cartaz é ridículo, seja-se a favor ou contra. coitada. 

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há 1 minuto, Duarte disse:

mas pronto, o cartaz é ridículo, seja-se a favor ou contra. coitada. 

Não digo que não, acho é que devem contrariar o cartaz e/ou a opinião dela, não a pessoa que usa para falar com a família. Isso é só estúpido! É o mesmo que eu dizer que não aceito a tua opinião sobre Jogo Duplo, porque tu não gostas de ananás na piza. Não tem nada que ver, é absurdo.

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há 2 minutos, BBFF disse:

Não digo que não, acho é que devem contrariar o cartaz e/ou a opinião dela, não a pessoa que usa para falar com a família. Isso é só estúpido! É o mesmo que eu dizer que não aceito a tua opinião sobre Jogo Duplo, porque tu não gostas de ananás na piza. Não tem nada que ver, é absurdo.

"nada que ver" tu és tão classudo, pisou nos mal falantes

mas essa história do encarnado foi só ao princípio, nunca mais ouvi nada sobre isso. mas os memes com o cartaz são priceless (mas já esgotaram a piada, podem parar)

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há 2 minutos, Duarte disse:

"nada que ver" tu és tão classudo, pisou nos mal falantes

mas essa história do encarnado foi só ao princípio, nunca mais ouvi nada sobre isso. mas os memes com o cartaz são priceless (mas já esgotaram a piada, podem parar)

Eu sei (aplica-se aos dois parágrafos.) :P 

Editado por BBFF
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há 2 horas, Tiago João disse:

Vou um bocado atrasado, mas sempre a tempo de dar a minha opinião.

 

 

 

Tenho duas coisas a dizer, com a possibilidade de estarem erradas, é certo. A primeira é que eu acho que sim, que a Eutanásia é uma liberdade. A liberdade de podermos morrer sem termos dor, de nos podermos matar sem ter de cortar os pulsos ou nos atirarmos de uma janela. Isto está longe de ser um retrocesso. É mais um passo para a sociedade livre que parecemos estar a criar. Banalização da morte? Não sei, talvez seja. Mas não vejo problema enquanto for por vontade da própria pessoa e esta possuir perfeitas habilidades mentais. Agora, obviamente que deve ser necessária uma avaliação psiquiátrica antes de qualquer coisa, e um atestado de vários médicos, acerca da sanidade mental do cidadão, para este realizar a sua escolha. Podem até ser feitas consultas para tentar que a pessoa desista do ato. Para pessoas com problemas de cariz psicológico isto não faz sentido. Vai ter (a autorização dos médicos para a decisão da pessoa) de ser mais bem estudada (ou impedida). Também acho que ninguém deve escolher o destino de uma pessoa, apenas ela deve decidir. Para doentes em fase terminal, a eutanásia deve ser, igualmente, uma opção. Se há pessoas capazes de lutar e serem Stevens Hawkings da vida, há outras que não, e devem ter direito à opção de terminar o sofrimento, se assim o desejarem. Não é uma questão de fazer da Eutanásia moda, mas é uma questão de fazer da Eutanásia uma opção. Isto não é, de modo algum, um retrocesso. É dar às pessoas uma opção que nunca antes lhes havia sido dada: a de escolherem quando morrer, sem recorrer ao suicídio - ou melhor dizendo - um suicídio sem dor e legalizado. Quanto ao "facilitismo", bem, isso trata-se de uma opção de cada um. Se alguém quiser ser "facilitista", que o seja. Não é por aí que a ciência vai deixar de evoluir para a grande maioria de pessoas que não irá recorrer a este método. Isso é um argumento um pouco indutivista. 

