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Festival Eurovisão da Canção 2019


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há 1 hora, AGUI disse:

Mas as pessoas não terem conseguido votar em Portugal é culpa da EBU? Será que foi o Jon Ola Sand que pegou na sua tesourinha e foi cortar os cabos telefónicos que davam o voto a Portugal?

Se isso realmente aconteceu, foi um problema exclusivamente das operadoras telefónicas (o que já aconteceu anteriormente). Pelo amor de Deus, vão ler o post da Ana Maria Peres. Ela sempre foi a pessoa mais sensata e cordeal deste fórum e, para ter feito um comentário naquele tom, é porque realmente o que vai para aqui é de uma exagero imenso.

Eu nem sou uma pessoa de teorias da conspiração, mas um problema de operador telefónico seria se, por exemplo, eu tentasse ligar para alguém a partir de um número da MEO e não funcionasse, mas se tentasse de um número da Vodafone já dava. O que aconteceu aqui não foi isso. O que aconteceu, pelos relatos, é que várias pessoas tentaram ligar de vários países (e suponho que de vários operadores - estatisticamente é improvável que tenham todos a mesma operadora) e se o que aparece é uma mensagem como a postada na página anterior (a dizer que o número de destino não é válido), o problema geralmente é mesmo do número para que estamos a ligar (por exemplo, estamos a ligar para um número que não existe ou está desactivo; se o número existir e houve problemas na rede dá sinal de ocupado ou a chamada cai, mas não diz que o número não é válido).

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Se se verificar que houve algum problema que tenha impedido muitos votos de serem contabilizados é grave, especialmente se Portugal for o país que ficou a 2 pontos da qualificação. Pode ter sido a diferença entre ser qualificado ou não, consequentemente a diferença entre a 2ª SF ser emitida em direto ou gravado e a diferença em audiências e receitas publicitárias. 

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há 41 minutos, JJS disse:

Mas eu disse que foi culpa da EBU? Qual é o problema de pedir uma investigação sobre as chamadas que não conseguiram ser feitas por algum tipo de erro? Pode ter sido erro da operadora, da KAN, da EBU, não se sabe. Se realmente foi um erro, custa muito um pedido de desculpas? Se tiver sido a operadora, que se expliquem.

Isto é um evento de grandes dimensões, cujo dinheiro das participações encontra-se envolvido, e pode ter ficado afetado por um erro da operadora. Se foi um erro, gostaria quer eu, quer a RTP possivelmente, uma explicação. É que se fosse uma pessoa que não conseguisse ligar, tipo no one cares, mas foram imensas pessoas. Agora se isso vai pôr Portugal na final, não vai pôr, mas não sei poderia alterar a percepção da RTP perante o sucedido, de forma a não voltarmos ao pré-Salvador Sobral, em que nem 10% share fazia a Eurovisão e ninguém ligava.

Mas também aguardemos os resultados após a final. Sinceramente se eu vir Portugal muito abaixo no voto do público, que vou achar estranho vou, não vou mentir. Mas posso fazer algo sobre isso? Não. Mas sendo um fã da Eurovisão também tenho o direito de perceber se este erro influenciou os resultados.

O comentário que eu fiz foi ao post do iBoy que era sobre a EBU e um suposto boicote e não sobre as chamadas telefónicas em específico. Eu concordo em haver uma averiguação. Tu citaste-me e respondeste com algo de que eu não estava a falar.

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15 hours ago, Ana Maria Peres said:

Porém, a realidade nua e crua é que os europeus querem ouvir músicas em inglês. A Irlanda ganhou 4 vezes na Década de 90. 4 e ficou em segundo duas vezes. Porquê? Houve sem dúvida umas que se destacavam, mas simplesmente porque podiam cantar na linguagem anglo-saxónica e os outros não. O Reino Unido e Malta obtiveram excelentes  resultados segundo a mesma lógica. Vamos tapar o sol com a peneira e ignorar pelo “bem da arte” ou de qualquer outro ideal? Amores, é a realidade, porquê é que acham que o Reino Unido e a Irlanda nunca mais tiveram sucesso no ESC?

Concordo plenamente!

