Maciel Posted November 17, 2018 Share Posted November 17, 2018 Agora mesmo, HugoMiguel disse: O meu modelo de eleição seria mesmo o de intervalo de 15 minutos sem qualquer tipo de mini-break, no entanto, como atualmente já existem os mini-breaks, não me importaria se adotassem o modelo de muitos intervalos de curta duração. Lanço este tema pelas quebras de público que devem acorrer em intervalos tão grandes, que acho que no HN são evidentes. Os programas das 23h e 00h caem abruptamente em relação aos antecessores. 1 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Hugo Posted November 17, 2018 Share Posted November 17, 2018 há 1 minuto, Maciel disse: Lanço este tema pelas quebras de público que devem acorrer em intervalos tão grandes, que acho que no HN são evidentes. Os programas das 23h e 00h caem abruptamente em relação aos antecessores. Sim, isso é verdade, no entanto acredito que a quebra entre as 22h/23h e as 23h/00h só iria decrescer se dessem os programas "colados" porque mesmo com mini-break o público é capaz de fugir. É uma situação complicada. 1 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Magazine Posted November 17, 2018 Share Posted November 17, 2018 há 11 minutos, Maciel disse: Lanço um debate: Acham que as nossas generalistas deviam acabar com o modelo de um único intervalo de 15min por fora (sim eu sei que existem os mini-breaks) e passar a dar mais intervalos curtos por hora colando sempre um programa ao seguinte, como se faz na maioria dos países lá fora, ou manter o esquema? Spoiler - mostrar conteúdo oculto @Pedro M. @André @skizzo @SIM @D007 @Duarte com D @DOCA @PedroTexas @Forbidden @Magazine @Fernandovisão @VascoSantos @Free Live e outros que passem por aqui xD Passar para os mini-break-only e já! 2 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
ATVTQsV Posted November 17, 2018 Share Posted November 17, 2018 Acho que Portugal deveria passar a ter intervalos à americana (ou à brasileira) e ajustar os horários dos programas de modo a que comecem à hora certa. Algo que costumava passar com o Canal Panda quando os programas começavam a cada meia hora. 3 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Popular Post SIM Posted November 17, 2018 Popular Post Share Posted November 17, 2018 há 7 minutos, Maciel disse: Lanço um debate: Acham que as nossas generalistas deviam acabar com o modelo de um único intervalo de 15min por fora (sim eu sei que existem os mini-breaks) e passar a dar mais intervalos curtos por hora colando sempre um programa ao seguinte, como se faz na maioria dos países lá fora, ou manter o esquema? Ocultar conteúdo @Pedro M. @André @skizzo @SIM @D007 @Duarte com D @DOCA @PedroTexas @Forbidden @Magazine @Fernandovisão @VascoSantos @Free Live e outros que passem por aqui xD Para mim, e tendo em conta a maneira como vejo televisão, dá-me muito mais jeito os intervalos de 15 minutos. Posso ver o programa em diferido sem ter que ter aquela preocupação constante de avançar na transmissão. O mesmo não acontece, por exemplo, nos canais por cabo, especialmente na Globo. Há intervalos com regularidade e muitas vezes um pouco longos (no caso da Globo) e isso torna tudo muito chato. O ideal deviam ser intervalos curtos, no entanto, pois acaba por ser mais proveitoso, tanto para a estação, como para os telespetadores em geral. Nem sei como em Portugal não acontece já isso. Deve ser mais lucrativo 5 minutos às 19:00, 5 às 19:20 e 5 às 19:40, o que torna a publicidade muito mais abrangente, do que apenas 15 minutos às 19 horas. Não sei, mas muito em breve, deve ser algo generalizado. Pequenos intervalos de 3-4 minutos, do que os os habituais 15 5 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