 

Acho engraçado como vêm as coisas de forma tão simplista. "É só dar uma escolha, o que mal poderia acontecer?". Um exemplo, sobre um tema diferente, mas que demonstra perfeitamente que não se pode ver apenas a eutanásia de forma tão simplista: a Islândia conseguiu, ainda que virtualmente, erradicar a Síndrome de Down. Como? Simples, cada vez que é detetada essa patologia, as mães são persuadidas pela comunidade médica do país a abortar. Quase 100% das mulheres resolveram abortar em casos onde existe Síndrome de Down e, resultante disso, temos apenas um ou dois bebés a nascer com essa doença. Economicamente positivo para quem tem um filho, claramente; moralmente correto? Isso já é mais questionável. Claro que isto não é uma posição contra ou a favor do aborto, nem eu quero juntar os dois assuntos, mas apenas para exemplificar algumas coisas:

1) Eutanásia é mais barato, para um SNS, que cuidar de um paciente até ao fim da vida do mesmo. Se achas que não vai haver pressão por parte de alguns médicos ou até mesmo da própria família, que já sem a eutanásia encontras imensos de casos nos hospitais de pessoas que nunca quiseram saber dos doentes que lá estão, mas que quando os vêem a morrer nas camas do hospital já os adoram (sabe-se lá porque razão :rolleyes: ), para que um utente siga com o processo da eutanásia, é porque não fazes a mínima ideia do que se passa em certos hospitais. O facto de ter ou não a autorização dos médicos não impede em nada que se realize a eutanásia, ou que exista uma rampa deslizante tal como já acontece noutros países onde ela é praticada. Isto não é uma opinião, é um facto e é um facto que é preciso ter em conta porque na Holanda ou outros países onde esta é praticada, as coisas também não funcionam como "quero matar-me" e pronto. O que tu estás a referir, do estar bem estudado, do atestado de vários médicos e avaliação psiquiátrica é apenas uma formalidade. Se o próprio SNS tem casos gritantes de erros humanos que podiam ser evitados em vários casos (pode sempre acontecer um erro humano, claro, mas há erros que acontecem pura e simplesmente por falta de meios ou até mesmo por puro desleixo), achas que vai ser tudo ideal com o caso da eutanásia? Por favor, olhem para o SNS que temos e deixem de argumentar como se vivêssemos num mundo cor-de-rosa que nem vocês acreditam.

2) É contra-natura, para qualquer profissional de saúde e até mesmo para as instituições onde estes participam, depararem-se com doentes que queiram morrer. Nós, que através do Juramento de Hipócrates juramos salvar vidas, todas elas e dar as melhores condições possíveis para que uma pessoa possa, mesmo com determinadas patologias, viver e morrer com dignidade, vamos incluir que morrer com dignidade é única e exclusivamente quando o doente quer? Aliás, entrar em caminhos como a dignidade tem muito que se lhe diga, porque uma pessoa com cancro, por exemplo, que se submete a tratamentos altamente invasivos como quimioterapia, fica obviamente afetado com o tratamento, que também lhe causa sofrimento, que também pode levar à morte. Não é admirar que, por vários momentos durante o tratamento, se sinta como se a sua dignidade tivesse deixado de existir. Estamos a lidar com a vida de uma pessoa e uma vida de uma pessoa não é algo tão linear como "estou sofrer e quero morrer". Não interessa se apenas 5 ou 10 pedem a eutanásia no meio de milhares, se são Stephen Hawkings da vida ou não, serão sempre 5 ou 10 pelas quais há mais que se pode fazer por eles, há mais tempo que eles podem viver. Porque há alturas em que até para a comunidade médica é espantoso aquilo que uma pessoa sobrevive. Já vi casos de pessoas que foram diagnosticadas com cancro e que sobreviveram bem mais tempo que toda a gente esperava. Isso, sim, é o objetivo da comunidade de saúde, da ciência.

