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Notícias TVI


Titinha
Mensagem adicionada por Ruben,

Temas a abordar neste tópico:

- Informações referentes ao canal como um todo, não a respeito de um dos seus profissionais;
- Mudanças nos cargos de diretor ou noutros cargos relevantes.

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ERC dá ‘luz verde’ à compra da Media Capital pela Cofina

 

A ERC concluiu que a operação não coloca em causa “os valores do pluralismo e da diversidade de opiniões”. Parecer foi já remetido à Autoridade da Concorrência

 

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Fotografia cedida

O Conselho Regulador da ERC – Entidade Reguladora para a Comunicação Social deliberou não se opor à operação de concentração da Cofina e Media Capital, anunciou o regulador esta quarta-feira.

A deliberação foi feita “sem prejuízo das ressalvas enunciadas na respetiva deliberação, por não se concluir que tal operação coloque em causa os valores do pluralismo e da diversidade de opiniões, cuja tutela incumbe à ERC aí acautelar”, adiantou em comunicado divulgado no site da ERC.

“O Parecer foi já remetido à Autoridade da Concorrência, dele tendo sido notificada a requerente da operação”, explicou.

A OPA está sujeita à apreciação da CMVM e tem ainda de ter parecer favorável da Autoridade da Concorrência (AdC) e da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), que agora deu ‘luz verde’.

A OPA da Cofina foi anunciada a 21 setembro, quando a dona do Correio da Manhã e do Jornal de Negócios, entre outros títulos, indicou que tinha chegado a acordo com a espanhola Prisa para comprar a totalidade das ações que detém na Media Capital, valorizando a empresa em 255 milhões de euros. A operação de compra inclui também a dívida da Media Capital.

Nesse dia, a Cofina fez o anúncio preliminar da operação, e o pedido de registo da oferta pública junto da CMVM foi concretizado a 11 de outubro. A CMVM, entretanto, solicitou um auditor independente para fixar a contrapartida da oferta.

Fonte:  https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/erc-da-luz-verde-a-compra-de-media-capital-pela-cofina-507849

Editado por tiago_nunes
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ERC dá ‘luz verde’ à compra da Media Capital pela Cofina

 

A ERC concluiu que a operação não coloca em causa “os valores do pluralismo e da diversidade de opiniões”. Parecer foi já remetido à Autoridade da Concorrência

 
ERC.jpg?w=850&h=531&q=60&compress=auto,format&fit=crop Fotografia cedida
O Conselho Regulador da ERC – Entidade Reguladora para a Comunicação Social deliberou não se opor à operação de concentração da Cofina e Media Capital, anunciou o regulador esta quarta-feira.
A deliberação foi feita “sem prejuízo das ressalvas enunciadas na respetiva deliberação, por não se concluir que tal operação coloque em causa os valores do pluralismo e da diversidade de opiniões, cuja tutela incumbe à ERC aí acautelar”, adiantou em comunicado divulgado no site da ERC.
“O Parecer foi já remetido à Autoridade da Concorrência, dele tendo sido notificada a requerente da operação”, explicou.
A OPA está sujeita à apreciação da CMVM e tem ainda de ter parecer favorável da Autoridade da Concorrência (AdC) e da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), que agora deu ‘luz verde’.
A OPA da Cofina foi anunciada a 21 setembro, quando a dona do Correio da Manhã e do Jornal de Negócios, entre outros títulos, indicou que tinha chegado a acordo com a espanhola Prisa para comprar a totalidade das ações que detém na Media Capital, valorizando a empresa em 255 milhões de euros. A operação de compra inclui também a dívida da Media Capital.
Nesse dia, a Cofina fez o anúncio preliminar da operação, e o pedido de registo da oferta pública junto da CMVM foi concretizado a 11 de outubro. A CMVM, entretanto, solicitou um auditor independente para fixar a contrapartida da oferta.
Fonte:  https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/erc-da-luz-verde-a-compra-de-media-capital-pela-cofina-507849

Se a ERC não se opôs diria que que nenhuma das outras entidades parará o processo. Em termos de concorrência as empresas são essencialmente complementares, a maior questão que se põe é na questão da pluralidade e do domínio por parte do mesmo dono de múltiplos meios de comunicação, por isso com o aval da ERC acho que a CMTVI é agora certa.
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Para quem quiser ler aqui está o parecer da ERC.

