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Super Nanny


Pedro M.

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há 12 horas, hugors disse:

O programa só tem de ser proibido pelas entidades competentes, começando já pela ERC.

Quanto à família do primeiro episódio espero que a CPCJ actue em conformidade. 

Se quiserem proibir a Super Nanny então que proíbam o Masterchef com as crianças. O Masterchef é muito mais perigoso que a Super Nanny. As crianças podem cortar-se com as facas ou queimarem-se com a água a ferver ou no fogão. Isto sem falar da pressão psicológica relativa ao tempo.

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17 minutes ago, JoanaSantos said:

no caso que referi há um menor (cuja cara se conhece) e a sua vida é exposta. será que a mãe também não se "aproveita" do filho para publicidade e afins?

A mãe convidou uma equipa de filmagem e uma psicóloga para filmarem o miúdo, contra a sua vontade, em momentos difíceis e de mau humor, durante dias a fio? Parece-me que não.

Não se pode comparar alhos com bugalhos.

Tal como li acima alguém mencionar os videos do Antonio Raminhos com as filhas. São vídeos de brincadeira e, mesmo quando as filhas começam a fazer birra, quando elas descobrem que era uma brincadeira começam-se a rir e 5 segundos depois não querem saber. Até houve uns videos que se vê que eram elas a gozar com o pai e até foram a próprias a filmar.

É completamente diferente de trazer uma psicóloga e uma equipa de filmagem completa, microfones, equipamento de iluminação, etc, e filmar as crianças em momentos de mau humor durante vários dias, em situações de stress para elas. Sem que elas possam dizer "Não".

Há outras formas de procurar ajuda para crianças com problemas comportamentais. Podiam ir, em privado, a uma psicóloga. São 50 euros por consulta, em média, não iam à falência por isso. Podiam pedir auxílio e conselhos junto da Segurança Social ou de outras associações que dão esses conselhos.  Não é necessário expor os miúdos, na maioria dos casos contra a sua vontade, num programa de TV, filmando-os em momentos privados durante dias a fio. Quem benificia mais com isso é a SIC,  por dar audiências, não são os pais. Até porque o comportamento de uma criança, ou de um adulto, não se altera numa semana, é preciso acompanhamento e durante meses, se não mais, para gradualmente permitir que as alterações surjam efeito.

Editado por Cable Guy
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há 2 minutos, Cable Guy disse:

A mãe convidou uma equipa de filmagem e uma psicóloga para filmarem o miúdo, contra a sua vontade, em momentos difíceis e de mau humor, durante dias a fio? Parece-me que não.

Não se pode comparar alhos com bugalhos.

Tal como li acima alguém mencionar os videos do Antonio Raminhos com as filhas. São vídeos de brincadeira e, mesmo quando as filhas começam a fazer birra, quando elas descobrem que era uma brincadeira começam-se a rir e 5 segundos depois não querem saber. Até houve uns videos que se vê que eram elas a gozar com o pai e até foram a próprias a filmar.

É completamente diferente de trazer uma psicóloga e uma equipa de filmagem completa, microfones, equipamento de iluminação, etc, e filmar as crianças em momentos de mau humor durante vários dias, em situações de stress para elas. Sem que elas possam dizer "Não".

Há outras formas de procurar ajuda para crianças com problemas comportamentais. Podiam ir, em privado, a uma psicóloga. São 50 euros por consulta, em média, não iam à falência por isso. Podiam pedir auxílio e conselhos junto da Segurança Social ou de outras associações que dão esses conselhos.  Não é necessário expor os miúdos, na maioria dos casos contra a sua vontade, num programa de TV, filmando-os em momentos privados durante dias a fio.

As escolas tem psicólogos, nem seria necessário ir pro privado. Eu acho isso uma desculpa ridícula, os pais apenas quiseram se aproveitar dos filhos e ganhar algum dinheiro, fama e notoriedade. Quem tem o melhor interesse dos filhos em mente nunca os iria expor ao ridículo na televisão (e na net pra sempre). Isto é básico, é senso comum, basta usar um pouco o cérebro.

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há 1 hora, Cable Guy disse:

A mãe convidou uma equipa de filmagem e uma psicóloga para filmarem o miúdo, contra a sua vontade, em momentos difíceis e de mau humor, durante dias a fio? Parece-me que não.

Não se pode comparar alhos com bugalhos.

