Jump to content

Sociedade


João_O

Posts Recomendados

há 2 minutos, srcbica disse:

Não faço ideia, mas eu acho que os alunos não se importam de não usar calções por meia dúzia de dias. Não é o caso daqueles trabalhadores, que têm de usar sempre.

Meia dúzia de dias? Mas há cada vez mais dias quentes e que apanham tempo de aulas xD

  • Gosto 1
Link to comment
Partilhar nas redes sociais

On 2017-6-22 at 20:26, Ryouta disse:

Já que querem usar saia pelo menos deviam depilar as pernas. Não percebo qual é a dificuldade de usar calças em tempo quente. Eu trabalhei algum tempo numa empresa florestal, não havia sombras pois estávamos a reflorestar uma área ardida e usava calças e botas de borracha em pleno verão. E não tinha problemas com isso.  Assim como eu outras pessoas usavam o mesmo. Por isso não entendo o problema destas pessoas. 

Link to comment
Partilhar nas redes sociais

há 1 minuto, Manuel Silva disse:

Já que querem usar saia pelo menos deviam depilar as pernas. Não percebo qual é a dificuldade de usar calças em tempo quente. Eu trabalhei algum tempo numa empresa florestal, não havia sombras pois estávamos a reflorestar uma área ardida e usava calças e botas de borracha em pleno verão. E não tinha problemas com isso.  Assim como eu outras pessoas usavam o mesmo. Por isso não entendo o problema destas pessoas. 

A questão não é quererem usar saia, a questão é serem proibidos de usar calções, sabe-se lá porquê. E qual é o problema dos pelos? Gente, os pelos não mordem, é uma coisa natural :|

  • Gosto 4
Link to comment
Partilhar nas redes sociais

Agora mesmo, Forbidden disse:

A questão não é quererem usar saia, a questão é serem proibidos de usar calções, sabe-se lá porquê. E qual é o problema dos pelos? Gente, os pelos não mordem, é uma coisa natural :|

Antigamente só as crianças é que usavam calções e essas empresas e escolas não devem ter-se adaptado aos novos tempos. O problema dos pêlos é que são algo inestético e digamos pouco higiénico. O tempo dos macacos já devia ter acabado. Pode ser uma coisa natural afinal toda a gente os tem mas é feio tê-los à mostra. Os homens que querem andar de calções deviam apará-los.  Eu não depilo as minhas pernas, mas também já não uso calções desde os 14 anos nem na rua, nem em casa, nem para dormir (uso sempre calças seja verão ou inverno) e não sinto falta nenhuma de usar isso. 

Link to comment
Partilhar nas redes sociais

há 1 minuto, Manuel Silva disse:

Antigamente só as crianças é que usavam calções e essas empresas e escolas não devem ter-se adaptado aos novos tempos. O problema dos pêlos é que são algo inestético e digamos pouco higiénico. O tempo dos macacos já devia ter acabado. Pode ser uma coisa natural afinal toda a gente os tem mas é feio tê-los à mostra. Os homens que querem andar de calções deviam apará-los.  Eu não depilo as minhas pernas, mas também já não uso calções desde os 14 anos nem na rua, nem em casa, nem para dormir (uso sempre calças seja verão ou inverno) e não sinto falta nenhuma de usar isso. 

É feio os homens terem pelos a mostra? Oi? :haha:

Isso pra mim é algo mesmo surreal.

  • Gosto 6
Link to comment
Partilhar nas redes sociais

há 14 minutos, Forbidden disse:

É feio os homens terem pelos a mostra? Oi? :haha:

Isso pra mim é algo mesmo surreal.

Depende dos homens. Há homens que são extremamente peludos tipo Tony Ramos e fica mesmo feio andarem de calções. Das duas uma: ou deviam depilar os pêlos ou não deviam usar calções. Como dizia a minha falecida avó "a limpeza agrada a Deus e ao mundo"

Editado por Manuel Silva
Link to comment
Partilhar nas redes sociais

  • 2 semanas depois...

Há uns dias parei junto à minha antiga escola. Tudo agora é tão diferente. Começando pelo número de alunos, é muito menor ao do meu tempo. Os intervalos deles também são diferentes dos meus.

Agora é vê-los de telemóvel na mão a comentar entre si as postagens do Facebook. No meu tempo – e falando assim parece que já tenho 50 anos, quando na verdade tenho 23 – os nossos intervalos eram passados a conversar, a correr uns atrás dos outros, a ouvir música ou a copiar os TPC que nos esquecemos – ou fingimos esquecer – de fazer.

