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Sexualidade


Rodolfo

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há 11 minutos, Duarte com D disse:

Eu nem sei onde por esta notícia:

https://sic.pt/sic-mulher/menino-de-11-anos-sodomizado-por-8-colegas-com-recurso-a-uma-vassoura/

Mas que jovens doentes estamos nós a criar na nossa sociedade? Eu estou horrorizado. 

Acho que o tópico da "Atualidade & Política" era mais indicado, pois isto não é sexualidade (é só mesmo um crime macabro que a cada notícia tem contornos mais nojentos... não só uma contínua viu e não fez nada como um dos intervenientes na agressão é IRMÃO da vítima).

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há 1 hora, Phoenix disse:

Acho que o tópico da "Atualidade & Política" era mais indicado, pois isto não é sexualidade (é só mesmo um crime macabro que a cada notícia tem contornos mais nojentos... não só uma contínua viu e não fez nada como um dos intervenientes na agressão é IRMÃO da vítima).

Espero que a funcionária seja despedida. Como é que ela assiste a uma coisa destas e não faz nada?

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  • 1 mês depois...
há 20 horas, Duarte disse:

Não li a notícia, mas, assim de repente, parece-me um pouco devassa da vida privada 

Acho muito bem que se faça isso. Tenho um primo cujo namorado tinha VIH e nunca lhe contou. Inicialmente usaram preservativo mas com o passar do tempo e com a construção da confiança o preservativo foi relegado. Sim, podia ter pedido testes antes de o fazer, mas não o fez. Confiou. Acredito que seja o que se passa na maioria das relações.

Depois de o contagiar, o namorado, passados uns meses, terminou com ele. O objetivo era ficar na expectativa que o meu primo se envolvesse com outras pessoas e depois quando descobrisse a doença, já mais tarde, não associasse que tivesse sido ele a transmitir. Acontece que o meu primo tinha um teste negativo antes de iniciar essa relação e depois da relação não se envolveu com mais ninguém. Foi assim que descobriu muito facilmente. O namorado dele era brasileiro e no hospital foi informado que existem várias estirpes de VIH e que a que ele tinha era a mais comum no Brasil. 

Isto é criminoso, pérfido e desumano. Os danos psicológicos causados foram irreparáveis. Eu não sabia disto mas pelo menos na altura dele, em 2014, quando o doente ia a primeira vez levantar os retrovirais, o Hospital apresentava uma fatura de quanto cada frasco de medicamentos custava ao SNS (cerca de 700€, dava para um mês). É um bocado de mau tom, porque estão a dizer à pessoa "está a ver a despesa que nos está a dar? O que nos está a fazer gastar?" 

Ele precisou de muito apoio psicológico e fui a única pessoa a saber na altura e a acompanhá-lo para todo lado. Posso testemunhar que ele foi EXEMPLARMENTE TRATADO PELO SNS,psicólogos, médicos e enfermeiros. Sempre me deixaram acompanhar nas consultas, interferir porque ele mal se conseguia expressar. Gente muito muito boa. 

É por isto que tenho muito orgulho no trabalho feito pelo Serviço Nacional de Saúde. Ele não é perfeito mas pelo menos existe. Nunca saberemos quando é que na vida poderemos precisar da proteção dele e por isso que ninguém cuspa para o ar. Não sei em que moldes pensam fazer isso de publicar o nome de pessoas com infeções até porque o RGPD não permite semelhante coisa. Mas que também seria bom, seria. 

 

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há 1 hora, Loverboy disse:

Acho muito bem que se faça isso. Tenho um primo cujo namorado tinha VIH e nunca lhe contou. Inicialmente usaram preservativo mas com o passar do tempo e com a construção da confiança o preservativo foi relegado. Sim, podia ter pedido testes antes de o fazer, mas não o fez. Confiou. Acredito que seja o que se passa na maioria das relações.

Depois de o contagiar, o namorado, passados uns meses, terminou com ele. O objetivo era ficar na expectativa que o meu primo se envolvesse com outras pessoas e depois quando descobrisse a doença, já mais tarde, não associasse que tivesse sido ele a transmitir. Acontece que o meu primo tinha um teste negativo antes de iniciar essa relação e depois da relação não se envolveu com mais ninguém. Foi assim que descobriu muito facilmente. O namorado dele era brasileiro e no hospital foi informado que existem várias estirpes de VIH e que a que ele tinha era a mais comum no Brasil. 