Tal como li acima alguém mencionar os videos do Antonio Raminhos com as filhas. São vídeos de brincadeira e, mesmo quando as filhas começam a fazer birra, quando elas descobrem que era uma brincadeira começam-se a rir e 5 segundos depois não querem saber. Até houve uns videos que se vê que eram elas a gozar com o pai e até foram a próprias a filmar.

É completamente diferente de trazer uma psicóloga e uma equipa de filmagem completa, microfones, equipamento de iluminação, etc, e filmar as crianças em momentos de mau humor durante vários dias, em situações de stress para elas. Sem que elas possam dizer "Não".

Há outras formas de procurar ajuda para crianças com problemas comportamentais. Podiam ir, em privado, a uma psicóloga. São 50 euros por consulta, em média, não iam à falência por isso. Podiam pedir auxílio e conselhos junto da Segurança Social ou de outras associações que dão esses conselhos.  Não é necessário expor os miúdos, na maioria dos casos contra a sua vontade, num programa de TV, filmando-os em momentos privados durante dias a fio. Quem benificia mais com isso é a SIC,  por dar audiências, não são os pais. Até porque o comportamento de uma criança, ou de um adulto, não se altera numa semana, é preciso acompanhamento e durante meses, se não mais, para gradualmente permitir que as alterações surjam efeito.

Posso ter-me explicado mal, mas faz confusão a "exibição" de crianças, quer neste programa, quer em blogs, etc.... e a "dualidade". de critérios que há. Outra das situações, que sempre me fez uma enorme "irritação" é a constante "exibição" dos filhos das ex concorrentes do SS (aqui falo dos filhos da sofrida, da bibixaroca, da Crisbunda, etc....) - http://dioguinho.pt/cristiana-dionisio-mae-natal-ousada-ao-lado-do-filho/ (é só um exemplo). Será que estas crianças não têm direito à sua privacidade, apesar das mães serem conhecidas?

Nota - há palavras com " " , por não conseguir encontrar outras que fiquem melhor no contexto.

Editado por JoanaSantos
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1 hour ago, JoanaSantos said:

Posso ter-me explicado mal, mas faz confusão a "exibição" de crianças, quer neste programa, quer em blogs, etc.... e a "dualidade". de critérios que há. Outra das situações, que sempre me fez uma enorme "irritação" é a constante "exibição" dos filhos das ex concorrentes do SS (aqui falo dos filhos da sofrida, da bibixaroca, da Crisbunda, etc....) - http://dioguinho.pt/cristiana-dionisio-mae-natal-ousada-ao-lado-do-filho/ (é só um exemplo). Será que estas crianças não têm direito à sua privacidade, apesar das mães serem conhecidas?

Nota - há palavras com " " , por não conseguir encontrar outras que fiquem melhor no contexto.

No caso da Cristiana, é ridículo tirar essas fotos, de facto. Mas duvido que isso traga algum mau-estar ao bebé, em tão tenra idade nem se deve aperceber ou questionar a indumentária pirosa da mãe :P A criança não vai entrar em stress por isso.

Como disseram na página anterior, a questão é analisar objectivamente o que é que tem mais probabilidade de influenciar negativamente a criança, ou mesmo traumatizá-la.

Tirar umas fotos normais e meter nas redes sociais, como um gesto de apreciação pelos filhos, isso muitas mães fazem, famosas ou não. É muito diferente de trazer uma psicóloga e uma equipa de filmagem durante vários dias para filmar as birras dos filhos e momentos de conflito, sem as crianças poderem recusar, e expostos na TV a serem vistos por milhões - acrescentando que são crianças que já têm idade para perceber o que se passa ao redor delas e vivem as coisas com maior intensidade do que uma criança de apenas 1 ou 2 anos.

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A produção deste programa não deve ter só uma psicóloga. É normal que analisem a família e a criança de modo a que a reprodução na TV não a afete, apenas melhore. Fazer televisão não é apenas chegar a gravar, existe muita coisa por trás. Além disso, não acredito que os patrocinadores se metessem num programa com tanta capacidade de polémica sem saber as condições do programa.

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há 4 minutos, AGUI disse:

A produção deste programa não deve ter só uma psicóloga. É normal que analisem a família e a criança de modo a que a reprodução na TV não a afete, apenas melhore. Fazer televisão não é apenas chegar a gravar, existe muita coisa por trás. Além disso, não acredito que os patrocinadores se metessem num programa com tanta capacidade de polémica sem saber as condições do programa.

