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Cantinho do Off-Topic


Rodolfo

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há 2 minutos, AGUI disse:

"Me dá uma agonia esse sotaque ,tem.ckmo dublar kkkkk,essas novelas portuguesa sao arrastadas lentas.da sono só de ver o trailer."

Desgraçados estes brasileiro. Nunca viram nenhuma. Este nem sabe escrever uma conjunção adversativa e vem julgar o nosso sotaque. Nem o nick soube escrever direito. Agora vou ter que estar a falar bem da Gabi Cortiçeira para defender as nossas novelas

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Eu se fosse brasileiro também não queria ver as nossas novelas, pelo menos as dos últimos anos.

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há 1 hora, Duarte disse:

@D007 @HugoMiguel @Gatafunhos

@Ambrósio ahh agora estou-me a lembrar, aquela era a roupa que ela trazia na semana passada. :ph34r:

Arrr o Unas a perguntar onde é que ela estava na RTP, que ele não consegue lembrar-se/acompanhar e ela responde: "Nem eu. Eu simplesmente trabalho na televisão". :rofl:

Ambrósio, ela a dizer que a private joke dela é quando chega à RTP dizerem que ela veio do Mato Grosso. :rofl:

Aaaaa ela a atender o telemóvel em direto. :lol: Já a imagino a fazer o mesmo nas notícias. :rofl: @Ambrósio

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há 15 minutos, D007 disse:

@Ambrósio ahh agora estou-me a lembrar, aquela era a roupa que ela trazia na semana passada. :ph34r:

Arrr o Unas a perguntar onde é que ela estava na RTP, que ele não consegue lembrar-se/acompanhar e ela responde: "Nem eu. Eu simplesmente trabalho na televisão". :rofl:

Ambrósio, ela a dizer que a private joke dela é quando chega à RTP dizerem que ela veio do Mato Grosso. :rofl:

Aaaaa ela a atender o telemóvel em direto. :lol: Já a imagino a fazer o mesmo nas notícias. :rofl: @Ambrósio

de nada

 

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há 20 minutos, Televisão 10 disse:

Ela também está 3 às 15 e no Jornal das 12, que ela nem sabe o nome, pois chama-lhe Jornal do Meio-Dia, que é o nome do da SIC Notícias.

@Ambrósio, afinal não somos só nós a ver kkkk

E ela chama Jornal do Meio-Dia, não por ser o da SIC Notícias, mas por ser o antigo nome daquele jornal na RTP que ela, pelos vistos, também apresentava.

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Antes havia o Jornal do Meio-Dia (RTP Informação) e antes era o Notícias às 12 (muitos dos noticiários da RTP N no grafismo de 2008 usavam o termo Notícias às XX. Tipo Notícias às 10, Notícias às 11, Notícias às 12 e assim sucessivamente. Havia um par de excepções).

Porém na altura a SIC Notícias tinha a Edição do Meio-Dia que ia das 10 às 13. Salvo erro, nos primeiros anos era a da Manhã das 7 às 10 (mais tarde a partir das 06:30), do Meio-Dia das 10 às 13, da Tarde das 15 às 19 e da Noite das 22 à meia-noite ou à uma da manhã. Haviam também os jornais das 2, 7 e 9. O Jornal das 9 já não existe.

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há 2 minutos, BBFF disse:

@Manú Tenry, porque é que reagiste com "Zangado" à minha publicação sobre o Luís Garcia? Gostas dele?

Pelo contrário, estava a concordar contigo(até porque os meus últimos comentários, eu critiquei-o e tu até puseste like se não estou em erro)! O "zangado" é justamente por ele estar na novela e no núcleo em questão. É uma questão de interpretação :P 

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há 11 minutos, Manú Tenry disse:

Pelo contrário, estava a concordar contigo(até porque os meus últimos comentários, eu critiquei-o e tu até puseste like se não estou em erro)! O "zangado" é justamente por ele estar na novela e no núcleo em questão. É uma questão de interpretação :P 

Já não me lembrava :mosking: Pois! Quando eu faço comentários «mais negativos» sobre algo e alguém reage com "zangado" nunca sei se é por concordar e também não gostar da situação ou por discordar... :P 

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Olá, pessoas interessantes, giras e engraçadas! Como vão indo? Bem? Espero que sim. Eu também, tem andado numa boa fase, ainda que que trabalhosa, mas nada se faz sem trabalho, não é? É o que dizem. Hoje, vou cá contar-vos o meu dia, que foi assim dos mais estranhos que me lembro. Uma combinação de factores tão estranha uniu-se e proporcionou-me constrangimento, vergonha e mais uns quantos sentimentos agradáveis. Decidi compartilhar, porque é-me agradável libertar pensamentos e pronto, gosto sempre de escrever.