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De igual modo, acho interessante como é que só nós é que temos a fórmula vencedora e que resulta. Nós, a nação portuguesa, deveríamos ter instaurado uma matriz de canções na língua materna, a qual todas as nações deveriam de seguir. Porquê? Porque sim, porque somos portugueses e isso basta. Eu pensava que com a vitória de Israel e o segundo lugar do Chipre em 2018 tivesse ficado claro o seguinte: a Eurovisão é imprevisível. O que resulta num ano pode não resulta no outro. O que resulta para um país não resulta para outro. Daí que a nossa matriz - music is feeling, not fireworks -, às vezes não funciona, porque depende de variados fatores, que variam de ano para ano.

A nossa alegada matriz ("Music is feeling, not fireworks") só funcionou umas duas ou três vezes, em décadas ;)  Salvador ganhou. Lucia Moniz, Sara Tavares e Dulce Pontes tiveram bom resultado no top 10. O resto foi um desaire.

Daí a minha sugestão de que o Festival da Canção deveria ser 50-50.  Convidem metade de compositores jazzisticos e afins e que só cantam em português ("Music is feeling") e a outra metade que sejam compositores e produtores que se especializem em produzir êxitos de rádio, canções comerciais, e com maior número de canções em inglês -- por exemplo, os produtores da April Ivy, a equipa de produção RedMojo, que são responsáveis por muitos êxitos de rádio e som pop electrónico moderno.

A escolha de convidar para o FDC 90% de artistas e compositores que só vão pelo lema "Music is Feeling, not fireworks" demonstra, na minha opinião, falta de ambição e falta de vontade de ganhar a Eurovisão. E também demonstra um pouco de pretensiosismo, do estilo "Não, nós para a Eurovisão só levamos 'arte'. Os outros é que enviam coisas muito pop e comerciais. Nós estamos acima disso."  Revela uma atitude de mente fechada e pouco dinamismo, na minha opinião.

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há 28 minutos, Cable Guy disse:

Concordo plenamente!

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A nossa alegada matriz ("Music is feeling, not fireworks") só funcionou umas duas ou três vezes, em décadas ;)  Salvador ganhou. Lucia Moniz, Sara Tavares e Dulce Pontes tiveram bom resultado no top 10. O resto foi um desaire.

Daí a minha sugestão de que o Festival da Canção deveria ser 50-50.  Convidem metade de compositores jazzisticos e afins e que só cantam em português ("Music is feeling") e a outra metade que sejam compositores e produtores que se especializem em produzir êxitos de rádio, canções comerciais, e com maior número de canções em inglês -- por exemplo, os produtores da April Ivy, a equipa de produção RedMojo, que são responsáveis por muitos êxitos de rádio e som pop electrónico moderno.

A escolha de convidar para o FDC 90% de artistas e compositores que só vão pelo lema "Music is Feeling, not fireworks" demonstra, na minha opinião, falta de ambição e falta de vontade de ganhar a Eurovisão. E também demonstra um pouco de pretensiosismo, do estilo "Não, nós para a Eurovisão só levamos 'arte'. Os outros é que enviam coisas muito pop e comerciais. Nós estamos acima disso."  Revela uma atitude de mente fechada e pouco dinamismo, na minha opinião.

Atenção que o comentário da Ana não foi sobre Portugal dever levar canções em inglês, mas sim criticar a percepção portuguesa de que os outros países (de língua materna que não o inglês) devem levar canções no seu próprio idioma. 

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Também concordo que algumas canções ficam melhor nalgumas línguas do que noutras, mas essa teoria de "os europeus querem ouvir músicas em inglês" pode ser facilmente refutada quando se olha para os resultados do televoto e se vê que o mesmo consegue ter tanta ou mais facilidade do que o júri em dar classificações mais elevadas a canções cantadas em línguas nacionais. No fundo, tem tudo a ver com a canção.