As nossas músicas eram as da banda sonora dos Morangos com Açúcar, hoje em dia é só Kizomba. TT, D’ZRT, 4Taste, La Harissa, Linkin Park, Coldplay, FF, Slimmy, Yves Larock, R.I.O, Fingertips, Fredfox, JP e Danito, Expensive Soul, entre muitos outros, quase que nem existem.

Tudo mudou, se transformou em muito pouco tempo. Passamos da banda sonora dos MCA e do Reggaeton, para a kizomba. Passamos das 1500 mensagens grátis semanais, para um tempo em que basta desbloquear o telemóvel para ter tudo e mais alguma coisa sem nenhum esforço.

Ainda me recordo dos intervalos que passava à espera da minha vez para aceder aos computadores da escola. Nesse tempo a nossa febre era a do Hi5. Todos – ou quase todos tínhamos – mas não passávamos lá o dia. Se conseguíssemos aceder à nossa conta uma vez por dia já era bom. Aceitávamos os amigos, dava-mos uma espreitadela pelo mural, e depois saímos para o mundo real.

No mundo real falávamos sentados nas escadas dos corredores cobertos, observava-mos as relações dos outros que iam começando ou acabando, olhávamos uns para os outros e todos se conheciam de vista. Hoje todos se conhecem do Facebook.

Para nos aproximarmos de alguém, não era só enviar um pedido de amizade. Tínhamos muito mais trabalho. Descobrir os amigos em comum que nos apresentassem, conquistar o número de telemóvel, e depois ir conversando por mensagens, que esgotavam muito antes do fim de semana. Era um tempo em que ainda haviam limitações, mas que tinha muita mais emoção.

As nossas séries principais eram os Morangos com Açúcar e New Wave. Andávamos semanas à procura daquela música, que tocou naquela cena, e que ninguém sabia onde arranjar. Depois sem estares à espera, alguém a tinha num CD gravado e pedias que to emprestasse para gravares para ti.

Nem todos tínhamos acesso aos downloads piratas, o que não nos ajudava. Se quiséssemos uma música não tínhamos o Shazam para nos dizer o nome, a banda e o álbum dela. Tínhamos que fazer um basto trabalho de investigação, e estar atento às rádios ou às revistas juvenis.

Quem tinha o CD dos Morangos tinha que fazer umas 20 cópias para a turma inteira. Depois cantávamos todos juntos nos intervalos, comentávamos o episódio anterior, e claro, sofríamos em conjunto os nossos ‘dramas’. Tenho a impressão de que no meu tempo, éramos todos muito mais solidários, muito mais apegados… havia muito mais emoção.

O final do ano era dramático. Não íamos estar com os nossos amigos 3 meses seguidos. Era terrível. Agora todos se encontram nas festas, fazem vídeo-chamadas, arranjam sempre alguém que os leve ao encontro do outro amigo. No meu tempo não havia saídas à noite como há hoje em dia. Era tudo diferente. Muito diferente.

Percorríamos umas 10 vezes a escola de uma ponta à outra, enquanto conversávamos sobre tudo. E o conversar, era conversar olhos nos olhos, não a olhar para o telemóvel o tempo todo!

Acho que a nova geração está cheia de facilidades em relação a tudo. Não critico, atenção. Cada geração vive consoante lhe é permitido viver. Mas que, há 8 anos atrás, tudo era mais real disso não tenho dúvidas.

É na dificuldade e na luta que fazemos para conquistar algo, que aprendemos a dar valor às coisas. Hoje as pessoas ouvem uma música que gostam 10 vezes, mas rápido se cansam dela. Porquê? Porque não tiveram trabalho em descobrir o nome ou a banda. Abrem o Shazam ou procuram no Youtube e encontram. Há internet à disposição de todos no telemóvel.

Hoje em dia, se não tivermos mensagens grátis, não há problema, é só ligar o Wi-fi e mandar mensagens pelo Facebook. Antes se não tivéssemos mensagens grátis, tínhamos que esperar o resto da semana até voltarmos a tê-las. Era terrível não ter mensagens. Era uma seca, mas aguentávamos.

Os tempos mudaram tão repentinamente que chega a ser assustador. Não que a evolução tecnológica seja má, não é isso, mas que afastou mais as pessoas é um facto. Que hoje se vive em função de um Smartphone é uma realidade. Tudo gira à volta do telemóvel e se ficarmos sem bateria morremos. Sim, nós vivemos enquanto dura a bateria do telemóvel, porque depois de ele se desligar entramos em modo off.

