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Sociedade


João_O

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há 9 minutos, Forbidden disse:
há 26 minutos, joanna disse:
e isso chega para afirmar que os homens são mais objectificados que as mulheres?
porque nesses exemplos todos também tens mulheres, mulheres a mostrar o corpo em publicidade, em novelas, nesse concurso (óbvio que não mostram as mamas, mas não estão lá de gola alta..)
por isso sim eram, mas não tens. simples. a sério olha mais para o mundo à tua volta. 
 

Eu não preciso de te convencer de nada, já dei vários exemplos para o que disse, se não aceitas é contigo.

mas eu aceitei os exemplos, não chegam é como é óbvio para demonstrar o que tu afirmas. coisas diferentes.
porque de maneira geral, apesar de hoje em dia ser mais equilibrado sim, a pressão sobre o visual/corpo das mulheres continua a ser maior.
além de que nem acho que esses exemplos, quer seja para homem ou mulher, sejam necessariamente objectificação em todos os casos. mas isso já seria outra conversa.

Editado por joanna
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  • 3 semanas depois...

Em vez de pegar o touro pelos cornos, “pegar nas flores pelos espinhos”: PETA quer eliminar “linguagem antianimal”

A organização não-governamental para a defesa dos animais publicou um tweet a pedir a substituição de expressões e ditados populares por outros mais pet-friendly. E dá alternativas.

https://www.publico.pt/2018/12/05/p3/noticia/peta-quer-eliminar-linguagem-anti-animal-1853675

 

Destaco este excerto:

"Entre os ditados que têm correspondência para português, a PETA sugere que em vez de se “pegar o touro pelos cornos”, antes se “pegue nas flores pelos espinhos”; e que em vez de se “matar dois pássaros [o equivalente aos coelhos em português] de uma cajadada só”, se diga “alimentar dois pássaros com um scone”."

Isto sinceramente só me dá vontade de rir de tão ridículo e parvo que é. :sarcastic::rolleyes:  

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há 1 hora, Ambrósio disse:

Em vez de pegar o touro pelos cornos, “pegar nas flores pelos espinhos”: PETA quer eliminar “linguagem antianimal”

A organização não-governamental para a defesa dos animais publicou um tweet a pedir a substituição de expressões e ditados populares por outros mais pet-friendly. E dá alternativas.

https://www.publico.pt/2018/12/05/p3/noticia/peta-quer-eliminar-linguagem-anti-animal-1853675

 

Destaco este excerto:

"Entre os ditados que têm correspondência para português, a PETA sugere que em vez de se “pegar o touro pelos cornos”, antes se “pegue nas flores pelos espinhos”; e que em vez de se “matar dois pássaros [o equivalente aos coelhos em português] de uma cajadada só”, se diga “alimentar dois pássaros com um scone”."

Isto sinceramente só me dá vontade de rir de tão ridículo e parvo que é. :sarcastic::rolleyes:  

Faz-me lembrar a versão que algumas escolas usam da canção "Atirei o pau ao gato". Cantam "Atirei o peixe ao gato".

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On 06/12/2018 at 20:15, Ambrósio disse:

Em vez de pegar o touro pelos cornos, “pegar nas flores pelos espinhos”: PETA quer eliminar “linguagem antianimal”

A organização não-governamental para a defesa dos animais publicou um tweet a pedir a substituição de expressões e ditados populares por outros mais pet-friendly. E dá alternativas.

https://www.publico.pt/2018/12/05/p3/noticia/peta-quer-eliminar-linguagem-anti-animal-1853675

 

Destaco este excerto:

"Entre os ditados que têm correspondência para português, a PETA sugere que em vez de se “pegar o touro pelos cornos”, antes se “pegue nas flores pelos espinhos”; e que em vez de se “matar dois pássaros [o equivalente aos coelhos em português] de uma cajadada só”, se diga “alimentar dois pássaros com um scone”."

Isto sinceramente só me dá vontade de rir de tão ridículo e parvo que é. :sarcastic::rolleyes:  

A internet não perdoa.

A imagem pode conter: texto

:haha:

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há 11 minutos, Ivo disse:

não nos acho nada parecidos com os espanhóis, mas enfim suponho que o homem tenha direito a opinião dele..

