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Sexualidade


Rodolfo

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há 14 horas, srcbica disse:

Beber? :mosking: Vê-se mesmo que não me conheces. Eu já bebo pouco, muito de vez em quando, quanto mais beber ao ponto de perder a lucidez. Hoje, tive o meu 7º cortejo da Queima Das Fitas e nunca me embebedei. Eu pensei isso pela mesma razão que tu pensas que serias mais feliz se fosses hétero: total desconhecimento da realidade.

Manuel, eu antes não estava a ligar ao facto de escreveres "cura", porque, para mim, escrevias cura para a homossexualidade, da mesma maneira que alguém quer curar-se da sua altura, que considera baixa, das suas mamas, que consideram pequenas, da sua bunda, que não enche as calças, etc. Essa gente não se sente bem com o seu corpo e, para a maioria da sociedade, toda essa gente devia mas era fazer terapia com um psicólogo ou um psiquiatra. Submeter-se a um procedimento médico ou cirúrgico para mudar a tal característica física é que já é um Ai Jesus, tu estás é parvo. Aos poucos e poucos, a mentalidade vai mudando e hoje já se aceita que as mulheres coloquem silicone nas mamas e no rabo. Mas uma coisa, Manuel, é uma mulher copa C que quer passar para copa D ou E e fica toda feliz e contente. Outra é uma mulher que continua a sentir-se infeliz, indesejada e ansiosa mesmo que coloque o maior silicone que existe e continua a sentir-se assim porque continua a achar as mamas pequenas. Essas, sim, precisam de terapia psicológica. E, sinceramente, Manuel, em relação à tua orientação sexual, pareces que estás a atuar como a segunda mulher. Em relação a características físicas, de estares feio e tal, até posso acreditar que sejas como a primeira mulher que usei como exemplo, porque tu próprio referiste que a tua auto-estima aumentou quando mudaste isto ou aquilo. Mas se mudasses a tua orientação sexual, serias como a segunda mulher, porque continuarias a sofrer a seleção das mulheres, ao invés da seleção desses homens dessas aplicações.

P.S.: estou-me a marimbar para a moda. Eu visto-me como me sinto bem e atualmente não me sinto bem com a grande maioria das calças que há para aí, que são todas apertadas nas pernas. Fazem-me as pernas parecerem dois paus de espeto. Eu tanto sou capaz de me vestir todo chique, para um casamento ou para o baile de finalistas, que tive ontem, como sou capaz de me vestir como um hippie.

Desculpa dizer-te isto mas as mulheres são muito menos selectivas que os homens. Basta veres a quantidade de "bodes velhos" com gajas novas. Também se vêem muitos gajos feios com  raparigas giras. Basta veres o Neymar e a Bruna Marquezine. Como esses há muitos assim. Enquanto isso no mundo gay não se vêem gajos feios com gajos bonitos. 

Fazes mal em marimbar-te para a moda. Eu pensava assim e contava-se pelos dedos de uma mão o nº de gajos dentro da minha idade com quem tinha estado. Depois de mudar passei a estar com mais gajos dentro da minha faixa etária. Não te digo para andares com calças apertadas nas pernas mas sempre podes usar calças slim em vez de calças skinny. Calças largas dão um ar descuidado e envelhecido à pessoa. Experimenta ir às compras e leva uma ou mais amigas contigo e vê a reacção delas. 

há 11 horas, João_O disse:

Bastou ler uma frase pra meter logo like :haha:

Disseste tudo agora Ruben, mesmo! Por isso é que eu acho que há vários tipos de gays, mas todos se deviam aceitar como tal porque somos todos seres humanos ("Todos diferentes mas todos iguais"). É absurdo pensarem que haverá cura pra algo que, de certo modo, é intrínseco de cada um, mas também é absurdo andarem a mostrar a todo o mundo que são gays/bis/drags/trans... Primeiro, ninguém quer saber; segundo, ninguém tem nada a ver com a vossa vida; terceiro, há coisas bem mais importantes do que isso.

Eu acho que as pessoas que fazem isso são pessoas que andam com falta de sexo e fazem isso para serem notadas e assediadas. É como aqueles gajos musculados que postam dezenas de fotos dos abdominais e dos músculos. Deve ser por andaram com falta de algo. 

há 11 horas, João_O disse:

Se calhar é mais masoquismo tu tentares contrariar aquilo que és verdadeiramente e aí vês se és feliz ou não. Certamente não... Por isso acho que deverias fazer um esforço em aceitar-te a ti mesmo, isso é o mais importante, mais até do que os outros te aceitarem a ti.

