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Festival Eurovisão da Canção 2019


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Bem, agora com os ânimos mais calmos: não podemos dizer a não passagem de Portugal foi um choque. Sim, adoro a música; sim, merecia a final. Mas faltou algo. Eu detesto "Storm", mas entendo o appeal comercial que aquilo que tem. Antes da Estónia, uma Islândia que esteve excelente; depois de nós, uma Grécia que vai ter o melhor resultado em anos (e a seguir San Marino, que apesar de ser uma música banalíssima, é divertida). Por isso, não acho assim tão surpreendente termos ficado para trás. Apesar da música ser boa. Apesar de ter imensa qualidade. Apesar de a performance nem ter sido má. 

Tenho mais pena de duas coisas sobretudo: 1) os haters do Conan vão ter uma noite em cheio. Aliás, basta já olhar para os comentários nas redes sociais, em que, claro, os portugueses estão com menos pena que o resto da Europa quanto à nossa não-qualificação. 2) espero que a RTP, que se tem dedicado de forma excelente ao Festival, não pare depois de um último lugar na final em 2018 e uma não passagem agora. Espero que continuem a elevar o Festival da Canção e a investir em canções com este calibre. Porque se antes, até mesmo em 2017, só se safava uma ou duas, este ano tivemos Telemóveis e Inércia, isto só para dar dois exemplos de músicas excelentes. O caminho é mesmo este: investir em qualidade, em mais Conans da vida e em menos baladas do século XX (e não, não é a fazer cópias de Amar pelos Dois que vamos lá também). 

Em relação aos outros apurados: a minha Eslovénia está na final e quase que compensou por toda a borrada dos outros qualificados! :party: Fiquei tão feliz como se fosse Portugal! Até porque estava mesmo a contar com a Hungria na final, então pensei mesmo que fossem eles e não Sebi. Não correu a 100%, mas a música é das melhores do ano. Para quem adormeceu, de facto gosto não se compra. :cryhappy:  A primeira parte prejudica-os, mas espero mesmo que não acabem no bottom 5 porque a canção merece mesmo ser dos melhores resultados da Eslovénia.

Austrália, um arraso! Não tenho dúvidas que ganhou a semifinal! Vai estar no top3 do júri no Sábado, a minha dúvida é mesmo o televoto (não vai ter quase 0 pontos como em 2017 e 2018, mas não acho que seja suficiente para ganhar). Grécia esteve excelente também, mas com todos os comentários ultra-positivos ao longo dos ensaios, pensei que o produto final fosse melhor (não que tenha ficado desiludido, de todo). Islândia esteve muito bem também, mas não gosto nada daqueles slow motions. :S Ainda assim, das melhores atuações da noite.

República Checa foi das melhores atuações da noite e teve, juntamente com a Austrália, o melhor palco. Muito bem construído, eu acho que podem ir ao top10 na final. Sérvia esteve excelente também, a voz dela esteve impecável (das melhores mesmo). Já Chipre foi um pouco desilusão. Tentaram tanto pegar na fórmula de 2018 que as coisas ficaram tão inferiores. 

Bielorrússia é um grower. Muita coisa em palco, mas na generalidade resultou bem até. Acho que terá ficado lá num 9/10º lugar, foi suficiente. San Marino, bem... Eu sinceramente acho que só passou porque foi o último a atuar. :dontknow: A sério, ainda bem mesmo que aquilo ficou na 1ª parte. Tenho quase a certeza que vai abrir a final e vai ficar num bottom 5 mais que merecido. Se Portugal voltou a perder para San Marino por 1 ponto ou algo do género, como em 2014, seria demasiado mau. Estónia, pronto. Detesto a voz esganiçada dele, mas é comercial e tudo mais, entende-se.

Quanto aos não apurados: tenho pena sobretudo da Bélgica e da Hungria. O Eliot desapontou um pouco. Gosto da canção, mas foi fraco. Eu estava mesmo a contar com a passagem da Hungria, continuo a achar que aquilo é melhor que Origo, mas pronto. Montenegro vai tão acabar em último, pior atuação da noite. Polónia mais fraca que aquilo que pensava que ia ser. Finlândia, credo, volta a apostar em Blackbird. :cryhappy:  Geórgia demasiado dramática.

