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Festival Eurovisão da Canção 2018


DanielLuis

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Espero que os postais (postcards) deste ano sejam bons. Só pelo facto de se passarem em Portugal já me deixa contente. Parece-me que vão ser semelhantes aos de 2015, de que gostei.

Além de não se passarem no país onde aconteceu a Eurovisão desse ano, gostei muito dos postais de 2014, também por gostar muito de bandeiras. O de Portugal foi o mais criativo, na minha opinião.

 

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há 3 horas, Magazine disse:

É verdade que o palco vai ter realidade virtual? :huh:

 

há 1 hora, RPSG disse:

Isso foi o que pessoal ligou a "algo nunca antes visto" e "não há LED'S".

O Florien tinha a realidade virtual no conceito do palco de 2017, e não o fez por falta de tempo e confusão na organização. Acho que ele quer trazer isso pra 2018, sei lá 

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Vamos lá, respira, inspira. :scenic: Tinha já um top ontem pronto para publicar, fechei o browser e fiquei reduzida a cinzas, pronta a revoltar-me contra este fórum e a fazer uma revolução, uma vez que pensava que tinha guardado tudo, mas afinal, para além de haver outra, tudo foi eliminado. Enfim, como quero publicar, e como sou determinada, decidida e persistente - só que não -, fiz questão de presentar-vos com a minha ordenação de canções.

Decidi partilhar, porque assim assumo aqui um compromisso de ter trabalho em demonstrar algo que, se não fosse assim, faria às três pancadas; isto é, tenderia a ser indecisa, logo demorando bastante tempo, acabando por me cansar e sendo o provável desfecho a desistência. Assim sendo, tenho um pretexto para me empenhar. Ainda para mais, a sério que gosto de fazer o meu top, pois é sempre interessante. Em primeiro, porque se vê as diferenças que o tempo faz às canções: há umas que vão descendo, outras que ganhando terreno, é sempre assim. Ademais, também vos mostro quais são as minhas prediletas, o que dá sempre para levantar debate, seja se me acharem uma pirosa musical, seja se concordarem timtim por timtim (sempre que usar esta expressão :girlsigh:) com aquilo que eu digo.

Dito isto, aviso que isto é, simplesmente, a minha valorização pessoal. Se eu gosto, se eu odeio, se eu adoro - é só isto. Não entrei em considerações mais específicas, isso deixo para maio. Aqui, é mesmo se me tem cativado, ou não. É, assim sendo, só mais uma opinião, válida como todas as outras. :) Adicionalmente, mas isto já no spoiler (não quero fazer um post gigantesco), incluirei uma palavra, ou uma expressão, primeiramente; isto é, aquilo que, quando ouço, me faz sentir ou experienciar. Ao fim ao cabo, é um o que dizes os teus olhos, só que se troca os olhos pelos ouvidos.  Por fim, deixarei  um pequeno comentário à canção. É o que me apetecer dizer: salientar alguma característica, fazer uma previsão, ou apenas criticá-la e dizer mal dela infinitamente. Doredos, espero que estejam prontos para serem dizimados. :cool: 

Eis a belíssima obra de arte, feita por mim e emoldurada neste cantinho da internet. Atentem à ironia - como a frase que acabaram de ler -, e ao sarcasmo, que vão estar fortes.

TOP 43

1 - Israel :girlcrazy::girlcrazy::girlcrazy: Enlouqueci. 
2 - Letónia
3 - Bulgária
4 - Áustria
5 - Suécia
6 - Macedónia
7 - Estónia
8 - Chipre
9 - Portugal
10 - Espanha
11 - Croácia
12 - Ucrânia
13 - Bélgica
14 - Holanda
15 - França
16 - Finlândia
17 - Austrália
18 - República Checa
19 - Alemanha
20 - Eslovénia
21 - Grécia
22 - Polónia
23 - Sérvia
24 - Itália
25 - Noruega
26 - Arménia
27 - Lituânia
28 - Azerbaijão
29 - Dinamarca
29 - Lituânia
30 - Suíça
31 - Malta
32 - Reino Unido
33 - Rússia
34 - Irlanda
35 - Albânia
36 - Geórgia
37 - Roménia
38 - Bielorrússia
39 - Montenegro
40 - Hungria
41 - Islândia
42- São Marino
43 - Moldávia

COMENTÁRIOS

Spoiler

1 - Israel. Eletrizante. Pensei 40 vezes antes de a colocar aqui, mas já está - se pudesse, seria aquela que daria o meu voto. Adoro tudo - a originalidade, a excentricidade, a canção e a voz dela. Tinha tudo para dar mau resultado, tinha tudo para pessoalmente eu não gostar, mas conseguiu-me surpreender imenso. Quando a ouço, simplesmente não consigo ficar indiferente, faz-me querer cantar/dançar e arrasar. Não sei, tem uma força excelente, para além de ser autêntica. Ainda assim, este lugar está sujeito a modificações e aguardo ser surpreendida em palco é que, caso contrário, desço-a sem piedade. Até lá, vou desfrutando deste Toy e olhando com alguma desconfiança, perguntando-me o porquê de eu gostar tanto disto. :yes: Não me acredito que ganhe, tho, mas quem sabe.

2 - Letónia. Sensual. Eu adoro este género de música, daí que não seja nenhuma surpresa colocar a proposta letã tão alto. Honestamente, creio que tem sido ignorada por todos, porque está aqui um pacote completo: um instrumental brutal, uma voz carismática, uma atmosfera fantástica... Enfim, eu venero-a e não há nada que desgoste. Deste modo, não quero que a Laura, que parece uma mistura entre Aminata/Maja Keuc/Elina Born, seja injustiçada e que fique no top10. Expectativas super elevadas, é que vou levar tombo, mas isto é só o meu desejo, que pode ser que se concretize!

3 - Bulgária. Viagem intergaláctica. Fiquei surpreendida por esta música. Nunca pensei gostar tanto, mas parece que sim, daí estar no top3. Tem uma sonoridade avassaladora, vozes incríveis a acompanhar e, melhor do que isso, uma harmonia brutal. Creio que a música búlgara poderá lutar pela vitória, se bem que o palco tenha de estar conforme e não pode desiludir. A passagem é quase garantida, a meu ver, só com uma hecatombe é que o país falha a final. Por fim, só referir que gosto mais deste do que a Beautiful Mess, não sei, esta tem mesmo algo de distinto. 

4 - Áustria. Prazerosa. Não costumo ser grande simpatizante da Áustria na Eurovisão, mas este ano... Que surpresa! :O Adoro mesmo tudo - desde da voz do Cesar, ao instrumental super poderoso, ao travo gospel/soul... Enfim, isto é mesmo a minha praia, por isso, não admira nada eu tê-la colocado tão alto. Penso que Viena irá à final e quem sabe se não terá um voto meu. :angel: É o melhor esforço austríaco desde 2014 e é melhor que o rapazinho que andou pelas montanhas. Já agora, isto é fetiche lá da Áustria, não é? Homens a correr nas montanhas, né? É que vendo o vídeo, parece ser! 

5 - Suécia. Groove fantástico. Não há maneira de eu desgostar da Suécia? Quer dizer, desde há dois anos que me desiludia ligeiramente, porém, este ano, voltaram a entrar no lote das minhas prediletas. De positivo, esta música tem uma sonoridade e uma atmosfera incríveis. A sério, eu pareço que volto aos meus anos de adolescente a ouvi-la. De igual forma, a voz do Benjamin encaixa que nem uma luva neste instrumental tão bem-feito! Daí que não tenha mesmo nada de negativo a apontar. É milhões de vezes melhor que aquela tentativa de sedução que o Robin levou a Kiev.

6 - Macedónia. Surpreendente. O quê é isto? Perguntei-me, assim que a acabei de escutar pela primeira vez. Que estilo é este? Que mescla é esta? Pois, fiquei pouco impressionada. Mas é altura de dar a mão à palmatória e reconhecer que estou diante de uma das minhas favoritas deste ano. A mistura de género, que tinha tudo para dar errado, acabou por se tornar algo fantástico e que me conquistou! Ainda para mais, este produto é selado com o magnífico timbre da cantora, que tem uma voz tão docinha e tão boa! :happy: Exijo a Macedónia na final! :cray: 

7 - Estónia. Delicada. Quando li que a Estónia levava uma canção ópera, fiquei com medo. Não sou grande apreciadora do género, de facto. Contudo, a Elina surpreendeu-me. Com uma voz magnífica e uma composição fantástica, tenho a confessar que fiquei rendida - principalmente da performance ao vivo! Lembra-me uma onda, inclusive, parece algo tão leve, mas com uma força tremenda. Enfim, não fico nada triste se houver um Tallinn 2019 - aliás, penso que seria uma fantástica vencedora para a Eurovisão. Não a coloco em primeiro, porque não me cria a necessidade de escutar, mas sempre que o faço, desfruto imenso! 