msm0 Posted November 17, 2018 Share Posted November 17, 2018 há 29 minutos, Maciel disse: Lanço um debate: Acham que as nossas generalistas deviam acabar com o modelo de um único intervalo de 15min por fora (sim eu sei que existem os mini-breaks) e passar a dar mais intervalos curtos por hora colando sempre um programa ao seguinte, como se faz na maioria dos países lá fora, ou manter o esquema? Spoiler - mostrar conteúdo oculto @Pedro M. @André @skizzo @SIM @D007 @Duarte com D @DOCA @PedroTexas @Forbidden @Magazine @Fernandovisão @VascoSantos @Free Live e outros que passem por aqui xD Sempre achei que os mini-breaks fossem uma maneira de ir habituar o público a isso, mas os anos vão passando e os intervalos longos continuam. 1 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
D007 Posted November 17, 2018 Share Posted November 17, 2018 Sinceramente acho que em programas curtos (de 45 minutos, como as novelas, séries, etc) é preferível dar tudo de seguida, com o intervalo de 15 minutos. Mas depois naqueles programas mais longos, com mais de uma hora, os intervalos longos acabam por ser maçadores e nesses casos se calhar seria menos chato 2 ou 3 intervalos espalhados. 3 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Popular Post Free Live Posted November 17, 2018 Popular Post Share Posted November 17, 2018 É como já disseram, eu como espectador se estiver a assistir em direto preferia que fizessem pequenos intervalos, torna-se menos aborrecido do que ter de esperar por um intervalo gigante. Por outro lado, se estiver a assistir em diferido é mais agradável passar logo o intervalo inteiro à frente de uma vez. Para os canais, deve ser mais fácil fazer a montagem colando os anúncios todos uns aos outros, mas penso que as próprias empresas tinham mais a ganhar se as pessoas vissem 1 anúncio delas entre 10 anúncios de outras empresas durante um intervalo de 5 minutos do que ver 1 anúncio delas e outros 40 de outras empresas. 5 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
DOCA Posted November 17, 2018 Share Posted November 17, 2018 O VOSDAL prefere intervalos de 15 minutos, pena que haja uma estação que dá isso mais uns minutos de mini break Prefiro dois mini intervalos a cada hora, com a duração dos da RTP. 4 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Popular Post Magazine Posted November 17, 2018 Popular Post Share Posted November 17, 2018 há 15 minutos, Free Live disse: É como já disseram, eu como espectador se estiver a assistir em direto preferia que fizessem pequenos intervalos, torna-se menos aborrecido do que ter de esperar por um intervalo gigante. Por outro lado, se estiver a assistir em diferido é mais agradável passar logo o intervalo inteiro à frente de uma vez. Para os canais, deve ser mais fácil fazer a montagem colando os anúncios todos uns aos outros, mas penso que as próprias empresas tinham mais a ganhar se as pessoas vissem 1 anúncio delas entre 10 anúncios de outras empresas durante um intervalo de 5 minutos do que ver 1 anúncio delas e outros 40 de outras empresas. MEO ou NOS também podiam ter uma funcionalidade para passar automaticamente os intervalos à frente nas gravações -q 5 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Free Live Posted November 17, 2018 Share Posted November 17, 2018 há 1 minuto, Magazine disse: MEO ou NOS também podiam ter uma funcionalidade para passar automaticamente os intervalos à frente nas gravações -q Teriam de passar à frente os próprios anúncios. Os natais seriam bem mais agradáveis... Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
ATVTQsV Posted November 17, 2018 Share Posted November 17, 2018 há 44 minutos, Magazine disse: MEO ou NOS também podiam ter uma funcionalidade para passar automaticamente os intervalos à frente nas gravações -q E se a funcionalidade der pau? 1 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