Ficam aqui os riscos identificados pela ERC:

Spoiler

a) Concentração da titularidade dos meios de comunicação social:

  • Criação ou reforço de posição dominante de indivíduos na estrutura de propriedade da Adquirente e, consequentemente, maior poder de influência centrado num número reduzido de indivíduos.

b) Encerramento de órgãos de comunicação social da empresa resultante da operação de concentração:

  • Encerramento de alguns canais de televisão, rádios, publicações ou sites online, e respetivo impacto no pluralismo do país, designadamente TVI24, TVI Internacional, TVI Ficção, TVI Reality e TVI África.

c) Maior uniformização dos conteúdos disponíveis em Portugal e consequente empobrecimento do pluralismo e da diversidade no panorama televisivo nacional:

  • Diminuição da variedade de programas televisivos nos vários canais de televisão.
  • Uniformização temática entre conteúdos de jornais, televisões, rádio e online.
  • Integração das equipas editoriais e de redação, contribuindo para uma maior uniformização do panorama editorial nacional.
  • Reforço da posição da Plural na produção de conteúdos, limitando a capacidade de crescimento de atuais produtoras concorrentes, nomeadamente as independentes, e desincentivando a entrada de potenciais concorrentes neste domínio.

d) Lesão da independência dos jornalistas e da sua capacidade de trabalho, decorrente de estratégias de otimização de recursos humanos e materiais, e, bem assim, da autonomia editorial:

  • Na tentativa de otimizar custos, redução de meios a tal ponto que seja lesiva da independência editorial e exercício diligente e deontológico da profissão.
  • Reforço excessivo do papel da Cofina enquanto definidor de informação e respetiva influência na formação da opinião pública (passando a ser o produtor/distribuidor dominante de conteúdos noticiosos em Portugal – na TV, rádio, imprensa e Internet).

e) Comprometimento do projeto do serviço de programas generalista da TVI, capitalizando a notoriedade e afinidade dos portugueses com a marca e conteúdos deste serviço de programas, empobrecendo as suas características no free-toair (FTA):

  • Desinvestimento nos conteúdos do serviço de programas generalista TVI.
  • Fixação da grelha do serviço de programas generalista TVI em função de outros serviços de programas da Adquirente, comprometendo o seu papel no FTA.

f) Redução do pluralismo e diversidade dos conteúdos portugueses online através da consolidação dos portais/domínios da Média Capital e da Cofina:

  • Integração das equipas editoriais e de redação, contribuindo para uma maior uniformização do panorama editorial nacional.
  • Concentração horizontal no sector da imprensa e da produção de sites para Internet (portal IOL e portal Cofina, Mais Futebol e Record (conteúdos desportivos).  

 

 

Editado por zent
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há 15 horas, zent disse:


Se a ERC não se opôs diria que que nenhuma das outras entidades parará o processo. Em termos de concorrência as empresas são essencialmente complementares, a maior questão que se põe é na questão da pluralidade e do domínio por parte do mesmo dono de múltiplos meios de comunicação, por isso com o aval da ERC acho que a CMTVI é agora certa. emoji30.png

Vai ser duas empresas distintas não vão misturar com paródias.

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12 minutes ago, tiago_nunes said:

Vai ser duas empresas distintas não vão misturar com paródias.

O nome CMTVI é no gozo, não é expectável que curto/médio prazo haja mudanças aí. Quanto ao continuarem a ser duas empresas/grupos distintos, formalmente pelo menos serão, agora na prática duvido muito.

Não acredito que quando daqui a 5 anos alguém for avaliar as duas empresas a completa independência das duas se mantenha. Provavelmente nessa altura até já houve uma fusão da redação da TVI com a do CM, haverá conteúdos a circular entre os vários meios dos dois grupos e a fronteira entre o que é Media Capital e Cofina será muito mais ténue do que os donos tentam fazer passar.

Editado por zent
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TVI BATE MÍNIMOS DE 20 ANOS: COMO ERA A PROGRAMAÇÃO HÁ DUAS DÉCADAS?

A TVI entrou em 2019 numa fase de crise de audiências. Não só viu a liderança fugir para a SIC logo em fevereiro, como registou quedas sucessivas de share desde janeiro até agosto. Ao longo desses meses, o canal deslizou dos 19,0% para os 12,8% de quota de mercado. Em setembro recuperou um ponto percentual para os 13,8%, enquanto em outubro marcou passo e ficou nos 13,9%. Os valores mensais atingidos desde agosto são os piores números da TVI desde 1998. Por isso mesmo, é uma oportunidade para recordar como era a grelha e as audiências de Queluz na última época de crise de audiências.