Tu achas mesmo que a SIC ou a produção está preocupada com o bem-estar da criança?! :|

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há 5 minutos, Forbidden disse:

Tu achas mesmo que a SIC ou a produção está preocupada com o bem-estar da criança?! :|

Acho que sim. Em TV não podes fazer algo mal feito, vai ser transmitido para milhares de pessoas e qualquer erro pode ser fatal. Existe muita gente por trás e responsável por cada área. Só por envolver menores de idade existem imensas coisas que têm que ser cumpridas e asseguradas.

Editado por AGUI
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há 2 horas, Cable Guy disse:

A mãe convidou uma equipa de filmagem e uma psicóloga para filmarem o miúdo, contra a sua vontade, em momentos difíceis e de mau humor, durante dias a fio? Parece-me que não.

É completamente diferente de trazer uma psicóloga e uma equipa de filmagem completa, microfones, equipamento de iluminação, etc, e filmar as crianças em momentos de mau humor durante vários dias, em situações de stress para elas. Sem que elas possam dizer "Não".

Há outras formas de procurar ajuda para crianças com problemas comportamentais. Podiam ir, em privado, a uma psicóloga. São 50 euros por consulta, em média, não iam à falência por isso. Podiam pedir auxílio e conselhos junto da Segurança Social ou de outras associações que dão esses conselhos.  Não é necessário expor os miúdos, na maioria dos casos contra a sua vontade, num programa de TV, filmando-os em momentos privados durante dias a fio. Quem benificia mais com isso é a SIC,  por dar audiências, não são os pais. Até porque o comportamento de uma criança, ou de um adulto, não se altera numa semana, é preciso acompanhamento e durante meses, se não mais, para gradualmente permitir que as alterações surjam efeito.

 

Portanto, o simples facto da criança ser menor de idade significa logo que ela esteja contra? No caso do 1º episódio entende-se que ainda não tenha opiniões formadas até porque era uma miúda de 7 anos, mas no final do episódio aparecem casos de pessoas que aparentam já ter maturidade suficiente para pensarem e terem opiniões próprias acerca disto. Qual será a desculpa nesse caso? Também vais (vão) assumir e partir do princípio que foi tudo gravado "contra a sua vontade"? É que isso é uma generalização, no mínimo, descabida. Da mesma forma que não podes garantir que foi tudo gravado com consentimento da criança, não podes simplesmente dizer o contrário e assumir que isso é regra.

E para aqueles que estão a falar em psicólogos, a verdade é que muitas vezes os psicólogos não têm capacidade suficiente para ajudar porque não sabem como as coisas funcionam em casa. Os pais até lhe podem dizer "ai, a minha filha não me obedece, não faz isto ou aquilo", mas muitas das vezes ocultam que isso só se deve pelo facto de não haver regras em casa e dos pais não terem imposto respeito à criança. Resultado: o psicólogo, privado ou público, assume que isso é algo próprio da idade, talvez energia a mais, etc etc, e o real problema nunca é atacado porque o psicólogo não está em casa para ver o porquê de, muitas vezes, atitudes como as que vimos no último programa acontecerem.

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23 minutes ago, Ruben Fonseca said:

Também vais (vão) assumir e partir do princípio que foi tudo gravado "contra a sua vontade"? É que isso é uma generalização, no mínimo, descabida. Da mesma forma que não podes garantir que foi tudo gravado com consentimento da criança, não podes simplesmente dizer o contrário e assumir que isso é regra.

Sim, claro... Porque é muito mais provável uma criança de 7 anos dizer que "Sim" a uma situação dessas do que "Não" :P  Adoro essa lógica.

Se tivesses 7 anos e os teus pais te perguntassem/dissessem "Olha, para a semana vem cá uma psicóloga e uma equipa de filmagem da SIC, e vão estar a filmar-nos durante uma semana para ajudar a que tu te comportes melhor. Achas bem? Queres que eles cá venham?", achas mesmo que ias dizer "Sim, quero" ? :rolleyes:  E que a maioria das crianças iam dizer que sim a uma situação dessas? Não me parece. A não ser que lhes enfiassem uma grande treta, do género "Olha para a semana vêm cá fazer uma reportagem, não te importas, pois não?!" :rolleyes:

Mas se essa é a tua lógica, tudo bem, respeito. Mas não concordo, de todo. Acho muito improvável que a maioria dos miúdos, quando confrontados honestamente com a possibilidade de estranhos virem para casa deles e filmá-los para ajudar com mau comportamento, fossem dizer que sim. O mais provável é os pais lhes imporem a situação.

