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Cantinho do Off-Topic


Rodolfo

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Por falar em normas e convenções, tenho visto vídeos que falam sobre masculinidade tóxica. É um assunto no qual penso há muito tempo e que sempre me incomodou, mas que nunca tinha visto ser discutido por outras pessoas, até há pouco tempo atrás. Foi libertador ver que há mais pessoas que pensam como eu e que têm consciência disto. O que é que vocês pensam sobre o assunto? Sentem-se afetados pela masculinidade tóxica de alguma forma no vosso dia-a-dia? Não se sentem, mas não gostam/não se identificam? Ou acham que é um termo feminista usado para oprimir os homens e negar-lhes o direito de serem homens (:rolleyes:)?

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há 2 minutos, Buwayh disse:

Por falar em normas e convenções, tenho visto vídeos que falam sobre masculinidade tóxica. É um assunto no qual penso há muito tempo e que sempre me incomodou, mas que nunca tinha visto ser discutido por outras pessoas, até há pouco tempo atrás. Foi libertador ver que há mais pessoas que pensam como eu e que têm consciência disto. O que é que vocês pensam sobre o assunto? Sentem-se afetados pela masculinidade tóxica de alguma forma no vosso dia-a-dia? Não se sentem, mas não gostam/não se identificam? Ou acham que é um termo feminista usado para oprimir os homens e negar-lhes o direito de serem homens (:rolleyes:)?

Depende que tipo de atitudes estás a incluir nesse termo.

Para mim o machismo é mau para toda a gente. As mulheres são menosprezadas, sexualizadas e olhadas como um ser inferior. Não obstante, os homens são vistos como mariquinhas se fogem dos padrões, se choram ou mostram algum tipo de emoção mais profunda, ou se forem vítimas de violência doméstica ou de uma violação. Ninguém os leva a sério, infelizmente.

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há 17 minutos, Free Live disse:

Depende que tipo de atitudes estás a incluir nesse termo.

Para mim o machismo é mau para toda a gente. As mulheres são menosprezadas, sexualizadas e olhadas como um ser inferior. Não obstante, os homens são vistos como mariquinhas se fogem dos padrões, se choram ou mostram algum tipo de emoção mais profunda, ou se forem vítimas de violência doméstica ou de uma violação. Ninguém os leva a sério, infelizmente.

Falo daquele tipo de masculinidade em que desde sempre nos é exigido não chorarmos, não mostrarmos os nossos sentimentos e emoções, sermos sempre firmes, não levarmos desaforos para casa, resolvermos os nossos problemas com agressividade e violência, interessar-mo-nos por coisas de "rapaz"/"homem", agirmos de uma determinada forma, termos um determinado tom de voz, sermos sexualmente ativos, etc, etc, etc, que na maior parte das vezes resulta em homens com maior ou menor grau de machismo, que são emocionalmente analfabetos e desprovidos de empatia, sensibilidade e humildade. 

Um video curto sobre isso: 

 

Editado por Buwayh
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há 1 hora, Buwayh disse:

Falo daquele tipo de masculinidade em que desde sempre nos é exigido não chorarmos, não mostrarmos os nossos sentimentos e emoções, sermos sempre firmes, não levarmos desaforos para casa, resolvermos os nossos problemas com agressividade e violência, interessar-mo-nos por coisas de "rapaz"/"homem", agirmos de uma determinada forma, termos um determinado tom de voz, sermos sexualmente ativos, etc, etc, etc, que na maior parte das vezes resulta em homens com maior ou menor grau de machismo, que são emocionalmente analfabetos e desprovidos de empatia, sensibilidade e humildade. 