1. MUDAR PARA FUGIR DA INSIGNIFICÂNCIA: TVI EM REVOLUÇÃO INTERNA

Se recuarmos 22 anos atrás até ao ano de 1997, a SIC era a rainha incontestada da televisão portuguesa. O seu domínio era de tal forma avassalador, que era impossível imaginar o furacão TVI que se aproximaria dali a muito poucos anos. Segundo dados da Marktest para o bolo das televisões generalistas, 1997 foi mesmo o melhor ano de sempre da SIC e o auge do seu crescimento, fechando as contas anuais com uma quota de mercado de 49,3%. Para termos uma noção da diferença, no melhor mês de 2019, a antiga estação de Carnaxide não foi além dos 20%.

Em contraste, a TVI vivia nesse ano algumas dores de crescimento: entre 1994 e 1998, o canal oscilou entre os 12 e os 15% de share. Em 1997 registou 12,1% de quota de mercado, o pior registo desde 1993, o seu ano de estreia. Em 1998 recupera para 13,1% de share, mas é só em 1999 que inicia uma trajetória ascendente mais consistente, ao passar para os 17,4% de share, uma subida feita em grande medida às custas da RTP1. Só em 2000, com o arranque do Big Brother, é que o canal dá um salto de gigante, superando a barreira dos 20% de share.

Tal como sublinha uma retrospectiva do Dinheiro Vivo, por ocasião dos 20 anos da TVI, o canal viveu em 1997 alguns pontos de viragem. Em primeiro lugar, foi nessa data que a Media Capital entrou no capital social do canal. Miguel Paes do Amaral, presidente do grupo, iniciou nesse ano um processo de reformulação do canal, com vista reduzir o passivo financeiro e tornar a quatro mais rentável e lucrativa. Segundo Paes do Amaral, nessa altura as más práticas de gestão conduziram o canal a uma situação de quase insolvência, obrigando a uma gestão cuidadosa dos recursos. No final de 1998, a Media Capital já passaria a deter mais de 90% do capital da TVI, em contraponto com uma retirada dos grupos Sonae, Cisneros e Lusomundo.

Outro elemento simbólico de 1997 é que este foi também o ano em que a TVI se instalou em Queluz de Baixo, abandonando o edifício Altejo e o cinema Berna, onde se localizavam as instalações do canal nos seus primeiros anos de existência.

A direção de programas do canal também refletiu estes diferentes momentos da estação: José Ribeiro e Castro comandou a grelha entre 1993-1996, sendo seguido por Carlos Cruz entre 1996 e 1998. Foi em 1998 que José Eduardo Moniz entrou em cena, ocupando a liderança da TVI até 2009. Moniz, que foi um dos rostos principais da RTP1 entre 1977 e 1994, entrou para a direção de programação da TVI pelas mãos de Belmiro de Azevedo e da Sonae, antes da Media Capital assumir uma posição de controlo do capital social da TVI. Paes do Amaral já assumiu publicamente que a melhor decisão que tomou nessa altura foi a de manter Moniz como diretor-geral da estação.

O logótipo dessa altura, que se estreou em 1996, correspondia a uma esfera cinzenta com a letra ‘i’ no centro. Seria o logótipo oficial do canal até 2000.

2. A TVI NO VERÃO DE 1998: FICÇÃO INTERNACIONAL, INFORMAÇÃO E DESPORTO

Focando a análise nos meses de junho a setembro de 1998, encontramos um canal com valores médios similares aos que obteve no mesmo período de 2019: 12,1%, 14,8%, 15,0% e 14,8%. Por comparação, a SIC alcançou nesse período 47,0%, 47,2%, 48,8% e 47,2%. A RTP1 oscilou entre os 29 e os 35%, enquanto a RTP2 navegou entre os 6 e os 8%.

Em junho, a TVI colocou seis programas no top 100 dos mais vistos. O primeiro deles foi um filme, na 77.ª posição e com uma audiência de 5,7%, tendo sido exibido a partir das 22h30. Nota ainda para a entrada do programa Directo XXI, o informativo antecessor do Jornal Nacional, que foi emitido às 21h, com uma audiência de 5,1 pontos e uma quota de mercado de 15,6%.