8 - Chipre. Farofa saborosa. Confesso já os meus pecados - adoro este género. Sou fã assim de coisas mais mexidas, acompanhadas por vozes que são excelente em estúdio e com um instrumental que me quer logo pôr a dançar! É automático: quando a ouço, sinto logo necessidade de abanar ou um ombro, ou o pézinho. Assim sendo, agradeço ao Chipre por ter mandado algo deste tipo para o certame, que colmata a falha de Diva de EDM em concurso, se bem que não seja a mais normal, dado que tem ali uns traços étnicos que me faz ainda adorar mais a música. Como é óbvio, não estou à espera de uma performance incrível, mas pronto, isto é só avaliação do estúdio. 

9 - Portugal. Verdade. Que orgulho ver o meu país no top10. :cray:Já não estava desde para aí 2008? Já não me lembro, mas tenho a dizer que tudo se deve ao trabalho fantástico que a Isaura desenvolveu. Música muito bonita, mesmo, que fica perfeito quando se lhe junta a poderosa voz da Cláudia. É mesmo ouro sobre azul, como se costuma dizer. Elogio também a grande verdade que a canção me transmite, isto é, é a história delas que está ali a ser contada - uma história de amor por um familiar pura e crua, que não teve um final bonito, mas que merece sempre ser recordada.

10 - Espanha. Romântica. Esta canção é tão bonita. :happy: Tem um instrumental mesmo fofinho e delicado, acompanhado por duas vozes que, embora diferentes, se completam, ainda que não haja um equilíbrio - ao ouvi-la é facto que a Amaia se supera ao Alfred. Ainda assim, não vejo isto como algo de negativo. Saliento é aquele final estupendo; a meu ver, este novo clímax concedeu-lhe mais robustez e beldade. Espanha está de parabéns - é uma proposta de qualidade! Não sei se os levará muito longe da tabela qualificativa, mas - ao menos -, não passarão a vergonha do ano passado.

11 - Croácia. Poderosa. Já referi que adoro tudo o seja assim para o R&B. Por conseguinte, esta aqui tinha de estar nos lugares mais elevados do meu top. O conjunto enquanto música é dos meus prediletos - adoro as inúmeras influências que ela foi buscar! Também aprecio a parte falada, que concede um fator de diferenciação à música, ainda que à primeira escuta cause estranheza. Só não está mais alto, devido ao refrão ser um pouco decepcionante, mas, de resto, não tenho nada mais a dizer contra. Grande melhoria, ó Croácia, a pensar que o ano passado levaste o Jacques com aquela canção meia díspar.

12 - Ucrânia. Explosão de energia. Não sei se sou a única, mas a ouvir esta canção parece que se desperta qualquer coisa em mim, uma vontade de fazer algo, sei lá, é estranho. A energia da canção é verdadeiramente contagiante e eu adoro isso! Gosto muito do dinamismo da melodia, assim como da voz do rapaz, que me parece adequada à música. Especialmente, destaco ainda o o final - verdadeiramente vertiginoso! Aguardo vê-la na final, de forma a mostrar que a Ucrânia está de volta às grandes propostas, depois de um 2017 altamente desapontador.

13 - Bélgica. Misteriosa. Gosto muito: a melodia é muito boa, mais ainda mais é a voz da Sennek, que me parece ser aquilo que a torna tão apelativa e tão diferente. O refrão também está excelentemente construído, enquanto creio que os versos estejam furos abaixo, mas bons na mesma! O maior problema que lhe aponto é mesmo o final, que penso que seja anticlimático e abrupto. :S No entanto, excelente canção, que poderá dar à Bélgica o seu terceiro top10 seguido que, a meu ver, seria merecido. Não é melhor que a Blanche, desde do meu ponto de vista, pese embora que a atuação o deva ser.

14 - Holanda. Autêntica. O Waylon não veio para brincar. Após o sucesso de 2014, traz algo completamente inovador e diferente daquilo que os países costumam aportar ao ESC, o que é um ponto super positivo, a meu ver - não teve medo de se deslocar do passado e de se recriar criativamente! Dito isto, aponto como arriscada, diferente, mas também excelente como qualidades principais desta canção holandesa. O tom mais country é aquilo que lhe dará uma aura especial e considero que os Países Baixos constarão na lista de 26 países atuantes na Grande Final, tendo em conta, ainda para mais, a sua semifinal. Melhor que as gémeas, sim.

15 - França. Sublime. É uma canção simples, sem grandes artifícios, mas que prende logo à primeira escuta e nos conquista imediatamente. Infelizmente, ouvi-a vezes sem conta e, agora, parece que me repele. :S Assim que começa, sinto necessidade de pôr noutra canção, não sei, é estranho. :haha: Assim sendo, estou de ressaca da proposta francesa. Contudo, aponto-lhe inúmeras qualidades, mas a principal é a letra - verdadeiramente bonita e que relata algo triste, mas que é a verdade que muitos seres - que ainda nem sequer nascerem -, vivem. Pontos ainda por terem criado algo tão catchy como o J'me appelle Mercy!

16 - Finlândia. Excêntrica. A Saara Aalto não é nenhuma zé-ninguém e já tem alguma experiências não só nas lides eurovisivas (ela tentou representar o seu país para aí 4 vezes), como também no tocante ao espectáculo. Ainda que não seja das mais originais, Monsters está muito bem-feita. De facto, traz um travo a 2010, mas é uma canção pop que merece atenção - gosto imenso -, e que tem tudo para ter sucesso na Eurovisão. Também destaco a mensagem que ela tentou trazer e que, apesar de não me identificar, é importante. A Finlândia deverá estar na Final, mas espero que mudem o palco - na final nacional, esteve fraquito. 

17 - Austrália. Positiva. Desde que chegou a certame, esta nação tem apostado sempre em coisas com qualidade. Falta-lhe alguma originalidade, é verdade, no entanto, se fazem bem... Mais vale jogar pelo seguro do que inventar, acabando por fracassar. Assim, a proposta australiana não é nada que fuja daquilo que a comitiva australiana tem mandado. É uma muito boa canção, com um instrumental que me agrada e com uma voz segura a acompanhar. Realço a parte final da percussão que é verdadeiramente memorável. Estou com um feeling que vai bombar no palco e nos impressionará a todos, daí que um bom lugar não deverá fugir ao país da Oceânia.

18 - República Checa. Marota. Ainda me questiono se estou perante a Chéquia, se não foi engano. Será mesmo, não houve engano? Não, não houve, para de divagar! OK, então tenho a dizer que estou surpreendida! É fresca, é orelhuda, transmite uma vibe excelente e adoro - a sério que sim! - o som do trompete. Torna-a inesquecível, de facto. Tal como o caso francês, também já acuso algum cansaço da mesma. Consequentemente, não a consigo colocar mais em cima. Todavia, fico contente por estar tão alto nas apostas - é sempre ver países que pouco sucesso têm na Eurovisão a ter sucesso. Aguardo para que se traduza em algo concreto, em maio. :yes: 

19 - Alemanha. Fofinha. Após um ano em que mandou a coisa mais genérica possível, a comitiva alemã decidiu traçar um caminho mais intimista e que chega aos nossos corações. Com efeito, esta música é mesmo bonita. Tem um instrumental simples, mas que cativa, bem como uma voz que nos faz derreter quase instantaneamente. E a letra faz-nos questionar os afectos e sobre o quanto a família é importante. Seria uma canção perfeita para amanhã, o Dia do Pai. :happy: Não a coloco mais alto, porque me tenho esquecido, simplesmente, de a ouvir. De resto, bom esforço e, caso a Alemanha terminar em último lugar, é altamente injusto!

20 - Eslovénia. Sassy. Não me dizia grande coisa inicialmente, principalmente quando a ouvi pela primeira vez. Nada era má, mas nada de surpreendente. Mas o tempo fez com que crescesse em mim e passasse a gostar bastante! A canção tem atitude, esta que é bastante bem defendida não só pelos vocais, como também performance em palco da Lea. Gosto bastante do ritmo e sou sincera que poderá crescer em mim. Realmente, que diferença, de último lugar do meu top de 2017 para 20º. Ainda não está completamente de volta, mas felizmente vejo a Eslovénia novamente a tentar sonhar mais alto. Tendo em conta a semifinal em que está, não me importava nada de a ver a atuar na Final! :yes: 

21 - Grécia. Elegante. Não sou a maior fã da canção, mas isso não quero dizer que não lhe reconheça qualidades, e até aprecio, sou sincera. Gosto bastante da vertente étnica da mesma - a instrumentalização é simplesmente magnífica e aquela bridge dá-me assim vontade de aplaudir quem a compôs. Ainda para mais, vê-se que é de 2018: uma canção étnica corre sempre o risco de parecer obsoleta. O que me desliga da música é mesmo a voz da Yianna não me convence: o timbre dela parece-me que me afasta. :huh: Não estou a dizer que a interpreta mal, mas há algo inexplicável que não me conquista. É mesmo muito estranho. Não digo que não cresça em mim - aliás, já o tem feito. :mosking: A passagem à final é provável e não deixa de ser acertada!