Nunca tentei contrariar o que sou. Nunca usei uma rapariga para tentar "virar hetero". Simplesmente tenho  alguns dias em que estou em baixo só isso. Quando mostro a minha cara para alguém, e sou de imediato bloqueado pela 100ª vez, é que fico com ódio de mim próprio e com ideias de mudar, mas sei bem que não é possível. É um pouco difícil de me aceitar quando "meto medo" às outras pessoas não achas? 

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Eu acho que devia haver uma forma de mudar a orientação sexual (não digo cura porque não é uma doença). Isto porque nem todos os gays o querem ser de facto (há quem chegue a suicidar se!) e querem ter filhos e casar. E não são problemas de aceitação nem homofobia (que tem que deixar de existir. Até porque isto surgiu com o Cristianismo, pois na Antiguidade Clássica não havia tal termo), mas sim um plano de vida que e comprometido! Por isso sim a sociedade deve inventar uma forma de mudar a orientação sexual, e se não o permitirem isso sim é uma opressão a quem queira mudar (enquanto já não criticam quem queira mudar de sexo)

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há 3 minutos, MariaJoão Vacosa disse:

Eu acho que devia haver uma forma de mudar a orientação sexual (não digo cura porque não é uma doença). Isto porque nem todos os gays o querem ser de facto (há quem chegue a suicidar se!) e querem ter filhos e casar. E não são problemas de aceitação nem homofobia (que tem que deixar de existir. Até porque isto surgiu com o Cristianismo, pois na Antiguidade Clássica não havia tal termo), mas sim um plano de vida que e comprometido! Por isso sim a sociedade deve inventar uma forma de mudar a orientação sexual, e se não o permitirem isso sim é uma opressão a quem queira mudar (enquanto já não criticam quem queira mudar de sexo)

Se leres um pouco sobre as tentativas que a Psiquiatria já fez nesse sentido no passado, vais perceber porque ninguém se atreve a repetir o erro no presente. Foram coisas bárbaras.

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há 1 hora, Manuel Silva disse:

Desculpa dizer-te isto mas as mulheres são muito menos selectivas que os homens. Basta veres a quantidade de "bodes velhos" com gajas novas. Também se vêem muitos gajos feios com  raparigas giras. Basta veres o Neymar e a Bruna Marquezine. Como esses há muitos assim. Enquanto isso no mundo gay não se vêem gajos feios com gajos bonitos. 

Ai não? O conceito de bonito e feio depende da pessoa. Já vi muito gajo que considero feio a namorar com outro que considero bonito. Estás a tentar singularizar muito as relações e o mundo gay quando na grande maioria das características são extamente iguais a relações hetero. Porque podes ter a certeza que as mulheres são tão seletivas como os homens, especialmente, e cada vez mais frequente, na faixa adolescente/jovem-adulto.

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há 2 horas, MariaJoão Vacosa disse:

Eu acho que devia haver uma forma de mudar a orientação sexual (não digo cura porque não é uma doença). Isto porque nem todos os gays o querem ser de facto (há quem chegue a suicidar se!) e querem ter filhos e casar. E não são problemas de aceitação nem homofobia (que tem que deixar de existir. Até porque isto surgiu com o Cristianismo, pois na Antiguidade Clássica não havia tal termo), mas sim um plano de vida que e comprometido! Por isso sim a sociedade deve inventar uma forma de mudar a orientação sexual, e se não o permitirem isso sim é uma opressão a quem queira mudar (enquanto já não criticam quem queira mudar de sexo)

gays podem casar-se e adotar crianças. quem se suicida, na maioria dos casos, não é por querer ser hetero, mas sim por não ser aceite pela família. 

Não se pode comparar o mudar de sexo, com mudar orientação sexual. quem muda de sexo, geralmente sente-se como se fosse do sexo oposto. nunca vi nenhum gay a dizer que se sentia hetero.

Editado por Faded
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há 3 horas, Manuel Silva disse:

Desculpa dizer-te isto mas as mulheres são muito menos selectivas que os homens. Basta veres a quantidade de "bodes velhos" com gajas novas. Também se vêem muitos gajos feios com  raparigas giras. Basta veres o Neymar e a Bruna Marquezine. Como esses há muitos assim. Enquanto isso no mundo gay não se vêem gajos feios com gajos bonitos. 