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há 18 minutos, Ivo disse:

Só achei estranho o último parágrafo. No que toca à questão que faz o título da notícia, existem vários unionistas. Não são assim uma percentagem considerável, mas existem. E percebo o argumento da legitimidade de Felipe I; só me mete impressão dizer que ele era II de Espanha, quando, assim, se considera Filipe I de Espanha um gajo que só o foi por casamento com a verdadeira herdeira legítima, Juana. Mete ainda mais impressão quando a Espanha estava a ser feita naquela altura e naquela altura a Espanha ainda era o sonho do reino das Espanhas unidas, a volta da Hispania romana e visigoda, começado pelos reis católicos, Isabel de Leão e Castela e Granada e Fernando de Aragão, Sicília e Granada (eles conquistaram Granada juntos). Dizem que, quando os reis católicos começaram a chamar à união de seus reinos por Espanha, João IV de Portugal não gostou, mas a Espanha como era querida pelas cortes, principalmente a isabelina, pareceu começar a ser possível, quando o único filho legítimo de D. João IV, o príncipe Afonso de Portugal, casou com a princesa Isabel, segunda na linhagem castelhana e aragonesa. A Princesa acabou por ficar viúva e pediu aos pais para se guardar num convento, desejo que não foi concedido, por estar em segundo na linhagem, mas a mãe prometeu-lhe que faria o que pudesse para que não casasse segunda vez. O irmão mais velho da Princesa Isabel também não era muito saudável e, por isso, quando D. João IV faleceu e subiu ao trono seu primo D. Manuel I, duque de Bragança, este pediu a mão de quem já era considerada a Princesa de Portugal, apesar de lhe ter sido oferecida antes a mão da filha mais nova, Maria. Isabel acabou por se casar segunda vez, sentindo que estava a cometer o pecado traição e que iria pagar por isso. O seu irmão acabou por falecer, deixando Margarida de Habsburgo com um filho para cuidar, porém este também acabou por falecer. Isabel, agora Rainha de Portugal, estava grávida e no seu ventre estava agora a união de 3 reinos. Ela faleceu pouco depois do parto, convencida de que tinha cumprido a sua missão e que agora podia ir ter com o seu verdadeiro amado. Deu à luz um menino, que foi batizado pelos 3 reis, Isabel, Fernando e Manuel, por Miguel de la Paz. Miguel, porque seria o I na História dos 3 reinos, e de la Paz, porque essa união significava que, daí em doravante, jamais haveria guerra entre os reinos como houve outrora. O menino acabou também por falecer, sem quê nem para quê. D. Manuel I acabou por desposar Maria, mas agora a herdeira da Espanha, que não ficou completa, era Juana. O sonho de ver a verdadeira Espanha de volta não ficou morto, no entanto, e, por isso, D. Manuel I casou a sua filha, também Isabel, com o filho mais velho de Juana e Felipe de Habsburgo: Carlos, Rey Emperador. Foi desta união que nasceu Felipe. Por cá, o filho mais velho de D. Manuel I, enquanto foi rei, viu nascer e morrer todos os seus 10 filhos, e a coroa acabou por ir para D. Sebastião, que toda a gente conhece. É por isto tudo que Felipe deveria ser, para mim, o I de todas as Espanhas.

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há 1 minuto, srcbica disse:

Só achei estranho o último parágrafo. No que toca à questão que faz o título da notícia, existem vários unionistas. Não são assim uma percentagem considerável, mas existem. E percebo o argumento da legitimidade de Felipe I; só me mete impressão dizer que ele era II de Espanha, quando, assim, se considera Filipe I de Espanha um gajo que só o foi por casamento com a verdadeira herdeira legítima, Juana. Mete ainda mais impressão quando a Espanha estava a ser feita naquela altura e naquela altura a Espanha ainda era o sonho do reino das Espanhas unidas, a volta da Hispania romana e visigoda, começado pelos reis católicos, Isabel de Leão e Castela e Granada e Fernando de Aragão, Sicília e Granada (eles conquistaram Granada juntos). Dizem que, quando os reis católicos começaram a chamar à união de seus reinos por Espanha, João IV de Portugal não gostou, mas a Espanha como era querida pelas cortes, principalmente a isabelina, pareceu começar a ser possível, quando o único filho legítimo de D. João IV, o príncipe Afonso de Portugal, casou com a princesa Isabel, segunda na linhagem castelhana e aragonesa. A Princesa acabou por ficar viúva e pediu aos pais para se guardar num convento, desejo que não foi concedido, por estar em segundo na linhagem, mas a mãe prometeu-lhe que faria o que pudesse para que não casasse segunda vez. O irmão mais velho da Princesa Isabel também não era muito saudável e, por isso, quando D. João IV faleceu e subiu ao trono seu primo D. Manuel I, duque de Bragança, este pediu a mão de quem já era considerada a Princesa de Portugal, apesar de lhe ter sido oferecida antes a mão da filha mais nova, Maria. Isabel acabou por se casar segunda vez, sentindo que estava a cometer o pecado traição e que iria pagar por isso. O seu irmão acabou por falecer, deixando Margarida de Habsburgo com um filho para cuidar, porém este também acabou por falecer. Isabel, agora Rainha de Portugal, estava grávida e no seu ventre estava agora a união de 3 reinos. Ela faleceu pouco depois do parto, convencida de que tinha cumprido a sua missão e que agora podia ir ter com o seu verdadeiro amado. Deu à luz um menino, que foi batizado pelos 3 reis, Isabel, Fernando e Manuel, por Miguel de la Paz. Miguel, porque seria o I na História dos 3 reinos, e de la Paz, porque essa união significava que, daí em doravante, jamais haveria guerra entre os reinos como houve outrora. O menino acabou também por falecer, sem quê nem para quê. D. Manuel I acabou por desposar Maria, mas agora a herdeira da Espanha, que não ficou completa, era Juana. O sonho de ver a verdadeira Espanha de volta não ficou morto, no entanto, e, por isso, D. Manuel I casou a sua filha, também Isabel, com o filho mais velho de Juana e Felipe de Habsburgo: Carlos, Rey Emperador. Foi desta união que nasceu Felipe. Por cá, o filho mais velho de D. Manuel I, enquanto foi rei, viu nascer e morrer todos os seus 10 filhos, e a coroa acabou por ir para D. Sebastião, que toda a gente conhece. É por isto tudo que Felipe deveria ser, para mim, o I de todas as Espanhas.

Mas se formos a ver a união ibérica já existia antes com o Al-Andalus, e durou aí alguns séculos.

Eu acho que a questão que interessa é: a união ibérica seria benéfica ao povo português? Essa é a questão primordial pra mim. Traria mais qualidade de vida, ou não? A nacionalidade é apenas uma construção humana, é algo artificial que o tempo vai modificando. Os portugueses de hoje já pertenceram ao império romano, ao califado de córdova, etc, temos origens bem diversas.

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há 1 minuto, Forbidden disse:

Mas se formos a ver a união ibérica já existia antes com o Al-Andalus, e durou aí alguns séculos.

Eu acho que a questão que interessa é: a união ibérica seria benéfica ao povo português? Essa é a questão primordial pra mim. Traria mais qualidade de vida, ou não? A nacionalidade é apenas uma construção humana, é algo artificial que o tempo vai modificando. Os portugueses de hoje já pertenceram ao império romano, ao califado de córdova, etc, temos origens bem diversas.

Essa foi a terceira união, mas supostamente as Astúrias resistiam ontem e sempre ao invasor. Foi por isso que não incluí.

Eu penso que sim, que seria, mas também penso que quem é capaz de dar uma lição disso como eu dei de História seja o @Ruben Fonseca. :P

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há 36 minutos, Forbidden disse:

A nacionalidade é apenas uma construção humana, é algo artificial que o tempo vai modificando. Os portugueses de hoje já pertenceram ao império romano, ao califado de córdova, etc, temos origens bem diversas.

bem no nosso caso já não é modificado há séculos e séculos, temos das fronteiras mais antigas da europa. somos portugal há muito tempo já.
e não acho que seja propriamente algo artificial, pelo menos não completamente, se não como é que explicas as nações sem estado? é um sentimento de pertença que os une, ou o caso da jugoslávia que se fragmentou em vários países por algum motivo, foi.

Editado por joanna
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há 1 hora, srcbica disse:

Essa foi a terceira união, mas supostamente as Astúrias resistiam ontem e sempre ao invasor. Foi por isso que não incluí.