22 - Polónia. Fresca. A canção polaca é de extremos - ou a adoro e a começo a balbuciar, ou então aborrece-me. :haha: No entanto, tenho a dizer que adoro a vibe da música - lembra-me uma festa ao anoitecer, assim num dia em que estivemos na praia e que queremos que se repita durante mais vezes. Só por isso já merece a minha ovação. O instrumental, dentro do género, não está nada mau, efetivamente, só acho que seja demasiado repetitiva. Tenho ouvido a versão mais extensa, se calhar a eurovisiva mudará a minha perspectiva. Parece que será a quarta vez consecutiva na final para Varsóvia - naquela semifinal não vejo porque não.

23 - Sérvia. Beautiful mess. É mesmo uma confusão, esta canção - tem uma estrutura tão díspar, se bem que seja do meu agrado. É que é étnica, mas é-o na dose certa, isto é, consegue misturar os elementos mais contemporâneos com um toque balcânico, que lhe fica bastante bem. Adoro as coristas e a voz do homem também não é nada má e então, quando se juntam, é puro prazer! De negativo é que me parece que seja demasiado linear; embora tenha uma ligeira explosão, queria ver mais! Uns retoques permitir-lhe-iam subir na minha tabela. Contudo, não é melhor que a In Too Deep, se bem que a nível de palco não seja difícil superá-la. :ph34r: 

24 - Itália. Impactante. Gosto desta música. Não está no lote das minhas preferidas, mas penso que traga ao concurso um elemento diferenciador. Efetivamente, a mistura de vozes dos dois homens acaba por resultar muito bem, se bem que, pessoalmente, goste mais do timbre de uma. :mosking: O instrumental também é bonito. Mas o melhor aqui é mesmo a mensagem/letra: já o ano passado, Itália quis trazer algo com significado, mas este volta-o a fazer, de forma incrivelmente bem-feita. Musicalmente, posso não adorar, mas o que transmitem é sublime e importante. :) 

25 - Noruega. Violino. O Rybak regressou, não digo melhor que nunca, mas voltou. :yes: A voz dele, o carisma e a maneira como ele torna as canções tão apelativas continuam lá. Não só a That's How You Write a Song o prova, como também a excelente atuação que ele teve na final nacional norueguesa. Embora os pontos positivos, é facto que a música - ainda que seja orelhuda -, não é das melhores a competir deste ano. E digo isto, apesar de reconhecer que gosto, mas é ligeiramente desapontante comparativamente com a Fairytale. Porém, eu creio que terá um resultado que poderá surpreender muitos - é que a popularidade do Alexander.. Pode dar mais um bom lugar à Noruega!

26 - Arménia. Honesta. Que queda que tive, uma vez que preferia outras canções na final nacional arménia. Não é que esta seja má - mas acaba por ser algo já visto e que não tem nada de novo, nada de diferente para oferecer. É parecida com algumas músicas eurovisivas e acaba por não me convencer completamente. Porém, gosto bastante do timbre do Sevak, bem como da explosão que há no final, mas sinto que a parte anterior é demasiado longa e cansativa. O ano passado está a anos-luz disto. Volta Artsvik, minha conceitualona desprezada. :cray: 

27 - Lituânia. Cutchi-cutchi. É uma canção bonita, mas que não aquece o coração como eu desejava. Tem um instrumental bonitinho, a Ieva canta bem, mas não me surpreende. É demasiado linear enquanto música. Apesar de ser balada, considero que se acaba por perder e por parecer que estou sempre a escutar a mesma coisa ao longo de 3 minutos. :haha: Não tem aquela mística mágica que muitas acabam por ter, perde-se pelo meio e por ser até um pouco secante. Agradável, mas é só isso. Ainda assim, está muito melhor do que aquela gritaria desenfreada que levaram o ano passada. :girlcrazy: Yeah, Yeah.

28 - Azerbaijão. Desapontante. Reconheço que levei uma desilusão daquelas grandes. Eu sonhei que era desta que Baku levaria algo assim diferente, mais virado para o jazz, mas, no final, veio-me esta música. Gosto, a sério que sim, porém... É muito sem sal, tendo em conta aquilo que expectava. Falando sobre a mesma, é genérica, tem uma letra sem sentido, mas está bem produzida, ao menos isso. A voz da Aisel não é má, também. Comparativamente com 2017, é facto que a Dihaj estava a anos-luz disto e vejo uma regressão azeri. Parece que voltei a 2015 e ninguém me avisou...

29 - Dinamarca. Atmosfera histórica. Creio que está aqui uma boa canção, nada má, ainda que não seja nada que me tire o sono de quão boa que é. É assim no limiar do agradável. Gosto bastante da maneira como me leva para um barco viking do século X e como me faz imaginar como era a vida nessa altura. Porém, a música é repetitiva e acaba por não ir a lado nenhum - é plana, demasiado linear, a meu ver. A Dinamarca deve passar à final e, sinceramente, não me importa - pelo momento diferente, acho que valerá a pena, se bem que decerto que não terá o meu voto. :haha: 

30 - Suíça. Neutra como a Suíça. Tem um instrumental giro, a mensagem é interessante, a voz da vocalista também não é má... Mas fica-se tudo num nível demasiado razoável - nada que me faça dizer que é ótimo, nem tem aquele poder de me levar a perder a cabeça. É só boazinha, tal e qual as propostas que a Confederação Helvética tem mandado. Também acho que seja demasiado esquecível. :S Tenho de fazer um esforço para me relembrar dela, o que não gosto, sou honesta. Não penso que terá qualquer hipótese de passar, ainda que não me ofenda os ouvidos e que até dê para desfrutar.

31 - Malta. Indiferença conta? Não me diz grande coisa, esta música. É assim bastante genérica e, pessoalmente, não tenho grande amor para lhe dar. É razoável - tem um instrumental interessante, uma voz que é gira, mas que o conjunto se torna pouco marcante. Numa palavra: suficiente. Ainda assim, a canção eleva-se imenso, quer com o palco brutal que apresentaram na final nacional, quer com o excelente videoclip que divulgaram. Prova de que a imagem consegue salvar algo mediano. Enfim, creio que talvez atuará na Grande Final - a posta em cena vai conseguir recolher alguns votos, sem falar do fetiche que os jurados têm por Malta. Finalmente, só dizer que é 3000 vezes melhor que 2017!

32 - Reino Unido. Guilty-pleasure. A odiada, a marginalizada e a criticada. Eu confesso que também a adjetivei dessa forma, assim que a ouvi pela primeira vez, mas agora elevou-se e ponho-me a cantarolá-la, seja no banho, seja assim no dia-a-dia. Acaba por tornar-se agradável, especialmente pela voz e pelo timbre da Surie. Entretanto, não deixa de ser uma canção razoável com uma letra de brandar aos céus, de tão cheesy que é. :girlcrazy: Provavelmente, estaremos diante de uma pertencente ao bottom 5: não consigo ver como é que o Reino Unido conseguirá safar-se do fundo da tabela, mas poderá ser que a tempestade dê resultado.

33 - Rússia. É inglês isto? Vou ser direta: é uma canção razoável, com um instrumental bonito e com uma melodia bastante catchy. E sempre é melhor que a Flame Is Burning! A voz da Julia também não me parece nada má, pelo menos neste enquadramento e nesta música. Por isto, já estaria num nível suficiente. Há algo que é um completo não para mim: o inglês dela, que é altamente distraidor. :S Eu quero vê-la no palco a interpretar esta canção, vai ser bonito, vai. :S Se entender três palavras, já vai ser muito, mas também pode ser que a rapariga aprenda, está a tempo disso e bem precisa. Estará na final, quase de certeza - estamos a falar da Rússia. Fica, sem dúvida, aquém do que mandaram à Eurovisão nos anos mais recentes.