Tudo começou quando fui almoçar com os meus superiores hierárquicos (a nível de trabalho). É uma iniciativa que fazem de dois em dois meses e, ainda para mais, pagam-me a comida e eu não sou um ser mentalmente apto para dizer não a coisas grátis. Assim lá ia eu, toda contente. Ora, os meus chefes são gente com dinheiro, autênticos capitalistas exploradores, ao contrário de mim, que sou uma mulher simples, recatada e do povo. Compreendem, em função disto, que eu não estou habituada a ir a sítios chiques, onde uma garrafa de água custa tanto como uma refeição. Mas, enfim, paguem-me que eu vou, meto o meu melhor trapinho e ala que se faz tarde.

A localização elegida foi, nada mais nada menos, que a zona mais chique do Porto, ou seja, a Foz. Conhecida pelas praias, pelas tias e pelos ingleses, é onde o glamour habita, pelo menos é o que diz a imprensa cor de rosa. Selecionaram um restaurante/esplanada quase em cima do mar, este que estava bastante bravo, não tivesse eu amor à vida e ia dar um mergulho, pena é que não mais de lá saía - porque congelava e porque uma onda me levaria para parte incerta.

Prosseguindo, estava a sair do meu trabalho (porque não me deram a manhã livre) e eis que surge uma superior minha (ainda que não trabalhemos no mesmo departamento), uma senhora muito simpática, cujo amor maior não são as novelas da SIC, mas sim os seus 4 filhos, que ela se farta de falar. Gentilmente me pediu se poderia vir comigo, no meu carro, uma vez que não tinha trazido o seu. Embora me sentisse um pouco desconfortável para o fazer, como é óbvio disse que sim e lá fomos. Assim que entramos no carro e eu começo a conduzir, o que acontece? Vem à tona a vida das suas crias. Já sei tudo sobre as mesmas, se pudesse até já dava para fazer uma biografia. Inclusive, e aqui é que as coisas ficam mais estranhas, me pergunta sobre como é que deve abordar assuntos relacionados com a Educação Sexual. Já que eu tivera sido professora, pensou ela, deveria de perceber melhor os adolescentes e lhes poderia dizer, depois de anos a já sabe-lo, que, para além do Pai Natal, também não existe nenhuma cegonha que traz os bebés e os mete dentro da barriga da mãe. Educadamente lhe dei algumas dicas gerais, sendo-lhe sincera e refutando a ideia de que eu era uma Quintina Aires (se bem que ache que tenha mais bom-senso que o senhor) desta vida.

Enfim, eis que chegamos a Foz, eis que avistamos cães de variadas raças - todas pedigree -, eis que avistamos o mar e o bravo que estava ele. Nesse sentido, a mãe galinha ao meu lado comentou logo que uma cria dela queria fazer surf, mas que não a deixava, que ele tirasse o cavalinho da chuva, que nem uma prancha teria! Ah, pois é! Bom, entramos no restaurante e tenho uma surpresa, pois estava lá alguém que eu conhecia (para além de quem partilha o espaço de trabalho comigo). Quem era, perguntais vós, cheios de inquietação e dúvida? O Rato Mickey? A Marisa Cruz? O Papa? Nenhum destes. Era o meu ex-namorado. Uh, rolou um clima entre nós os dois? Uh, olharam um para o outro e desataram a beijar-se, revivendo o amor de outrora? Mas acham que a minha vida é uma novela? Claro que não. A nossa relação teve um tempo, que terminou, e agora cada um seguiu com a sua vida, ainda para mais ele estava com a que eu penso ser a sua nova namorada. Dissemos um "olá", "tudo bem?" e foi isto, nem houve complexos de maior.