0 (zero) paciência. E não entendo como é que as pessoas que pensam assim não sentem que têm uma visão muito limitada do mundo. Por falar em agressividade e tom de voz, também me «picam» muito por eu não dizer palavrões. No colégio em que andava, não era bem assim, mas, agora, na faculdade, as pessoas que me eram mais próximas (porque, entretanto, decidi afastar-me delas; são pessoas com quem não me identifico minimamente), em dez palavras, oito são palavrões. Não vejo necessidade, mas eles é que sabem…

Eu nunca entendi esses homens que se gabam de nunca chorar, de não sentir medo de nada etc. Toda a gente se sente triste, de vez em quando. Para mim, chorar não é vergonha. Aliás, muitas vezes, até alivia e ajuda a ultrapassar a dificuldade ou a lidar com ela. Por acaso, não sou muito de chorar. Não é por ter vergonha, é mesmo porque não saem lágrimas :cryhappy: Na verdade, até choro mais facilmente de felicidade do que de tristeza. Quanto aos medos, é fácil dizer que não se tem medo de nada. Eu também posso dizer que sou milionário e não sou… Em relação à violência, não vou dizer que nunca bati em ninguém, porque seria mentira. Já dei um empurrão ou um murro aos meus irmãos, quando éramos mais novos, mas a verdade é que nunca lutei fisicamente com mais ninguém.

Não querendo desfazer a relevância do feminismo, que é, claramente, importantíssimo, eu acho que a sociedade se esquece um bocadinho de que os homens também sofrem um pouco destes preconceitos. No meu caso, apesar de não considerar que a minha maneira de pensar e viver seja errada, sei que ser mais «sensível» me prejudica de alguma maneira. Às vezes, penso que não sei até que ponto é que conseguirei encontrar pessoas que me compreendam. Já para não falar de raparigas. No colégio, era diferente, mas as que eu vejo na faculdade parece é que gostam mesmo desses homens que só falam de sexo e que são brutos, violentos. De qualquer maneira, «don't allow your loneliness to lower your standards».

Mas não posso negar que a minha personalidade me faz andar muito à margem. No ano passado, fui sair à noite, na zona onde passo férias, e jurei para nunca mais. Eram só jovens bêbedos, a fumar charros, a beijarem esta e aquela. Não é vida para mim. Tenho pena de que a minha conduta não seja a aceite socialmente, porque é difícil integrar-me, mas já aprendi a viver com isso.

@Buwayh, desculpa-me do testamento :cryhappy: 

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há 32 minutos, BBFF disse:

Mas não posso negar que a minha personalidade me faz andar muito à margem. No ano passado, fui sair à noite, na zona onde passo férias, e jurei para nunca mais. Eram só jovens bêbedos, a fumar charros, a beijarem esta e aquela. Não é vida para mim. Tenho pena de que a minha conduta não seja a aceite socialmente, porque é difícil integrar-me, mas já aprendi a viver com isso.

Como te entendo, amigo. Aqui a pessoa quer ser mais social, mas o que é uma festinha ao lado de uma boa novela?

Editado por Black & White
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há 11 horas, BBFF disse:

0 (zero) paciência. E não entendo como é que as pessoas que pensam assim não sentem que têm uma visão muito limitada do mundo. Por falar em agressividade e tom de voz, também me «picam» muito por eu não dizer palavrões. No colégio em que andava, não era bem assim, mas, agora, na faculdade, as pessoas que me eram mais próximas (porque, entretanto, decidi afastar-me delas; são pessoas com quem não me identifico minimamente), em dez palavras, oito são palavrões. Não vejo necessidade, mas eles é que sabem…

Eu digo palavrões quando estou muito irritado com alguém ou com alguma situação, mas normalmente não os uso porque acho-os de uma deselegância gritante. Têm uma agressividade implícita que me incomoda. A tal agressividade esperada dos homens, mas que hoje em dia também é apreciada e adotada em massa pelas mulheres, porque a agressividade transformou-se numa qualidade social associada à "força", ao "poder" e à "libertação". A educação e o brio estão fora de moda e foram remetidos ao plano do "politicamente correto". No entanto, apesar de não me identificar, eu respeito à priori as pessoas que agem desta forma, mas, tal como tu, também sinto que muitas vezes esse respeito não é mútuo, porque interpretam a minha educação como "delicadeza", que por sua vez é conotada negativamente por estar associada ao "feminino", portanto ao "fraco" e ao "inferior". Já me disseram que eu era "fofinho" porque não dizia palavrões e que era estranho porque escrevia como se estivesse na assembleia da república. Geralmente não dizem nada, mas agem subliminarmente ("subliminarmente" porque eu percebo, mas não é suposto eu perceber) como se não me levassem a sério, seja por falar de forma polida, seja porque não existe uma agressividade e uma malícia implícita naquilo que digo.