ATVTQsV Posted November 18, 2018 Share Posted November 18, 2018 Li algo que saiu na TV 7 Dias desta semana a dizer que a razão pela qual os nossos noticiários são os mais compridos da Europa é puramente por uma questão de orçamento: dizem que é mais barato produzir noticiários de 60 ou 90 minutos (mais intervalo) porque se voltássemos a ter noticiários de meia hora, iriam colocar outro programa e seria caríssimo. Encontro-me dividido, pois eu sou uma das pessoas que gostava de voltar a ter noticiários de meia-hora como era durante décadas. Já Manuel Falcão perguntou-se sobre como serão as grelhas daqui a dez anos, e que vão ser anos de mudanças. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Pedro M. Posted November 18, 2018 Share Posted November 18, 2018 On 17/11/2018 at 19:45, Maciel disse: Lanço um debate: Acham que as nossas generalistas deviam acabar com o modelo de um único intervalo de 15min por fora (sim eu sei que existem os mini-breaks) e passar a dar mais intervalos curtos por hora colando sempre um programa ao seguinte, como se faz na maioria dos países lá fora, ou manter o esquema? Ocultar conteúdo @Pedro M. @André @skizzo @SIM @D007 @Duarte com D @DOCA @PedroTexas @Forbidden @Magazine @Fernandovisão @VascoSantos @Free Live e outros que passem por aqui xD Já venho tarde, mas vou dar a minha opinião na mesma. Eu acho que devia haver um meio termo. Porque se os intervalos de 15 minutos são muito longos, muitos intervalos curtos acaba por quebrar um bocadinho o ritmo, principalmente em produtos de ficção. Por exemplo, eu lembro-me de ver um live no YouTube da Globo em direto, para ver Eta Mundo Bom, e achei aquilo um exagero. Os episódios da novela rondam os 35 minutos (alguns nem chegam lá) e são constantemente interrompidos. Era tipo: parte 1 com 8 minutos - intervalo - parte 2 com 6 minutos - intervalo - parte 3 com 10 minutos - intervalo - parte 4 com 9 minutos. Um abuso. Mas tu falaste na queda de audiência ao longo do Horário Nobre, e para mim o pior são as cenas do próximo episódio. Porque com isso tu não tens um intervalo de 15 minutos, é como se tivesses um intervalo de 20/22 minutos. Um horror. 3 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Popular Post Maciel Posted November 18, 2018 Popular Post Share Posted November 18, 2018 há 2 minutos, Pedro M. disse: Já venho tarde, mas vou dar a minha opinião na mesma. Eu acho que devia haver um meio termo. Porque se os intervalos de 15 minutos são muito longos, muitos intervalos curtos acaba por quebrar um bocadinho o ritmo, principalmente em produtos de ficção. Por exemplo, eu lembro-me de ver um live no YouTube da Globo em direto, para ver Eta Mundo Bom, e achei aquilo um exagero. Os episódios da novela rondam os 35 minutos (alguns nem chegam lá) e são constantemente interrompidos. Era tipo: parte 1 com 8 minutos - intervalo - parte 2 com 6 minutos - intervalo - parte 3 com 10 minutos - intervalo - parte 4 com 9 minutos. Um abuso. Mas tu falaste na queda de audiência ao longo do Horário Nobre, e para mim o pior são as cenas do próximo episódio. Porque com isso tu não tens um intervalo de 15 minutos, é como se tivesses um intervalo de 20/22 minutos. Um horror. Essa praga eu ja defendo que devia ter terminado há anos! 5 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
rodrigoo Posted November 19, 2018 Share Posted November 19, 2018 On 11/17/2018 at 8:59 PM, Magazine said: MEO ou NOS também podiam ter uma funcionalidade para passar automaticamente os intervalos à frente nas gravações -q Já agora, como é que dá para fazer na NOS? Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
ATVTQsV Posted November 22, 2018 Share Posted November 22, 2018 Um horário nobre destes não seria viável? Façam já as suas próprias conclusões. A (à americana): 18:30 - noticiário 19:00 - concurso ou entretenimento 20:00 - horário nobre 23:00 - noticiário 23:30 - late night B: 20:00 - noticiário 20:30 - horário nobre 23:30 - late night Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