Fazes mal em marimbar-te para a moda. Eu pensava assim e contava-se pelos dedos de uma mão o nº de gajos dentro da minha idade com quem tinha estado. Depois de mudar passei a estar com mais gajos dentro da minha faixa etária. Não te digo para andares com calças apertadas nas pernas mas sempre podes usar calças slim em vez de calças skinny. Calças largas dão um ar descuidado e envelhecido à pessoa. Experimenta ir às compras e leva uma ou mais amigas contigo e vê a reacção delas. 

Manuel, eu sei que há mulheres com homens mais velhos (o que não é necessariamente requisito para se ser bode velho, mas eu compreendi-te) e gajas bonitas com gajos feios, mas daí a não haver no mundo gay gajos bonitos com gajos feios... Estou como o @Jota nesse aspeto.

Eu só tenho um par de calças (é assim que se refere a uma única peça de calças, não é @BBFF?) slim e mesmo essas já me fazem a perna fina. O que eu preciso é treinar pernas. :P

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É assim. Com os dois anos que levei a perceber que sou mesmo homossexual fiquei a saber muitas coisas que me passavam ao lado e até nem dava importância. Gostar de homens, ou querer ter algo com homens é exatamente o mesmo que gostar ou querer estar com mulheres. O que importa é gostar de alguém, independentemente do órgão sexual.  Não tenho vergonha em admitir que sinto atração por outros homens, porque é aquilo que sou e não posso mudar isso. Se não estiver bem com as minhas preferências não acho que possa transparecer confiança nas relações que tenho com os outros (e não estou a falar necessariamente de namorados). Ah e é de notar que essa atração também é psicológica como pode ser física. Claro que o primeiro aspeto que reparamos em alguém é a beleza. Mas se depois concluirmos que interiormente essa beleza não é recompensada, não adianta insistir e é necessário seguir em frente. No fundo o que nos garante que gostem de nós é o facto de sermos boas pessoas e de transmitir amor, segurança e carinho aos outros, sejam namorados ou amigos, etc. O que quero dizer é: não vai adiantar lutar contra nós mesmos e contra os nossos gostos e vontades, pois só nos vamos prejudicar e quem sabe levar a uma depressão ou tentativa de suicídio (coisas que nunca vivi). Tenho muitos medos e inseguranças porque são experiências novas, sim, mas não vou deixar que isso me afete. Como já me disseram: "Se não gostares de ti próprio, quem vai gostar?".

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Isso do estilo de roupa pelo amor de Deus... Há gostos para tudo, mal será que não haja ninguém que não goste da forma com x pessoa se veste :rolleyes: Eu por acaso até gosto de calças slim/skinny (mais slim) porque apesar de ter as pernas um bocado grossas, são muito bonitas (em termos de formato) e tenho-as treinado, pelo que não há problema nenhum e sinto-me mais leve, sinceramente, quando as uso. 

Mas não tentem mudar devido aos outros, se mudarem, mudem por vocês! O que interessa fazeres tanto drama para que os outros gostei de ti, se depois quem eles vão gostar não vai ser o teu verdadeiro eu? É estúpido. Só se fores tu mesmo é que vais atrair alguém que goste verdadeiramente de ti como és ;) 

E acaba por ser um bocado direcionado para o @Manuel Silva

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há 4 horas, Jota disse:

Ai não? O conceito de bonito e feio depende da pessoa. Já vi muito gajo que considero feio a namorar com outro que considero bonito. Estás a tentar singularizar muito as relações e o mundo gay quando na grande maioria das características são exatamente iguais a relações hetero. Porque podes ter a certeza que as mulheres são tão seletivas como os homens, especialmente, e cada vez mais frequente, na faixa adolescente/jovem-adulto.

O gajo feio pode ser bem "servido" ou ter um corpo hot. Ou então o gajo que que consideras bonito pode ser efeminado. Em circunstâncias normais eu acho que isso raramente acontece, mas há gente para tudo. Eu pessoalmente não gosto de gajos efeminados, tenho um trauma com eles. 

há 3 horas, srcbica disse:

Manuel, eu sei que há mulheres com homens mais velhos (o que não é necessariamente requisito para se ser bode velho, mas eu compreendi-te) e gajas bonitas com gajos feios, mas daí a não haver no mundo gay gajos bonitos com gajos feios... Estou como o @Jota nesse aspeto.