há 11 horas, BBFF disse:

Eu nunca entendi esses homens que se gabam de nunca chorar, de não sentir medo de nada etc. Toda a gente se sente triste, de vez em quando. Para mim, chorar não é vergonha. Aliás, muitas vezes, até alivia e ajuda a ultrapassar a dificuldade ou a lidar com ela. Por acaso, não sou muito de chorar. Não é por ter vergonha, é mesmo porque não saem lágrimas :cryhappy: Na verdade, até choro mais facilmente de felicidade do que de tristeza. Quanto aos medos, é fácil dizer que não se tem medo de nada. Eu também posso dizer que sou milionário e não sou… Em relação à violência, não vou dizer que nunca bati em ninguém, porque seria mentira. Já dei um empurrão ou um murro aos meus irmãos, quando éramos mais novos, mas a verdade é que nunca lutei fisicamente com mais ninguém.

A masculinidade padrão é uma criação social, mas há pessoas que são mais sensíveis do que outras, seja pela forma como foram criadas, seja pelas experiências que tiveram, seja porque é natural delas. Diversidade... Até aí, tudo bem. Mas as pessoas também são treinadas a reprimirem os seus sentimentos para fazerem prevalecer a "força", o que as desequilibra e leva a ter uma série de comportamentos desviantes, porque não sabem lidar com os seus próprios sentimentos e o medo de falhar, e as pessoas com uma sensibilidade e consciência mais apuradas acabam por se tornar uma minoria. E o que acontece com as minorias? :laugh: Mas eu acho que nós somos necessários para iluminarmos um pouco a escuridão na qual este Mundo está mergulhado. Repara que a sensibilidade não é sinónimo de submissão. O sensível é aquele que tem uma perceção mais aguçada da realidade. É aquele que tem empatia pelo próximo e que o acolhe. É aquele que revoluciona trazendo a paz. 

há 11 horas, BBFF disse:

Não querendo desfazer a relevância do feminismo, que é, claramente, importantíssimo, eu acho que a sociedade se esquece um bocadinho de que os homens também sofrem um pouco destes preconceitos. No meu caso, apesar de não considerar que a minha maneira de pensar e viver seja errada, sei que ser mais «sensível» me prejudica de alguma maneira. Às vezes, penso que não sei até que ponto é que conseguirei encontrar pessoas que me compreendam. Já para não falar de raparigas. No colégio, era diferente, mas as que eu vejo na faculdade parece é que gostam mesmo desses homens que só falam de sexo e que são brutos, violentos. De qualquer maneira, «don't allow your loneliness to lower your standards».

O feminismo (original) não é uma luta exclusiva das mulheres. É uma luta de todos os que não se enquadram no arquétipo masculino dominante. É uma luta de todos os que acreditam na igualdade.

há 11 horas, BBFF disse:

Mas não posso negar que a minha personalidade me faz andar muito à margem. No ano passado, fui sair à noite, na zona onde passo férias, e jurei para nunca mais. Eram só jovens bêbedos, a fumar charros, a beijarem esta e aquela. Não é vida para mim. Tenho pena de que a minha conduta não seja a aceite socialmente, porque é difícil integrar-me, mas já aprendi a viver com isso.