34 - Irlanda. O que melhorava sem o falsete. Em primeira instância, vai aqui o meu elogio à Irlanda: estava à espera de pior. Tenho tanta fé na Irlanda, que digo isto. :whistle: É uma canção agradável, inofensiva, que não faz mal a ninguém. Tem uns versos mesmo bonitos - sou franc, que são encantadores! No entanto, vem o refrão, o Ryan mete-me o falsete e é meio caminho andado para eu desligar completamente. Contrariamente à Suécia - em que tudo resulta -, nesta aqui, o falsete fica tão descontextualizado... :S É aquilo que me faz gostar menos e menos da canção. Sempre é melhor que a música 100% falsete de 2017, ainda assim. :whistle: 

35 - Albânia. ONDE ESTÁ A FLAUTA? Então, a Albânia costuma mandar assim coisas muito desenxabidas (à excepção de 2015) e 2018 prova-o: é uma canção rock agradável, mas que não me apaixona. Não desgosto, até lhe acho alguma piada e o Eugent tem uma voz absolutamente prodigiosa, se bem que a julgue desaproveitada nesta música. Ainda para mais, no revamp, tiraram-lhe o som da flauta, que a tornava tão especial, tornando-a mais esquecível e tirando-lhe alguma da sua beleza. :crying:Considerando a semifinal fortíssima em que está, não estou a ver a Albânia na final, mas pode ser que haja um milagre.

36 - Geórgia. Disney. Tal como o caso irlandês, esperava uma desgraça assim como em 2014 ou 2012, mas não é assim tão má. Tem um instrumental bonitinho, compostinho, que me lembra assim um filme da Disney. De mal grado, não sou grande fã das vozes dos artistas, se bem que as valorize individualmente, em conjunto torna-se tudo pouco harmonioso, logo este meu lugar ingrato, pois não teria problemas em subi-la mais no meu top. Não ficarei nada triste se passar, mas isso é bastante improvável que suceda - não vejo a Europa a render-se a esta tão distinta melodia.

37 - Roménia. Introdução longa. É assim: eu até nem desgostei à primeira audição, mas agora esta canção cansa-me. Tem uma introdução incrivelmente longa, numa fase em que nem é carne, nem é peixe - é algo estranho. Quando começa a parte mais mexida, já gosto mais - é, com efeito, um rock até interessante, mas nada que me faça adorar. O final da canção também é decepcionante, quando pensamos que vai atingir o clímax... Eis que acaba. Parecem-me erros de composição amadores, sinceramente. :S Assim sendo, preferia a irreverência e o yodel de 2017, que tanta controvérsia causou. Pela primeira vez, avisto uma possibilidade de a Roménia flopar, ainda que já tenham 24 pontos da Moldávia. :girlcrazy:

38 - Bielorrússia. Não desgosto. Este país nunca costuma mandar nada assim de surpreendente - são raras as vezes que o fazem. Em 2018, o paradigma não mudou, pelo menos, a meu ver. Não acho esta canção nada de especial. Se por um lado, não me ofende os ouvidos, por outro deixa-me bastante fria e sem grande coisa de positiva para dizer. Aliás, o timbre do rapaz é um grande não para mim, pese embora não desgoste do conjunto. E é isto. Preferia, indiscutivelmente, a Naviband com a sua canção tão feliz e agradável. A semifinal é super difícil, por isso penso que Minsk voltará a ficar na semi.

39 - Montenegro. A balada balcânica menos mágica de sempre. Eu amo baladas dos Balcãs, aliás, devo dizer que foram, em tempos idos, uma das minhas prediletas. Dentro deste género, o Vanja tentou trazer o sucesso de outrora, mas não conseguiu adaptá-lo para os dias de hoje. Acaba tudo por se transformar em algo pouco profissional e monótono. :S Nem sequer me fez sentir aquele factor extraordinário, que fazia o meu coração bater mais forte; com isto, fica-se pelo razoável/fraco. Tenho pena, mas não é desta que o Montenegro deverá de passar à final, a não ser que apresentem um palco bombástico. Na ordem de ideias montenegrina, já vejo uma mulher com um violino na mão. :girlcrazy: 

40 - Hungria. Diferente. Aqui é mesmo uma questão de gosto. Este género mais metaleiro não se coaduna com as minhas preferências musicais. Todavia, destaco que a primeira parte da música é algo que até valorizo, que consigo ver o apelo. Agora, aquela parte em que é só gritaria desenfreada... Não consigo suportar. :ph34r: É-me algo que me é inerente odiar, simplesmente sinto-me desconfortável ao escutá-lo e quero logo parar. :ph34r: Vejo, contudo, esta proposta a atuar na grande final - o televoto deve-lhe dar um apoio importante e os jurados também não lhe deverão cortar as pernas e é sempre bom para os amantes deste estilo.

41 - Islândia. Ari, os anos 80 querem a música de volta. O que se passa com os islandeses? Digam-me: como é que a nação que me apresentou aquelas obra de arte de 2009 ou de 2012, agora decidiu desatinar e mandar coisas obsoletas? O que vai nas vossas almas? Contem-me! Vou direta ao assunto: canção antiquada, letra sofrível e reciclada. A única coisa que salva o complô é mesmo a voz do rapazinho e o facto de ele ser carismática, porque - de resto -, isto cheira a mofo por todos os lados. Não levará o país da Björk à final, aliás, vejo-o mesmo a constar nos últimos três lugares da semifinal. :ph34r: 

A partir de aqui, é aquilo que não consigo mesmo ser positiva

42 - São Marino. Terrível. O quê é isto? Que desapontamento. É tão má. A música não apresenta nada de novo, mas aquilo que desgosto mesmo é o timbre da Jessika - não me consegue mesmo agradar. Então quando ela começa com o refrão... :bad: Aí é que me desliga completamente, leva-me a querer desligar quase que automaticamente. E depois vem o rap... Como adjetivar? Constrangedor é a palavra certa para descrever aquele momento, que, apesar de a tornar distinta, a torna confusa e sem qualquer elo entre as partes. Enfim. Vai-se fazer o quê, com São Marino? Ainda para mais, quando tinham a Sara de Blue na mesmo final. :cray:Volta, Valentina, que estás perdoada. :cray: 

43 - Moldávia. Horror supremo. A pior canção do ano, a meu ver, é - sem qualquer sombra de dúvidas - esta. É super obsoleta, super desagradável, super chata e uma peça musical que não tem lugar nos dias de hoje. Os timbres não combinam nada bem (a da rapariga ainda é o que safa) e o conjunto torna-se horroroso. Ainda para mais, aquela letra é assim uma coisa de louvar aos Céus de quão má que é. Enfim, eu não consigo mesmo adjetivar nada de positivo nesta proposta. Porém, tenho medo que passe. :cray: 24 da Roménia, 20 da Rússia, 20 da Ucrânia... Ahhhhhhhhhh, que visão do inferno. :fie::fie: :fie: O que é bom é que deve receber 0 dos restantes. :ph34r: Péssimo esforço, comparativamente com o catchy Hey Mamma de 2017.

Logrei! Terminei o testamento. :cray: Está feito! :party: 

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há 34 minutos, Ana Maria Peres disse:

Vamos lá, respira, inspira. :scenic: Tinha já um top ontem pronto para publicar, fechei o browser e fiquei reduzida a cinzas, pronta a revoltar-me contra este fórum e a fazer uma revolução, uma vez que pensava que tinha guardado tudo, mas afinal, para além de haver outra, tudo foi eliminado. Enfim, como quero publicar, e como sou determinada, decidida e persistente - só que não -, fiz questão de presentar-vos com a minha ordenação de canções.

Decidi partilhar, porque assim assumo aqui um compromisso de ter trabalho em demonstrar algo que, se não fosse assim, faria às três pancadas; isto é, tenderia a ser indecisa, logo demorando bastante tempo, acabando por me cansar e sendo o provável desfecho a desistência. Assim sendo, tenho um pretexto para me empenhar. Ainda para mais, a sério que gosto de fazer o meu top, pois é sempre interessante. Em primeiro, porque se vê as diferenças que o tempo faz às canções: há umas que vão descendo, outras que ganhando terreno, é sempre assim. Ademais, também vos mostro quais são as minhas prediletas, o que dá sempre para levantar debate, seja se me acharem uma pirosa musical, seja se concordarem timtim por timtim (sempre que usar esta expressão :girlsigh:) com aquilo que eu digo.