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há 2 horas, Manuel Silva disse:

Se quiserem proibir a Super Nanny então que proíbam o Masterchef com as crianças. O Masterchef é muito mais perigoso que a Super Nanny. As crianças podem cortar-se com as facas ou queimarem-se com a água a ferver ou no fogão. Isto sem falar da pressão psicológica relativa ao tempo.

Por isso é que o material de cozinha é feito a pensar nos mais novos. Por isso é que têm lá os jurados. 

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há 6 minutos, Cable Guy disse:

Sim, claro... Porque é muito mais provável uma criança de 7 anos dizer que "Sim" a uma situação dessas do que "Não" :P  Adoro essa lógica.

Se tivesses 7 anos e os teus pais te perguntassem/dissessem "Olha, para a semana vem cá uma psicóloga e uma equipa de filmagem da SIC, e vão estar a filmar-nos durante uma semana para ajudar a que tu te comportes melhor. Achas bem? Queres que eles cá venham?", achas mesmo que ias dizer "Sim, quero" ? :rolleyes:  E que a maioria das crianças iam dizer que sim a uma situação dessas? Não me parece. A não ser que lhes enfiassem uma grande treta, do género "Olha para a semana vêm cá fazer uma reportagem, não te importas, pois não?!" :rolleyes:

Mas se essa é a tua lógica, tudo bem, respeito. Mas não concordo, de todo. Acho muito improvável que a maioria dos miúdos, quando confrontados honestamente com a possibilidade de estranhos virem para casa deles e filmá-los para ajudar com mau comportamento, fossem dizer que sim. O mais provável é os pais lhes imporem a situação.

 

Isso é baseado em que teoria, mesmo? Primeiro, se as crianças como a que esteve no programa tivesse a mínima noção do que é "mau comportamento" não estaria no programa e, segundo, quando têm uma noção mais clara de que não se comportam como deve ser atribuem as culpas aos pais porque eles não deixaram fazer X ou Y, pelo que se excluem de culpabilidade. Logo, os pais não precisam de andar com esses exemplos, porque as crianças não têm noção.

É aí que eu quero chegar: não ter noção =/= estar contra. Assumir o contrário é parvo. Além disso, quando uma criança se sente pouco à vontade ou desconfortável com algo, é tipicamente envergonhada. Sente-se intimidada e por isso fica mais quieta. Esse estado tanto pode passar depressa, como pode demorar mais tempo e isso é influenciado por diversos fatores. Para que o programa resulte é, por isso, crucial que a criança se sinta à vontade para ter os mesmos comportamentos que teria sem uma câmara atrás ou uma psicóloga em casa. Então, sendo assim, porque é que assumes que a criança está naturalmente contra, e mantém-se sempre contra ao longo dos vários dias em que a psicóloga e as câmaras lá estão, se ela está a agir exatamente como se não estivesse lá mais ninguém para além de aqueles que normalmente estão em casa? Se existe esse à vontade por parte da criança, essa opinião disto ir contra os direitos da criança vem de onde, mesmo? Parte de que princípio? Dos 5 minutos que perdeste a olhar para isto? Da opinião dos outros? Da tua própria opinião? É que em nenhum dos casos isso te garante que a criança esteja contra.

Além disso, não me chegaste a responder a isto: qual é a tua justificação para os casos em que as crianças que aparecem aqui já aparentam ter maturidade suficiente para ter uma opinião formada? Num dos casos, uma rapariga fez uma "birra" (não foi bem uma birra, quanto muito ficou amuada) porque queria ir a uma festa e aparentava estar já numa fase de pré-adolescência ou mesmo início da adolescência. Também vais assumir que estava contra e que, por ser menor de idade, não tem capacidade para pensar?

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há 1 hora, Ruben Fonseca disse:

Portanto, o simples facto da criança ser menor de idade significa logo que ela esteja contra? No caso do 1º episódio entende-se que ainda não tenha opiniões formadas até porque era uma miúda de 7 anos, mas no final do episódio aparecem casos de pessoas que aparentam já ter maturidade suficiente para pensarem e terem opiniões próprias acerca disto. Qual será a desculpa nesse caso? Também vais (vão) assumir e partir do princípio que foi tudo gravado "contra a sua vontade"? É que isso é uma generalização, no mínimo, descabida. Da mesma forma que não podes garantir que foi tudo gravado com consentimento da criança, não podes simplesmente dizer o contrário e assumir que isso é regra.