Isso é daquelas coisas que não podes mudar. Nunca te sentirás pleno num ambiente rodeado com coisas com as quais não te identificas. E não tens que te identificar. Eu também fui poucas vezes a discotecas e bares, e o ponto alto foi regressar à paz do meu lar. :laugh: O problema não está em nós (nem propriamente neles). Nós é que vivemos no planeta errado, na época errada, ou na sociedade errada. Eles estão no seu habitat natural. Por vezes isso é solitário, mas eu tenho a vantagem de sentir-me muito bem na minha própria companhia, melhor até do que acompanhado. Talvez seja por isso que não tenho as nóias que muitos têm com os relacionamentos, nem a necessidade de ter alguém para sentir-me completo, porque eu já me completo a mim próprio.

há 11 horas, BBFF disse:

@Buwayh, desculpa-me do testamento :cryhappy: 

Queres competir? :shedevil2:
 

Editado por Buwayh
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A questão do homem, é que a nova identidade masculina, por assim dizer, ainda está a ser construida. Estamos ainda num periodo de transição, em que o homem parece não saber bem quem é. A discussão sobre as mulheres já tem séculos (já se debate isso pelo menos desde o século XVIII), já com o homem é algo muito recente ainda.

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A masculinidade tóxica não é só sobre os efeitos que ela tem no meio e nas pessoas que rodeiam os homens. É muito também sobre os efeitos negativos e de sofrimento que afectam o próprio homem que a pratica.

Mesmo as questões de identidade de género não são apenas sobre homens que são mulheres e vice-versa. Estas pequenas questões de que ser sensível ou chorar ou usar rosa (lol) faz parte da performance feminina também tentam ser desconstruídas quando se debatem esses temas.

Claro que quem critica ou desvaloriza estas questões prefere esconder-se na ignorância daquilo que não entende (ou não quer entender) e pega pelo preconceito sobre estes temas.

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há 7 horas, Buwayh disse:

Eu digo palavrões quando estou muito irritado com alguém ou com alguma situação, mas normalmente não os uso porque acho-os de uma deselegância gritante. Têm uma agressividade implícita que me incomoda. A tal agressividade esperada dos homens, mas que hoje em dia também é apreciada e adotada em massa pelas mulheres, porque a agressividade transformou-se numa qualidade social associada à "força", ao "poder" e à "libertação". A educação e o brio estão fora de moda e foram remetidos ao plano do "politicamente correto". No entanto, apesar de não me identificar, eu respeito à priori as pessoas que agem desta forma, mas, tal como tu, também sinto que muitas vezes esse respeito não é mútuo, porque interpretam a minha educação como "delicadeza", que por sua vez é conotada negativamente por estar associada ao "feminino", portanto ao "fraco" e ao "inferior". Já me disseram que eu era "fofinho" porque não dizia palavrões e que era estranho porque escrevia como se estivesse na assembleia da república. Geralmente não dizem nada, mas agem subliminarmente ("subliminarmente" porque eu percebo, mas não é suposto eu perceber) como se não me levassem a sério, seja por falar de forma polida, seja porque não existe uma agressividade e uma malícia implícita naquilo que digo.

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Isso é daquelas coisas que não podes mudar. Nunca te sentirás pleno num ambiente rodeado com coisas com as quais não te identificas. E não tens que te identificar. Eu também fui poucas vezes a discotecas e bares, e o ponto alto foi regressar à paz do meu lar. :laugh: O problema não está em nós (nem propriamente neles). Nós é que vivemos no planeta errado, na época errada, ou na sociedade errada. Eles estão no seu habitat natural. Por vezes isso é solitário, mas eu tenho a vantagem de sentir-me muito bem na minha própria companhia, melhor até do que acompanhado. Talvez seja por isso que não tenho as nóias que muitos têm com os relacionamentos, nem a necessidade de ter alguém para sentir-me completo, porque eu já me completo a mim próprio.