Por fim, o show em si não foi mau. Os hosts não eram robots, apesar de falarem bastante das relações que têm (principalmente aquele do "but in the end, they didn't). Continuam a implicar com o Chipre sem razão nenhuma, não sei porquê. Ouvia-se bastante o público, o que por um lado é bom, mas por outro fica a desejar (Sebi, por exemplo) - mas aí é mesmo o problema da arena ser demasiado pequena. Visualmente, gostei bastante. Os postcards eram melhores que os nossos, adorei a sonoridade e o conceito. O opening foi excelente também, adorei a versão alternativa do Toy - e, sim, diria que foi bem melhor que os nossos openings. O interval act foi meh. Aquela kiss cam é um pouco vergonha alheia, mas pronto.

Venha agora a semifinal mais forte!

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Já agora, os resultados do fórum:

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Portugal foi a canção com mais votos, seguido de Chipre e Grécia. Austrália e República Checa/Islândia fecham o top 5. Os restantes apurados: Eslovénia, Hungria, Bélgica e Polónia.

A sondagem da 2ª semifinal já está disponível e encerra quinta às 20h.

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Estou muito curiosa para saber o resultado da votação para ver se há diferenças consideráveis entre o voto do júri e do público. Pelos comentários do YouTube no vídeo do Conan, faz-me lembrar um pouco o caso "Igranka". Será que Portugal esteve no top 5 do televoto mas teve tão pouca votação do júri que acabou fora da final?

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A não passagem de Portugal e a passagem do São Marino só mostra a credibilidade que tem a Eurovisão. E depois admiram-se que os portugueses não ligam nada a isto.

Eu que tive em Lisboa e que vivi isto com bastante alegria no Altice Arena no ano passado, este ano vi a semi final a saltar partes, tudo por alto e nem me vou dar ao trabalho de ver a 2a semi final, nem a final. Uma miséria este ano. Acho que nunca vi uma Eurovisão tão fraca. 

Força Conan, estiveste bem. A mim ultrapassaste as minhas expetativas e foste o melhor da noite de longe na minha opinião.

Editado por JJS
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há 7 minutos, JJS disse:

A não passagem de Portugal e a passagem do São Marino só mostra a credibilidade que tem a Eurovisão. E depois admiram-se que os portugueses não ligam nada a isto.

Eu que tive em Lisboa e que vivi isto com bastante alegria no Altice Arena no ano passado, este ano vi a semi final a saltar partes, tudo por alto e nem me vou dar ao trabalho de ver a 2a semi final, nem a final. Uma miséria este ano. Acho que nunca vi uma Eurovisão tão fraca. 

 Força Conan, estiveste bem. A mim ultrapassaste as minhas expetativas e foste o melhor da noite de longe na minha opinião.

Ele vai continuar a sua carreira , eu acredito que so lhe vao reconhecer o merito dele daqui a 1 ou 2 década ! Ele só tem e que lançar musicas novas e charts novos.

Editado por Rolisus
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há 6 minutos, RPSG disse:

Os comentários dos turcos no Facebook do ESC a dizer que vão votar em São Marino na final só demonstram de onde vem a qualificação.

Agora quero San Marino 2020 , já que e para Trol , que seja em todo o espalhador , era a cereja em cima do Bolo para este maravilhoso Esc.

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Com que então, Portugal não se qualificou para a final? :sarcastic::sarcastic:

Que "choque" !

Quando vi aqui a este tópico, na altura do FdC, e critiquei as fraquíssimas músicas e a falta de ambição da RTP tive muitas reacções negativas e reacções de "Confuso" ao meu post.

Pois bem, depois de mais outro fracasso de Portugal na Eurovisão, quem são os verdadeiros "confusos" nesta matéria?