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Todos nunca acreditavam que Portugal vencesse o ESC alguma vez? Mas ganhou e ganhou com o Salvador com uma excelente música, com sentimento, com amor e tudo o resto, sobressaiu em relação às outras concorrentes, ninguém sabotou as linhas, se calhar até sabotaram que ganhámos. :what:

 

As músicas não mudaram assim tanto, o ano passado levaram o Jardim que ficou em último, música fracota e não teria passado da semi final caso tivesse sido, este ano a música também não era grande espingarda daí não ter passado embora, se fosse melhor que aquelas que passaram principalmente a de San Marino. A realidade acerca de Portugal foi boa quando o Conan ganhou e subiu nas odds, mas desde que começou os ensaios caiu em queda livre, espantado eu não, os ensaios correram mal e o diabo a quatro e no final tal como as casas de apostas previram não passou, admirado ficaria eu se tivesse passado.

Em 2017, aconteceu tudo ao contrário, Portugal subiu bastante quando começaram os ensaios, ganhou a semi final coisa rara e ganhou a eurovisão coisa nunca antes vista e muito difícil de ver-se nos próximos anos, isso só acontecerá quando Portugal levar algo novo, enigmático em que os europeus gostem e não coisas fracas e não é a bater na tecla do Salvador que Portugal vai ganhar novamente.

Nunca vi, Portugal levar uma música ao ESC com fireworks, a música mais mexida que levámos nos últimos anos, foi com a Suzy, aquilo melhorzinho e mais afinadinha, tínhamos passado, já que ficou perto de passar, de resto, músicas muito monótonas e só uma sobressaiu foi a do Salvador, por ter algo apaixonante.

 

Editado por santos12
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37 minutes ago, AGUI said:

Atenção que o comentário da Ana não foi sobre Portugal dever levar canções em inglês, mas sim criticar a percepção portuguesa de que os outros países (de língua materna que não o inglês) devem levar canções no seu próprio idioma. 

Eu percebi exactamente o que ela disse, obrigado.

E também ficou claro que concordo com ela no que diz respeito ao facto inegável que os Europeus querem ouvir músicas em inglês e a grande maioria querem entender aquilo que estão a ouvir. Por mais que isso custe entender a várias pessoas que postam neste tópico ;) 

Eu acho que tanto a RTP como os que a defendem com a estratégia do FDC ser 90% de compositores de "music is feeling, not fireworks" e tudo sempre em português, no fundo têm receio de que se realmente o FDC fosse ecléctico e convidasse produtores e compositores de grande sucesso comercial e uma dessas músicas ganhasse não só o FDC como também a Eurovisão, o mundo dessas pessoas iria desabar - "Ai, meu Deus, Portugal ganhou, mas com uma canção mais pop e comercial, e em inglês. Somos uns vendilhões! Mais valia ficar em último com mais uma balada em Português, isso sim, que isto é Portugal, ok?!". :6: 

Já eu, e outros (muito provavelmente o grande público), prefere que Portugal vença as competições em que participa, em vez de ficar nos últimos lugares orgulhosamente só na sua 'arte', arte essa que é e sempre será sempre muito subjectiva.

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há 40 minutos, Cable Guy disse:

A escolha de convidar para o FDC 90% de artistas e compositores que só vão pelo lema "Music is Feeling, not fireworks" demonstra, na minha opinião, falta de ambição e falta de vontade de ganhar a Eurovisão. E também demonstra um pouco de pretensiosismo, do estilo "Não, nós para a Eurovisão só levamos 'arte'. Os outros é que enviam coisas muito pop e comerciais. Nós estamos acima disso."  Revela uma atitude de mente fechada e pouco dinamismo, na minha opinião.

Convidaram o Conan Osíris numa altura em que ele era visto como um "troll". Convidaram os DAMA, NBC, Calema e noutro anos tiveram desde The Gift a Diogo Piçarra. Acho que tens uma visão bastante deturpada do Festival da Canção e dos seus artistas. Aliás, arrisco-me a dizer que o Conan Osíris é o artista mais irreverente, fora da caixa e profundo (a par dos Hatari) desta edição. "Mente fechada" não é sem dúvida um adjetivo com que se possa caracterizar a RTP atual.