Pronto, obstáculo número dois ultrapassado. Após isto, sentei-me na mesa, pedi a comida (a mais cara, que se é para falir os capitalistas, vamos fazê-lo à grande) e pronto, tudo decorria normalmente: a senhora à qual eu dei boleia continuava a falar nas crianças dela, um senhor pedia comida especial dado que é alérgico a 394 alimentos, em suma, um almoço laboral relativamente normal. Até que a normalidade tinha de ser quebrada. Não por mim, mas por uns estrangeiros, que penso que eram holandeses - nunca os tinha visto na vida. Estavam como se fizessem uns 30º, de calções e manga cava, que frio é só quando a nossa ponta do nariz fica congelada. Infelizmente, um neerlandês do grupo deve ter gostado de mim e passou a vida a olhar para a minha pessoa. Não é que eu não compreenda o fascínio que  tem pela minha pessoa, já que até sou uma rapariga bela, sedutora e com um bom ar (não me venham cá com histórias que eu sou convencida, que isto é a brincar, mas já agora, mesmo que não fosse, se eu não gostar de mim, quem gostará? :cray:Respeitem o meu amor próprio. :cray:). O homem estava fixado em mim e eu a ficar com medo que ele me raptasse e me levasse para uma cave na Holanda e me deixasse lá durante anos, ou então que me fizesse alguma coisa pior. Nada de mal se passou, felizmente que só se passou pelos olhares e ficou-se por aí. :ph34r: 

Lá comi a sobremesa (um cheesecake direitinho para as ancas, que até estava bem bom) e viemos embora, já sozinha, uma vez que a senhora que ama as crianças decidiu ir com outra pessoa. Cheguei ao trabalho, sem antes me ter sido oferecido uma cerveja. É verdade, num golpe de marketing fantástico, uma marca que eu não vou publicitar - porque não me pagou nem um centavo (informações para parcerias: anaperesquerdinheiro@money.com) -, decidiu dar aquela bebida alcoólica a quem passasse na rua. Eu achei estranhíssimo. Dar jornais? Normal. Dar uma caixa de comprimidos? Também. Agora, cervejas é coisa que nunca havia visto. Enfim, já referi que adoro coisas grátis e aquilo não era excepção, por isso lá a trouxe para casa, provavelmente para o meu companheiro a beber. 

O meu destino final estava ali, pronta para uma tarde profissional e perceber que raio de almoço havia sido aquele. :ph34r: Felizmente, terminou tudo bem: até que foi divertido e ganhei uma garrafa da @, por isso não houve problemas de maior. E tudo está bem, quando acaba bem! 

Editado por Ana Maria Peres
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Agora mesmo, Ana Maria Peres disse:

Olá, pessoas interessantes, giras e engraçadas! Como vão indo? Bem? Espero que sim. Eu também, tem andado numa boa fase, ainda que que trabalhosa, mas nada se faz sem trabalho, não é? É o que dizem. Hoje, vou cá contar-vos o meu dia, que foi assim dos mais estranhos que me lembro. Uma combinação de factores tão estranha uniu-se e proporcionou-me constrangimento, vergonha e mais uns quantos sentimentos agradáveis. Decidi compartilhar, porque é-me agradável libertar pensamentos e pronto, gosto sempre de escrever.

Tudo começou quando fui almoçar com os meus superiores hierárquicos (a nível de trabalho). É uma iniciativa que fazem de dois em dois meses e, ainda para mais, pagam-me a comida e eu não sou um ser mentalmente apto para dizer não a coisas grátis. Assim, lá ia eu, toda contente. Ora, os meus chefes são gente com dinheiro, autênticos capitalistas exploradores, ao contrário de mim, que sou uma mulher simples, recatada e do povo. Compreendem, em função disto, que eu não estou habituada a ir a sítios chiques, onde uma garrafa de água custa tanto como uma refeição. Mas, enfim, paguem-me que eu vou, meto o meu melhor trapinho e ala que se faz tarde.

A localização elegida foi, nada mais nada menos, que a zona mais chique do Porto, ou seja, a Foz. Conhecida pelas praias, pelas tias e pelos ingleses, é onde o glamour habita, pelo menos é o que diz a imprensa cor de rosa. Selecionaram um restaurante/esplanada quase em cima do mar, este que estava bastante bravo, não tivesse eu amor à vida e ia dar um mergulho, pena é que não mais de lá saía. 