Onde andam os super-fãs? Qual a justificação agora? "Ai, o Conan Osiris era brilhante demais, o público que vê Eurovisão não tem bom gosto. A canção era fenomenal, uma melodia tão memorável, um radio hit indiscutível, só não vê quem não quer!"   Só que não... ;) 

Volto a repetir o que disse anteriormente: 

  1. Se a RTP estivesse interessada realmente em ganhar a Eurovisão ou, pelo menos, fazer boa figura nos resultados finais, convidaria produtores e compositores que façam música mais comercial e que seja 'catchy' e possa ser consumida num mercado musical internacional mais facilmente (exemplo: April Ivy e os seus produtores/compositores);
  2. Teria nomeadamente de haver mais músicas na língua inglesa, pois é indiscutível que chegam a muito mais gente.
  3. Também teriam de ter maior exigência ao seleccionar canções que tenham melodias memoráveis, seja em que género for, em vez destas coisas experimentais e jazzisticas que encheram a maior parte do FdC deste ano, ou os fadinhos, ou baladas de piano soporíferas, que nem sequer em Portugal vão passar na rádio ou ter qualquer êxito, quanto mais  no estrangeiro.
  4. O nível de exigência para a componente visual da performance (coreografia, video em backdrop, jogo de luzes, camerawork) tem de ser mil vezes superior àquilo que a RTP se predispõe a fazer (que é muito pouco). E o mais engraçado é que nem custa muito - basta QUERER. Vejamos a performance da Lituânia o ano passado, cheia de luzes a rodear o palco, hologramas de momentos passados, lindíssimo... e como ajudou a música. E depois compare-se a performance da Cláudia, com um impacto visual muito fraco, 100% responsabilidade da RTP.  E este ano novamente não fizeram esforço para melhorar o impacto visual da performance do Conan, pelo contrário, deixaram que ele fizesse o que bem lhe apetecesse e até modificasse para pior.

Continuem a achar que nada disto é necessário e vamos continuar a ver Portugal a ter maus resultados na Eurovisão. O Salvador Sobral foi uma excepção: um performer fenomenal, uma música lindíssima com uma melodia muito memorável e intemporal.  A maioria da oferta do FdC na RTP continua a ser bem fraca e sem potencial de singrar  numa competição internacional.

Editado por Cable Guy
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há 2 minutos, Cable Guy disse:

Com que então, Portugal não se qualificou para a final? :sarcastic::sarcastic:

Que "choque" !

Quando vi aqui a este tópico, na altura do FdC, e critiquei as fraquíssimas músicas e a falta de ambição da RTP tive muitas reacções negativas e reacções de "Confuso" ao meu post.

Pois bem, depois de mais outro fracasso de Portugal na Eurovisão, quem são os verdadeiros "confusos" nesta matéria?

Onde andam os super-fãs? Qual a justificação agora? "Ai, o Conan Osiris era brilhante demais, o público que vê Eurovisão não tem bom gosto. A canção era fenomenal, uma melodia tão memorável, um radio hit indiscutível, só não vê quem não quer!"   Só que não...

@AGUI Então o que aconteceu? lol "Não vejo como como o Conan não vai chegar ao Top 15. E a língua inglesa não garante bons resultados", não era isto?

Volto a repetir o que disse anteriormente: 

  1. Se a RTP estivesse interessada realmente em ganhar a Eurovisão ou, pelo menos, fazer boa figura nos resultados finais, convidaria produtores e compositores que façam música mais comercial e que seja 'catchy' e possa ser consumida num mercado musical internacional mais facilmente (exemplo: April Ivy e os seus produtores/compositores);
  2. Teria nomeadamente de haver mais músicas na língua inglesa, pois é indiscutível que chegam a muito mais gente.
  3. Também teriam de ter maior exigência ao seleccionar canções que tenham melodias memoráveis, seja em que género for, em vez destas coisas experimentais e jazzisticas que encheram a maior parte do FdC deste ano, ou os fadinhos, ou baladas de piano soporíferas, que nem sequer em Portugal vão passar na rádio ou ter qualquer êxito, quanto mais  no estrangeiro.
  4. O nível de exigência para a componente visual da performance (coreografia, video em backdrop, jogo de luzes, camerawork) tem de ser mil vezes superior àquilo que a RTP se predispõe a fazer (que é muito pouco). E o mais engraçado é que nem custa muito - basta QUERER. Vejamos a performance da Lituânia o ano passado, cheia de luzes a rodear o palco, hologramas de momentos passados, lindíssimo... e como ajudou a música. E depois compare-se a performance da Cláudia, com um impacto visual muito fraco, 100% responsabilidade da RTP.  E este ano novamente não fizeram esforço para melhorar o impacto visual da performance do Conan, pelo contrário, deixaram que ele fizesse o que bem lhe apetecesse e até modificasse para pior.