Isto é criminoso, pérfido e desumano. Os danos psicológicos causados foram irreparáveis. Eu não sabia disto mas pelo menos na altura dele, em 2014, quando o doente ia a primeira vez levantar os retrovirais, o Hospital apresentava uma fatura de quanto cada frasco de medicamentos custava ao SNS (cerca de 700€, dava para um mês). É um bocado de mau tom, porque estão a dizer à pessoa "está a ver a despesa que nos está a dar? O que nos está a fazer gastar?" 

Ele precisou de muito apoio psicológico e fui a única pessoa a saber na altura e a acompanhá-lo para todo lado. Posso testemunhar que ele foi EXEMPLARMENTE TRATADO PELO SNS,psicólogos, médicos e enfermeiros. Sempre me deixaram acompanhar nas consultas, interferir porque ele mal se conseguia expressar. Gente muito muito boa. 

É por isto que tenho muito orgulho no trabalho feito pelo Serviço Nacional de Saúde. Ele não é perfeito mas pelo menos existe. Nunca saberemos quando é que na vida poderemos precisar da proteção dele e por isso que ninguém cuspa para o ar. Não sei em que moldes pensam fazer isso de publicar o nome de pessoas com infeções até porque o RGPD não permite semelhante coisa. Mas que também seria bom, seria. 

 

Da mesma forma que o teu primo passou por todo esse processo, que obviamente não é fácil a nível psicológico, achas que não seria igualmente duro para o ex-namorado dele estar nessa lista, discrimando e vexado de forma pública?

Aliás, acharás bem o teu primo agora estar nessa lista, sendo que teve todos os cuidados para não fazer parte dela? Em que pessoas vão ver lá o nome dele como doente e sem saber a história dele? 

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O fim do anonimato não quer dizer que o nome das pessoas esteja nalguma lista que toda a gente pode ver.

Citando a notícia: "Em causa está a tentativa de identificar eventuais contactos de risco e parar as cadeias de transmissão, fornecendo os dados do infectado aos médicos de saúde pública, algo que já acontece com algumas doenças contagiosas de notificação obrigatória, como o sarampo, mas não com as doenças sexualmente transmissíveis."

O objectivo é poder falar com contactos de risco e tentar parar a transmissão, uma vez que devido à sensibilidade do tema e das implicações que pode ter, muita gente não informa os seus parceiros.

Quando eu andava no liceu, há mais de trinta anos, éramos bombardeados com campanhas do uso do preservativo por causa da Sida principalmente. Hoje já não há praticamente nenhuma ação de sensibilização para estes problemas.

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Caríssimos, o que se faz atualmente quando a gente tem à nossa frente um portador de VIH é dizer à pessoa que, se não for ela a contar, o médico está obrigado por lei a contar. A gente pede escusa de sigilo à Ordem, a Ordem concede e a gente conta. Em casos de doença de notificação obrigatória, como o sarampo, não é preciso essa burocracia. Utilizamos a plataforma SINAVE e os dados vão para a Saúde Pública, que depois contacta o utente para tentar fazer a cadeia de transmissão. Não há listas de infetados. A Saúde Pública sabe da mesma maneira que a secreta sabe de outros dados dos cidadãos.

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On 09/03/2024 at 19:07, Loverboy disse:

Acho muito bem que se faça isso. Tenho um primo cujo namorado tinha VIH e nunca lhe contou. Inicialmente usaram preservativo mas com o passar do tempo e com a construção da confiança o preservativo foi relegado. Sim, podia ter pedido testes antes de o fazer, mas não o fez. Confiou. Acredito que seja o que se passa na maioria das relações.

Depois de o contagiar, o namorado, passados uns meses, terminou com ele. O objetivo era ficar na expectativa que o meu primo se envolvesse com outras pessoas e depois quando descobrisse a doença, já mais tarde, não associasse que tivesse sido ele a transmitir. Acontece que o meu primo tinha um teste negativo antes de iniciar essa relação e depois da relação não se envolveu com mais ninguém. Foi assim que descobriu muito facilmente. O namorado dele era brasileiro e no hospital foi informado que existem várias estirpes de VIH e que a que ele tinha era a mais comum no Brasil. 