Em julho, foram 12 os programas da quatro a entrar no top. Destaque para um episódio da série Marés Vivas (Baywatch), que se ficou pela 63.ª posição e com um rating de 5,5%. A série fez parte do alinhamento das 20h da TVI. Também deu entrada na lista dos mais vistos a série norte-americana As Novas Aventuras do Super Homem (Lois & Clark: The New Adventures of Superman), igualmente emitida às 20h. Filmes estrangeiros e o informativo Directo XXI foram outros títulos em destaque nas audiências desse mês.

No mês de agosto, a TVI puxa dos galões desportivos e conseguiu emitir o 49.º programa mais visto do mês, com a transmissão de um jogo de futebol do Sport Lisboa e Benfica, com um rating de 6,7% e uma quota de mercado de 32,8%. Um jogo de futebol da Super Taça de Itália, a série Causa Justa (The Practice), filmes e novamente o programa Directo XXI foram outros títulos a entrar no top 100. No total, a TVI emitiu oito dos 100 programas mais vistos nesse mês.

Entrados em setembro, a TVI introduz 14 programas no top 100. O primeiro foi a série Ficheiros Secretos (The X-Files), com um rating de 6,7% e um share de 22,5%. O programa foi emitido às 22h, em pleno horário nobre, tendo alcançado a 52.ª posição. A série Causa Justa (The Practice) foi o segundo título mais visto da quatro, na posição 65 e com um rating de 5,9% e um share de 22,0%. A série também fez parte do alinhamento das 22h. As Novas Aventuras do Super Homem (Lois & Clark: The New Adventures of Superman) também entrou no top 100, juntamente com vários filmes, um jogo do Campeonato Italiano e o Directo XXI.

https://espalhafactos.com/2019/11/01/tvi-minimos-programacao-20-anos/

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há 5 minutos, Cláudio. disse:

A SIC nunca esteve neste estado, a TVI tem um futuro muito negro pela frente, é impressionante que eles em 9 meses passaram do 1º lugar para o 3º e a bater cada vez mais no fundo.

Tudo muito devido ao golpe bem orquestrado do Daniel Oliveira, e ao qual o Bruno Santos e a sua direção não conseguiram responder. A perda era inevitável, mas tudo poderia ter sido gerido de forma muito mais competente para não se chegar a este estado. 

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há 16 horas, Luíza Albuquerque disse:

Não existem outros valores para se comparar.

Podem comparar-se com valores dos últimos anos… e mesmo assim são valores pouco comparáveis porque de ano para ano a oferta de canais, plataformas, etc. tem mudado muito….. Porque se é para comparar com valores de à 20 anos atrás então podemos dizer ( de forma ignorante) que a TVI manteve os valores, a SIC reduziu para menos de metade e a RTP reduziu (pasme-se)  para cerca de um terço...

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há 3 horas, Franciscojrb disse:

Quando o ATV publica  no Facebook alguma notícia em que diz que a SIC esmagou a TVI nas audiências a esmagadora maioria das pessoas vem logo defender a TVI. Expliquem-me este fenómeno.:sarcastic: 

https://www.atelevisao.com/audiencias/audiencias-outubro-afasta-ainda-mais-a-sic-da-tvi/

O algoritmo dos bots por enquanto faz o seu trabalho nos audímetros e nada mais. Mas espera só pela nova versão no próximo ano, cada um vai ter perfil no facebook :angel:

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há 4 horas, Franciscojrb disse:

Quando o ATV publica  no Facebook alguma notícia em que diz que a SIC esmagou a TVI nas audiências a esmagadora maioria das pessoas vem logo defender a TVI. Expliquem-me este fenómeno.:sarcastic: 

https://www.atelevisao.com/audiencias/audiencias-outubro-afasta-ainda-mais-a-sic-da-tvi/

Os espectadores da TVI são as velhinhas reformadas, já os da SIC são os engenheiros e economistas que constroem o futuro financeiro deste país. Como tal, não têm tempo para debater canais de televisão no Facebook, apenas o taxas de inflação e excedentes brutos de exploração. 

k

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Anacom aprova operação Cofina/Media Capital: “Não suscita questões concorrenciais”

 

A Anacom realça que o pedido, solicitado pela Autoridade da Concorrência, teve como objetivo apreciar o “potencial impacto no mercado das comunicações eletrónicas da operação de concentração projetada”. “Operação não suscita questões concorrenciais”, conclui regulador.