Mas até para isso já há solução: basta comprar um carregador portátil e não há bateria que acabe!

Eu agradeço muito por ter vivido na Geração Morangos o tempo da minha adolescência.

Foi bom não ter internet à disposição o tempo todo, foi bom ter que lutar por um lugar no computador da biblioteca, foi bom andar semanas à procura daquela música que não nos saía da cabeça mas que nem sabíamos quem a cantava, foi bom os intervalos a conversar olhos nos olhos, a jogar à apanhada ou simplesmente a passear para passar o tempo.

Foi um tempo bom. Um tempo sem wi-fi, sem facebook, sem snapchat e sem shazam, mas mesmo assim, foi inesquecível para quem o viveu.

E toda a gente, que viveu a Geração Morangos, sabe do que falo.

Texto de Fábio Teixeira, em Opinantes! NOTA: O texto tem vários erros de escrita.

Editado por BBFF
  • Gosto 4
Link to comment
Partilhar nas redes sociais

há 1 hora, BBFF disse:

Há uns dias parei junto à minha antiga escola. Tudo agora é tão diferente. Começando pelo número de alunos, é muito menor ao do meu tempo. Os intervalos deles também são diferentes dos meus.

Agora é vê-los de telemóvel na mão a comentar entre si as postagens do Facebook. No meu tempo – e falando assim parece que já tenho 50 anos, quando na verdade tenho 23 – os nossos intervalos eram passados a conversar, a correr uns atrás dos outros, a ouvir música ou a copiar os TPC que nos esquecemos – ou fingimos esquecer – de fazer.

As nossas músicas eram as da banda sonora dos Morangos com Açúcar, hoje em dia é só Kizomba. TT, D’ZRT, 4Taste, La Harissa, Linkin Park, Coldplay, FF, Slimmy, Yves Larock, R.I.O, Fingertips, Fredfox, JP e Danito, Expensive Soul, entre muitos outros, quase que nem existem.

Tudo mudou, se transformou em muito pouco tempo. Passamos da banda sonora dos MCA e do Reggaeton, para a kizomba. Passamos das 1500 mensagens grátis semanais, para um tempo em que basta desbloquear o telemóvel para ter tudo e mais alguma coisa sem nenhum esforço.

Ainda me recordo dos intervalos que passava à espera da minha vez para aceder aos computadores da escola. Nesse tempo a nossa febre era a do Hi5. Todos – ou quase todos tínhamos – mas não passávamos lá o dia. Se conseguíssemos aceder à nossa conta uma vez por dia já era bom. Aceitávamos os amigos, dava-mos uma espreitadela pelo mural, e depois saímos para o mundo real.

No mundo real falávamos sentados nas escadas dos corredores cobertos, observava-mos as relações dos outros que iam começando ou acabando, olhávamos uns para os outros e todos se conheciam de vista. Hoje todos se conhecem do Facebook.

Para nos aproximarmos de alguém, não era só enviar um pedido de amizade. Tínhamos muito mais trabalho. Descobrir os amigos em comum que nos apresentassem, conquistar o número de telemóvel, e depois ir conversando por mensagens, que esgotavam muito antes do fim de semana. Era um tempo em que ainda haviam limitações, mas que tinha muita mais emoção.

As nossas séries principais eram os Morangos com Açúcar e New Wave. Andávamos semanas à procura daquela música, que tocou naquela cena, e que ninguém sabia onde arranjar. Depois sem estares à espera, alguém a tinha num CD gravado e pedias que to emprestasse para gravares para ti.

Nem todos tínhamos acesso aos downloads piratas, o que não nos ajudava. Se quiséssemos uma música não tínhamos o Shazam para nos dizer o nome, a banda e o álbum dela. Tínhamos que fazer um basto trabalho de investigação, e estar atento às rádios ou às revistas juvenis.

Quem tinha o CD dos Morangos tinha que fazer umas 20 cópias para a turma inteira. Depois cantávamos todos juntos nos intervalos, comentávamos o episódio anterior, e claro, sofríamos em conjunto os nossos ‘dramas’. Tenho a impressão de que no meu tempo, éramos todos muito mais solidários, muito mais apegados… havia muito mais emoção.