ATVTQsV Posted November 22, 2018 Share Posted November 22, 2018 (edited) Ontem foi o Dia Mundial da Televisão, 21 de Novembro. E DURA, dura... Para assinalar a efeméride, a TV 7 Dias quis saber o motivo de os espaços noticiosos nacionais serem os mais longos da Europa. Saiba o que os entendidos na matéria têm a dizer sobre isto. O objectivo é a informação chegar a todos, da forma mais clara e concisa possível. Contudo, por vezes, a guerra das audiências desvirtua a verdadeira essência daquilo que deve ser um telejornal. Se recuarmos algumas décadas, o serviço informativo em Portugal tem aumentado a sua duração e, comparativamente ao panorama europeu, Portugal é o país com os noticiários mais longos. A TV 7 Dias falou com alguns dos especialistas nacionais em televisão, que esclarecem o porquê deste fenómeno. Felisbela Lopes, professora universitária, explica quando e como tudo começou. "Os canais privados apareceram, a SIC, em 1992, e a TVI, em 1993, e principalmente a SIC encontrou na informação a sua arma de arremesso contra as audiências da RTP, que na altura era líder incontestado de audiências porque tinha, no início, contrato com a Globo, e as novelas brasileiras na altura davam muita audiência", começa por explicar. "A SIC encontrou ali uma franja que conseguia competir com a RTP. Como não tinha novelas, teve de fazer guerra com o jornal da noite. E a guerra era ir esticando o noticiário, porque em termos de custo não ficava muito caro", acrescenta. A principal razão para que os noticiários portugueses durem, em alguns casos, o triplo do tempo dos europeus é, inequivocamente, de carácter económico. "Produz-se uma hora de noticiário por um preço bastante próximo do mesmo noticiário em 30 minutos. E aquilo que pode ser dito em dois minutos, é dito em cinco", começa por afirmar Eduardo Cintra Torres. "Isso faz com que a mesma equipa, com os mesmos salários, com os mesmos equipamentos, produza o dobro do tempo que seria necessário para fazer uma notícia bem feita, destaca o crítico de televisão. Sobre o mesmo tema, Manuel Falcão acrescenta ainda: "Na forma como são estruturados, conseguem manter níveis de audiência simpáticos durante mais tempo, proporcionando maior número de breaks comerciais num horário em que os custos da publicidade são mais caros." Ainda que haja quem se queixe da duração dos telejornais portugueses, as audiências não deixam margem para dúvidas. "Existe a possibilidade de cerca de dois milhões e meio de pessoas de estarem a ver e que garantem uma audiência que ainda é das mais altas entre os programas fixos. Os espectadores em Portugal estão habituados e aderem", esclarece Cintra Torres. "Imagine que um dos canais fazia um noticiário de meia hora. Essa meia hora ficaria mais ou menos pelo dobro do preço de meia hora televisiva e depois, se o noticiário acaba às oito horas e meia, eu tenho de pôr alguma coisa a seguir", salienta, revelando: "E vou pôr o quê? Um programa de entretenimento, que é muito mais caro que estender o noticiário e encher chouriços? E por isso é que, muitas vezes, os jornalistas recebem instruções para continuarem a falar." Em Portugal, a RTP 2 é a única estação televisiva a ter um noticiário de apenas 30 minutos. Felisbela Lopes garante ser "uma opção editorial corajosa" e que só pode ser feita porque é colocada num "canal alternativo, que tem um público mais bem informado". E explica: "O jornal da noite dos outros canais passou a ser um espaço onde cabe tudo. Não há outros espaços nos canais generalistas para terem reportagens, rubricas, documentários, entrevistas", afiança Felisbela. Manuel Falcão não poupa nas palavras e critica o formato nacional. "Meia hora seria mais que suficiente. Temos uma informação que dá muito espaço de antena (porque o tem disponível) a temas secundários, que muitas vezes abusa das conversas em estúdio e que fornece uma visão muitas vezes distorcida da realidade", atira o director da Nova Expressão. "Falta síntese, falta noticiário internacional, falta informação não comentada nem editorializada", aponta Manuel Falcão, que fala sobre o futuro da televisão no nosso país. "O modo de ver televisão está a mudar. O modo de ver o que acontece está a mudar. O desafio está em conseguir veicular informação de referência e sintética. Como serão as grelhas de programas das estações de televisão de canal