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Presidente Executivo da Cofina, Paulo Fernandes | Foto cedida

A operação de concentração Cofina/Media Capital “não suscita questões concorrenciais relevantes no mercado de comunicações eletrónicas”, conclui a Anacom no parecer disponibilizado no site do regulador. Desta forma, a Anacom aprovou a compra da TVI por parte da Cofina.

 

A oferta da Cofina que avalia a Media Capital em 225 milhões, passa pelo pagamento de 180,2 milhões por 100% do capital da dona da TVI, incluindo a dívida de 74,8 milhões. A Cofina estima obter sinergias de 46 milhões com a compra do canal de televisão.

A Anacom realça que o pedido, solicitado pela Autoridade da Concorrência, teve como objetivo apreciar o “potencial impacto no mercado das comunicações eletrónicas da operação de concentração projetada”.

“Analisados todos os elementos disponibilizados, não se identificaram mercados de comunicações eletrónicas potencialmente afetados pela operação em causa, tendo a Anacom proferido parecer no sentido de que a operação de concentração projetada não suscita questões concorrenciais relevantes nos mercados de comunicações eletrónicas”, indica a Anacom no seu parecer sobre a operação de concentração Cofina/Media Capital, divulgado no seu ‘site’ oficial.

O regulador do setor das comunicações adianta que, “tendo sido identificados no formulário de notificação prévia da operação vários mercados relevantes em Portugal com base nas atividades mencionadas da Media Capital nesse território, releva-se que os mesmos não se enquadram na esfera de competências da Anacom, não tendo, como tal, esta autoridade se pronunciado sobre a sua definição”.

A Anacom enviou a 31 de outubro o parecer sobre a compra da TVI pela Cofina à Autoridade da Concorrência (AdC), confirmou o Jornal Económico a notícia avançada pelo Dinheiro Vivo. Fonte oficial da Anacom confirmou o envio do parecer que não é vinculativo nesta operação.

O que é vinculativo sim é o ERC – Entidade Reguladora para a Comunicação Social. Mas esse parecer foi enviado na passada quarta-feira e foi positivo. Está assim o caminho aberto para a Autoridade de Concorrência avaliar a compra da Media Capital (dona da TVI) pelo grupo Cofina. “O Conselho Regulador da ERC – Entidade Reguladora para a Comunicação Social deliberou não se opor à operação de concentração da Cofina e Media Capital, sem prejuízo das ressalvas enunciadas na respetiva deliberação, por não se concluir que tal operação coloque em causa os valores do pluralismo e da diversidade de opiniões, cuja tutela incumbe à ERC aí acautelar”, comunicou a ERC.

O compromisso da Cofina de que manterá a identidade da TVI depois da compra da Media Capital teve um peso importante na decisão da ERC de não se opor ao negócio. Portanto a ERC aprovou a operação desde que órgãos como a CMTV e a TVI continuem a operar de forma autónoma e independente.

Assim as redações do Correio da Manhã TV e da TVI nunca poderão ser fundidas, nem a Cofina poderá fazer “junção de linhas editoriais” ou apostar “na indiferenciação entre os canais operados pela Media Capital e pela Cofina. Paulo Fernandes acatou as condições da ERC.

Fonte:https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/cofina-media-capital-operacao-nao-suscita-questoes-concorrenciais-conclui-anacom-510190

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ANACOM remete parecer à AdC sobre a operação de concentração Cofina/Media Capital


Publicado em 04.11.2019

A ANACOM, aprovou a 31 de outubro de 2019, o seu parecer sobre a operação de concentração que consiste na projetada aquisição pela Cofina do controlo exclusivo sobre o Grupo Media Capital, na sequência do pedido que lhe foi dirigido pela Autoridade da Concorrência (AdC), ao abrigo do n.º 1 do artigo 55.º da Lei da Concorrência Link externo., na sua atual redação). O pedido foi recebido a 4 de outubro, dispondo a ANACOM do prazo de 20 dias úteis para emitir o seu parecer.

O parecer emitido pela ANACOM aprecia o potencial impacto no mercado das comunicações eletrónicas da operação de concentração projetada, tal como proposta no respetivo formulário de notificação prévia à AdC e tendo em conta a informação disponibilizada.

Conforme consta da notificação prévia, a operação em causa consiste na projetada aquisição pela Cofina do controlo exclusivo sobre a Media Capital mediante a aquisição à Promotora de Informaciones (PRISA) da totalidade do capital social da Vertix, sociedade comercial através da qual a PRISA detém ações representativas de 94,69% do capital social e dos direitos de voto da Media Capital, e, bem assim, do lançamento de Oferta Pública de Aquisição (OPA) que abrange ações representativas dos restantes 5,31% do capital social da Media Capital.