Continuem a achar que nada disto é necessário e vamos continuar a ver Portugal a ter maus resultados na Eurovisão. O Salvador Sobral foi uma excepção: um performer fenomenal, uma música lindíssima com uma melodia muito memorável e intemporal.  A maioria da oferta do FdC na RTP continua a ser bem fraca e sem potencial de singrar  numa competição internacional.

Manda o teu CV para a RTP já!

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42 minutes ago, Dafiel said:

@Cable Guy entao o que tens a dizer de Sao Marino?

Não faço ideia, não vi. Não acompanhei o ESC este ano. 

Só vi agora o 'recap' de 5 minutos de todas as músicas no canal do YouTube e pelos vistos não perdi nada de jeito. :sarcastic:

E vi um excerto da (fraca) performance do Conan há pouco. Não houve melhoramentos nenhuns em relação à performance do FdC, pelo contrário, ficou mais pobre a nível visual. E continuo a achar aquela letra do "telélé" horrível, por mais pseudo-significados alternativos que lhe possam atribuir. Não tenho pena nenhuma do mau resultado.

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há 34 minutos, Cable Guy disse:

Com que então, Portugal não se qualificou para a final? :sarcastic::sarcastic:

Que "choque" !

Quando vi aqui a este tópico, na altura do FdC, e critiquei as fraquíssimas músicas e a falta de ambição da RTP tive muitas reacções negativas e reacções de "Confuso" ao meu post.

Pois bem, depois de mais outro fracasso de Portugal na Eurovisão, quem são os verdadeiros "confusos" nesta matéria?

Onde andam os super-fãs? Qual a justificação agora? "Ai, o Conan Osiris era brilhante demais, o público que vê Eurovisão não tem bom gosto. A canção era fenomenal, uma melodia tão memorável, um radio hit indiscutível, só não vê quem não quer!"   Só que não... ;) 

Volto a repetir o que disse anteriormente: 

  1. Se a RTP estivesse interessada realmente em ganhar a Eurovisão ou, pelo menos, fazer boa figura nos resultados finais, convidaria produtores e compositores que façam música mais comercial e que seja 'catchy' e possa ser consumida num mercado musical internacional mais facilmente (exemplo: April Ivy e os seus produtores/compositores);
  2. Teria nomeadamente de haver mais músicas na língua inglesa, pois é indiscutível que chegam a muito mais gente.
  3. Também teriam de ter maior exigência ao seleccionar canções que tenham melodias memoráveis, seja em que género for, em vez destas coisas experimentais e jazzisticas que encheram a maior parte do FdC deste ano, ou os fadinhos, ou baladas de piano soporíferas, que nem sequer em Portugal vão passar na rádio ou ter qualquer êxito, quanto mais  no estrangeiro.
  4. O nível de exigência para a componente visual da performance (coreografia, video em backdrop, jogo de luzes, camerawork) tem de ser mil vezes superior àquilo que a RTP se predispõe a fazer (que é muito pouco). E o mais engraçado é que nem custa muito - basta QUERER. Vejamos a performance da Lituânia o ano passado, cheia de luzes a rodear o palco, hologramas de momentos passados, lindíssimo... e como ajudou a música. E depois compare-se a performance da Cláudia, com um impacto visual muito fraco, 100% responsabilidade da RTP.  E este ano novamente não fizeram esforço para melhorar o impacto visual da performance do Conan, pelo contrário, deixaram que ele fizesse o que bem lhe apetecesse e até modificasse para pior.