O final do ano era dramático. Não íamos estar com os nossos amigos 3 meses seguidos. Era terrível. Agora todos se encontram nas festas, fazem vídeo-chamadas, arranjam sempre alguém que os leve ao encontro do outro amigo. No meu tempo não havia saídas à noite como há hoje em dia. Era tudo diferente. Muito diferente.

Percorríamos umas 10 vezes a escola de uma ponta à outra, enquanto conversávamos sobre tudo. E o conversar, era conversar olhos nos olhos, não a olhar para o telemóvel o tempo todo!

Acho que a nova geração está cheia de facilidades em relação a tudo. Não critico, atenção. Cada geração vive consoante lhe é permitido viver. Mas que, há 8 anos atrás, tudo era mais real disso não tenho dúvidas.

É na dificuldade e na luta que fazemos para conquistar algo, que aprendemos a dar valor às coisas. Hoje as pessoas ouvem uma música que gostam 10 vezes, mas rápido se cansam dela. Porquê? Porque não tiveram trabalho em descobrir o nome ou a banda. Abrem o Shazam ou procuram no Youtube e encontram. Há internet à disposição de todos no telemóvel.

Hoje em dia, se não tivermos mensagens grátis, não há problema, é só ligar o Wi-fi e mandar mensagens pelo Facebook. Antes se não tivéssemos mensagens grátis, tínhamos que esperar o resto da semana até voltarmos a tê-las. Era terrível não ter mensagens. Era uma seca, mas aguentávamos.

Os tempos mudaram tão repentinamente que chega a ser assustador. Não que a evolução tecnológica seja má, não é isso, mas que afastou mais as pessoas é um facto. Que hoje se vive em função de um Smartphone é uma realidade. Tudo gira à volta do telemóvel e se ficarmos sem bateria morremos. Sim, nós vivemos enquanto dura a bateria do telemóvel, porque depois de ele se desligar entramos em modo off.

Mas até para isso já há solução: basta comprar um carregador portátil e não há bateria que acabe!

Eu agradeço muito por ter vivido na Geração Morangos o tempo da minha adolescência.

Foi bom não ter internet à disposição o tempo todo, foi bom ter que lutar por um lugar no computador da biblioteca, foi bom andar semanas à procura daquela música que não nos saía da cabeça mas que nem sabíamos quem a cantava, foi bom os intervalos a conversar olhos nos olhos, a jogar à apanhada ou simplesmente a passear para passar o tempo.

Foi um tempo bom. Um tempo sem wi-fi, sem facebook, sem snapchat e sem shazam, mas mesmo assim, foi inesquecível para quem o viveu.

E toda a gente, que viveu a Geração Morangos, sabe do que falo.

Texto de Fábio Teixeira, em Opinantes! NOTA: O texto tem vários erros de escrita.

É verdade. E concordo... imagina como vai ser tudo isto daqui a uns anos? Até tenho medo de pensar...

  • Gosto 2
Link to comment
Partilhar nas redes sociais

há 1 hora, BBFF disse:

Há uns dias parei junto à minha antiga escola. Tudo agora é tão diferente. Começando pelo número de alunos, é muito menor ao do meu tempo. Os intervalos deles também são diferentes dos meus.

Agora é vê-los de telemóvel na mão a comentar entre si as postagens do Facebook. No meu tempo – e falando assim parece que já tenho 50 anos, quando na verdade tenho 23 – os nossos intervalos eram passados a conversar, a correr uns atrás dos outros, a ouvir música ou a copiar os TPC que nos esquecemos – ou fingimos esquecer – de fazer.

As nossas músicas eram as da banda sonora dos Morangos com Açúcar, hoje em dia é só Kizomba. TT, D’ZRT, 4Taste, La Harissa, Linkin Park, Coldplay, FF, Slimmy, Yves Larock, R.I.O, Fingertips, Fredfox, JP e Danito, Expensive Soul, entre muitos outros, quase que nem existem.

Tudo mudou, se transformou em muito pouco tempo. Passamos da banda sonora dos MCA e do Reggaeton, para a kizomba. Passamos das 1500 mensagens grátis semanais, para um tempo em que basta desbloquear o telemóvel para ter tudo e mais alguma coisa sem nenhum esforço.

Ainda me recordo dos intervalos que passava à espera da minha vez para aceder aos computadores da escola. Nesse tempo a nossa febre era a do Hi5. Todos – ou quase todos tínhamos – mas não passávamos lá o dia. Se conseguíssemos aceder à nossa conta uma vez por dia já era bom. Aceitávamos os amigos, dava-mos uma espreitadela pelo mural, e depois saímos para o mundo real.