Prosseguindo, estava a sair do meu trabalho (porque não me deram a manhã livre) e eis que surge uma superior minha (ainda que não trabalhemos no mesmo departamento), uma senhora muito simpática, cujo amor maior não são as novelas da SIC, mas sim os seus 4 filhos, que ela se farta de falar. Gentilmente me pediu se poderia vir comigo, no meu carro, uma vez que não tinha trazido o seu. Embora me sentisse um pouco desconfortável para o fazer, como é óbvio disse que sim e lá fomos. Assim que entramos no carro e eu começo a conduzir, o que acontece? Vem à tona a vida das suas crias. Já sei tudo sobre as mesmas, se pudesse até já dava para fazer uma biografia sobre os mesmos. Inclusive, e aqui é que as coisas ficam mais estranhas, me pergunta sobre como é que deve abordar assuntos relacionados com a Educação Sexual. Já que eu tivera sido professora, pensou ela, deveria de perceber melhor os adolescentes e lhes poderia dizer, depois de anos a já sabe-lo, que, para além do Pai Natal, também não existe nenhuma cegonha que traz os bebés e os mete dentro da barriga da mãe. Educadamente lhe dei algumas dicas gerais, sendo-lhe sincera e refutando a ideia de que eu era uma Quintina Aires (se bem que ache que tenha mais bom-senso que o senhor) desta vida.

Enfim, eis que chegamos a Foz, eis que avistamos cães de variadas raças - todas pedigree -, eis que avistamos o mar e o bravo que estava ele. Nesse sentido, a mãe galinha ao meu lado comentou logo que uma cria dela queria fazer surf, mas que a minha superior não a deixava, que ele tirasse o cavalinho da chuva, que nem uma prancha teria! Bom, entramos no restaurante e tenho uma surpresa, pois estava lá alguém que eu conhecia (para além de quem partilha o espaço de trabalho comigo). Quem era, perguntais vós, cheios de inquietação e dúvida? O Rato Mickey? A Marisa Cruz? O Papa? Nenhum destes. Era o meu ex-namorado. Uh, rolou um clima entre nós os dois? Uh, olharam um para o outro e desataram a beijar-se, revivendo o amor de outrora? Mas acham que a minha vida é uma novela? Claro que não. A nossa relação teve um tempo, que terminou, e agora cada um seguiu com a sua vida, ainda para mais ele estava com a que eu penso ser a sua nova namorada. Dissemos um "olá", "tudo bem?" e foi isto, nem houve complexos de maior.

Pronto, obstáculo número dois ultrapassado. Após isto, sentei-me na mesa, pedi a comida (a mais cara, que se é para falir os capitalistas, vamos fazê-lo à grande) e pronto, tudo decorria normalmente: a senhora à qual eu dei boleia continuava a falar nas crianças dela, um senhor pedia comida especial dado que é alérgico a 394 alimentos, em suma, um almoço laboral relativamente normal. Até que a normalidade tinha de ser quebrada. Não por mim, mas por uns estrangeiros, que penso que eram holandeses e nunca os tinha visto na vida. Estavam como se fizessem uns 30º, de calções e manga cava, que frio é só quando a nossa ponta do nariz fica congelada. Infelizmente, um neerlandês do grupo deve ter gostado de mim e passou a vida a olhar para a minha pessoa. Não é que eu não compreenda o fascínio que ele tem pela minha pessoa, já que até sou uma rapariga bela, sedutora e com um bom ar (não me venham cá com histórias que eu sou convencida, que isto é a brincar, mas já agora, mesmo que não fosse, se eu não gostar de mim, quem gostará? :cray:Respeitem o meu amor próprio. :cray:). O homem estava fixado em mim e eu a ficar com medo que ele me raptasse e me levasse para uma cave na Holanda e me deixasse lá durante anos, ou então que me fizesse alguma coisa pior. Nada de mal se passou, felizmente que só se passou pelos olhares e ficou-se por aí. :ph34r: 

Lá comi a sobremesa (um cheesecake direitinho para as ancas, que até estava bem bom) e viemos embora, já sozinha, uma vez que a senhora que ama as crianças decidiu ir com outra pessoa. Cheguei ao trabalho, sem antes me ter sido oferecido uma cerveja. É verdade, num golpe de marketing fantástico, uma marca que eu não vou publicita - porque não me pagou nem um centavo (informações para parcerias: anaperesquerdinheiro@money.com) -, decidiu dar aquela bebida alcoólica a quem passasse na rua. Eu achei estranhíssimo. Dar jornais? Normal. Dar uma caixa de comprimidos? Também. Agora, cervejas é coisa que nunca havia visto. Enfim, já referi que adoro coisas grátis e aquilo não era excepção, por isso lá a trouxe para casa, provavelmente para o meu companheiro a beber. 