Continuem a achar que nada disto é necessário e vamos continuar a ver Portugal a ter maus resultados na Eurovisão. O Salvador Sobral foi uma excepção: um performer fenomenal, uma música lindíssima com uma melodia muito memorável e intemporal.  A maioria da oferta do FdC na RTP continua a ser bem fraca e sem potencial de singrar  numa competição internacional.

Ou seja Portugal tem que mandar mais uma musica POP em Inglês, sem significado nenhum mas que tenha fogo de artificio e luzes.

Eu prefiro nunca ir a final do que mandar uma versão 1000 do que já todos mandam.

Eu fiquei orgulhosa com o que Conan fez e quero lá saber não estar na final 

 

 

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há 18 minutos, Cable Guy disse:

Não faço ideia, não vi. Não acompanhei o ESC este ano. 

Só vi agora o 'recap' de 5 minutos de todas as músicas no canal do YouTube e pelos vistos não perdi nada de jeito. :sarcastic:

E vi um excerto da (fraca) performance do Conan há pouco. Não houve melhoramentos nenhuns em relação à performance do FdC, pelo contrário, ficou mais pobre a nível visual. E continuo a achar aquela letra do "telélé" horrível, por mais pseudo-significados alternativos que lhe possam atribuir. Não tenho pena nenhuma do mau resultado.

não acompanhou mas teve que vir mandar o textão de quem sabe tudo acerca da coisa e depois ainda julga pelo recap

veio fazer chacota de telemóveis, o jogo deu volta e quem virou chacota foi você

amo um plot twist

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@Ruben Fonseca  Obrigado pela tua opinião, mas eu nunca disse ser 'expert' na Eurovisão, ao contrário do que tu afirmas :p 

A minha opinião não é de expert, é puro senso comum. 

Basta ver quantas músicas em inglês ganharam na última década, contra as que foram cantadas na língua local;  e não é preciso ser nenhum expert para concluir que as performances com maior impacto visual ("Heroes", da Suécia, ou "You Are The One", da Rússia, para dar apenas dois de muitos exemplos) safam-se muito melhor do que as performances mal amanhadas.

E sim este ano decidi não acompanhar a Eurovisão porque ouvi as músicas escolhidas pelos países em competição e 98% não me agradaram, logo não vou ser masoquista e seguir uma competição com músicas que não me interessam. Mas noutros anos gostei de mais músicas e nesses anos acompanhei, como por exemplo em 2015 e em 2017.  Não é preciso ser-se 'superfã' para ter uma opinião lógica e analítica acerca do que funciona ou não no certame. Basta ver os resultados ano após ano: as músicas em inglês e com melodias que ficam no ouvido e com performances de grande impacto a nível visual costumam-se safar melhor, é inegável.

 

Editado por Cable Guy
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há 1 minuto, Cable Guy disse:

@Ruben Fonseca  Obrigado pela tua opinião, mas eu nunca disse ser 'expert' na Eurovisão, ao contrário do que tu afirmas :p 

A minha opinião não é de expert, é puro senso comum. 

Basta ver quantas músicas em inglês ganharam na última década, contra as que foram contadas na língua local;  e não é preciso ser nenhum expert para concluir que as performances com maior impacto visual ("Heroes", da Suécia, ou "You Are The One", da Rússia, para dar apenas dois de muitos exemplos) safam-se muito melhor do que as performances mal amanhadas.

E sim este ano decidi não acompanhar a Eurovisão porque ouvi as músicas escolhidas pelos países em competição e 98% não me agradaram, logo não vou ser masoquista e seguir uma competição com músicas que não me interessam. Mas noutros anos gostei de mais músicas e nesses anos acompanhei, como por exemplo em 2015 e em 2017.  Não é preciso ser-se 'superfã' para ter uma opinião lógica e analítica acerca do que funciona ou não no certame.

O certame funciona diferente ano após ano. As perfomances todas trabalhadas ganham muito, sim, mas em 2017 Portugal e Bulgária ficaram em primeiro e em segundo sem usar "props". Ucrânia e Austrália idem. Itália ficou em 3º em 2015 só com três homens em palco. Varia muito. Se é assim, como explicas a Eslovénia passar à final, por exmeplo?