No mundo real falávamos sentados nas escadas dos corredores cobertos, observava-mos as relações dos outros que iam começando ou acabando, olhávamos uns para os outros e todos se conheciam de vista. Hoje todos se conhecem do Facebook.

Para nos aproximarmos de alguém, não era só enviar um pedido de amizade. Tínhamos muito mais trabalho. Descobrir os amigos em comum que nos apresentassem, conquistar o número de telemóvel, e depois ir conversando por mensagens, que esgotavam muito antes do fim de semana. Era um tempo em que ainda haviam limitações, mas que tinha muita mais emoção.

As nossas séries principais eram os Morangos com Açúcar e New Wave. Andávamos semanas à procura daquela música, que tocou naquela cena, e que ninguém sabia onde arranjar. Depois sem estares à espera, alguém a tinha num CD gravado e pedias que to emprestasse para gravares para ti.

Nem todos tínhamos acesso aos downloads piratas, o que não nos ajudava. Se quiséssemos uma música não tínhamos o Shazam para nos dizer o nome, a banda e o álbum dela. Tínhamos que fazer um basto trabalho de investigação, e estar atento às rádios ou às revistas juvenis.

Quem tinha o CD dos Morangos tinha que fazer umas 20 cópias para a turma inteira. Depois cantávamos todos juntos nos intervalos, comentávamos o episódio anterior, e claro, sofríamos em conjunto os nossos ‘dramas’. Tenho a impressão de que no meu tempo, éramos todos muito mais solidários, muito mais apegados… havia muito mais emoção.

O final do ano era dramático. Não íamos estar com os nossos amigos 3 meses seguidos. Era terrível. Agora todos se encontram nas festas, fazem vídeo-chamadas, arranjam sempre alguém que os leve ao encontro do outro amigo. No meu tempo não havia saídas à noite como há hoje em dia. Era tudo diferente. Muito diferente.

Percorríamos umas 10 vezes a escola de uma ponta à outra, enquanto conversávamos sobre tudo. E o conversar, era conversar olhos nos olhos, não a olhar para o telemóvel o tempo todo!

Acho que a nova geração está cheia de facilidades em relação a tudo. Não critico, atenção. Cada geração vive consoante lhe é permitido viver. Mas que, há 8 anos atrás, tudo era mais real disso não tenho dúvidas.

É na dificuldade e na luta que fazemos para conquistar algo, que aprendemos a dar valor às coisas. Hoje as pessoas ouvem uma música que gostam 10 vezes, mas rápido se cansam dela. Porquê? Porque não tiveram trabalho em descobrir o nome ou a banda. Abrem o Shazam ou procuram no Youtube e encontram. Há internet à disposição de todos no telemóvel.

Hoje em dia, se não tivermos mensagens grátis, não há problema, é só ligar o Wi-fi e mandar mensagens pelo Facebook. Antes se não tivéssemos mensagens grátis, tínhamos que esperar o resto da semana até voltarmos a tê-las. Era terrível não ter mensagens. Era uma seca, mas aguentávamos.

Os tempos mudaram tão repentinamente que chega a ser assustador. Não que a evolução tecnológica seja má, não é isso, mas que afastou mais as pessoas é um facto. Que hoje se vive em função de um Smartphone é uma realidade. Tudo gira à volta do telemóvel e se ficarmos sem bateria morremos. Sim, nós vivemos enquanto dura a bateria do telemóvel, porque depois de ele se desligar entramos em modo off.

Mas até para isso já há solução: basta comprar um carregador portátil e não há bateria que acabe!

Eu agradeço muito por ter vivido na Geração Morangos o tempo da minha adolescência.

Foi bom não ter internet à disposição o tempo todo, foi bom ter que lutar por um lugar no computador da biblioteca, foi bom andar semanas à procura daquela música que não nos saía da cabeça mas que nem sabíamos quem a cantava, foi bom os intervalos a conversar olhos nos olhos, a jogar à apanhada ou simplesmente a passear para passar o tempo.

Foi um tempo bom. Um tempo sem wi-fi, sem facebook, sem snapchat e sem shazam, mas mesmo assim, foi inesquecível para quem o viveu.

E toda a gente, que viveu a Geração Morangos, sabe do que falo.