3) Se alguém se quiser matar, tem o livre-arbítrio para o fazer a qualquer momento, como sempre o teve, agora não venham com parvoíces como "é só digno para essa pessoa morrer porque ela assim o quer" porque matar alguém nunca é digno. Sim, porque eutanásia é só uma palavra bonita para matar uma pessoa, para convencer essa pessoa a matar-se ou, melhor dizendo, para que essa pessoa não se sinta tão mal a matar-se. Aliás, seria interessante verificar, nos países onde a eutanásia é legal e permitida, se as pessoas que de facto avançam com o processo, se eram capazes de pegar numa arma e apontá-la às próprias cabeças ou atirarem-se de uma ponte. Acredito que teríamos resultados interessantes. Por isso, se quiserem seguir por esse caminho, estão perfeitamente à vontade para isso. Suicídio sempre existiu. Agora não interfiram com um sistema de saúde, não o façam com dinheiros públicos, nem envolvam uma comunidade médica cuja função é salvar vidas ou, nos casos onde não podem ser salvas, dar mais tempo de vida a alguém.

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há 6 minutos, Ruben Fonseca disse:

Acho engraçado como vêm as coisas de forma tão simplista. "É só dar uma escolha, o que mal poderia acontecer?". Um exemplo, sobre um tema diferente, mas que demonstra perfeitamente que não se pode ver apenas a eutanásia de forma tão simplista: a Islândia conseguiu, ainda que virtualmente, erradicar a Síndrome de Down. Como? Simples, cada vez que é detetada essa patologia, as mães são persuadidas pela comunidade médica do país a abortar. Quase 100% das mulheres resolveram abortar em casos onde existe Síndrome de Down e, resultante disso, temos apenas um ou dois bebés a nascer com essa doença. Economicamente positivo para quem tem um filho, claramente; moralmente correto? Isso já é mais questionável. Claro que isto não é uma posição contra ou a favor do aborto, nem eu quero juntar os dois assuntos, mas apenas para exemplificar algumas coisas:

1) Eutanásia é mais barato, para um SNS, que cuidar de um paciente até ao fim da vida do mesmo. Se achas que não vai haver pressão por parte de alguns médicos ou até mesmo da própria família, que já sem a eutanásia encontras imensos de casos nos hospitais de pessoas que nunca quiseram saber dos doentes que lá estão, mas que quando os vêem a morrer nas camas do hospital já os adoram (sabe-se lá porque razão :rolleyes: ), para que um utente siga com o processo da eutanásia, é porque não fazes a mínima ideia do que se passa em certos hospitais. O facto de ter ou não a autorização dos médicos não impede em nada que se realize a eutanásia, ou que exista uma rampa deslizante tal como já acontece noutros países onde ela é praticada. Isto não é uma opinião, é um facto e é um facto que é preciso ter em conta porque na Holanda ou outros países onde esta é praticada, as coisas também não funcionam como "quero matar-me" e pronto. O que tu estás a referir, do estar bem estudado, do atestado de vários médicos e avaliação psiquiátrica é apenas uma formalidade. Se o próprio SNS tem casos gritantes de erros humanos que podiam ser evitados em vários casos (pode sempre acontecer um erro humano, claro, mas há erros que acontecem pura e simplesmente por falta de meios ou até mesmo por puro desleixo), achas que vai ser tudo ideal com o caso da eutanásia? Por favor, olhem para o SNS que temos e deixem de argumentar como se vivêssemos num mundo cor-de-rosa que nem vocês acreditam.

2) É contra-natura, para qualquer profissional de saúde e até mesmo para as instituições onde estes participam, depararem-se com doentes que queiram morrer. Nós, que através do Juramento de Hipócrates juramos salvar vidas, todas elas e dar as melhores condições possíveis para que uma pessoa possa, mesmo com determinadas patologias, viver e morrer com dignidade, vamos incluir que morrer com dignidade é única e exclusivamente quando o doente quer? Aliás, entrar em caminhos como a dignidade tem muito que se lhe diga, porque uma pessoa com cancro, por exemplo, que se submete a tratamentos altamente invasivos como quimioterapia, fica obviamente afetado com o tratamento, que também lhe causa sofrimento, que também pode levar à morte. Não é admirar que, por vários momentos durante o tratamento, se sinta como se a sua dignidade tivesse deixado de existir. Estamos a lidar com a vida de uma pessoa e uma vida de uma pessoa não é algo tão linear como "estou sofrer e quero morrer". Não interessa se apenas 5 ou 10 pedem a eutanásia no meio de milhares, se são Stephen Hawkings da vida ou não, serão sempre 5 ou 10 pelas quais há mais que se pode fazer por eles, há mais tempo que eles podem viver. Porque há alturas em que até para a comunidade médica é espantoso aquilo que uma pessoa sobrevive. Já vi casos de pessoas que foram diagnosticadas com cancro e que sobreviveram bem mais tempo que toda a gente esperava. Isso, sim, é o objetivo da comunidade de saúde, da ciência.