aberto, como RTP 1, SIC ou TVI, daqui a dez anos? Vão ser anos de grandes mudanças!", remata. A duração dos principais telejornais europeus: Portugal: RTP 1 (Telejornal com intervalo): 60 minutos SIC (Jornal da Noite com intervalo): 90 minutos TVI (Jornal das 8 com intervalo): 90 minutos Espanha: TVE (Telediario): 50 minutos (60 na edição da noite) França: TF1: 35 minutos Reino Unido: BBC (edições das 13, 18 e 22): 30 minutos Alemanha: ZDF (Heute): 30 minutos Dinamarca: DR 1 (TV-Avisen): 30 minutos Bélgica: RTBF: 35 minutos Itália: Rai 1 (TG1): 30 minutos Hungria: RTL Klub (Híradó): 60 minutos Grécia: Skai: 90 minutos O texto é uma reprodução de Maria Inês Gomes (TV 7 Dias da semana 46 de 2018) e foi adaptado por ATVTQsV para o velho acordo. Edited November 22, 2018 by ATVTQsV 1 1 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
zent Posted November 22, 2018 Share Posted November 22, 2018 Ontem foi o Dia Mundial da Televisão, 21 de Novembro. E DURA, dura... Para assinalar a efeméride, a TV 7 Dias quis saber o motivo de os espaços noticiosos nacionais serem os mais longos da Europa. Saiba o que os entendidos na matéria têm a dizer sobre isto. O objectivo é a informação chegar a todos, da forma mais clara e concisa possível. Contudo, por vezes, a guerra das audiências desvirtua a verdadeira essência daquilo que deve ser um telejornal. Se recuarmos algumas décadas, o serviço informativo em Portugal tem aumentado a sua duração e, comparativamente ao panorama europeu, Portugal é o país com os noticiários mais longos. A TV 7 Dias falou com alguns dos especialistas nacionais em televisão, que esclarecem o porquê deste fenómeno. Felisbela Lopes, professora universitária, explica quando e como tudo começou. "Os canais privados apareceram, a SIC, em 1992, e a TVI, em 1993, e principalmente a SIC encontrou na informação a sua arma de arremesso contra as audiências da RTP, que na altura era líder incontestado de audiências porque tinha, no início, contrato com a Globo, e as novelas brasileiras na altura davam muita audiência", começa por explicar. "A SIC encontrou ali uma franja que conseguia competir com a RTP. Como não tinha novelas, teve de fazer guerra com o jornal da noite. E a guerra era ir esticando o noticiário, porque em termos de custo não ficava muito caro", acrescenta. A principal razão para que os noticiários portugueses durem, em alguns casos, o triplo do tempo dos europeus é, inequivocamente, de carácter económico. "Produz-se uma hora de noticiário por um preço bastante próximo do mesmo noticiário em 30 minutos. E aquilo que pode ser dito em dois minutos, é dito em cinco", começa por afirmar Eduardo Cintra Torres. "Isso faz com que a mesma equipa, com os mesmos salários, com os mesmos equipamentos, produza o dobro do tempo que seria necessário para fazer uma notícia bem feita, destaca o crítico de televisão. Sobre o mesmo tema, Manuel Falcão acrescenta ainda: "Na forma como são estruturados, conseguem manter níveis de audiência simpáticos durante mais tempo, proporcionando maior número de breaks comerciais num horário em que os custos da publicidade são mais caros." Ainda que haja quem se queixe da duração dos telejornais portugueses, as audiências não deixam margem para dúvidas. "Existe a possibilidade de cerca de dois milhões e meio de pessoas de estarem a ver e que garantem uma audiência que ainda é das mais altas entre os programas fixos. Os espectadores em Portugal estão habituados e aderem", esclarece Cintra Torres. "Imagine que um dos canais fazia um noticiário de meia hora. Essa meia hora ficaria mais ou menos pelo dobro do preço de meia hora televisiva e depois, se o noticiário acaba às oito horas e meia, eu tenho de pôr alguma coisa a seguir", salienta, revelando: "E vou pôr o quê? Um programa de entretenimento, que é muito mais caro que estender o noticiário e encher chouriços? E por isso é que, muitas vezes, os jornalistas recebem instruções para continuarem a falar." Em Portugal, a RTP 2 é a