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há 3 minutos, AGUI disse:

Convidaram o Conan Osíris numa altura em que ele era visto como um "troll". Convidaram os DAMA, NBC, Calema e noutro anos tiveram desde The Gift a Diogo Piçarra. Acho que tens uma visão bastante deturpada do Festival da Canção e dos seus artistas. Aliás, arrisco-me a dizer que o Conan Osíris é o artista mais irreverente, fora da caixa e profundo (a par dos Hatari) desta edição. "Mente fechada" não é sem dúvida um adjetivo com que se possa caracterizar a RTP atual.

E convidaram gente que não é da área das baladas que acabou por fazer uma: Capicua e Boss AC são os exemplos mais flagrantes...

Querem mais uma coisinha para juntar à lista de desastres da KAN na organização? 
https://eurovoix.com/2019/05/16/eurovision19-jurors-told-to-focus-on-the-song-vocals-and-not-the-staging/

Alegadamente a EBU teve que informar os jurados da segunda semifinal para desconsiderarem o que estavam a ver na TV porque não conseguiam garantir que as atuações iam sair como as delegações queriam. Então mais valia só mandarem o audio feed! 

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há 1 minuto, Cable Guy disse:

Eu percebi exactamente o que ela disse, obrigado.

E também ficou claro que concordo com ela no que diz respeito ao facto inegável que os Europeus querem ouvir músicas em inglês e a grande maioria querem entender aquilo que estão a ouvir. Por mais que isso custe entender a várias pessoas que postam neste tópico ;) 

Eu acho que tanto a RTP como os que a defendem com a estratégia do FDC ser 90% de compositores de "music is feeling, not fireworks" e tudo sempre em português, no fundo têm receio de que se realmente o FDC fosse ecléctico e convidasse produtores e compositores de grande sucesso comercial e uma dessas músicas ganhasse não só o FDC como também a Eurovisão, o mundo dessas pessoas iria desabar - "Ai, meu Deus, Portugal ganhou, mas com uma canção mais pop e comercial, e em inglês. Somos uns vendilhões! Mais valia ficar em último com mais uma balada em Português, isso sim, que isto é Portugal, ok?!". :6: 

Já eu, e outros (muito provavelmente o grande público), prefere que Portugal vença as competições em que participa, em vez de ficar nos últimos lugares orgulhosamente só na sua 'arte', arte essa que é e sempre será sempre muito subjectiva.

Eu, como grande fã da Eurovisão, conheço perfeitamente os gostos gerais da comunidade eurovisiva e, pessoalmente, também não quero ver uma Suécia ou uma Alemanha a cantarem nas suas línguas maternas (faz parte da identidade musical dos próprios países, os artistas nacionais cantarem em inglês). Mas, lamento informar, que Portugal não ia ter um bom resultado apenas por cantar em inglês (espero que um dia o façam, só para estas teorias irem todas por água abaixo). Espanha também achava que os seus mais resultados eram culpa da língua materna e em 2016 mandaram uma música extremamente comercial e totalmente em inglês. Veja-se o seu resultado.

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36 minutes ago, AGUI said:

"Mente fechada" não é sem dúvida um adjetivo com que se possa caracterizar a RTP atual.

É a tua opinião.

Mencionas alguns exemplos - NBC, Calema, etc - mas esqueces-te de mencionar que essas bandas representando o genéro pop ou dance-pop acabaram por ser 5% em termos de representatividade desse género no festival. O resto, 90% das músicas seleccionadas para o festival, são baladas jazzísticas, fados, 'música ligeira' em português, ou coisas experimentais, ou fusão de estilos africanos e brasileiros. Os géneros musicais que realmente vendem milhares de cópias e que tocam constantemente nas rádios portuguesas continuam a ser ignorados no Festival da Canção, bem como os produtores e compositores de sucesso nacional nesses géneros.

Relembro que o DJ Mastiksoul, DJ português de sucesso internacional, só para dar um exemplo, enviou duas músicas para a RTP seleccionar para o Festival. Foram rejeitadas, sem explicação. Uma delas, acabou por ser lançada para o mercado e correu muito bem.  Também a April Ivy, por exemplo, já disponibilizou abertura em representar Portugal na Eurovisão, mas a RTP nunca a convida, apesar de ser uma das artistas nacionais com maior sucesso na rádio em Portugal nos últimos anos e com êxitos que poderiam funcionar muito bem pela Europa fora.