E para aqueles que estão a falar em psicólogos, a verdade é que muitas vezes os psicólogos não têm capacidade suficiente para ajudar porque não sabem como as coisas funcionam em casa. Os pais até lhe podem dizer "ai, a minha filha não me obedece, não faz isto ou aquilo", mas muitas das vezes ocultam que isso só se deve pelo facto de não haver regras em casa e dos pais não terem imposto respeito à criança. Resultado: o psicólogo, privado ou público, assume que isso é algo próprio da idade, talvez energia a mais, etc etc, e o real problema nunca é atacado porque o psicólogo não está em casa para ver o porquê de, muitas vezes, atitudes como as que vimos no último programa acontecerem.

Mesmo que a criança tenha aceitado (e tendo em conta que a criança está sempre numa posição inferior, e portanto tem sempre mais dificuldade em se impôr a um pai, que é adulto e mais forte, em todos os sentidos), mas vamos supor que consentiu devidamente... é dever do pai proteger a criança, a sua privacidade, assegurar a sua segurança. Não pode expo-la ao ridículo e a futuras represálias, isso vai contra os direitos universais da criança. Se não Portugal andou a assinar convenções a favor dos direitos das crianças para quê mesmo? Só pra fazer bonito? Não vai cumprir? Acho tudo isto uma fantochada.

E se os pais não tem juizo, existem pessoas que podem avaliar se eles tem competências para educar aquela criança e rever a sua guarda parental.

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Acabei há pouco o primeiro episódio, gostei de ver e tenciono acompanhar sempre que puder. Não vou falar muito mais, mas digo só (e já o disseram aqui no tópico, mas reforço a minha opinião) que se a criança estivesse totalmente contra a sua participação no programa não faria aquelas birras todas à frente das câmaras. Isto porque já vi casos de crianças assim (embora não tão mal comportadas com esta) que na presença de "estranhos" não tinham estes comportamentos (birras, gritos, choro...), antes pelo contrário. Claro que cada caso é um caso, mas neste em concreto pareceu-me indiferente a presença da Super Nanny (antes da sua intervenção, quando ainda estava a observar tudo) e das câmaras no dia-a-dia da Margarida, ela portava-se da mesma forma como se estivesse apenas com a mãe e com a avó.

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há 13 minutos, Forbidden disse:

Mesmo que a criança tenha aceitado (e tendo em conta que a criança está sempre numa posição inferior, e portanto tem sempre mais dificuldade em se impôr a um pai, que é adulto e mais forte, em todos os sentidos), mas vamos supor que consentiu devidamente... é dever do pai proteger a criança, a sua privacidade, assegurar a sua segurança. Não pode expo-la ao ridículo e a futuras represálias, isso vai contra os direitos universais da criança. Se não Portugal andou a assinar convenções a favor dos direitos das crianças para quê mesmo? Só pra fazer bonito? Não vai cumprir? Acho tudo isto uma fantochada.

E se os pais não tem juizo, existem pessoas que podem avaliar se eles tem competências para educar aquela criança e rever a sua guarda parental.

Talvez porque não tens nenhuma garantia de que este programa vai pôr em causa a segurança da criança? Talvez porque ninguém te garante que ela vai sofrer futuras represálias? Aliás, as pessoas que convivem com ela diariamente (nem falo dos amigos que tem agora porque esses decerto não querem saber) quanto muito ficam a saber que ela se comporta mal em casa. Tendo em conta a quantidade de crianças que parece que têm o "rei na barriga" hoje em dia, muitas das vezes à frente de toda a gente e em situações mais embaraçosas que meras birras de criança, se qualquer uma fosse a sofrer bullying por isso então teríamos bullying quase generalizado nas escolas. "Ah e tal, mas essas situações não foram transmitidas para Portugal inteiro". Primeiro, situações que acontecem em criança, transmitidas para Portugal inteiro ou não, são bem mais facilmente esquecidas e postas de lado. Há claramente falta de regras por parte dos pais, é uma criança que precisa de ganhar respeito pelos mais velhos, pronto. É algum crime? Não. Quando ela tiver 20 anos vai alguém lembrar-se do programa que viram em janeiro de 2018? Provavelmente não. E caso se lembrem, vão acusá-la do quê? De fazer birra em criança e dos pais terem recorrido a um programa para isso? Que crime. :firefirefire:

Há uns tempos aqui na Covilhã, durante a Latada em outubro, surgiram uns vídeos de uma rapariga, mestre (salvo erro), a ter sexo com um caloiro no meio de uma rua. Os vídeos espalharam-se por todo o lado e foram vistos certamente por milhares de pessoas e a rapariga foi obrigada a apagar as contas todas que tinha nas várias redes sociais tal foi a vergonha. Isto é só um exemplo, mas serve para aquilo que quero dizer: os comportamentos em criança são muito mais perdoáveis que os comportamentos de uma pessoa com 20 anos, por exemplo. Existe maior condenação por parte da sociedade no que toca a comportamentos impróprios levados a cabo por jovens adultos/adolescentes que propriamente por crianças de 7 anos, Por isso, os direitos universais da criança em nenhum momento estão a ser violados. Não podes garantir que a privacidade da criança está a ser invadida porque, como já disse, ela comportou-se exatamente como se comportava sem as câmaras e sem a psicóloga, nem podes dizer que colocou a segurança em perigo porque não podes garantir que ela vá sofrer bullying no futuro à custa disto (e, muito sinceramente, duvido que sofra).

Also, existe uma diferença entre não ter competências para educar uma criança e não ter condições para tal. O facto da criança fazer umas birras e não respeitar os mais velhos não deve ser colocado na mesma categoria que uma criança mal tratada pelos pais ou até mesmo negligenciada.

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há 3 minutos, Ruben Fonseca disse:

Talvez porque não tens nenhuma garantia de que este programa vai pôr em causa a segurança da criança? Talvez porque ninguém te garante que ela vai sofrer futuras represálias? Aliás, as pessoas que convivem com ela diariamente (nem falo dos amigos que tem agora porque esses decerto não querem saber) quanto muito ficam a saber que ela se comporta mal em casa. Tendo em conta a quantidade de crianças que parece que têm o "rei na barriga" hoje em dia, muitas das vezes à frente de toda a gente e em situações mais embaraçosas que meras birras de criança, se qualquer uma fosse a sofrer bullying por isso então teríamos bullying quase generalizado nas escolas. "Ah e tal, mas essas situações não foram transmitidas para Portugal inteiro". Primeiro, situações que acontecem em criança, transmitidas para Portugal inteiro ou não, são bem mais facilmente esquecidas e postas de lado. Há claramente falta de regras por parte dos pais, é uma criança que precisa de ganhar respeito pelos mais velhos, pronto. É algum crime? Não. Quando ela tiver 20 anos vai alguém lembrar-se do programa que viram em janeiro de 2018? Provavelmente não. E caso se lembrem, vão acusá-la do quê? De fazer birra em criança e dos pais terem recorrido a um programa para isso? Que crime. :firefirefire:

Há uns tempos aqui na Covilhã, durante a Latada em outubro, surgiram uns vídeos de uma rapariga, mestre (salvo erro), a ter sexo com um caloiro no meio de uma rua. Os vídeos espalharam-se por todo o lado e foram vistos certamente por milhares de pessoas e a rapariga foi obrigada a apagar as contas todas que tinha nas várias redes sociais tal foi a vergonha. Isto é só um exemplo, mas serve para aquilo que quero dizer: os comportamentos em criança são muito mais perdoáveis que os comportamentos de uma pessoa com 20 anos, por exemplo. Existe maior condenação por parte da sociedade no que toca a comportamentos impróprios levados a cabo por jovens adultos/adolescentes que propriamente por crianças de 7 anos, Por isso, os direitos universais da criança em nenhum momento estão a ser violados. Não podes garantir que a privacidade da criança está a ser invadida porque, como já disse, ela comportou-se exatamente como se comportava sem as câmaras e sem a psicóloga, nem podes dizer que colocou a segurança em perigo porque não podes garantir que ela vá sofrer bullying no futuro à custa disto (e, muito sinceramente, duvido que sofra).

Also, existe uma diferença entre não ter competências para educar uma criança e não ter condições para tal. O facto da criança fazer umas birras e não respeitar os mais velhos não deve ser colocado na mesma categoria que uma criança mal tratada pelos pais ou até mesmo negligenciada.