Eu penso que sim, que seria, mas também penso que quem é capaz de dar uma lição disso como eu dei de História seja o @Ruben Fonseca. :P

A parte do norte foi cristã sim e resistiu, mas do centro para o sul pertencia ao califado, e olha que a população vivia bem melhor no califado que nos reinos cristãos... existe até um livro sobre esse período que eu recomendo, chamado "A escrava de córdova" (algumas das personagens lá até existiram mesmo na vida real); eu não tinha noção da discrepância entre a qualidade de vida do norte cristão para o centro e sul muçulmanos... uma escrava em córdova por exemplo podia até ter melhores condições de vida (em termos de higiene por exemplo, que era negligenciada pelos cristãos e dava azo a imensas doenças).

há 1 hora, joanna disse:

bem no nosso caso já não é modificado há séculos e séculos, temos das fronteiras mais antigas da europa. somos portugal há muito tempo já.
e não acho que seja propriamente algo artificial, pelo menos não completamente, se não como é que explicas as nações sem estado? é um sentimento de pertença que os une, ou o caso da jugoslávia que se fragmentou em vários países por algum motivo, foi.

O que consideras muito tempo? Temos cerca de 900 anos de existência, isso não é nada para a civilização humana, que tem milhares de anos... a zona conhecida hoje como Portugal era habitada desde antes da existência do império romano, para se ter uma ideia.

Editado por Forbidden
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há 14 minutos, Forbidden disse:

A parte do norte foi cristã sim e resistiu, mas do centro para o sul pertencia ao califado, e olha que a população vivia bem melhor no califado que nos reinos cristãos... existe até um livro sobre esse período que eu recomendo, chamado "A escrava de córdova" (algumas das personagens lá até existiram mesmo na vida real); eu não tinha noção da discrepância entre a qualidade de vida do norte cristão para o centro e sul muçulmanos... uma escrava em córdova por exemplo podia até ter melhores condições de vida (em termos de higiene por exemplo, que era negligenciada pelos cristãos e dava azo a imensas doenças).

O que consideras muito tempo? Temos cerca de 900 anos de existência, isso não é nada para a civilização humana, que tem milhares de anos... a zona conhecida hoje como Portugal era habitada desde antes da existência do império romano, para se ter uma ideia.

Eu tive alguma noção dessa diferença quando li sobre a conquista de Granada. "A Escrava de Córdova" está na lista dos livros que hei de começar a ler em 2020.

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Agora mesmo, srcbica disse:

Eu tive alguma noção dessa diferença quando li sobre a conquista de Granada. "A Escrava de Córdova" está na lista dos livros que hei de começar a ler em 2020.

Causa estranheza, porque os papeis se invertem. Hoje em dia os paises islamicos são extremamente atrasados, mas naquela época (anos 700-1000) eram superiores aos cristãos, pelo menos no califado de córdova. E a população local deve ter sentido um grande retrocesso quando foi conquistada pelos cristãos, que tinham um modo de vida mais atrasado.

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há 27 minutos, Forbidden disse:

O que consideras muito tempo? Temos cerca de 900 anos de existência, isso não é nada para a civilização humana, que tem milhares de anos... a zona conhecida hoje como Portugal era habitada desde antes da existência do império romano, para se ter uma ideia.

mas o que importa é o agora, onde estamos em 2018, que interessa (para lá das influências deixadas obviamente e o caminho percorrido ) o que se passou há tanto tempo? 900 anos é uma migalha nesse contexto da civilização humana, mas para nós que estamos aqui agora já é algum coisa, não são 2 dias. estou a falar de portugal enquanto povo, com as suas tradições, pontos positivos, pontos negativos, com a sua identidade própria que é forjada há séculos.
aplico a mesma lógica caso ainda exista planeta terra habitado daqui a 2000 anos, aí a situação aqui poderá já ser completamente diferente e pouco importará para as pessoas se fomos um país independente.

Editado por joanna
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há 1 minuto, joanna disse:

mas o que importa é o agora, onde estamos em 2018, que interessa (para lá das influências deixadas obviamente e o caminho percorrido ) o que se passou há tanto tempo? 900 anos é uma migalha nesse contexto da civilização humana, mas para nós que estamos aqui agora já é algum coisa, não são 2 dias.
aplico a mesma lógica caso ainda exista planeta terra habitado daqui a 2000 anos, aí a situação aqui poderá já ser completamente diferente e pouco importará para as pessoas se fomos um país independente.

O que interessa? Não falas a sério... as influencias romanas e muçulmanas estão na raiz de Portugal, ainda hoje existem (até na língua portuguesa está marcada a passagem dos muçulmanos pelo nosso país).

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há 12 minutos, Forbidden disse:

O que interessa? Não falas a sério... as influencias romanas e muçulmanas estão na raiz de Portugal, ainda hoje existem (até na língua portuguesa está marcada a passagem dos muçulmanos pelo nosso país).