Eu só tenho um par de calças (é assim que se refere a uma única peça de calças, não é @BBFF?) slim e mesmo essas já me fazem a perna fina. O que eu preciso é treinar pernas. :P

Eu baseio-me no que vejo nas redes sociais. Não vejo casais em que um seja feio e outro bonito mas como disse ao Jota deve haver gente para tudo. Eu é que não tenho essa sorte :lol:.

Em relação às calças isso depende um pouco do formato e das lojas que compres. Eu só compro na bershka e na primark. Nas outras lojas ficam-me mal jeitosas. 

há 42 minutos, Duke Nightwing disse:

É assim. Com os dois anos que levei a perceber que sou mesmo homossexual fiquei a saber muitas coisas que me passavam ao lado e até nem dava importância. Gostar de homens, ou querer ter algo com homens é exatamente o mesmo que gostar ou querer estar com mulheres. O que importa é gostar de alguém, independentemente do órgão sexual.  Não tenho vergonha em admitir que sinto atração por outros homens, porque é aquilo que sou e não posso mudar isso. Se não estiver bem com as minhas preferências não acho que possa transparecer confiança nas relações que tenho com os outros (e não estou a falar necessariamente de namorados). Ah e é de notar que essa atração também é psicológica como pode ser física. Claro que o primeiro aspeto que reparamos em alguém é a beleza. Mas se depois concluirmos que interiormente essa beleza não é recompensada, não adianta insistir e é necessário seguir em frente. No fundo o que nos garante que gostem de nós é o facto de sermos boas pessoas e de transmitir amor, segurança e carinho aos outros, sejam namorados ou amigos, etc. O que quero dizer é: não vai adiantar lutar contra nós mesmos e contra os nossos gostos e vontades, pois só nos vamos prejudicar e quem sabe levar a uma depressão ou tentativa de suicídio (coisas que nunca vivi). Tenho muitos medos e inseguranças porque são experiências novas, sim, mas não vou deixar que isso me afete. Como já me disseram: "Se não gostares de ti próprio, quem vai gostar?".

Olha que nem sempre isso é bom, principalmente quando uma pessoa sabe que não tem hipóteses. O importante é aprender a ser feliz sozinho. 

 

há 11 minutos, Tiago João disse:

Isso do estilo de roupa pelo amor de Deus... Há gostos para tudo, mal será que não haja ninguém que não goste da forma com x pessoa se veste :rolleyes: Eu por acaso até gosto de calças slim/skinny (mais slim) porque apesar de ter as pernas um bocado grossas, são muito bonitas (em termos de formato) e tenho-as treinado, pelo que não há problema nenhum e sinto-me mais leve, sinceramente, quando as uso. 

Mas não tentem mudar devido aos outros, se mudarem, mudem por vocês! O que interessa fazeres tanto drama para que os outros gostei de ti, se depois quem eles vão gostar não vai ser o teu verdadeiro eu? É estúpido. Só se fores tu mesmo é que vais atrair alguém que goste verdadeiramente de ti como és ;) 

E acaba por ser um bocado direcionado para o @Manuel Silva

A forma de vestir pode influenciar sim um pouco na forma de vermos as pessoas. Eu mudei de estilo e colhi alguns benefícios. O conselho que dei não foi por mal, apenas me baseei na minha experiência pessoal. Por vezes mudar pode fazer muito bem a uma pessoa. Eu mudei por mim e gostei de me ver ao espelho. 

 

 

 

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Agora mesmo, Manuel Silva disse:

A forma de vestir pode influenciar sim um pouco na forma de vermos as pessoas. Eu mudei de estilo e colhi alguns benefícios. O conselho que dei não foi por mal, apenas me baseei na minha experiência pessoal. Por vezes mudar pode fazer muito bem a uma pessoa. Eu mudei por mim e gostei de me ver ao espelho. 

Sim, mas mudar por ti não tem problema nenhum, como eu disse. 

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Eu odeio comprar roupa, não tenho paciencia, é um martirio pra mim kkkk

Detesto essas calças justas, não uso isso, gosto de roupa confortável. Eu não tenho assim um "estilo", mas gosto de camisas, sweatshirts, calças mais largas. Sou um bocado esquisito a escolher roupa, gosta de roupa simples.

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há 23 minutos, Manuel Silva disse:

Olha que nem sempre isso é bom, principalmente quando uma pessoa sabe que não tem hipóteses. O importante é aprender a ser feliz sozinho. 