3) Se alguém se quiser matar, tem o livre-arbítrio para o fazer a qualquer momento, como sempre o teve, agora não venham com parvoíces como "é só digno para essa pessoa morrer porque ela assim o quer" porque matar alguém nunca é digno. Sim, porque eutanásia é só uma palavra bonita para matar uma pessoa, para convencer essa pessoa a matar-se ou, melhor dizendo, para que essa pessoa não se sinta tão mal a matar-se. Aliás, seria interessante verificar, nos países onde a eutanásia é legal e permitida, se as pessoas que de facto avançam com o processo, se eram capazes de pegar numa arma e apontá-la às próprias cabeças ou atirarem-se de uma ponte. Acredito que teríamos resultados interessantes. Por isso, se quiserem seguir por esse caminho, estão perfeitamente à vontade para isso. Suicídio sempre existiu. Agora não interfiram com um sistema de saúde, não o façam com dinheiros públicos, nem envolvam uma comunidade médica cuja função é salvar vidas ou, nos casos onde não podem ser salvas, dar mais tempo de vida a alguém.

Lá vem os números :mosking: 

Eu acho que não percebi bem o exemplo inicial que deste, porque do que percebi (que talvez não tenha sido o correto) não vi mal algum xD

1) Não tem de ser mais barato. Se contratarem os psicólogos todos como eu disse, já iriam existir custos acrescidos. Aliás, isso é uma questão puramente económica: aumentar os custos da Eutanásia, o que, diga-se, não é nada difícil, era muito mais difícil o oposto. E se noutros países a Eutanásia não se desenrolou como era suposto, acho que servem de exemplo do que não fazer a partir do momento em que esta é aceite. Chama-se aprender com os erros. A "rampa deslizante" é um dos principais argumentos que são utilizados, mas através dessa mesma rampa podemos perceber os erros dos outros países. Não alargar a eutanásia a menores. Fiscalizar (mais custos, lá está) as instituições que realizarem a Eutanásia, nomeadamente se todos os procedimentos são cumpridos segundo a lei. Cada morte assistida deve ser autorizada por entidades superiores que averiguem a veracidade das avaliações médica do estado psíquico do cidadão. Entre outras coisas, que felizmente muitas pessoas já fizeram questão de enumerar, que correram mal nos outros países. Não acho que isto vai ser o ideal, e podem acontecer erros, mas estes devem ser altamente penalizados, como qualquer homicídio que não seja realizado por vontade da própria pessoa. Até porque temos de perceber que é a vontade da pessoa que está aqui expressa. É a pessoa que se quer matar, mas apenas recorre a ajuda médica para que a morte seja indolor. Qualquer caso em que isto não se verifique, é homicídio, obviamente. E para casos em que familiares se querem livrar da pessoa, não o podem fazer, isso irá depender exclusivamente do cidadão em questão que irá ser avaliado por diversos profissionais caso seja coagido a pedir a eutanásia. Aliás, deve ser responsabilidade dos próprios profissionais perceberem esses casos. 