É assim, se considerares fogo e bolas palavrões, eu digo. Eu não sou daquelas pessoas que acham que os homens podem dizer asneiras e as mulheres não, mas o facto é que, no meu colégio, as raparigas eram mais «pudicas», por assim dizer. Cheguei à faculdade, e elas têm mais conversas sobre sexo e dizem mais palavrões do que os rapazes. Com todo o respeito, eu não consigo imaginar-me a namorar (ou a casar-me com) uma rapariga que não sabe dizer uma frase sem um c*ralho, um p*ta ou um f***-se lá pelo meio. E mesmo as conversas constantes e trocadilhos sexuais. Ainda no outro dia, uma colega minha estava a contar, toda entusiasmada, que os pais tinham discutido (porque um deles não queria fazer o jantar) e começado aos palavrões em frente dela. E, aí, eu penso: eu gostaria de que os meus filhos estivessem sujeitos a isso por parte da minha mulher? Não! E isto não tem que ver com serem mulheres a dizer. Eu também não acho bonito que homens estejam constantemente com essas conversas, mas, como não é com um homem que planeio partilhar a minha vida, pronto… Mas também acho que não aguentaria ter amigos que não soubessem ter conversas sem ir parar ao sexo. Aliás, tanto que não aguentava, que me afastei dos meus «amigos» que eram assim. Mesmo que seja na brincadeira, não consigo achar piada a que um homem diga para a mulher, em frente dos filhos, «vai fazer o jantar, sua p*ta!» Não acho mesmo. Acho horrível, até.

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Eu também gosto da minha companhia. Não me importo nada de estar sozinho, mas, não negarei que, de vez em quando, gostaria de poder ter amigos próximos. Não é tanto para ter mais seguidores ou mais gostos, é mesmo porque acho que deve ser bom termos alguém com quem conversar, desabafar, estar, sem nos sentirmos deslocados.

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On 31/07/2019 at 08:35, Bloody disse:

Passar recibos, embora também seja obrigatório, já é outra situação. Arrendar um quarto é como se fosse arrendar uma casa ou um apartamento, é teu por direito durante o tempo que pagaste. Se tiveres arrendado uma casa, também podes receber pessoas e amigos para fazer um jantar, não é? É exactamente a mesma coisa. Alugas, por exemplo, um carro, e se quiseres dar boleia a um familiar, também o podes fazer, não é?

Quanto ao sexo em apartamentos, eu não vejo qual é o "grande" problema. Sim, há barulho, mas também há formas de o minimizar... E não é propriamente uma coisa de outro mundo para quem é adulto. É uma necessidade como todas as outras... Já o fiz também e a pessoa com quem o rapaz partilhava o apartamento por vezes lá dava conta do que estávamos a fazer, mas logo a seguir não fazia caso do assunto. Para quê? Acho bem mais "vergonhoso" chegar a uma cozinha/casa de banho/etc que esteja um nojo e ter que limpar a sujidade dos outros para me sentir bem, por exemplo. Mas isso sou eu. :happy: 

Tenho uma prima que esteve a morar num quarto há uns anos e naquela altura não podia levar ninguém para casa. A senhoria também vivia na mesma casa.  Mas isto já foi em 1997 ou 1998. 

On 31/07/2019 at 18:35, Luís disse:

Ok, eu não sei que senhorios andas tu a encontrar mas meu Deus, ainda não me apareceu nenhum gebro desses. Século XXI e "NãO pOdEs ReCeBeR vIsItAs"... Well hello, vou para um quarto, não para uma cela

Até agora nunca tive de arrendar uma casa e já contei em cima o exemplo da minha prima. Se os outros senhorios são mais modernos tens sorte. Pelo menos leste a ideia que te dei de comprares casa própria? 

 

 

 

 

 

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Contribuindo para a conversa, talvez não diretamente mas...

E quando saimos com um grupo de amigos para tomar café por exemplo, e passado um bocado estão todos a olhar para o seu telemóvel e ninguém fala com ninguém presente?!

Eu nesse momento sinto-me mal e deslocado...

Já vos aconteceu?

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há 12 minutos, JMML disse:

Contribuindo para a conversa, talvez não diretamente mas...

E quando saimos com um grupo de amigos para tomar café por exemplo, e passado um bocado estão todos a olhar para o seu telemóvel e ninguém fala com ninguém presente?!

Eu nesse momento sinto-me mal e deslocado...

Já vos aconteceu?

A toda a hora.

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On 01/08/2019 at 18:30, Forbidden disse:

A questão do homem, é que a nova identidade masculina, por assim dizer, ainda está a ser construida. Estamos ainda num periodo de transição, em que o homem parece não saber bem quem é. A discussão sobre as mulheres já tem séculos (já se debate isso pelo menos desde o século XVIII), já com o homem é algo muito recente ainda.