Dito isto, aviso que isto é, simplesmente, a minha valorização pessoal. Se eu gosto, se eu odeio, se eu adoro - é só isto. Não entrei em considerações mais específicas, isso deixo para maio. Aqui, é mesmo se me tem cativado, ou não. É, assim sendo, só mais uma opinião, válida como todas as outras. :) Adicionalmente, mas isto já no spoiler (não quero fazer um post gigantesco), incluirei uma palavra, ou uma expressão, primeiramente; isto é, aquilo que, quando ouço, me faz sentir ou experienciar. Ao fim ao cabo, é um o que dizes os teus olhos, só que se troca os olhos pelos ouvidos.  Por fim, deixarei  um pequeno comentário à canção. É o que me apetecer dizer: salientar alguma característica, fazer uma previsão, ou apenas criticá-la e dizer mal dela infinitamente. Doredos, espero que estejam prontos para serem dizimados. :cool: 

Eis a belíssima obra de arte, feita por mim e emoldurada neste cantinho da internet. Atentem à ironia - como a frase que acabaram de ler -, e ao sarcasmo, que vão estar fortes.

TOP 43

1 - Israel :girlcrazy::girlcrazy::girlcrazy: Enlouqueci. 
2 - Letónia
3 - Bulgária
4 - Áustria
5 - Suécia
6 - Macedónia
7 - Estónia
8 - Chipre
9 - Portugal
10 - Espanha
11 - Croácia
12 - Ucrânia
13 - Bélgica
14 - Holanda
15 - França
16 - Finlândia
17 - Austrália
18 - República Checa
19 - Alemanha
20 - Eslovénia
21 - Grécia
22 - Polónia
23 - Sérvia
24 - Itália
25 - Noruega
26 - Arménia
27 - Lituânia
28 - Azerbaijão
29 - Dinamarca
29 - Lituânia
30 - Suíça
31 - Malta
32 - Reino Unido
33 - Rússia
34 - Irlanda
35 - Albânia
36 - Geórgia
37 - Roménia
38 - Bielorrússia
39 - Montenegro
40 - Hungria
41 - Islândia
42- São Marino
43 - Moldávia

COMENTÁRIOS

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1 - Israel. Eletrizante. Pensei 40 vezes antes de a colocar aqui, mas já está - se pudesse, seria aquela que daria o meu voto. Adoro tudo - a originalidade, a excentricidade, a canção e a voz dela. Tinha tudo para dar mau resultado, tinha tudo para pessoalmente eu não gostar, mas conseguiu-me surpreender imenso. Quando a ouço, simplesmente não consigo ficar indiferente, faz-me querer cantar/dançar e arrasar. Não sei, tem uma força excelente, para além de ser autêntica. Ainda assim, este lugar está sujeito a modificações e aguardo ser surpreendida em palco é que, caso contrário, desço-a sem piedade. Até lá, vou desfrutando deste Toy e olhando com alguma desconfiança, perguntando-me o porquê de eu gostar tanto disto. :yes: Não me acredito que ganhe, tho, mas quem sabe.

2 - Letónia. Sensual. Eu adoro este género de música, daí que não seja nenhuma surpresa colocar a proposta letã tão alto. Honestamente, creio que tem sido ignorada por todos, porque está aqui um pacote completo: um instrumental brutal, uma voz carismática, uma atmosfera fantástica... Enfim, eu venero-a e não há nada que desgoste. Deste modo, não quero que a Laura, que parece uma mistura entre Aminata/Maja Keuc/Elina Born, seja injustiçada e que fique no top10. Expectativas super elevadas, é que vou levar tombo, mas isto é só o meu desejo, que pode ser que se concretize!

3 - Bulgária. Viagem intergaláctica. Fiquei surpreendida por esta música. Nunca pensei gostar tanto, mas parece que sim, daí estar no top3. Tem uma sonoridade avassaladora, vozes incríveis a acompanhar e, melhor do que isso, uma harmonia brutal. Creio que a música búlgara poderá lutar pela vitória, se bem que o palco tenha de estar conforme e não pode desiludir. A passagem é quase garantida, a meu ver, só com uma hecatombe é que o país falha a final. Por fim, só referir que gosto mais deste do que a Beautiful Mess, não sei, esta tem mesmo algo de distinto. 

4 - Áustria. Prazerosa. Não costumo ser grande simpatizante da Áustria na Eurovisão, mas este ano... Que surpresa! :O Adoro mesmo tudo - desde da voz do Cesar, ao instrumental super poderoso, ao travo gospel/soul... Enfim, isto é mesmo a minha praia, por isso, não admira nada eu tê-la colocado tão alto. Penso que Viena irá à final e quem sabe se não terá um voto meu. :angel: É o melhor esforço austríaco desde 2014 e é melhor que o rapazinho que andou pelas montanhas. Já agora, isto é fetiche lá da Áustria, não é? Homens a correr nas montanhas, né? É que vendo o vídeo, parece ser! 

5 - Suécia. Groove fantástico. Não há maneira de eu desgostar da Suécia? Quer dizer, desde há dois anos que me desiludia ligeiramente, porém, este ano, voltaram a entrar no lote das minhas prediletas. De positivo, esta música tem uma sonoridade e uma atmosfera incríveis. A sério, eu pareço que volto aos meus anos de adolescente a ouvi-la. De igual forma, a voz do Benjamin encaixa que nem uma luva neste instrumental tão bem-feito! Daí que não tenha mesmo nada de negativo a apontar. É milhões de vezes melhor que aquela tentativa de sedução que o Robin levou a Kiev.

6 - Macedónia. Surpreendente. O quê é isto? Perguntei-me, assim que a acabei de escutar pela primeira vez. Que estilo é este? Que mescla é esta? Pois, fiquei pouco impressionada. Mas é altura de dar a mão à palmatória e reconhecer que estou diante de uma das minhas favoritas deste ano. A mistura de género, que tinha tudo para dar errado, acabou por se tornar algo fantástico e que me conquistou! Ainda para mais, este produto é selado com o magnífico timbre da cantora, que tem uma voz tão docinha e tão boa! :happy: Exijo a Macedónia na final! :cray: 

7 - Estónia. Delicada. Quando li que a Estónia levava uma canção ópera, fiquei com medo. Não sou grande apreciadora do género, de facto. Contudo, a Elina surpreendeu-me. Com uma voz magnífica e uma composição fantástica, tenho a confessar que fiquei rendida - principalmente da performance ao vivo! Lembra-me uma onda, inclusive, parece algo tão leve, mas com uma força tremenda. Enfim, não fico nada triste se houver um Tallinn 2019 - aliás, penso que seria uma fantástica vencedora para a Eurovisão. Não a coloco em primeiro, porque não me cria a necessidade de escutar, mas sempre que o faço, desfruto imenso! 

8 - Chipre. Farofa saborosa. Confesso já os meus pecados - adoro este género. Sou fã assim de coisas mais mexidas, acompanhadas por vozes que são excelente em estúdio e com um instrumental que me quer logo pôr a dançar! É automático: quando a ouço, sinto logo necessidade de abanar ou um ombro, ou o pézinho. Assim sendo, agradeço ao Chipre por ter mandado algo deste tipo para o certame, que colmata a falha de Diva de EDM em concurso, se bem que não seja a mais normal, dado que tem ali uns traços étnicos que me faz ainda adorar mais a música. Como é óbvio, não estou à espera de uma performance incrível, mas pronto, isto é só avaliação do estúdio. 

9 - Portugal. Verdade. Que orgulho ver o meu país no top10. :cray:Já não estava desde para aí 2008? Já não me lembro, mas tenho a dizer que tudo se deve ao trabalho fantástico que a Isaura desenvolveu. Música muito bonita, mesmo, que fica perfeito quando se lhe junta a poderosa voz da Cláudia. É mesmo ouro sobre azul, como se costuma dizer. Elogio também a grande verdade que a canção me transmite, isto é, é a história delas que está ali a ser contada - uma história de amor por um familiar pura e crua, que não teve um final bonito, mas que merece sempre ser recordada.

10 - Espanha. Romântica. Esta canção é tão bonita. :happy: Tem um instrumental mesmo fofinho e delicado, acompanhado por duas vozes que, embora diferentes, se completam, ainda que não haja um equilíbrio - ao ouvi-la é facto que a Amaia se supera ao Alfred. Ainda assim, não vejo isto como algo de negativo. Saliento é aquele final estupendo; a meu ver, este novo clímax concedeu-lhe mais robustez e beldade. Espanha está de parabéns - é uma proposta de qualidade! Não sei se os levará muito longe da tabela qualificativa, mas - ao menos -, não passarão a vergonha do ano passado.

11 - Croácia. Poderosa. Já referi que adoro tudo o seja assim para o R&B. Por conseguinte, esta aqui tinha de estar nos lugares mais elevados do meu top. O conjunto enquanto música é dos meus prediletos - adoro as inúmeras influências que ela foi buscar! Também aprecio a parte falada, que concede um fator de diferenciação à música, ainda que à primeira escuta cause estranheza. Só não está mais alto, devido ao refrão ser um pouco decepcionante, mas, de resto, não tenho nada mais a dizer contra. Grande melhoria, ó Croácia, a pensar que o ano passado levaste o Jacques com aquela canção meia díspar.