2) Vocês prometem salvar vidas e fazer com que uma pessoa viva e morra com dignidade. Ok. Para essas pessoas, elas sentem-se salvas. E certamente que esse juramento não vem um valor tão literal ao ponto de ser apenas um "salvamento" físico, até porque os psicólogos atuam noutro campo, portanto existe um leque mais amplo de significados para esse juramento. As pessoas que querem recorrer à Eutanásia querem simplesmente pôr termo à sua vida, pelos mais diversos motivos, e isso tem de ser encarado como uma "salvação" para elas, já que é assim que elas o encaram. E tem de assegurar que a pessoa morra com dignidade, isso completa justamente o raciocínio. Obviamente Ruben, e acho que aqui ninguém disse isso, que morrer com dignidade não deve ser apenas quando a pessoa quer, mas também quando a pessoa quer! Mas eu não quero entrar por caminhos da dignidade, até porque não adoto esse argumento e acho que a morte sem dignidade é algo insuficiente para se recorrer à eutanásia, para mim a justificação é mesmo a dor física e psicológica.  E não disse que a vida de uma pessoa é tão linear ao ponto de ser "estou a sofrer logo quero morrer", não. Nem é assim. Mas sim quando é algo acumulado, sem esperança, que após uma reflexão intensa leva à opção pela Eutanásia por parte de alguém. Aliás, obviamente que não é tão linear assim, porque alguém que passe pelos psicólgos como "apta para a Eutanásia" certamente que não tem um pensamento tão simplório como "agora estou mal, quero morrer". Até pode haver muito mais a fazer por alguém, mas esse alguém pode simplesmente não querer mais, aquilo que esse alguém pede a determinado ponto pode ser a morte, há que perceber essas pessoas, que não se baseiam num pensamento simplista para tomar uma decisão destas! Eu por vezes sinto que muitos dos opositores à Eutanásia tem uma dificuldade enorme em se colocar no lugar dos que podem vir a querer realizá-la! Parece que nunca tiveram nenhuma experiência que os fizesse pensar verdadeiramente nisso e tem uma opinião demasiado dogmática sobre o assunto! Não estou a dizer que é o teu caso, mas sim de boa parte das pessoas que conheço que partilham da tua opinião. 

3) Não me vou "meter" com dignidades, porque não é algo que me importe neste tema, nem me sinto refletido nessa tua frase. Já disse porque defendo este processo. Quanto ao seguinte: é verdade, aliás, nem acho que "Eutanásia" seja uma palavra "bonita", para mim é "morte assistida", nada mais, portanto não tenho qualquer pudor em falar em matar, como já o fiz. Quanto ao teu ponto seguinte, respondo-te: acho sinceramente que não, muita gente não era capaz de pegar numa arma e suicidar-se. Mas aí é que está a questão! A questão que difere o suicídio do suicídio assistido! Todo o propósito do suicídio assistido é precisamente esse! Para as pessoas que efetivamente desejam morrer mas que não conseguem pegar numa arma e fazer o serviço, continuando a viver em agonia e constantemente a pensar no assunto. É para as aliviar que surgiu também esta proposta, porque não tenho a menor dúvida que 90% delas não o era capaz de fazer se não lhes tivessem dado essa oportunidade, essa liberdade e a que para elas foi como que um "salvamento" de uma vida que para elas já não o era, no significado menos literal da palavra. 

PS. Não fiz correção gramatical e é meia-noite, dá-me um desconto se alguma coisa estiver confusa xD

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O que eu acho bizarro, é numa plena democracia, quererem impôr a vontade de uns sobre a dos outros, com base em argumentos falaciosos (que muitas das vezes estão direta ou inderetamente ligados aos dogmas da Igreja Católica). Já com o Aborto foi igual. A Democracia valoriza a Liberdade individual e esta deve ser respeitada. É assim tão dificil de entender? Cansa ter que estar sempre a a repetir o mesmo. Que interessa a opinião dos outros a uma pessoa que queira a eutanásia? Não é sobre os outros, é sobre ELA. É uma escolha dessa pessoa, os outros não tem nada com isso. É incrível como algumas pessoas ainda não entenderem isso.

  • Obrigado 1
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