O meu destino final estava ali, pronta para uma tarde profissional e perceber que raio de almoço havia sido aquele. :ph34r: Felizmente, terminou tudo bem: até que foi divertido e ganhei uma garrafa da @, por isso não houve problemas de maior. E tudo está bem, quando acaba bem! 

Consegui ler tudo. Acho que já venci na vida.

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há 2 horas, Ana Maria Peres disse:

Olá, pessoas interessantes, giras e engraçadas! Como vão indo? Bem? Espero que sim. Eu também, tem andado numa boa fase, ainda que que trabalhosa, mas nada se faz sem trabalho, não é? É o que dizem. Hoje, vou cá contar-vos o meu dia, que foi assim dos mais estranhos que me lembro. Uma combinação de factores tão estranha uniu-se e proporcionou-me constrangimento, vergonha e mais uns quantos sentimentos agradáveis. Decidi compartilhar, porque é-me agradável libertar pensamentos e pronto, gosto sempre de escrever.

Tudo começou quando fui almoçar com os meus superiores hierárquicos (a nível de trabalho). É uma iniciativa que fazem de dois em dois meses e, ainda para mais, pagam-me a comida e eu não sou um ser mentalmente apto para dizer não a coisas grátis. Assim lá ia eu, toda contente. Ora, os meus chefes são gente com dinheiro, autênticos capitalistas exploradores, ao contrário de mim, que sou uma mulher simples, recatada e do povo. Compreendem, em função disto, que eu não estou habituada a ir a sítios chiques, onde uma garrafa de água custa tanto como uma refeição. Mas, enfim, paguem-me que eu vou, meto o meu melhor trapinho e ala que se faz tarde.

A localização elegida foi, nada mais nada menos, que a zona mais chique do Porto, ou seja, a Foz. Conhecida pelas praias, pelas tias e pelos ingleses, é onde o glamour habita, pelo menos é o que diz a imprensa cor de rosa. Selecionaram um restaurante/esplanada quase em cima do mar, este que estava bastante bravo, não tivesse eu amor à vida e ia dar um mergulho, pena é que não mais de lá saía - porque congelava e porque uma onda me levaria para parte incerta.

Prosseguindo, estava a sair do meu trabalho (porque não me deram a manhã livre) e eis que surge uma superior minha (ainda que não trabalhemos no mesmo departamento), uma senhora muito simpática, cujo amor maior não são as novelas da SIC, mas sim os seus 4 filhos, que ela se farta de falar. Gentilmente me pediu se poderia vir comigo, no meu carro, uma vez que não tinha trazido o seu. Embora me sentisse um pouco desconfortável para o fazer, como é óbvio disse que sim e lá fomos. Assim que entramos no carro e eu começo a conduzir, o que acontece? Vem à tona a vida das suas crias. Já sei tudo sobre as mesmas, se pudesse até já dava para fazer uma biografia. Inclusive, e aqui é que as coisas ficam mais estranhas, me pergunta sobre como é que deve abordar assuntos relacionados com a Educação Sexual. Já que eu tivera sido professora, pensou ela, deveria de perceber melhor os adolescentes e lhes poderia dizer, depois de anos a já sabe-lo, que, para além do Pai Natal, também não existe nenhuma cegonha que traz os bebés e os mete dentro da barriga da mãe. Educadamente lhe dei algumas dicas gerais, sendo-lhe sincera e refutando a ideia de que eu era uma Quintina Aires (se bem que ache que tenha mais bom-senso que o senhor) desta vida.

Enfim, eis que chegamos a Foz, eis que avistamos cães de variadas raças - todas pedigree -, eis que avistamos o mar e o bravo que estava ele. Nesse sentido, a mãe galinha ao meu lado comentou logo que uma cria dela queria fazer surf, mas que não a deixava, que ele tirasse o cavalinho da chuva, que nem uma prancha teria! Ah, pois é! Bom, entramos no restaurante e tenho uma surpresa, pois estava lá alguém que eu conhecia (para além de quem partilha o espaço de trabalho comigo). Quem era, perguntais vós, cheios de inquietação e dúvida? O Rato Mickey? A Marisa Cruz? O Papa? Nenhum destes. Era o meu ex-namorado. Uh, rolou um clima entre nós os dois? Uh, olharam um para o outro e desataram a beijar-se, revivendo o amor de outrora? Mas acham que a minha vida é uma novela? Claro que não. A nossa relação teve um tempo, que terminou, e agora cada um seguiu com a sua vida, ainda para mais ele estava com a que eu penso ser a sua nova namorada. Dissemos um "olá", "tudo bem?" e foi isto, nem houve complexos de maior.