A meu ver, a RTP continua fechada ao espectro total que é a música que se produz em Portugal, seleccionando para o FDC apenas coisas que possam representar a suposta 'Portugalidade', e não nunca (ai meu Deus!) uma dinâmica musical mais internacional com dance-pop, techno, etc, a serem representadas e com maior número de músicas cantadas em inglês.  Na minha opinião, há e deve haver espaço para tudo, com ambição, dinâmica e exigência, mas a RTP não concorda, pelos vistos.

 

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há 4 minutos, AGUI disse:

Convidaram o Conan Osíris numa altura em que ele era visto como um "troll". Convidaram os DAMA, NBC, Calema e noutro anos tiveram desde The Gift a Diogo Piçarra. Acho que tens uma visão bastante deturpada do Festival da Canção e dos seus artistas. Aliás, arrisco-me a dizer que o Conan Osíris é o artista mais irreverente, fora da caixa e profundo (a par dos Hatari) desta edição. "Mente fechada" não é sem dúvida um adjetivo com que se possa caracterizar a RTP atual.

Deus te abençoe. A ti e à Ana Maria.

Para quem gosta tanto de estatísticas mal interpretadas para dizer que só o comercial em inglês é que tem sucesso, desde 2012 todos os anos tem ficado pelo menos uma musica na língua não ingles no top 3 do televoto.

Sim, e de facto este ano o fdc teve só mofo sim. Além do que os já referidos pelo agui, d’alva e surma também foram grandes exemplos da música tradicional portuguesa.

enfim...

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há 11 minutos, AGUI disse:

Eu, como grande fã da Eurovisão, conheço perfeitamente os gostos gerais da comunidade eurovisiva e, pessoalmente, também não quero ver uma Suécia ou uma Alemanha a cantarem nas suas línguas maternas (faz parte da identidade musical dos próprios países, os artistas nacionais cantarem em inglês). Mas, lamento informar, que Portugal não ia ter um bom resultado apenas por cantar em inglês (espero que um dia o façam, só para estas teorias irem todas por água abaixo). Espanha também achava que os seus mais resultados eram culpa da língua materna e em 2016 mandaram uma música extremamente comercial e totalmente em inglês. Veja-se o seu resultado.

Não queres? Como é que sabes isso? Nunca tivemos canções suficientes no ESC em sueco ou alemão no tempo actual para saber isso. Se formos ver o Melodifestivalen há sempre uma porção de músicas suecas apelativas para a comunidade eurovisiva. Sabemos lá se caso o Magnus Carlsson aparecesse agora com um super schlager tipo a tentativa dele em 2015 com um super staging não ficava no top 5 do público em vez de ter apenas 21 pontos como o Benjamin Ingrosso! Para o televoto, tudo depende da canção e não de perceberem se ele está a dizer coisas bonitas ou "Ein, Zwei, Drei" como a Verka.

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43 minutes ago, msm0 said:

@Cable Guy  Não percebo essa admiração toda pela April lvy, ela é muito desafinada ao vivo. A RTP devia convidar o Richie Campbell ou o Mishlawi, tenho a certeza de que iria resultar muito bem na eurovisão. 

 Não é admiração, simplesmente ela tem tido muitos êxitos e a produção das músicas dela é muito boa, ao nível de êxitos dance-pop internacionais.

E não é desafinada, aqui está muito bem mesmo a andar de um lado para o outro e ao final de um concerto:

Certamente que só para uma performance e muito bem preparada, ela iria estar muito bem.  Como aqui, impecável em termos de afinação:

Spoiler

 

E concordo que Richie Campbell ou Mishlawi também funcionariam muito bem na Eurovisão :D 

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há 15 minutos, Cable Guy disse:

É a tua opinião.

Mencionas alguns exemplos - NBC, Calema, etc - mas esqueces-te de mencionar que essas bandas representando o genéro pop ou dance-pop acabaram por ser 5% em termos de representatividade desse género no festival. O resto, 90% das músicas seleccionadas para o festival, são baladas jazzísticas, fados, 'música ligeira' em português, ou coisas experimentais, ou fusão de estilos africanos e brasileiros. Os géneros musicais que realmente vendem milhares de cópias e que tocam constantemente nas rádios portuguesas continuam a ser ignorados no Festival da Canção, bem como os produtores e compositores de sucesso nacional nesses géneros.