Isso é óbvio, não especifiquei mas até abri um parêntesis sobre isso. Lógico que tudo junto fez o país que somos hoje e tudo importou para chegarmos onde chegarmos.

não digo que estejas completamente errado, mas acho que estás a desvalorizar há quanto somos um país independente, os muçulmanos e os romanos etc deixaram a sua marca, mas não podes ignorar outros séculos de história. nós já temos uma identidade própria

Editado por joanna
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há 7 minutos, joanna disse:

Isso é óbvio, não especifiquei mas até abri um parêntesis sobre isso. Lógico que tudo junto fez o país que somos hoje e tudo importou para chegarmos onde chegarmos.

Mas a cultura portuguesa e espanhola tem imensos pontos em comum, devido a termos estado juntos durante séculos (tanto durante o império romano como depois com o califado). A história de Portugal e Espanha está entrelaçada em tantos pontos. Acho que existem muitas mais semelhanças que diferenças.

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há 6 minutos, Forbidden disse:

Mas a cultura portuguesa e espanhola tem imensos pontos em comum, devido a termos estado juntos durante séculos (tanto durante o império romano como depois com o califado). A história de Portugal e Espanha está entrelaçada em tantos pontos. Acho que existem muitas mais semelhanças que diferenças.

algumas teremos, mas eu acho que temos uma identidade própria e temos características diferentes enquanto povos. além disso, tirando um ou outro caso muito raros, somos um país unido, sem desejos de separação, não há cá uma catalunha por exemplo.

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Eu não acho que seria algo benéfico, muito sinceramente. Não que fosse algo terrível também, no entanto. Uma união ibérica teria como capital, quase de certeza, Madrid. Lisboa seria um porto/cidade estratégica de vital importância, tanto no passado, como atualmente, mas nunca teria o mesmo desenvolvimento se fôssemos parte de Espanha. Se o ouro português foi canalizado, em boa parte, para construções principalmente em Lisboa, não é totalmente descabido pensar que, se fôssemos espanhóis, ele fosse para Madrid. O mesmo se diz do Porto. Sevilha não iria deixar de ser um dos principais portos da Península Ibérica se Portugal e Espanha fossem um só país e, como consequente, Lisboa e Porto acabariam por ser deixados um pouco de parte ou, pelo menos, seriam cidades "secundárias". A própria União Ibérica provou que Portugal saía prejudicado porque era tratado como uma província de Espanha e não como um igual.

Estar a pensar no desenvolvimento português, que por si só já é escasso, e pensar que só iria ser melhor em Espanha é um erro, pois o desenvolvimento português seria igual ao de uma província espanhola durante séculos. Os distritos portugueses não iriam existir, quanto muito seriam adaptados a algo semelhante às atuais NUTS II. O interior estaria exatamente igual e o litoral português teria um peso mais insignificante, pois a riqueza que produz estaria mais espalhado entre outras cidades espanholas como Barcelona, Madrid, Valência ou Sevilha. O resto, como economia e afins, é especulativo.

E apesar do nacionalismo ser um conceito relativamente recente (há quem diga que o nacionalismo que hoje vemos só chegou com a 1ª Guerra Mundial ou, se quisermos recuar um pouco, no final do século XIX com as guerras de independência italiana ou alemã), nacionalismo sempre existiu, em diversas formas. Acho que é algo que transcende a uma mera construção humana, porque está diretamente ligado com a cultura, o estilo de vida, até mesmo a língua. Os casos que o @Forbidden disse são válidos, mas eram épocas em que ser Al-Andalus não signficava ser igual a um marroquino ou a outros dentro do Califado de Umayyad. Até mesmo ser romano, não significava não haver diferenças que podemos descrever como nacionalistas e que levaram, inclusive, à queda desses mesmos impérios. Não se pode ver tudo como uma questão de maior ou menor civilização, ou até mesmo de influências, pois se formos por aí, seria o mesmo que dizer que Angola, Moçambique ou Brasil não mereciam ser independentes, pois foram moldados por portugueses durante séculos e que, sem nós, eles não seriam que meras tribos. Irlanda e o Reino Unido têm imensa história em comum também, uma união que durou muito mais que a nossa e há 100 anos, os irlandeses lutavam contra os britânicos pela sua independência.