Há uma pequena diferença. As mulheres estiveram em desvantagem durante milénios. O homem padrão ainda é uma maioria que, sendo privilegiada, não tem necessidade de pensar sobre a sua identidade nem de lutar por um lugar ao Sol que sempre lhe pertenceu. Este assunto toca apenas uma pequena minoria e é desvalorizado até pelas próprias mulheres e por uma boa parcela da comunidade gay, que na sua sede de ser aceite deixou-se corromper pelo machismo dominante e passou a marginalizar as outras formas de masculinidade. Por isso sim, ainda há pouca consciência sobre isto.

On 01/08/2019 at 19:11, Luíza Albuquerque disse:

A masculinidade tóxica não é só sobre os efeitos que ela tem no meio e nas pessoas que rodeiam os homens. É muito também sobre os efeitos negativos e de sofrimento que afectam o próprio homem que a pratica.

Mas os homens que a praticam continuam a estar numa zona de conforto que não os estimula a repensar o seu comportamento e a sua identidade.

Editado por Buwayh
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há 22 horas, BBFF disse:

É assim, se considerares fogo e bolas palavrões, eu digo.

"Bolas" era o que diziam nas novelas antes de se renderem ao "merda". :laugh: Palavrão que é palavrão tem que estar associado ao sexo ou à genitália. :laugh:

há 22 horas, BBFF disse:

É assim, se considerares fogo e bolas palavrões, eu digo. Eu não sou daquelas pessoas que acham que os homens podem dizer asneiras e as mulheres não, mas o facto é que, no meu colégio, as raparigas eram mais «pudicas», por assim dizer. Cheguei à faculdade, e elas têm mais conversas sobre sexo e dizem mais palavrões do que os rapazes. Com todo o respeito, eu não consigo imaginar-me a namorar (ou a casar-me com) uma rapariga que não sabe dizer uma frase sem um c*ralho, um p*ta ou um f***-se lá pelo meio. E mesmo as conversas constantes e trocadilhos sexuais. Ainda no outro dia, uma colega minha estava a contar, toda entusiasmada, que os pais tinham discutido (porque um deles não queria fazer o jantar) e começado aos palavrões em frente dela. E, aí, eu penso: eu gostaria de que os meus filhos estivessem sujeitos a isso por parte da minha mulher? Não! E isto não tem que ver com serem mulheres a dizer. Eu também não acho bonito que homens estejam constantemente com essas conversas, mas, como não é com um homem que planeio partilhar a minha vida, pronto… Mas também acho que não aguentaria ter amigos que não soubessem ter conversas sem ir parar ao sexo.

Todos dizemos palavrões de vez em quando, mas esse padrão de linguagem e comportamento é típico da ralé. Que faculdade é essa? :ph34r: Entre centenas de alunos, não há lá pessoas mais compatíveis contigo?

há 22 horas, BBFF disse:

não consigo achar piada a que um homem diga para a mulher, em frente dos filhos, «vai fazer o jantar, sua p*ta!»

Wtf??!! :lol: :lol: :lol: Eu acho que isso é mais comuns em pessoas com pouca formação cívica e académica, que vivem em bairros sociais pobres. 

há 22 horas, BBFF disse:

Eu gosto da minha companhia. Não me importo nada de estar sozinho, mas, não negarei que, de vez em quando, gostaria de poder ter amigos próximos. Não é tanto para ter mais seguidores ou mais gostos, é mesmo porque acho que deve ser bom termos alguém com quem conversar, desabafar, estar, sem nos sentirmos deslocados.

Sem dúvida, e é importante partilharmos interesses, conhecimentos e sentimentos com outras pessoas para crescermos e desenvolvermo-nos como seres humanos. Mas prefiro estar sozinho do que juntar-me a pessoas de quem não gosto, se bem que num ambiente escolar e académico é mais complicado e às vezes acabamos por ceder. Em todo o caso, como passei muito tempo da minha vida sozinho, desenvolvi uma necessidade de me isolar com alguma frequência, mesmo conhecendo pessoas com as quais gosto de estar.

Editado por Buwayh
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