Relembro que o DJ Mastiksoul, DJ português de sucesso internacional, só para dar um exemplo, enviou duas músicas para a RTP seleccionar para o Festival. Foram rejeitadas, sem explicação. Uma delas, acabou por ser lançada para o mercado e correu muito bem.  Também a April Ivy, por exemplo, já disponibilizou abertura em representar Portugal na Eurovisão, mas a RTP nunca a convida, apesar de ser uma das artistas nacionais com maior sucesso na rádio em Portugal nos últimos anos e com êxitos que poderiam funcionar muito bem pela Europa fora.

A meu ver, a RTP continua fechada ao espectro total que é a música que se produz em Portugal, seleccionando para o FDC apenas coisas que possam representar a suposta 'Portugalidade', e não nunca (ai meu Deus!) uma dinâmica musical mais internacional com dance-pop, techno, etc, a serem representadas e com maior número de músicas cantadas em inglês.  Na minha opinião, há e deve haver espaço para tudo, com ambição, dinâmica e exigência, mas a RTP não concorda, pelos vistos.

 

Eu fiz questão de fazer as contas. Dos 14 compositores deste ano que a RTP convidou, 36% são artistas comerciais. Parece-me bastante razoável. Um Melodifestivalen não é feito só de músicos mainstream. Os outros fazem parte do serviço público de RTP em mostrar novos artistas desconhecidos aos público. Aliás, o problema não está na RTP, mas sim em alguns dos artistas que fazem músicas preguiçosas e apenas por fazer, como é o caso do Diogo Piçarra, DAMA e Capicua. 

Eu rio-me com isso dá April Ivy, porque tenho a perfeita noção de que nem à final passaria. Por melhor música que tivesse, a sua falta de aptidões vocais nunca a deixaria pisar o palco no grande sábado eurovisivo. Veja-se o caso da Grécia e Bélgica 2018 que tinham as músicas mais apostadas e favoritas do ano e, de um Top 5 que poderiam perfeitamente obter, por desafiarem completamente limitaram-se aos últimos lugares das suas semifinais. Para nem falar da parte do staging.

há 7 minutos, Cable Guy disse:

 Não é admiração, simplesmente ela tem tido muitos êxitos e a produção das músicas dela é muito boa, ao nível de êxitos dance-pop internacionais.

E não é desafinada, aqui está muito bem mesmo a andar de um lado para o outro e ao final de um concerto:

Certamente que só para uma performance e muito bem preparada, ela iria estar muito bem.  Como aqui, impecável em termos de afinação:

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E concordo que Richie Campbell ou Mishlawi também funcionariam muito bem na Eurovisão :D 

Não sei se ganharia a qualificação para a final, mas o Barbara Dex ninguém lhe tirava

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há 10 minutos, Jenny disse:

 

Não queres? Como é que sabes isso? Nunca tivemos canções suficientes no ESC em sueco ou alemão no tempo actual para saber isso. Se formos ver o Melodifestivalen há sempre uma porção de músicas suecas apelativas para a comunidade eurovisiva. Sabemos lá se caso o Magnus Carlsson aparecesse agora com um super schlager tipo a tentativa dele em 2015 com um super staging não ficava no top 5 do público em vez de ter apenas 21 pontos como o Benjamin Ingrosso! Para o televoto, tudo depende da canção e não de perceberem se ele está a dizer coisas bonitas ou "Ein, Zwei, Drei" como a Verka.

Não costumo ser fã das músicas suecas do Melodifestivalen, mas isso é gosto pessoal mesmo. Gosto de ter sempre aquela música comercial, bem produzida e mais americana que só a Suécia sabe dar. Gosto pessoal apenas. Mas, por exemplo, adoro também a música vencedora em sueco da Karola no ESC1990.

agora mesmo, Cable Guy disse:

Hmmm acho que precisas de uma calculadora um bocadinho melhor :6:

 

Eu acho é que tu precisas de te informares melhor. Comentar e julgar com base em percepções e não factos reais deita por terra qualquer argumento. A Europa tem o seu grau de exigência. Não é uma música comercial e em inglês que a fascina. Basta ver o caso do Reino Unido que leva as músicas mais medíocres, quase todos os anos, e os europeus castigam-no sempre com os últimos lugares.