12 - Ucrânia. Explosão de energia. Não sei se sou a única, mas a ouvir esta canção parece que se desperta qualquer coisa em mim, uma vontade de fazer algo, sei lá, é estranho. A energia da canção é verdadeiramente contagiante e eu adoro isso! Gosto muito do dinamismo da melodia, assim como da voz do rapaz, que me parece adequada à música. Especialmente, destaco ainda o o final - verdadeiramente vertiginoso! Aguardo vê-la na final, de forma a mostrar que a Ucrânia está de volta às grandes propostas, depois de um 2017 altamente desapontador.

13 - Bélgica. Misteriosa. Gosto muito: a melodia é muito boa, mais ainda mais é a voz da Sennek, que me parece ser aquilo que a torna tão apelativa e tão diferente. O refrão também está excelentemente construído, enquanto creio que os versos estejam furos abaixo, mas bons na mesma! O maior problema que lhe aponto é mesmo o final, que penso que seja anticlimático e abrupto. :S No entanto, excelente canção, que poderá dar à Bélgica o seu terceiro top10 seguido que, a meu ver, seria merecido. Não é melhor que a Blanche, desde do meu ponto de vista, pese embora que a atuação o deva ser.

14 - Holanda. Autêntica. O Waylon não veio para brincar. Após o sucesso de 2014, traz algo completamente inovador e diferente daquilo que os países costumam aportar ao ESC, o que é um ponto super positivo, a meu ver - não teve medo de se deslocar do passado e de se recriar criativamente! Dito isto, aponto como arriscada, diferente, mas também excelente como qualidades principais desta canção holandesa. O tom mais country é aquilo que lhe dará uma aura especial e considero que os Países Baixos constarão na lista de 26 países atuantes na Grande Final, tendo em conta, ainda para mais, a sua semifinal. Melhor que as gémeas, sim.

15 - França. Sublime. É uma canção simples, sem grandes artifícios, mas que prende logo à primeira escuta e nos conquista imediatamente. Infelizmente, ouvi-a vezes sem conta e, agora, parece que me repele. :S Assim que começa, sinto necessidade de pôr noutra canção, não sei, é estranho. :haha: Assim sendo, estou de ressaca da proposta francesa. Contudo, aponto-lhe inúmeras qualidades, mas a principal é a letra - verdadeiramente bonita e que relata algo triste, mas que é a verdade que muitos seres - que ainda nem sequer nascerem -, vivem. Pontos ainda por terem criado algo tão catchy como o J'me appelle Mercy!

16 - Finlândia. Excêntrica. A Saara Aalto não é nenhuma zé-ninguém e já tem alguma experiências não só nas lides eurovisivas (ela tentou representar o seu país para aí 4 vezes), como também no tocante ao espectáculo. Ainda que não seja das mais originais, Monsters está muito bem-feita. De facto, traz um travo a 2010, mas é uma canção pop que merece atenção - gosto imenso -, e que tem tudo para ter sucesso na Eurovisão. Também destaco a mensagem que ela tentou trazer e que, apesar de não me identificar, é importante. A Finlândia deverá estar na Final, mas espero que mudem o palco - na final nacional, esteve fraquito. 

17 - Austrália. Positiva. Desde que chegou a certame, esta nação tem apostado sempre em coisas com qualidade. Falta-lhe alguma originalidade, é verdade, no entanto, se fazem bem... Mais vale jogar pelo seguro do que inventar, acabando por fracassar. Assim, a proposta australiana não é nada que fuja daquilo que a comitiva australiana tem mandado. É uma muito boa canção, com um instrumental que me agrada e com uma voz segura a acompanhar. Realço a parte final da percussão que é verdadeiramente memorável. Estou com um feeling que vai bombar no palco e nos impressionará a todos, daí que um bom lugar não deverá fugir ao país da Oceânia.

18 - República Checa. Marota. Ainda me questiono se estou perante a Chéquia, se não foi engano. Será mesmo, não houve engano? Não, não houve, para de divagar! OK, então tenho a dizer que estou surpreendida! É fresca, é orelhuda, transmite uma vibe excelente e adoro - a sério que sim! - o som do trompete. Torna-a inesquecível, de facto. Tal como o caso francês, também já acuso algum cansaço da mesma. Consequentemente, não a consigo colocar mais em cima. Todavia, fico contente por estar tão alto nas apostas - é sempre ver países que pouco sucesso têm na Eurovisão a ter sucesso. Aguardo para que se traduza em algo concreto, em maio. :yes: 

19 - Alemanha. Fofinha. Após um ano em que mandou a coisa mais genérica possível, a comitiva alemã decidiu traçar um caminho mais intimista e que chega aos nossos corações. Com efeito, esta música é mesmo bonita. Tem um instrumental simples, mas que cativa, bem como uma voz que nos faz derreter quase instantaneamente. E a letra faz-nos questionar os afectos e sobre o quanto a família é importante. Seria uma canção perfeita para amanhã, o Dia do Pai. :happy: Não a coloco mais alto, porque me tenho esquecido, simplesmente, de a ouvir. De resto, bom esforço e, caso a Alemanha terminar em último lugar, é altamente injusto!

20 - Eslovénia. Sassy. Não me dizia grande coisa inicialmente, principalmente quando a ouvi pela primeira vez. Nada era má, mas nada de surpreendente. Mas o tempo fez com que crescesse em mim e passasse a gostar bastante! A canção tem atitude, esta que é bastante bem defendida não só pelos vocais, como também performance em palco da Lea. Gosto bastante do ritmo e sou sincera que poderá crescer em mim. Realmente, que diferença, de último lugar do meu top de 2017 para 20º. Ainda não está completamente de volta, mas felizmente vejo a Eslovénia novamente a tentar sonhar mais alto. Tendo em conta a semifinal em que está, não me importava nada de a ver a atuar na Final! :yes: 

21 - Grécia. Elegante. Não sou a maior fã da canção, mas isso não quero dizer que não lhe reconheça qualidades, e até aprecio, sou sincera. Gosto bastante da vertente étnica da mesma - a instrumentalização é simplesmente magnífica e aquela bridge dá-me assim vontade de aplaudir quem a compôs. Ainda para mais, vê-se que é de 2018: uma canção étnica corre sempre o risco de parecer obsoleta. O que me desliga da música é mesmo a voz da Yianna não me convence: o timbre dela parece-me que me afasta. :huh: Não estou a dizer que a interpreta mal, mas há algo inexplicável que não me conquista. É mesmo muito estranho. Não digo que não cresça em mim - aliás, já o tem feito. :mosking: A passagem à final é provável e não deixa de ser acertada!

22 - Polónia. Fresca. A canção polaca é de extremos - ou a adoro e a começo a balbuciar, ou então aborrece-me. :haha: No entanto, tenho a dizer que adoro a vibe da música - lembra-me uma festa ao anoitecer, assim num dia em que estivemos na praia e que queremos que se repita durante mais vezes. Só por isso já merece a minha ovação. O instrumental, dentro do género, não está nada mau, efetivamente, só acho que seja demasiado repetitiva. Tenho ouvido a versão mais extensa, se calhar a eurovisiva mudará a minha perspectiva. Parece que será a quarta vez consecutiva na final para Varsóvia - naquela semifinal não vejo porque não.

23 - Sérvia. Beautiful mess. É mesmo uma confusão, esta canção - tem uma estrutura tão díspar, se bem que seja do meu agrado. É que é étnica, mas é-o na dose certa, isto é, consegue misturar os elementos mais contemporâneos com um toque balcânico, que lhe fica bastante bem. Adoro as coristas e a voz do homem também não é nada má e então, quando se juntam, é puro prazer! De negativo é que me parece que seja demasiado linear; embora tenha uma ligeira explosão, queria ver mais! Uns retoques permitir-lhe-iam subir na minha tabela. Contudo, não é melhor que a In Too Deep, se bem que a nível de palco não seja difícil superá-la. :ph34r: 

24 - Itália. Impactante. Gosto desta música. Não está no lote das minhas preferidas, mas penso que traga ao concurso um elemento diferenciador. Efetivamente, a mistura de vozes dos dois homens acaba por resultar muito bem, se bem que, pessoalmente, goste mais do timbre de uma. :mosking: O instrumental também é bonito. Mas o melhor aqui é mesmo a mensagem/letra: já o ano passado, Itália quis trazer algo com significado, mas este volta-o a fazer, de forma incrivelmente bem-feita. Musicalmente, posso não adorar, mas o que transmitem é sublime e importante. :) 

25 - Noruega. Violino. O Rybak regressou, não digo melhor que nunca, mas voltou. :yes: A voz dele, o carisma e a maneira como ele torna as canções tão apelativas continuam lá. Não só a That's How You Write a Song o prova, como também a excelente atuação que ele teve na final nacional norueguesa. Embora os pontos positivos, é facto que a música - ainda que seja orelhuda -, não é das melhores a competir deste ano. E digo isto, apesar de reconhecer que gosto, mas é ligeiramente desapontante comparativamente com a Fairytale. Porém, eu creio que terá um resultado que poderá surpreender muitos - é que a popularidade do Alexander.. Pode dar mais um bom lugar à Noruega!