única estação televisiva a ter um noticiário de apenas 30 minutos. Felisbela Lopes garante ser "uma opção editorial corajosa" e que só pode ser feita porque é colocada num "canal alternativo, que tem um público mais bem informado". E explica: "O jornal da noite dos outros canais passou a ser um espaço onde cabe tudo. Não há outros espaços nos canais generalistas para terem reportagens, rubricas, documentários, entrevistas", afiança Felisbela. Manuel Falcão não poupa nas palavras e critica o formato nacional. "Meia hora seria mais que suficiente. Temos uma informação que dá muito espaço de antena (porque o tem disponível) a temas secundários, que muitas vezes abusa das conversas em estúdio e que fornece uma visão muitas vezes distorcida da realidade", atira o director da Nova Expressão. "Falta síntese, falta noticiário internacional, falta informação não comentada nem editorializada", aponta Manuel Falcão, que fala sobre o futuro da televisão no nosso país. "O modo de ver televisão está a mudar. O modo de ver o que acontece está a mudar. O desafio está em conseguir veicular informação de referência e sintética. Como serão as grelhas de programas das estações de televisão de canal aberto, como RTP 1, SIC ou TVI, daqui a dez anos? Vão ser anos de grandes mudanças!", remata. A duração dos principais telejornais europeus: Portugal: RTP 1 (Telejornal com intervalo): 60 minutos SIC (Jornal da Noite com intervalo): 90 minutos TVI (Jornal das 8 com intervalo): 90 minutos Espanha: TVE (Telediario): 50 minutos (60 na edição da noite) França: TF1: 35 minutos Reino Unido: BBC (edições das 13, 18 e 22): 30 minutos Alemanha: ZDF (Heute): 30 minutos Dinamarca: DR 1 (TV-Avisen): 30 minutos Bélgica: RTBF: 35 minutos Itália: Rai 1 (TG1): 30 minutos Hungria: RTL Klub (Híradó): 60 minutos Grécia: Skai: 90 minutos O texto é uma reprodução de Maria Inês Gomes (TV 7 Dias da semana 46 de 2018) e foi adaptado por ATVTQsV para o velho acordo.Uma coisa que não é mencionada no artigo é que em muitos desses países/canais há um noticiário local antes ou depois com uma duração semelhante ao nacional, algo que não há em Portugal. A juntar a isso, em vários países não é possível ter intervalos durante o noticiário como em Portugal e vários canais públicos não têm publicidade como a RTP. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
ATVTQsV Posted November 22, 2018 Share Posted November 22, 2018 @jc_71189 Entre os noticiários não mencionados, a RTÉ (que não tem noticiários locais) tem o Six One, que começa depois do Angelus (um minuto de sinos a tocar às 18 em ponto) e acaba às 19. 1 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Forbidden Posted November 24, 2018 Share Posted November 24, 2018 On 22/11/2018 at 23:32, jc_71189 disse: Uma coisa que não é mencionada no artigo é que em muitos desses países/canais há um noticiário local antes ou depois com uma duração semelhante ao nacional, algo que não há em Portugal. A juntar a isso, em vários países não é possível ter intervalos durante o noticiário como em Portugal e vários canais públicos não têm publicidade como a RTP. Porventura esses paises tem uma taxa audiovisual mais alta que compense a falta de publicidade. A nossa taxa é das mais baixas da Europa, e visto que "fica mal" aumenta-la o canal só se sustenta tendo publicidade. 1 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Popular Post Maciel Posted December 22, 2018 Popular Post Share Posted December 22, 2018 (edited) Como o ano está a acabar acho que podiamos fazer um balanço deste ano em que tanto mudou na TV portuguesa. Vou lançar algumas categorias: PROGRAMAS (inclui novelas, talks, ...) - O sucesso do ano - O flop do ano - A surpresa do ano (algum programa que nem davamos muito mas surpreendeu) - A desilusão do ano (não sendo mau/flop, esperava-se mais) - O injustiçado do ano (programa bom que foi um nao teve os resultados pretendidos) - Já deu o que tinha a dar (o programa que nao deve continuar na grelha no próximo