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O Pessoal a rtp tem que continuar a enviar musicas em Português , até a propria "Europa" já esta habituada !  Portugal a cantar em Ingles ia passar despercebido.

Mas que o Fdc tem mudar , isso tem , foi muito bonita esta fase no festival  , mas tem que virar-se para o "Comercial" !

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1 hour ago, AGUI said:

 Comentar e julgar com base em percepções e não factos reais deita por terra qualquer argumento.

Pois é. Então diz lá, quais foram os artistas que participaram este ano no FDC que tiveram êxitos no top 10 ou top 20 do iTunes nos últimos anos, em Portugal?

Vou ficar à espera dos teus "factos" :6::haha:  ...E certamente que vou esperar muito tempo. Pois sem ser os Calema e, com sorte, o NBC, não estou a ver.

E certamente não vi outras músicas do FDC deste ano (ou dos anos passados) tornarem-se êxitos no iTunes, nos tops, nas rádios. Porque será? :angel: Se têm tanto potencial para conquistar multidões e até ganhar competições como a Eurovisão e, de facto, não falta modificar nada no modelo de selecção do actual FDC...? Hmm.. :angel:

Quote

Basta ver o caso do Reino Unido que leva as músicas mais medíocres, quase todos os anos, e os europeus castigam-no sempre com os últimos lugares.

Exactamente, porque enviam músicas medíocres :)  O Reino Unido tem uma enorme indústria musical, mas a BBC na última década parece ter tomado umas pistas da direcção da RTP e só convida compositores, produtores e artistas sem provas dadas a nível de sucesso comercial. A única pequena excepção que me lembro foi a "Never Give Up On You" (2017) que foi composta por uma vencedora da Eurovisão e que ficou em 15º na final, melhor do que os desastres da última década. A BBC tem obrigação em ser mais exigente e ambiciosa em termos de quem selecciona para a final nacional mas parece que se está completamente nas tintas e, por isso, o Reino Unido tem os resultados que tem. Já na Suécia isso não acontece, os compositores e produtores mais fortes e bem preparados são forte aposta e daí eles terem tanto êxito. Até a Roménia ou a Bulgária, fazem o mesmo, e por isso obtêm melhores resultados que o Reino Unido - e também, espantosamente, melhores resultados que Portugal na última década. Quem investe e tem uma estratégia para ganhar, obtém bons resultados.

1 hour ago, CRF said:

Para quem gosta tanto de estatísticas mal interpretadas para dizer que só o comercial em inglês é que tem sucesso, desde 2012 todos os anos tem ficado pelo menos uma musica na língua não ingles no top 3 do televoto. 

Pois e as outras todas do Top 10 ou Top 15 da Eurovisão, em que língua foram? :lol:  I rest my case.

E, como já disse, eu defendo a pluralidade de géneros e de oferta, 50-50 no FDC, não apenas tudo em inglês e ultra-comercial como certas pessoas aqui vêm logo acusar.

Editado por Cable Guy
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Continuo a não entender a lógica da língua - das 6 últimas canções a atuar na semifinal, duas não eram cantadas em inglês e, no caso da que passou (Islândia), acho que tem potencialidades para acabar no top 10 este sábado. No entanto, dessas 6, a performance de Portugal foi das menos impactante (não estou a dizer que foi má, apenas acho que deixou a desejar). Austrália teve dos melhores stagings da década; o da Islândia foi excelente; Estónia não era por aí além, mas é uma música comercial, entende-se; Grécia tem das melhores músicas este ano; San Marino esteve completamente desafinado, mas joke entries são assim mesmo, tanto passam, como ficam de fora, e ter atuado em último beneficiou imenso o Serhat.