Ninguém me garante, mas os pais tem dever de evitar sequer essa possibilidade. E não nos façamos de ingénuos, as crianças são crueis umas com as outras, vão sim procurar estes videos na net e gozar com a pessoa, e isto fica pra sempre na net, não há maneira de apagar. Temos que ter noção do mundo em que vivemos.

A educação, a ser dado, é em casa e não num programa televisivo. Acho que isto é óbvio. Se os pais precisam de ajuda para educarem os seus filhos existem pessoas para os ajudar.

Editado por Forbidden
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há 1 minuto, Ivo disse:

Ainda bem que não cancelam. Também transmitem touradas (infelizmente) e outras coisas que causam polémica. Por isso que os críticos se aguentem.

Quem tem que se "aguentar" são os pais das crianças, que podem perder a guarda delas por conta disto. Mas enfim, são escolhas.

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Agora mesmo, Forbidden disse:

Ninguém me garante, mas os pais tem dever de evitar sequer essa possibilidade. E não nos façamos de ingénuos, as crianças são crueis umas com as outras, vão sim procurar estes videos na net e gozar com a pessoa, e isto fica pra sempre na net, não há maneira de apagar. Temos que ter noção do mundo em que vivemos.

A educação, a ser dado, é em casa e não num programa televisivo. Acho que isto é óbvio. Se os pais precisam de ajuda para educarem os seus filhos existem pessoas para os ajudar.

 

É praticamente impossível para um pai evitar a possibilidade de, algum dia, a sua criança vir a ser gozada por causa de um pormenor. Se não é disto, é da mochila; se não é da mochila, é dos sapatos, etc. E sim, as crianças podem até ser cruéis, mas isso passa com o tempo, não é algo que normalmente deixe marcas. Ninguém vai fazer uma espera à rapariga para lhe bater porque ela se porta mal em casa. Todos nós gozámos e fomos gozados várias vezes em criança e não foi por isso que ganhámos um trauma. Quem não se lembra das típicas respostas: "quem o diz é quem o é" ou "isso és tu!". Muito daquilo que consideramos como gozar naquela idade raramente é levado a sério ao ponto de traumatizar alguém e, como disse, não são os comportamentos que alguém tem em casa quando tem 7 anos que são alvos de condenação generalizada por parte dos colegas.

Além disso, é engraçado que os críticos acham uma fantochada que isto esteja no ar, que devia ser cancelado e tudo mais, no entanto nunca os vi falar com tanto entusiasmo e dedicação à causa dos direitos da criança numa boa parte dos programas do TLC que também envolvem crianças. Se calhar como é um canal cabo ainda não deram conta da sua existência. :ph34r: Ou, se calhar, como são programas importados dos EUA, não interessam porque não fazem parte da nossa jurisdição, logo podem ser transmitidos em doses bem maiores que 50 minutos aos domingos à noite.

Quanto ao que está a negrito, é exatamente isso que o programa pretende. Para além de que a educação continua a ser dada em casa, a psicóloga apenas dá dicas e métodos, não vai educar a criança em vez da mãe - tanto que passado uns dias vai-se embora, não fica lá ad eternum.

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há 2 minutos, Ruben Fonseca disse:

É praticamente impossível para um pai evitar a possibilidade de, algum dia, a sua criança vir a ser gozada por causa de um pormenor. Se não é disto, é da mochila; se não é da mochila, é dos sapatos, etc. E sim, as crianças podem até ser cruéis, mas isso passa com o tempo, não é algo que normalmente deixe marcas. Ninguém vai fazer uma espera à rapariga para lhe bater porque ela se porta mal em casa. Todos nós gozámos e fomos gozados várias vezes em criança e não foi por isso que ganhámos um trauma. Quem não se lembra das típicas respostas: "quem o diz é quem o é" ou "isso és tu!". Muito daquilo que consideramos como gozar naquela idade raramente é levado a sério ao ponto de traumatizar alguém e, como disse, não são os comportamentos que alguém tem em casa quando tem 7 anos que são alvos de condenação generalizada por parte dos colegas.

 

Tu falas a sério? Como assim "não deixa marcas"?!! :O  Peço desculpa mas tu claramente não sabes do que falas, o bullying deixa marcas profundas pra toda a vida (incluindo o bullying verbal e psicológico). Com isto vou encerrar esta "discussão" porque isto está a ficar demasiado surreal pra mim.

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