Se calhar não me expressei bem e peço desculpa por isso. Só quis salientar que não há diferenças entre amar um homem e uma mulher. Tu apenas amas. Claro que em relação ao físico não tem nada a ver mas o importante é que tenhas capacidade de amar os outros. Isso de ser feliz sozinho vai ao encontro da autoestima. Quando não tens hipóteses, há que aprender a seguir em frente, independentemente do sexo ou orientação sexual. 

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@Manuel SilvaNSilvaNunca ouviste falar dos bears? há homens gay que gostam de ter parceiros gordos. há gostos para toda a gente. não sei que mais te dizer, porque tu tens uma visão mt negativa de ti. se continuares assim, vais cair numa depressão grave. convém começares a pensar seriamente em pedir ajuda. porque a auto-estima, é tudo. tu podes tentar melhorar a tua vida, mas tens de ser tu a querer isso. ninguém vai querer por ti. o teu problema era o mesmo que o meu: precisas de "reprogramar" a tua linguagem interior, que é muito negativa e auto-destrutiva. A melhor opção seria, submeteres-te a sessões de coaching, porque tu já estás naquela fase em que achas. que o mundo te odeia. 

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há 9 minutos, Duke Nightwing disse:

Se calhar não me expressei bem e peço desculpa por isso. Só quis salientar que não há diferenças entre amar um homem e uma mulher. Tu apenas amas. Claro que em relação ao físico não tem nada a ver mas o importante é que tenhas capacidade de amar os outros. Isso de ser feliz sozinho vai ao encontro da autoestima. Quando não tens hipóteses, há que aprender a seguir em frente, independentemente do sexo ou orientação sexual. 

Na verdade eu acho que tens que aprender a viver sozinho, porque as relações acabam. E quando se fala de amar, pra mim o amor romântico é o mais fraco dos 3 (sendo pra mim o mais forte o da família, depois o dos amigos e por fim o romântico). Curioso que as pessoas associam sempre amor = romance, mas existem amores muito mais fortes na minha óptica.

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há 35 minutos, Manuel Silva disse:

O gajo feio pode ser bem "servido" ou ter um corpo hot. Ou então o gajo que que consideras bonito pode ser efeminado. Em circunstâncias normais eu acho que isso raramente acontece, mas há gente para tudo. Eu pessoalmente não gosto de gajos efeminados, tenho um trauma com eles. 

Desculpa lá dizer-te isto, mas tu estás a tentar encontrar uma desculpa em tudo para culpares a tua sexualidade da tua infelicidade e estado psicológico. Começaste por dizer que nunca viste um rapaz feio com outro bonito, pont. Apenas isto - rapaz feio/rapaz bonito. Eu disse-te que isso depende do conceito de bonito e feio de cada pessoa e tu rapidamente começaste a dar novas características a essas pessoas para manteres o teu ponto de vista: ou porque ele é feio mas afinal é bem servido ou porque o bonito é afeminado (e não percebi bem esta lógica, mas isso é outro assunto).

Se continuássemos esta conversa, a seguir ias atribuir mais características ao feio e ao bonito (e atenção que nós partimos de um rapaz geral feio e um rapaz geral bonito, sem mais nenhumas características atribuídas) só para poderes dizer "eu não tenho nada disso, é por isso que ninguém me quer, eu sou pior que esse feio" ou algo do género. Isso não é o caminho certo. Lê o que o @Mr. Robot te disse e pensa nisso com atenção. Não se muda de um dia para outro e muito menos com as ideias que tu tens do que é o mundo gay ou como os gays são e as mulheres (supostamente/na tua cabeça) não são. 

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há 39 minutos, Forbidden disse:

Na verdade eu acho que tens que aprender a viver sozinho, porque as relações acabam. E quando se fala de amar, pra mim o amor romântico é o mais fraco dos 3 (sendo pra mim o mais forte o da família, depois o dos amigos e por fim o romântico). Curioso que as pessoas associam sempre amor = romance, mas existem amores muito mais fortes na minha óptica.

Sim, claro. Não estou de todo a desvalorizar os outros tipos de amor. Só referi isso por estarmos a discutir com mais ênfase o amor romântico. Por isso primeiro a autoestima e o amor de nós próprios e depois procurar alguém para ficar. E claro está é sempre bom ter uma família que nos ajude (o que no caso dos homossexuais, não os descrimine) e amigos com quem contar.

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@Manuel Silva Não és tu que se calhar que um tipo de gay, e como acabas rejeitado por ele, pois não te querem não estarás a fazer um drama de 7 cabeças?