Bastou olhar para o público que pouco respondeu ao Conan. Faltou algo. Mais luzes, alguma pirotecnia? Talvez, porque se até a Bielorrússia consegue passar com uma música altamente genérica, mas cheia de efeitos e props em palco, não tenho muitas dúvidas que se houvesse mais em palco fosse suficiente para mais alguns pontos - se fosse ou não suficiente para a qualificação, só vendo os resultados da semifinal. Mas isto sou eu a supor, porque também dava a Hungria como finalista certo e ainda não entendi como isso não aconteceu.

E por favor, dar exemplo da April Ivy, que nem sequer é um sucesso por aí além em Portugal, e mal sabe cantar ao vivo, para ir à Eurovisão. :read: Acho que há aqui muita gente ainda não entendeu que não é a RTP a escrever as letras para o Festival da Canção e que o nosso "comercial" nem sempre é o comercial eurovisivo. Repito, os últimos 3 vencedores (Jamala, Salvador e Netta) foram um autêntico flop comercial a nível internacional e venceram. iTunes? Sim, o Salvador Sobral era claramente um sucesso avassalador português antes de participar no Festival.

Aliás, pegando nessa deixa do comercial e do iTunes, a música do Diogo Piçarra era banalíssima comparada com muitas que ele já lançou. A dos Calema então, uma autêntica piroseira (mais ainda do aquilo que eles lançam). "Telemóveis" é das músicas mais avant-garde deste ano e ficou atrás de um Serhat que não sabe cantar. Saiu ofuscada, acontece. A Bélgica farta-se de lançar músicas comerciais, dentro do estilo que têm vindo a mandar, e falharam a final pelo 2º ano consecutivo. Culpar só a RTP é redutor. O caminho que eles têm feito com o Festival da Canção é o caminho certo. Cabe é a cada compositor escolhido que também saiba ver o que resulta e não fazerem músicas que, nalguns casos, são bem inferiores àquilo que normalmente lançam, e isso tanto pode ser em português, como em inglês. O Sanremo é das melhores finais nacionais da Europa, só falharam o top 10 por duas vezes, e nunca precisaram de abusar no inglês.

Mas pronto, andar aí a lançar cuecas para o ar enquanto se fazem winks e se aponta o dedo depois de uma eliminação é muito mais fácil. Ainda bem que o Salvador ganhou, porque, pobre coitado, se ficasse na semifinal que nem uma Blackbird, ia ser arrasado por pessoas que nem costumam ver isto e que vêm para aqui com argumentos de "iTunes" e "comercial", apontando o dedo à RTP como se a RTP andasse a apontar uma arma à cabeça de cada compositor para escrever o que escrevem.

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47 minutes ago, Ruben Fonseca said:

iTunes? Sim, o Salvador Sobral era claramente um sucesso avassalador português antes de participar no Festival.

Não, não era.

Mas a Luísa Sobral já tinha tido sucesso comercial, com um álbum a chegar ao top 3 dos álbuns mais vendidos em Portugal.

E já tinha trabalhado com músicos de sucesso internacional como Jools Holland ou Joe Henry (compositor de "Don't Tell Me" da Madonna).

E foi ela que compôs o "Amar Pelos Dois". Portanto talvez não sejá tão má ideia assim trazer para o FDC mais compositores com provas dadas a nível comercial.

Mas nem me vou alongar mais neste assunto, pois a hostilidade neste tópico é tanta quando existem opiniões diferentes.

Esquecem-se que quem vota na Eurovisão não é "a comunidade eurovisiva" apenas, mas sim o grande público. O mesmo grande público que em Portugal tem opiniões semelhantes à minha e de outros utilizadores aqui e que tem direito a ter essa opinião sem lhe virem atirar pedras ou descartar essas opiniões com comentários estilo "bem, se não acompanhas a Eurovisão de uma ponta à outra, todos os anos, como nós, não podes ter opinião".  É o grande público que vota. Não apenas os 'eurofãs'.  Imensa gente que só acompanha a Eurovisão uma vez por ano, liga a televisão, não conhece as músicas ou só conhece algumas. Se fossemos todos a seguir apenas o que os superfãs eurovisivos gostam ou querem, não havia evolução nenhuma ;)  Pluralidade de opiniões, é o que se precisa.

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