Isto é criminoso, pérfido e desumano. Os danos psicológicos causados foram irreparáveis. Eu não sabia disto mas pelo menos na altura dele, em 2014, quando o doente ia a primeira vez levantar os retrovirais, o Hospital apresentava uma fatura de quanto cada frasco de medicamentos custava ao SNS (cerca de 700€, dava para um mês). É um bocado de mau tom, porque estão a dizer à pessoa "está a ver a despesa que nos está a dar? O que nos está a fazer gastar?" 

Ele precisou de muito apoio psicológico e fui a única pessoa a saber na altura e a acompanhá-lo para todo lado. Posso testemunhar que ele foi EXEMPLARMENTE TRATADO PELO SNS,psicólogos, médicos e enfermeiros. Sempre me deixaram acompanhar nas consultas, interferir porque ele mal se conseguia expressar. Gente muito muito boa. 

É por isto que tenho muito orgulho no trabalho feito pelo Serviço Nacional de Saúde. Ele não é perfeito mas pelo menos existe. Nunca saberemos quando é que na vida poderemos precisar da proteção dele e por isso que ninguém cuspa para o ar. Não sei em que moldes pensam fazer isso de publicar o nome de pessoas com infeções até porque o RGPD não permite semelhante coisa. Mas que também seria bom, seria. 

 

Mas normalmente uma pessoa hiv positivo é acompanhada, toma medicação, faz exames, acaba por ser mais segura uma relação sexual desprotegida com alguém que tenha hiv do que um desconhecido qualquer, não? Estranho como o teu primo acabou por ser contagiado.. 

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On 18/03/2024 at 01:25, Dinis01 disse:

Mas normalmente uma pessoa hiv positivo é acompanhada, toma medicação, faz exames, acaba por ser mais segura uma relação sexual desprotegida com alguém que tenha hiv do que um desconhecido qualquer, não? Estranho como o teu primo acabou por ser contagiado.. 

um bocado desrespeituoso esse teu comentário, não?

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há 1 hora, Rui Melo disse:

um bocado desrespeituoso esse teu comentário, não?

Posso ter me exprimido mal, pois não era minha intenção... 

Eu tenho um caso próximo de hiv positivo, sei como as coisas funcionam e como são pessoas bem acompanhadas. Se tudo isto for comprido o vírus está lá mas completamente controlado e o risco de contágio é nulo, daí o meu comentário.. 

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A Luísa Castel Branco no Dois às 10 a dizer que não aceita o facto da Jacques ser não binária. Discurso completamente retrógrado, diz ser contra a ideologia de género, ridiculariza a comunidade LGBT, Tininha militante e a defender Adoro21.png . O próprio Zé Lopes não compreende o pronome dela, mds, o que vai para aqui 1547361176_OlhosE.png













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há 8 minutos, cristovaoga disse:

A Luísa Castel Branco no Dois às 10 a dizer que não aceita o facto da Jacques ser não binária. Discurso completamente retrógrado, diz ser contra a ideologia de género, ridiculariza a comunidade LGBT, Tininha militante e a defender Adoro21.png . O próprio Zé Lopes não compreende o pronome dela, mds, o que vai para aqui 1547361176_OlhosE.png

Isso nem devia ser alvo de comentário, ou também vão analisar o Gabriel por ser gay e as raparigas por serem do sexo feminino?

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Deixou-me bastante chocado a Cristina Ferreira referir-se à Jacques como ele por "ser mais fácil". É só uma falta de respeito por um ser humano que pediu especificamente para ser tratada por ela. 

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há 17 minutos, Hugo disse:

Isso nem devia ser alvo de comentário, ou também vão analisar o Gabriel por ser gay e as raparigas por serem do sexo feminino?

Eu até entendo que algumas pessoas não percebam estes conceitos. Acho que é natural, principalmente em pessoas mais velhas. Mas o problema nem é não perceber, mas sim a vontade que eles tem de ridicularizar e ser contra. Se não tem nada interessante a dizer sobre o assunto, comentem só mesmo a prestação de jogo ou a personalidade. 

A Cristina, rainha do povo, a dizer parvoices, colored me shocked. O Zé Lopes nem comento. 