São os gays que não te querem ou os Colton Haynes desta vida? É que essa não gosto de "efeminados" saiu-te mal, daqui a pouco não gostas de gordos, de pretos, de mais não sei quê e mais não sei que mais, e só um tipo que te interessa.

Parece-me que tu fazes o mesmo aos outros daquilo do que te queixas.

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Bem, eu vou comentar aqui alguns tópicos destas duas últimas páginas :P 

1. Em relação àquela típica frase que agora muita gente usa: "Não é por serem gays que têm de ter orgulho, de mostrar, de falar sobre isso, etc, etc...", deixo aqui uma publicação do cantor Tiago Braga que traduz tudo o que sinto em relação a isto:

Spoiler

Desde os 16 anos que soube que era gay. Até aos 23 o percurso teve altos e baixos, mas hoje em dia posso dizer que tenho uma família e amigos que me fazem sentir seguro e confortável com a minha sexualidade.
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Também nunca achei necessário “assumir-me". Sempre achei estúpido ter de fazer algo que um rapaz que goste de raparigas não tem de fazer. E a perceção que tenho é que hoje em dia já ninguém quer saber de “coming outs”. Afinal de contas, no papel Portugal é um país LGBTQ+ friendly. E este ano até somos os anfitriões da Eurovisão (que, lesbihonest, é só o evento televisivo mais queer que existe a seguir ao RuPaul’s Drag Race). Mas com o passar do tempo todos começamos a refletir sobre coisas importantes. Fui-me apercebendo de que as coisas na rua são diferentes do que no papel. E quanto mais refletia, mais a minha postura “neutra” me incomodava. E foi por isso que fiz este videoclipe.
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Porque a homofobia ainda existe. Em pais de amigos meus, que os fizeram sentir-se sujos por serem “diferentes”. Em escolas, instituições e locais de trabalho onde colegas meus escondem quem são por receio que isso lhes condicione o percurso profissional. No dia-a-dia de cada pessoa queer deste país que se esconde porque tem medo.
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Porque a indústria da música precisa de ser mais (pelo menos assumidamente) queer. A título de exemplo, pergunto-vos: quantos artistas portugueses assumidamente gay estão a passar na rádio? Quantos têm records nas tabelas? Quantos estão a tocar num dos mil festivais do país? Quantos têm de esconder a sua sexualidade porque estraga o “boneco”? Quantos videoclipes com uma narrativa gay é que foram lançados na história da música portuguesa? Sempre que estas perguntas surgiam na minha cabeça, percebia que eu não estava a fazer nada para mudar as respostas. E isso também me incomodava.
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Porque a melhor forma de combater a homofobia, a opressão, a indiferença e a inércia é ter mais representação queer nas séries, nos videoclipes, nos filmes, nas redes sociais e no dia-a-dia.
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Porque ser “neutro” numa situação de injustiça é ficar do lado da opressão. E porque espero que de alguma forma inspire outras pessoas a não terem medo de serem quem são 

2. Em relação àquele assunto da suposta "conversão gay-hetero" acho estúpido, porque se não existisse homofobia/ódio ninguém quereria mudar a sua orientação sexual. Por isso devemos combater o problema na raiz e não arranjar soluções dessas. 

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há 3 horas, Forbidden disse:

Eu odeio comprar roupa, não tenho paciencia, é um martirio pra mim kkkk

Detesto essas calças justas, não uso isso, gosto de roupa confortável. Eu não tenho assim um "estilo", mas gosto de camisas, sweatshirts, calças mais largas. Sou um bocado esquisito a escolher roupa, gosta de roupa simples.

Eu também detestava as calças justas e agora só uso essas. Não são desconfortáveis porque são elásticas. Mas não gosto nem uso daquelas que são justas no tornozelo. 

há 3 horas, Mr. Robot disse:

@Manuel SilvaNSilvaNunca ouviste falar dos bears? há homens gay que gostam de ter parceiros gordos. há gostos para toda a gente. não sei que mais te dizer, porque tu tens uma visão mt negativa de ti. se continuares assim, vais cair numa depressão grave. convém começares a pensar seriamente em pedir ajuda. porque a auto-estima, é tudo. tu podes tentar melhorar a tua vida, mas tens de ser tu a querer isso. ninguém vai querer por ti. o teu problema era o mesmo que o meu: precisas de "reprogramar" a tua linguagem interior, que é muito negativa e auto-destrutiva. A melhor opção seria, submeteres-te a sessões de coaching, porque tu já estás naquela fase em que achas. que o mundo te odeia. 