26 - Arménia. Honesta. Que queda que tive, uma vez que preferia outras canções na final nacional arménia. Não é que esta seja má - mas acaba por ser algo já visto e que não tem nada de novo, nada de diferente para oferecer. É parecida com algumas músicas eurovisivas e acaba por não me convencer completamente. Porém, gosto bastante do timbre do Sevak, bem como da explosão que há no final, mas sinto que a parte anterior é demasiado longa e cansativa. O ano passado está a anos-luz disto. Volta Artsvik, minha conceitualona desprezada. :cray: 

27 - Lituânia. Cutchi-cutchi. É uma canção bonita, mas que não aquece o coração como eu desejava. Tem um instrumental bonitinho, a Ieva canta bem, mas não me surpreende. É demasiado linear enquanto música. Apesar de ser balada, considero que se acaba por perder e por parecer que estou sempre a escutar a mesma coisa ao longo de 3 minutos. :haha: Não tem aquela mística mágica que muitas acabam por ter, perde-se pelo meio e por ser até um pouco secante. Agradável, mas é só isso. Ainda assim, está muito melhor do que aquela gritaria desenfreada que levaram o ano passada. :girlcrazy: Yeah, Yeah.

28 - Azerbaijão. Desapontante. Reconheço que levei uma desilusão daquelas grandes. Eu sonhei que era desta que Baku levaria algo assim diferente, mais virado para o jazz, mas, no final, veio-me esta música. Gosto, a sério que sim, porém... É muito sem sal, tendo em conta aquilo que expectava. Falando sobre a mesma, é genérica, tem uma letra sem sentido, mas está bem produzida, ao menos isso. A voz da Aisel não é má, também. Comparativamente com 2017, é facto que a Dihaj estava a anos-luz disto e vejo uma regressão azeri. Parece que voltei a 2015 e ninguém me avisou...

29 - Dinamarca. Atmosfera histórica. Creio que está aqui uma boa canção, nada má, ainda que não seja nada que me tire o sono de quão boa que é. É assim no limiar do agradável. Gosto bastante da maneira como me leva para um barco viking do século X e como me faz imaginar como era a vida nessa altura. Porém, a música é repetitiva e acaba por não ir a lado nenhum - é plana, demasiado linear, a meu ver. A Dinamarca deve passar à final e, sinceramente, não me importa - pelo momento diferente, acho que valerá a pena, se bem que decerto que não terá o meu voto. :haha: 

30 - Suíça. Neutra como a Suíça. Tem um instrumental giro, a mensagem é interessante, a voz da vocalista também não é má... Mas fica-se tudo num nível demasiado razoável - nada que me faça dizer que é ótimo, nem tem aquele poder de me levar a perder a cabeça. É só boazinha, tal e qual as propostas que a Confederação Helvética tem mandado. Também acho que seja demasiado esquecível. :S Tenho de fazer um esforço para me relembrar dela, o que não gosto, sou honesta. Não penso que terá qualquer hipótese de passar, ainda que não me ofenda os ouvidos e que até dê para desfrutar.

31 - Malta. Indiferença conta? Não me diz grande coisa, esta música. É assim bastante genérica e, pessoalmente, não tenho grande amor para lhe dar. É razoável - tem um instrumental interessante, uma voz que é gira, mas que o conjunto se torna pouco marcante. Numa palavra: suficiente. Ainda assim, a canção eleva-se imenso, quer com o palco brutal que apresentaram na final nacional, quer com o excelente videoclip que divulgaram. Prova de que a imagem consegue salvar algo mediano. Enfim, creio que talvez atuará na Grande Final - a posta em cena vai conseguir recolher alguns votos, sem falar do fetiche que os jurados têm por Malta. Finalmente, só dizer que é 3000 vezes melhor que 2017!

32 - Reino Unido. Guilty-pleasure. A odiada, a marginalizada e a criticada. Eu confesso que também a adjetivei dessa forma, assim que a ouvi pela primeira vez, mas agora elevou-se e ponho-me a cantarolá-la, seja no banho, seja assim no dia-a-dia. Acaba por tornar-se agradável, especialmente pela voz e pelo timbre da Surie. Entretanto, não deixa de ser uma canção razoável com uma letra de brandar aos céus, de tão cheesy que é. :girlcrazy: Provavelmente, estaremos diante de uma pertencente ao bottom 5: não consigo ver como é que o Reino Unido conseguirá safar-se do fundo da tabela, mas poderá ser que a tempestade dê resultado.

33 - Rússia. É inglês isto? Vou ser direta: é uma canção razoável, com um instrumental bonito e com uma melodia bastante catchy. E sempre é melhor que a Flame Is Burning! A voz da Julia também não me parece nada má, pelo menos neste enquadramento e nesta música. Por isto, já estaria num nível suficiente. Há algo que é um completo não para mim: o inglês dela, que é altamente distraidor. :S Eu quero vê-la no palco a interpretar esta canção, vai ser bonito, vai. :S Se entender três palavras, já vai ser muito, mas também pode ser que a rapariga aprenda, está a tempo disso e bem precisa. Estará na final, quase de certeza - estamos a falar da Rússia. Fica, sem dúvida, aquém do que mandaram à Eurovisão nos anos mais recentes.

34 - Irlanda. O que melhorava sem o falsete. Em primeira instância, vai aqui o meu elogio à Irlanda: estava à espera de pior. Tenho tanta fé na Irlanda, que digo isto. :whistle: É uma canção agradável, inofensiva, que não faz mal a ninguém. Tem uns versos mesmo bonitos - sou franc, que são encantadores! No entanto, vem o refrão, o Ryan mete-me o falsete e é meio caminho andado para eu desligar completamente. Contrariamente à Suécia - em que tudo resulta -, nesta aqui, o falsete fica tão descontextualizado... :S É aquilo que me faz gostar menos e menos da canção. Sempre é melhor que a música 100% falsete de 2017, ainda assim. :whistle: 

35 - Albânia. ONDE ESTÁ A FLAUTA? Então, a Albânia costuma mandar assim coisas muito desenxabidas (à excepção de 2015) e 2018 prova-o: é uma canção rock agradável, mas que não me apaixona. Não desgosto, até lhe acho alguma piada e o Eugent tem uma voz absolutamente prodigiosa, se bem que a julgue desaproveitada nesta música. Ainda para mais, no revamp, tiraram-lhe o som da flauta, que a tornava tão especial, tornando-a mais esquecível e tirando-lhe alguma da sua beleza. :crying:Considerando a semifinal fortíssima em que está, não estou a ver a Albânia na final, mas pode ser que haja um milagre.

36 - Geórgia. Disney. Tal como o caso irlandês, esperava uma desgraça assim como em 2014 ou 2012, mas não é assim tão má. Tem um instrumental bonitinho, compostinho, que me lembra assim um filme da Disney. De mal grado, não sou grande fã das vozes dos artistas, se bem que as valorize individualmente, em conjunto torna-se tudo pouco harmonioso, logo este meu lugar ingrato, pois não teria problemas em subi-la mais no meu top. Não ficarei nada triste se passar, mas isso é bastante improvável que suceda - não vejo a Europa a render-se a esta tão distinta melodia.