Texto de Fábio Teixeira, em Opinantes! NOTA: O texto tem vários erros de escrita.

Eu pensei que eras tu, mas depois vi "dáva-mos" e percebi que não :ph34r:

  • Gosto 4
Link to comment
Partilhar nas redes sociais

há 9 minutos, Angel-O disse:

É verdade. E concordo... imagina como vai ser tudo isto daqui a uns anos? Até tenho medo de pensar...

Vocês já parecem os meus pais e avós. "No meu tempo é que era.", "No meu tempo é que havia música a sério.", "No meu tempo conviviamos todos à volta da fogueira, não passávamos o dia nisso do MSN Messenger.", "No meu é que era um desafio ouvir música. Não tínhamos isso dos downloads ou copiar CDs."

Cada geração tem os seus traços, com a tecnologia a ter sempre alguma influência. Nem toda a gente é anti-social e se houver putos a passar demasiado tempo em frente ao telemóvel culpem quem os educa e não a tecnologia.

Quanto ao texto, é puro lixo sentimentalista. O tipo fala dos D'ZRT e do Reggaeton como se fossem bem melhor que a generalidade do Kizomba, quando não são.

  • Gosto 1
Link to comment
Partilhar nas redes sociais

Agora mesmo, JDaman disse:

Vocês já parecem os meus pais e avós. "No meu tempo é que era.", "No meu tempo é que havia música a sério.", "No meu tempo conviviamos todos à volta da fogueira, não passávamos o dia nisso do MSN Messenger.", "No meu é que era um desafio ouvir música. Não tínhamos isso dos downloads ou copiar CDs."

Cada geração tem os seus traços, com a tecnologia a ter sempre alguma influência. Nem toda a gente é anti-social e se houver putos a passar demasiado tempo em frente ao telemóvel culpem quem os educa e não a tecnologia.

Quanto ao texto, é puro lixo sentimentalista. O tipo fala dos D'ZRT e do Reggaeton como se fossem bem melhor que a generalidade do Kizomba, quando não são.

Não acho, a verdade é esta, com o evoluir da tecnologia cada vez mais vamos-nos afastando, claro que a minha irmã dá voltas à escola (como dizem no texto) mas tem o telemóvel, claro que cada pessoa se adapta da sua forma, maneira e feitio às novas tecnologias, e em relação à música, opinião e gosto, já ouviste falar? ;) 

E não me vou pronunciar mais acerca do assunto @Ruben Fonseca se quiseres mudar isto de Topico :P obg  

  • Gosto 1
Link to comment
Partilhar nas redes sociais

há 10 minutos, Angel-O disse:

Não acho, a verdade é esta, com o evoluir da tecnologia cada vez mais vamos-nos afastando, claro que a minha irmã dá voltas à escola (como dizem no texto) mas tem o telemóvel, claro que cada pessoa se adapta da sua forma, maneira e feitio às novas tecnologias, e em relação à música, opinião e gosto, já ouviste falar? ;) 

E não me vou pronunciar mais acerca do assunto @Ruben Fonseca se quiseres mudar isto de Topico :P obg  

Mas o problema aí nunca é da tecnologia, mas da educação que temos para a usar. E acredita que nesse aspecto há muita gente com pouca formação para a usar, especialmente adultos, que deviam ser a voz da razão.

  • Gosto 1
Link to comment
Partilhar nas redes sociais

há 31 minutos, Angel-O disse:

É verdade. E concordo... imagina como vai ser tudo isto daqui a uns anos? Até tenho medo de pensar...

Mesmo. Também prefiro não pensar.

há 19 minutos, AGUI disse:

Eu pensei que eras tu, mas depois vi "dáva-mos" e percebi que não :ph34r:

Eu até deixei, numa nota, que o texto tinha erros :lol: «(...) haviam limitações (...)» | Mais depressa teria sido escrito pelo @SIM :mosking:

  • Gosto 2
Link to comment
Partilhar nas redes sociais

Junta-te a nós!

Podes agora comentar e registar-te depois. Se tens uma conta, Entra para responderes com a tua conta.

Visitante
Responder a este tópico

×   Colaste conteúdo com formatação.   Restore formatting

  Only 75 emoji are allowed.

×   O teu link foi automaticamente incorporado.   Mostrar apenas como link

×   Uau! O teu conteúdo anterior foi recuperado.   Limpar Tudo?

×   You cannot paste images directly. Upload or insert images from URL.

×
×
  • Criar Novo...