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Pode ser desconhecimento meu, se alguém me puder esclarecer. A mim fez-me confusão querer que lhe chamassem por 'ela', por uma simples questão, eu achava que ser não binário era precisamente não se identificar com nenhuma conceção de masculino/feminino, optando por uma linguagem neutra. Mas o 'ela' é tudo menos não binário ou neutro, está literalmente ligado ao sexo feminino. 

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há 3 minutos, Dimitri disse:

Pode ser desconhecimento meu, se alguém me puder esclarecer. A mim fez-me confusão querer que lhe chamassem por 'ela', por uma simples questão, eu achava que ser não binário era precisamente não se identificar com nenhuma conceção de masculino/feminino, optando por uma linguagem neutra. Mas o 'ela' é tudo menos não binário ou neutro, está literalmente ligado ao sexo feminino. 

É aí que tem de entrar a não-binária :desastre1:

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há 6 minutos, Dimitri disse:

Pode ser desconhecimento meu, se alguém me puder esclarecer. A mim fez-me confusão querer que lhe chamassem por 'ela', por uma simples questão, eu achava que ser não binário era precisamente não se identificar com nenhuma conceção de masculino/feminino, optando por uma linguagem neutra. Mas o 'ela' é tudo menos não binário ou neutro, está literalmente ligado ao sexo feminino. 

Também tenho pouco conhecimento de causa sobre o assunto, mas normalmente uma pessoa não-binária não se identifica como they/them? Tipo o Sam Smith?

Perdoem-me a ignorância xD

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há 6 minutos, J0K3R disse:

Também tenho pouco conhecimento de causa sobre o assunto, mas normalmente uma pessoa não-binária não se identifica como they/them? Tipo o Sam Smith?

Perdoem-me a ignorância xD

mas a jacques está em portugal, não vai usar o they/them...

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há 2 horas, cristovaoga disse:

A Luísa Castel Branco no Dois às 10 a dizer que não aceita o facto da Jacques ser não binária. Discurso completamente retrógrado, diz ser contra a ideologia de género, ridiculariza a comunidade LGBT, Tininha militante e a defender Adoro21.png . O próprio Zé Lopes não compreende o pronome dela, mds, o que vai para aqui 1547361176_OlhosE.png












 

Mas a verdade é que é normal que as pessoas mais velhas não percebam, se as mais novas já tem dificuldade em perceber muitas vezes. E depois cada pessoa tem a sua forma de ver as coisas e a sua opinião. Não e um tema fácil. 

Editado por D91
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há 1 hora, Dimitri disse:

Pode ser desconhecimento meu, se alguém me puder esclarecer. A mim fez-me confusão querer que lhe chamassem por 'ela', por uma simples questão, eu achava que ser não binário era precisamente não se identificar com nenhuma conceção de masculino/feminino, optando por uma linguagem neutra. Mas o 'ela' é tudo menos não binário ou neutro, está literalmente ligado ao sexo feminino. 

Infelizmente a língua portuguesa ainda não está adaptada ao género neutro, então fica mais complicado para usar certos termos por cá. Aos poucos está a ser introduzido o sistema elu/delu, mas ainda é muito embrionário. Já há livros young adult que usam esse sistema (das editoras Desrotina e Secret Society, principalmente), mas lá está ainda é tudo muito novo.

A Jacques podia pedir que usassem elu/delu mas seria ainda mais difícil para o público de perceber e “aceitar”. Além disso, mesmo sendo género não binário não quer dizer que não se sinta confortável com pronomes masculinos ou femininos. Há várias pessoas que não usam they/them, mas sim she/them por exemplo. Segundo vi no TikTok dela, ela usa ela/delu.

É um tema delicado e tbh do que já vi, a Jacques não parece muito preocupada em desmistificar o assunto. Não que o tenha de fazer, mas seria interessante.

Editado por jean
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há 2 horas, cristovaoga disse:

A Luísa Castel Branco no Dois às 10 a dizer que não aceita o facto da Jacques ser não binária. Discurso completamente retrógrado, diz ser contra a ideologia de género, ridiculariza a comunidade LGBT, Tininha militante e a defender Adoro21.png . O próprio Zé Lopes não compreende o pronome dela, mds, o que vai para aqui 1547361176_OlhosE.png












 

A opinião da Luísa ainda se compreende tendo em conta a geração dela. Agora o Zé Lopes... Só ridículo tendo em conta ele fazer parte da comunidade LGBT.

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