E é muito diferente ouvir um simples recap a ouvir a 100% todas as músicas. :happy: 

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há 12 horas, Cable Guy disse:

@Ruben Fonseca  Obrigado pela tua opinião, mas eu nunca disse ser 'expert' na Eurovisão, ao contrário do que tu afirmas :p 

A minha opinião não é de expert, é puro senso comum. 

Basta ver quantas músicas em inglês ganharam na última década, contra as que foram contadas na língua local;  e não é preciso ser nenhum expert para concluir que as performances com maior impacto visual ("Heroes", da Suécia, ou "You Are The One", da Rússia, para dar apenas dois de muitos exemplos) safam-se muito melhor do que as performances mal amanhadas.

E sim este ano decidi não acompanhar a Eurovisão porque ouvi as músicas escolhidas pelos países em competição e 98% não me agradaram, logo não vou ser masoquista e seguir uma competição com músicas que não me interessam. Mas noutros anos gostei de mais músicas e nesses anos acompanhei, como por exemplo em 2015 e em 2017.  Não é preciso ser-se 'superfã' para ter uma opinião lógica e analítica acerca do que funciona ou não no certame.

 

Se temos 95% das músicas em inglês, é normal que haja mais probabilidades da música vencedora ser inglesa. Isso nem é preciso ser-se expert de nada, é pura matemática. E de facto comparar o budget da Rússia (que este ano acho que já gastou cerca de um milhão de rublos com a atuação) e o da Suécia com o de Portugal. :cryhappy: Fica a Alberta a apresentar o jornal numa mesa barata e num banquinho o resto do ano e o resto da programação é um sinal de testes só para termos uma boa performance na Eurovisão. :cryhappy: 

Pelo contrário, se vais comentar sobre o que funciona ou não no certame, convém exatamente saberes que tipo de músicas costumam participar e seguir isto para além do ver por ver. Porque se vamos entrar no ver por ver, é o mesmo que eu começar a debater física com Einstein usando os conhecimentos dos meus livros de secundário.

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Parabéns KAN, foi a "gala" eurovisiva mais cringe de sempre com o kiss cam e o momento "vamos mostrar uma fotografia do Miki em tronco nu".
A objetificação masculina é tão errada como a feminina... Vergonha alheia...
E o Assi levar o quadrinho para casa depois é a cereja em cima do bolo...

Editado por RPSG
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52 minutes ago, Bloody said:

O certame funciona diferente ano após ano. As perfomances todas trabalhadas ganham muito, sim, mas em 2017 Portugal e Bulgária ficaram em primeiro e em segundo sem usar "props". Ucrânia e Austrália idem. Itália ficou em 3º em 2015 só com três homens em palco. Varia muito.

Em 2017 que eu saiba a Bulgária mandou um cantor que já gozava de forte popularidade na Europa de Leste, inclusivé na Russia. Teve imenso 'block voting'. E não concordo que a performance dele não fosse trabalhada, até teve efeitos de trovoada no ecrã ;)  Foi muito bem trabalhada a nível visual: um jogo de luzes muito bom, a adicionar a um video backdrop muito eficaz, mais os efeitos de raios à volta do performer, e uma música muito catchy.

E, sim, não nego que há performances muito simplistas que se saiem bem. Mas são mais excepções.

A da Ucrânia em 2016 nunca chamaria de performance pouco trabalhada, pelo contrário. Teve grande impacto a nível visual, tanto nos efeitos visuais no palco como no ecran por detrás da cantora. E o camerawork no final da performance, em que a câmara girava à volta da cantora no 'climax', foi genial. Sem dúvida uma performance muito bem pensada, do início ao fim, para ter forte impacto.

Infelizmente a RTP em raras ocasiões sabe organizar uma performance com forte impacto visual para a Eurovisão. A do Salvador foi um dos poucos casos (e sabemos que foi a Luisa Sobral que pediu para ser assim, portanto crédito também vai para ela). Esta do Conan até tinha potencial para tal, mas não souberam aproveitar mais.

Editado por Cable Guy
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