Já estive bem pior. Só fico assim mais negativo e auto-destrutivo quando tento fazer o que os gays normais fazem: ir a certas apps. Mas isto depois passa.

há 2 horas, Jota disse:

Desculpa lá dizer-te isto, mas tu estás a tentar encontrar uma desculpa em tudo para culpares a tua sexualidade da tua infelicidade e estado psicológico. Começaste por dizer que nunca viste um rapaz feio com outro bonito, pont. Apenas isto - rapaz feio/rapaz bonito. Eu disse-te que isso depende do conceito de bonito e feio de cada pessoa e tu rapidamente começaste a dar novas características a essas pessoas para manteres o teu ponto de vista: ou porque ele é feio mas afinal é bem servido ou porque o bonito é afeminado (e não percebi bem esta lógica, mas isso é outro assunto).

Se continuássemos esta conversa, a seguir ias atribuir mais características ao feio e ao bonito (e atenção que nós partimos de um rapaz geral feio e um rapaz geral bonito, sem mais nenhumas características atribuídas) só para poderes dizer "eu não tenho nada disso, é por isso que ninguém me quer, eu sou pior que esse feio" ou algo do género. Isso não é o caminho certo. Lê o que o @Mr. Robot te disse e pensa nisso com atenção. Não se muda de um dia para outro e muito menos com as ideias que tu tens do que é o mundo gay ou como os gays são e as mulheres (supostamente/na tua cabeça) não são. 

Eu explico a lógica. Já me aconteceu mandar fotos de cara e a pessoa não ter interesse e mais tarde mandar outro "tipo de fotos" e a pessoa já não me acha tão feio. Eu dei esse exemplo do efeminado porque "conheço" do facebook um casal, em que um é bem feio e deve ter uns 40 e tal e o outro é efeminado e deve ter uns 25 e até é bonito. Foi um exemplo que me veio à cabeça. Mas como tu dizes e muito bem são desculpas.

há 1 hora, Duarte com D disse:

@Manuel Silva Não és tu que se calhar que um tipo de gay, e como acabas rejeitado por ele, pois não te querem não estarás a fazer um drama de 7 cabeças?

São os gays que não te querem ou os Colton Haynes desta vida? É que essa não gosto de "efeminados" saiu-te mal, daqui a pouco não gostas de gordos, de pretos, de mais não sei quê e mais não sei que mais, e só um tipo que te interessa.

Parece-me que tu fazes o mesmo aos outros daquilo do que te queixas.

Não tenho nada contra efeminados mas a verdade é que já estive com um. Mas eram tantos tiques que ele tinha que eu falhei naquele momento. Depois disso andei durante um tempo psicótico com medo de voltar a falhar. É por isso que eu disse aí em cima que tenho um trauma com eles.  A verdade é que nunca mais vi nem estive com nenhum gajo efeminado. De resto não tenho problemas com ninguém desde que tenha menos de 35/40 anos. Já estive com gajos mais velhos mas agora tenho amor-próprio.

há 1 hora, Tiago João disse:

Eu por acaso ao início não gostava dos afemeninados, mas agora...  :senile:

:lol: Deixa-me adivinhar namoras com um? 

 

há 1 hora, João_O disse:

Este tópico está ao rubro! :haha: faz-me lembrar os tempos áureos do fórum, aquelas noites passadas aqui a comentar, saudades :happy:

As famosas sextas quentes. Eram fixes :yes:

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há 14 horas, Tiago João disse:

@Manuel Silva Não que eu não namoro nem sou assumidamente bi/gay, até porque ainda estou à procura de certezas. Ainda estou in the closet xD Mas não desgosto de bichas e as que tenho "perto" de mim tem tiques que até gosto :yes:

 

Mais ou menos a mesma situação. Até começar a trabalhar onde trabalho atualmente (onde cerca de 20% do pessoal é LGBT), não ia muito à bola com afeminados. Mas depois de conviver com eles, sair com eles (e não estou a falar de sexo), as coisas mudaram. Dá gosto partilhar o espaço com eles, é divertido!

há 14 horas, Manuel Silva disse:

 estive bem pior. Só fico assim mais negativo e auto-destrutivo quando tento fazer o que os gays normais fazem: ir a certas apps. Mas isto depois passa.

há 18 horas, Jota disse:

Eu sou bissexual, não sou gay, e não tive nenhum coming out, quem sabe que me envolvo com homens foi por me ter visto ou assim, porque também não faço questão de me esconder, do mesmo jeito que não faço da minha orientação sexual a minha vida. Mas asseguro-te que ir às apps não é requisito para seres um "gay normal", se é que tal coisa exista. Metade do pessoal gay que conheço não usa qualquer dessas apps. Eu próprio, apesar de usar, te garanto que a maioria dos homens com quem me envolvi foi sem recurso a apps, apenas conhecendo cara a cara. Empatia e química são coisas que não se tem nas apps, contrariamente à convivência pessoal.