Cada caso é um caso, no entanto. Se os portugueses alguma vez desejassem não ser independentes e parte de Espanha, já o teriam feito há séculos. Nunca houve nenhum movimento que apelasse a uma união ibérica com uma adesão semelhante àquilo que podia ser visto na Áustria, por exemplo, que após a 1ª Guerra Mundial, no qual sempre se viu como uma parte de fora do Reich germânico (e que depois Hitler fez questão de anexar - com apoio destes, diga-se).

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há 4 horas, joanna disse:

não nos acho nada parecidos com os espanhóis, mas enfim suponho que o homem tenha direito a opinião dele..

Também não nos acho nada parecidos com os espanhóis. Os estrangeiros é que têm a mania de dizer isso, infelizmente.

há 1 hora, Ruben Fonseca disse:

Eu não acho que seria algo benéfico, muito sinceramente. Não que fosse algo terrível também, no entanto. Uma união ibérica teria como capital, quase de certeza, Madrid. Lisboa seria um porto/cidade estratégica de vital importância, tanto no passado, como atualmente, mas nunca teria o mesmo desenvolvimento se fôssemos parte de Espanha. Se o ouro português foi canalizado, em boa parte, para construções principalmente em Lisboa, não é totalmente descabido pensar que, se fôssemos espanhóis, ele fosse para Madrid. O mesmo se diz do Porto. Sevilha não iria deixar de ser um dos principais portos da Península Ibérica se Portugal e Espanha fossem um só país e, como consequente, Lisboa e Porto acabariam por ser deixados um pouco de parte ou, pelo menos, seriam cidades "secundárias". A própria União Ibérica provou que Portugal saía prejudicado porque era tratado como uma província de Espanha e não como um igual.

Estar a pensar no desenvolvimento português, que por si só já é escasso, e pensar que só iria ser melhor em Espanha é um erro, pois o desenvolvimento português seria igual ao de uma província espanhola durante séculos. Os distritos portugueses não iriam existir, quanto muito seriam adaptados a algo semelhante às atuais NUTS II. O interior estaria exatamente igual e o litoral português teria um peso mais insignificante, pois a riqueza que produz estaria mais espalhado entre outras cidades espanholas como Barcelona, Madrid, Valência ou Sevilha. O resto, como economia e afins, é especulativo.

E apesar do nacionalismo ser um conceito relativamente recente (há quem diga que o nacionalismo que hoje vemos só chegou com a 1ª Guerra Mundial ou, se quisermos recuar um pouco, no final do século XIX com as guerras de independência italiana ou alemã), nacionalismo sempre existiu, em diversas formas. Acho que é algo que transcende a uma mera construção humana, porque está diretamente ligado com a cultura, o estilo de vida, até mesmo a língua. Os casos que o @Forbidden disse são válidos, mas eram épocas em que ser Al-Andalus não signficava ser igual a um marroquino ou a outros dentro do Califado de Umayyad. Até mesmo ser romano, não significava não haver diferenças que podemos descrever como nacionalistas e que levaram, inclusive, à queda desses mesmos impérios. Não se pode ver tudo como uma questão de maior ou menor civilização, ou até mesmo de influências, pois se formos por aí, seria o mesmo que dizer que Angola, Moçambique ou Brasil não mereciam ser independentes, pois foram moldados por portugueses durante séculos e que, sem nós, eles não seriam que meras tribos. Irlanda e o Reino Unido têm imensa história em comum também, uma união que durou muito mais que a nossa e há 100 anos, os irlandeses lutavam contra os britânicos pela sua independência.

Cada caso é um caso, no entanto. Se os portugueses alguma vez desejassem não ser independentes e parte de Espanha, já o teriam feito há séculos. Nunca houve nenhum movimento que apelasse a uma união ibérica com uma adesão semelhante àquilo que podia ser visto na Áustria, por exemplo, que após a 1ª Guerra Mundial, no qual sempre se viu como uma parte de fora do Reich germânico (e que depois Hitler fez questão de anexar - com apoio destes, diga-se).

Subscrevo completamente. Mesmo se em Espanha existem movimentos independentistas em certas regiões, como na Catalunha, que lógica teria juntarmo-nos ao país vizinho? 

Sendo sincero, até torço pela independência da Catalunha, embora reconheça que não seja o ideal, já a Europa deve unir-se cada vez mais e não fragmentar-se. No entanto, compreendo o lado dos catalães, pois se Portugal pertencesse a Espanha, também não ia gostar. 

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