37 - Roménia. Introdução longa. É assim: eu até nem desgostei à primeira audição, mas agora esta canção cansa-me. Tem uma introdução incrivelmente longa, numa fase em que nem é carne, nem é peixe - é algo estranho. Quando começa a parte mais mexida, já gosto mais - é, com efeito, um rock até interessante, mas nada que me faça adorar. O final da canção também é decepcionante, quando pensamos que vai atingir o clímax... Eis que acaba. Parecem-me erros de composição amadores, sinceramente. :S Assim sendo, preferia a irreverência e o yodel de 2017, que tanta controvérsia causou. Pela primeira vez, avisto uma possibilidade de a Roménia flopar, ainda que já tenham 24 pontos da Moldávia. :girlcrazy:

38 - Bielorrússia. Não desgosto. Este país nunca costuma mandar nada assim de surpreendente - são raras as vezes que o fazem. Em 2018, o paradigma não mudou, pelo menos, a meu ver. Não acho esta canção nada de especial. Se por um lado, não me ofende os ouvidos, por outro deixa-me bastante fria e sem grande coisa de positiva para dizer. Aliás, o timbre do rapaz é um grande não para mim, pese embora não desgoste do conjunto. E é isto. Preferia, indiscutivelmente, a Naviband com a sua canção tão feliz e agradável. A semifinal é super difícil, por isso penso que Minsk voltará a ficar na semi.

39 - Montenegro. A balada balcânica menos mágica de sempre. Eu amo baladas dos Balcãs, aliás, devo dizer que foram, em tempos idos, uma das minhas prediletas. Dentro deste género, o Vanja tentou trazer o sucesso de outrora, mas não conseguiu adaptá-lo para os dias de hoje. Acaba tudo por se transformar em algo pouco profissional e monótono. :S Nem sequer me fez sentir aquele factor extraordinário, que fazia o meu coração bater mais forte; com isto, fica-se pelo razoável/fraco. Tenho pena, mas não é desta que o Montenegro deverá de passar à final, a não ser que apresentem um palco bombástico. Na ordem de ideias montenegrina, já vejo uma mulher com um violino na mão. :girlcrazy: 

40 - Hungria. Diferente. Aqui é mesmo uma questão de gosto. Este género mais metaleiro não se coaduna com as minhas preferências musicais. Todavia, destaco que a primeira parte da música é algo que até valorizo, que consigo ver o apelo. Agora, aquela parte em que é só gritaria desenfreada... Não consigo suportar. :ph34r: É-me algo que me é inerente odiar, simplesmente sinto-me desconfortável ao escutá-lo e quero logo parar. :ph34r: Vejo, contudo, esta proposta a atuar na grande final - o televoto deve-lhe dar um apoio importante e os jurados também não lhe deverão cortar as pernas e é sempre bom para os amantes deste estilo.

41 - Islândia. Ari, os anos 80 querem a música de volta. O que se passa com os islandeses? Digam-me: como é que a nação que me apresentou aquelas obra de arte de 2009 ou de 2012, agora decidiu desatinar e mandar coisas obsoletas? O que vai nas vossas almas? Contem-me! Vou direta ao assunto: canção antiquada, letra sofrível e reciclada. A única coisa que salva o complô é mesmo a voz do rapazinho e o facto de ele ser carismática, porque - de resto -, isto cheira a mofo por todos os lados. Não levará o país da Björk à final, aliás, vejo-o mesmo a constar nos últimos três lugares da semifinal. :ph34r: 

A partir de aqui, é aquilo que não consigo mesmo ser positiva

42 - São Marino. Terrível. O quê é isto? Que desapontamento. É tão má. A música não apresenta nada de novo, mas aquilo que desgosto mesmo é o timbre da Jessika - não me consegue mesmo agradar. Então quando ela começa com o refrão... :bad: Aí é que me desliga completamente, leva-me a querer desligar quase que automaticamente. E depois vem o rap... Como adjetivar? Constrangedor é a palavra certa para descrever aquele momento, que, apesar de a tornar distinta, a torna confusa e sem qualquer elo entre as partes. Enfim. Vai-se fazer o quê, com São Marino? Ainda para mais, quando tinham a Sara de Blue na mesmo final. :cray:Volta, Valentina, que estás perdoada. :cray: 

43 - Moldávia. Horror supremo. A pior canção do ano, a meu ver, é - sem qualquer sombra de dúvidas - esta. É super obsoleta, super desagradável, super chata e uma peça musical que não tem lugar nos dias de hoje. Os timbres não combinam nada bem (a da rapariga ainda é o que safa) e o conjunto torna-se horroroso. Ainda para mais, aquela letra é assim uma coisa de louvar aos Céus de quão má que é. Enfim, eu não consigo mesmo adjetivar nada de positivo nesta proposta. Porém, tenho medo que passe. :cray: 24 da Roménia, 20 da Rússia, 20 da Ucrânia... Ahhhhhhhhhh, que visão do inferno. :fie::fie: :fie: O que é bom é que deve receber 0 dos restantes. :ph34r: Péssimo esforço, comparativamente com o catchy Hey Mamma de 2017.

Logrei! Terminei o testamento. :cray: Está feito! :party: 

Bielorrússia em 38º e Israel em 1º? Ana, és uma aprendiz de boa música :no:

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O meu top-10 deste ano - por agora (pois pode mudar com o tempo):

01: França
02: Estónia
03: Suécia
04: Bélgica
05: Portugal
06: Espanha
07: Israel
08: Noruega
09: Áustria
10: Grécia

E o meu bottom-5 - por agora (pois pode mudar com o tempo):

39: Roménia
40: Malta
41: Islândia
42: São Marino
43: Eslovénia

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há 1 hora, AGUI disse:

Bielorrússia em 38º e Israel em 1º? Ana, és uma aprendiz de boa música :no:

Digo-te o mesmo a ti. :whistle:  :mosking: Mas lá está, é tudo uma questão de gostos. Considero a música da Bielorrússia pouco apelativa, sinceramente, e não me motiva mesmo. Já a de Israel, confesso que é estranha, mas, enfim, eu adoro, divirto-me e desfruto da mesma, é o que importa. :haha: Não temos todos de gostar do amarelo. :mosking: 

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On 18/03/2018 at 16:47, Magazine disse:

É verdade que o palco vai ter realidade virtual? :huh:

Sim parece que vão levar a Madonna à Eurovisão mas em Realidade Virtual, como a Yulia não está interdita de vir para Portugal tiveram de arranjar outra cobaia para experimentar os hologramas. A Rainha da Pop deve dar os pontos de Portugal em direto da sua casa. :curtainpeek: :lol:

Agora a sério, já andei a investigar e não vejo outra tecnologia inovadora e mais recente que os LED alguma vez usada neste tipo de espetáculo que os hologramas e projeções 3D. Realidade Virtual não faz sentido para o publico em casa porque teriamos cada um de nós ter uns óculos especiais para ter uma visão 360º em direto da Arena.

Penso que o mais certo é contar que a tecnologia será por um lado as ondas mecanicas que vão estar atrás do palco e que formaram várias formas levantando e baixando. E por outro lado teremos provavelmente as trolley cameras a circular ao longo dos 3 arcos com visão giratória de quase 360º à volta do palco.

A tecnologia poderá ser inédita na Eurovisão mas não espero algo muito futurista. Acima estão as duas hipoteses mais óbvias que surgiram do palco. (que espero ver em ação já em Abril :P )
Não tendo Led, só nos restam projeções e paineis tipo curtinas digitais transparentes. A ver vamos quanto às surpresas. Já estamos  pouco mais de semana e meia para o inicio da montagem do palco!!:P O tempo está a passar de pressa! xD
 

Calor em Portugal?? Nem por isso... Mas isto (no vídeo) é que me dá cá uns calores... ui!!! ahahaha  Bela dupla. ;)  Mas nenhum é vencedor!

 

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2 hours ago, LAboy 456 said:

Isaura acabou de mencionar ao vivo no Facebook que a canção sofreu apenas pequenas alterações na mistura de som. Essa mistura só será ouvida pela primeira vez ao vivo na Final do ESC 2018:

http://www.escportugal.pt/2018/03/portugal-o-jardim-tera-alteracoes-na.html

Espero que a nova versão seja melhor (ou pelo menos que não seja pior) que a que foi apresentada no FdC. Não é um pouco arriscado só apresentar a nova versão na final? 

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Estive a ouvir uma peça musical do mestre Stravinsky (Renard) é muito parecida à canção da Netta, de Israel. Esta última muito mais atual e eletrónica, mas as influências parecem estar lá. Aliás, a Netta transpira musicalidade por todo o lado, ela sente o que está a cantar, brinca com os acordes e brinca com a música, ela vem mostrar que isso também é possível, como os grandes mestres compositores do passado faziam. 

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23 hours ago, Duarte said:

Já se andam a gravar postcards, e o que tem saído Deixa-me curioso. Acho que pode ficar giro. 

Hoje gravaram o de Espanha na ilha de São Miguel nos Açores. A TVE colocou imensas fotos e vídeos da gravação no Instagram, Twitter, Facebook e YouTube. Também acho que os postcards vão ficar giros, pelo menos grande parte deles.

https://twitter.com/eurovision_tve

https://www.instagram.com/eurovisiontve

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