ano) PERSONALIDADES DO ANO Escolham as personalidades que se destacaram no ultimo ano. Pela positiva ou pela negativa tentei citar o maximo que consegui xD só para chamar o povo para um tópico pouco visitado. @Forbidden @rodrigoo @Cable Guy @AGUI @ATVTQsV @miguelalex23 @MASS @luismvsilva97 @iBoy @Manu Tenreiro @DOCA @Pedro M. @SIM @D007 @PedroTexas @skizzo @O Informador @tjspy @Duarte com D @Ana Maria Peres @Tiago Madeira @Rafael A. @Free Live @Ricardo Coelho @João Fernandes @Ivo @VascoSantos @Fernandovisão @HugoMiguel @HHHugo @João 94 @JoãoCruz @msm0 Edited December 22, 2018 by Maciel 13 1 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Popular Post VascoSantos Posted December 22, 2018 Popular Post Share Posted December 22, 2018 (edited) @Maciel PROGRAMAS (inclui novelas, talks, ...) - O sucesso do ano: Pesadelo na Cozinha - O flop do ano: Dr. Saúde - A surpresa do ano: Casados à Primeira Vista - A desilusão do ano: Dança com as Estrelas - O injustiçado do ano: Vidas Opostas - Já deu o que tinha a dar: Love on Top PERSONALIDADES DO ANO Cristina Ferreira, por tudo o que se passou. Edited December 22, 2018 by VascoSantos 6 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
agui Posted December 22, 2018 Share Posted December 22, 2018 PROGRAMAS (inclui novelas, talks, ...) - O sucesso do ano: Pesadelo na Cozinha/Casados à Primeira Vista/Eurovisão - O flop do ano: DivertidaMente - A surpresa do ano: Casados à Primeira Vista/Levanta-te e Ri/Terra Nossa - A desilusão do ano: Valor da Vida - O injustiçado do ano: ----- - Já deu o que tinha a dar: Apanha se Puderes/A Tarde é Sua/Coração D'Ouro/The Você/Secret Story/Selfie PERSONALIDADES DO ANO Cristina Ferreira. 2 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Popular Post miguelalex23 Posted December 22, 2018 Popular Post Share Posted December 22, 2018 PROGRAMAS - O sucesso do ano: Casados à Primeira Vista Também podia ser a surpresa do ano, mas quis fazer referência a outro programa nessa categoria. Mesmo não sendo o programa de entretenimento mais visto, acho que é o programa do ano, tal como Pesadelo na Cozinha foi em 2017. - O flop do ano: Alma e Coração É um "prémio" que podia ser partilhado com Valor da Vida. Sim, eu sei que VdV é líder de audiências e que AeC até nem tem estado muito longe, mas para mim o flop do ano é acabarmos 2018 com a primeira faixa do HN de SIC e TVI a ter shares quase iguais aos da segunda faixa. Veremos se é uma má fase das novelas actualmente exibidas ou a confirmação de uma tendência difícil de reverter. - A surpresa do ano: Joker A maior surpresa do ano foi Casados à Primeira Vista, como disse, mas queria fazer referência ao Joker. O que me surpreendeu não foi o crescimento, que era expectável a partir do momento em que a RTP1 estabilizasse um concurso a seguir ao Telejornal (ao contrário do Brainstorm), mas a forma como rapidamente atingiu valores que o canal não tinha às 21h desde a melhor fase de Bem-vindos a Beirais. A recuperação dos últimos meses da RTP1, mesmo que com uma estratégia inconstante do Fragoso, deve-se muito a este programa. - A desilusão do ano: Dança com as Estrelas Nunca tive grande expectativas, mas mesmo assim esperava-se melhor. As razões já foram muito discutidas nas últimas semanas. Veremos como decorre até ao fim. - O injustiçado do ano: Sara Maior sucesso de crítica (vale o que vale) da televisão portuguesa dos últimos anos, mas com uns poucos milhares de espectadores na RTP2. Nunca seria um projecto de massas, mas foi vítima do habitual mau planeamento da RTP no que toca às séries, e de ter sido programada para um dia complicado e de forte concorrência. - Já deu o que tinha a dar: The Voice Portugal Não pelo formato, que acho que a RTP1 deve continuar a agarrar, mas pela fórmula gasta e pelo painel de jurados que já roça o insuportável. PERSONALIDADES DO ANO Cristina Ferreira. Incontornável. 11 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
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