Editado por John Doe
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há 44 minutos, Ruben Fonseca disse:

Assumir que não relevar a tua sexualidade a toda a gente é "ser-se neutro" ao assunto é um erro crasso.

Primeiro, porque da mesma forma que ninguém tem a necessidade de saber se andaste enrolado com uma mulher, ou aquilo que tu fazes dentro do teu próprio quarto, também ninguém tem a necessidade de saber se andaste a beijar ou a fazer o quer que seja com um homem.

Segundo, quando fazes da tua orientação sexual o teu ponto de referência, estás a transmitir que tu vives apenas para a tua orientação sexual. Ontem apanhei esta publicação no meu feed, em que aparece que 19% dos jornalistas mortos em 2017 eram mulheres. Percebe-se que a tentativa aqui era transmitir a informação de que a maioria dos jornalistas são homens, mas aquilo que dá a entender é que, visto que 81% dos jornalistas mortos em 2017 eram homens, para haver uma representação equilibrada, mais jornalistas do sexo feminino têm de morrer, para que fique o 50-50% que as feministas tanto adoram e querem em vários parâmetros da sociedade.  

Isto tudo para dizer que a indústria não precisa de ser mais queer. Eu não ouço um artista, não vejo uma série, nem vou ao cinema ver um filme porque está lá um casal gay. E se a história englobar homossexuais/homossexualidade, eu só vejo se a história for boa. Se for uma sopeirada autêntica, não vou ver só por causa da boa e velha igualdade de direitos. Sense8, por exemplo, tem casais de todos os tipos, mas também tem uma história realista e para lá de excelente e é isso que realmente me cativa. Não é por incutires a torto e a direito homossexuais em videoclips, séries e filmes que toda a gente vai passar a aceitar quem tu és. Pelo contrário, tal como no movimento feminista, em que atualmente temos imensa gente a querer incutir a torto e a direito algo como igualdade de género e tudo mais, que só levou à completa ridicularização do movimento no mundo ocidental. Ninguém leva a sério grande parte das feministas atualmente e seguires exatamente o mesmo caminho (que não deixa de ser uma estupidez, porque goste-se ou não, e mesmo que não haja números exatos para isto, o número de homossexuais nunca será superior ao de heterossexuais), vai acontecer exatamente a mesma coisa: ninguém vai levar a sério.

A naturalidade conquista-se com o tempo, não se obriga e não se cria pressão para que isso aconteça. A homofobia vai continuar a existir e irá sempre existir, tal como o racismo e a discriminação ainda existe e irá sempre existir. Faz parte da nossa natureza como seres humanos acharmos que somos superiores ou inferiores a algo. Se um casal gay quiser beijar-se em público porque se sente à vontade para isso, está no seu direito e é assim que as pessoas também vão sendo confrontadas com este tema. Agora não obriguem ou apelem mesmo a que outro casal gay, que prefere que ninguém se meta na sua vida e que só se sente confortável (convém salientar estas palavras) de ter uma abordagem mais privada, a fazer aquilo que não gosta, nem confundam isso com inércia ou falta de direitos/naturalidade para com a homossexualidade. Tudo bem que há discriminação, mas da mesma forma que ninguém é obrigado a vestir-se tipo drag queen ou a sentir-se confortável com um vestido de drag queen, também ninguém deve ser obrigado a beijar-se em público ou a sentir-se confortável com isso mesmo. Nem vou falar da cota de gays no mundo da música, da televisão e do cinema, até porque isso conquista-se com mérito, e não pelo órgão genital que gostas mais.

Tocaste num assunto de extrema importância. Ninguém é obrigado a militar por coisa nenhuma e um dos grandes defeitos da comunidade LGBT é esquecerem-se disso de vez em quando, ao apontar o dedo aos que não militam. Há quem goste de não fazer da sua orientação sexual o centro da sua vida e isso precisa de ser mais respeitado hoje em dia.

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