Pronto, obstáculo número dois ultrapassado. Após isto, sentei-me na mesa, pedi a comida (a mais cara, que se é para falir os capitalistas, vamos fazê-lo à grande) e pronto, tudo decorria normalmente: a senhora à qual eu dei boleia continuava a falar nas crianças dela, um senhor pedia comida especial dado que é alérgico a 394 alimentos, em suma, um almoço laboral relativamente normal. Até que a normalidade tinha de ser quebrada. Não por mim, mas por uns estrangeiros, que penso que eram holandeses - nunca os tinha visto na vida. Estavam como se fizessem uns 30º, de calções e manga cava, que frio é só quando a nossa ponta do nariz fica congelada. Infelizmente, um neerlandês do grupo deve ter gostado de mim e passou a vida a olhar para a minha pessoa. Não é que eu não compreenda o fascínio que  tem pela minha pessoa, já que até sou uma rapariga bela, sedutora e com um bom ar (não me venham cá com histórias que eu sou convencida, que isto é a brincar, mas já agora, mesmo que não fosse, se eu não gostar de mim, quem gostará? :cray:Respeitem o meu amor próprio. :cray:). O homem estava fixado em mim e eu a ficar com medo que ele me raptasse e me levasse para uma cave na Holanda e me deixasse lá durante anos, ou então que me fizesse alguma coisa pior. Nada de mal se passou, felizmente que só se passou pelos olhares e ficou-se por aí. :ph34r: 

Lá comi a sobremesa (um cheesecake direitinho para as ancas, que até estava bem bom) e viemos embora, já sozinha, uma vez que a senhora que ama as crianças decidiu ir com outra pessoa. Cheguei ao trabalho, sem antes me ter sido oferecido uma cerveja. É verdade, num golpe de marketing fantástico, uma marca que eu não vou publicitar - porque não me pagou nem um centavo (informações para parcerias: anaperesquerdinheiro@money.com) -, decidiu dar aquela bebida alcoólica a quem passasse na rua. Eu achei estranhíssimo. Dar jornais? Normal. Dar uma caixa de comprimidos? Também. Agora, cervejas é coisa que nunca havia visto. Enfim, já referi que adoro coisas grátis e aquilo não era excepção, por isso lá a trouxe para casa, provavelmente para o meu companheiro a beber. 

O meu destino final estava ali, pronta para uma tarde profissional e perceber que raio de almoço havia sido aquele. :ph34r: Felizmente, terminou tudo bem: até que foi divertido e ganhei uma garrafa da @, por isso não houve problemas de maior. E tudo está bem, quando acaba bem! 

Pensei que o almoço tivesse sido no BH, restaurante mais chique da Foz. :kiss:

Nunca deixes este fórum Ana, se isso acontecer entrámos todos em depressão. :cray:

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há 3 horas, Ana Maria Peres disse:

O homem estava fixado em mim e eu a ficar com medo que ele me raptasse e me levasse para uma cave na Holanda e me deixasse lá durante anos, ou então que me fizesse alguma coisa pior.

Socorro no shade à Herdeira :rofl: 

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há 12 minutos, アンドレ disse:

Rumores que a conta dele foi hackeada :curtainpeek:

SE EU LEVO BAN À CUSTA DISTO!!!!!!!!!!!! 

Agora mesmo, AGUI disse:

A RTP2 é melhor do que a SIC. Pode vir surto. 

Não é o que dizem as audiências. As queridas manhãs são as melhores manhãs que à memória.

Espera. Aqui não preciso de fingir. 

Kkk

 

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há 4 minutos, Duarte disse:

SE EU LEVO BAN À CUSTA DISTO!!!!!!!!!!!! 

Não é o que dizem as audiências. As queridas manhãs são as melhores manhãs que à memória.

Espera. Aqui não preciso de fingir. 

Kkk

 

Quem nasceu Paixão nunca será Visita Guiada

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