Sobre as atividades desenvolvidas pela Cofina, a notificação menciona que esta empresa se encontra maioritariamente ativa na área dos media, dedicada à imprensa escrita e online, em Portugal, através de cinco jornais e três revistas. Mais refere que atua a título meramente residual no sector da televisão através de um canal de televisão, que se encontra disponível apenas em plataformas de televisão por subscrição, disponibilizando ainda espaços publicitários na imprensa, na Internet e na televisão. Por sua vez, da notificação consta que a Media Capital é maioritariamente ativa nos sectores da televisão, rádio, serviços de publicidade na Internet, produção audiovisual e, de forma residual, na distribuição musical e cinematográfica, em Portugal.

Tendo sido identificados no formulário de notificação prévia da operação vários mercados relevantes em Portugal com base nas atividades mencionadas da Media Capital nesse território, releva-se que os mesmos não se enquadram na esfera de competências da ANACOM, não tendo, como tal, esta Autoridade se pronunciado sobre a sua definição.

Assim, analisados todos os elementos disponibilizados, não se identificaram mercados de comunicações eletrónicas potencialmente afetados pela operação em causa, tendo a ANACOM proferido parecer no sentido de que a operação de concentração projetada não suscita questões concorrenciais relevantes nos mercados de comunicações eletrónicas.

 

Parecer da ANACOM sobre a operação de concentração Cofina/Media Capital


Decisão de 31.10.2019 / Publicado em 04.11.2019

Por decisão de 31 de outubro de 2019, a ANACOM aprovou o seu parecer sobre a operação de concentração que consiste na projetada aquisição pela Cofina do controlo exclusivo sobre o Grupo Media Capital, na sequência do pedido que lhe foi dirigido pela Autoridade da Concorrência (AdC), nos termos do n.º 1 do artigo 55.º da Lei da Concorrência Link externo., na sua atual redação. O pedido foi recebido a 4 de outubro, dispondo a ANACOM do prazo de 20 dias úteis para emitir o seu parecer.

O parecer emitido pela ANACOM aprecia o potencial impacto no mercado das comunicações eletrónicas da operação de concentração projetada, tal como proposta no respetivo formulário de notificação prévia à AdC e tendo em conta a informação disponibilizada.

Conforme consta da notificação prévia, a operação em causa consiste na projetada aquisição pela Cofina do controlo exclusivo sobre a Media Capital mediante a aquisição à Promotora de Informaciones (PRISA) da totalidade do capital social da Vertix, sociedade comercial através da qual a PRISA detém ações representativas de 94,69% do capital social e dos direitos de voto da Media Capital, e, bem assim, do lançamento de Oferta Pública de Aquisição (OPA) que abrange ações representativas dos restantes 5,31% do capital social da Media Capital.

Sobre as atividades desenvolvidas pela Cofina, a notificação menciona que esta empresa se encontra maioritariamente ativa na área dos media, dedicada à imprensa escrita e online, em Portugal, através de cinco jornais e três revistas. Mais refere que atua a título meramente residual no sector da televisão através de um canal de televisão, que se encontra disponível apenas em plataformas de televisão por subscrição, disponibilizando ainda espaços publicitários na imprensa, na Internet e na televisão. Por sua vez, da notificação consta que a Media Capital é maioritariamente ativa nos sectores da televisão, rádio, serviços de publicidade na Internet, produção audiovisual e, de forma residual, na distribuição musical e cinematográfica, em Portugal.

Tendo sido identificados no formulário de notificação prévia da operação vários mercados relevantes em Portugal com base nas atividades mencionadas da Media Capital nesse território, releva-se que os mesmos não se enquadram na esfera de competências da ANACOM, não tendo, como tal, esta Autoridade se pronunciado sobre a sua definição.

Assim, analisados todos os elementos disponibilizados, não se identificaram mercados de comunicações eletrónicas potencialmente afetados pela operação em causa, tendo a ANACOM proferido parecer no sentido de que a operação de concentração projetada não suscita questões concorrenciais relevantes nos mercados de comunicações eletrónicas.

há 3 minutos, Franciscojrb disse:

Tudo encaminhado para o surgimento do monstro audiovisual português. :dog:

agora só falta a autoridade da concorrência, não é?

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