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Super Nanny


Pedro M.

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há 1 hora, skizzo disse:

Basicamente é que as crianças vão ser gozadas na escola :rolleyes:

E concordo inteiramente com o Hashtag, se tão preocupados que as crianças vão ser gozadas, então o problema não está no programa mas sim nos pais que andam a criar bullies e nada fazem para repreender e reverter esse comportamento

Isso só me lembra o "argumento" de que as mulheres só são violadas, porque vestem-se de forma mui provocante.

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Excelente crónica de opinião de Fernanda Câncio no DN sobre este programa

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A UTILIDADE DO 'SUPERNANNY'

(...)

Percebe-se a perplexidade da SIC: se o formato existe há tanto tempo em países "civilizados" sem problemas de maior, como é que em Portugal, no nosso humilde e pequeno e pacóvio Portugal, sucede isto? Sobretudo tendo em conta a tendência de crescente compressão dos direitos de imagem e de privacidade que se verifica na mentalidade geral e até nas decisões dos tribunais: quase 20 anos após a estreia do Big Brother no país e dezenas de reality shows depois, esperar-se-ia talvez que já ninguém se lembrasse de se indignar com um programa de expõe crianças, perfeitamente identificadas, a chamar nomes aos pais, a agredi-los, a chorar, a tomar banho, a levar estalos. Que ninguém pensasse no efeito dessa exposição e na perversidade de colocar uma equipa de estranhos a filmar cenas íntimas com menores, a "conduzi-los" e a "estimulá-los" nessas cenas -- porque toda a gente sabe que, mesmo que não se faça um "script" para os comportamentos das crianças, elas percebem o que é esperado delas. Pois bem: não estamos ainda todos completamente embrutecidos, as leis e a Constituição não são (ainda) letra morta e as instituições cuja função é defender os direitos das crianças não dormem. Num ano em que Portugal acaba de surgir, num ranking mundial sobre a qualidade da democracia, em nono lugar, a par da Dinamarca (nós, a completar 42 anos desde as primeiras eleições livres, em 1976, a ombrear com os países nórdicos, uau), a reação à estreia do Supernanny deve encher-nos de orgulho. Se formos o primeiro país em que o formato tão bem caracterizado por Ana Sousa Dias no sábado neste jornal é retirado da emissão, ou -- é o mínimo -- alterado para proteger a identidade das crianças, será uma enorme vitória não só para os direitos das crianças mas para os direitos humanos em geral. A decência, enfim.

Mas, seja o que for que suceda, deveremos questionar-nos sobre como foi possível existir um programa destes, que tantos gabinetes jurídicos de produtoras e canais tenham achado que não havia problema desde que pais assinassem um contrato a ceder os direitos de imagem e de devassa da intimidade dos filhos -- direitos que não têm o direito de alienar, como tantos juristas já frisaram, porque são da criança e só dela --, que dezenas de países tenham convivido com várias séries disto com grandes êxitos de audiência. Porque houve um processo até aqui chegarmos, um processo que nos foi insensibilizando, baralhando prioridades e critérios, que nos foi alheando de valores fundamentais, criando um vale tudo que promove uma ideia equivocada de "liberdade de expressão" e de "direito do público a saber e ver" para fazer triunfar uma lógica de puro lucro.

São tempos terríveis os que vivemos, aqueles em que os media, desesperados por viabilidade financeira, vendem o que lhes resta de alma -- se alguma lhes resta --, em que a justiça, ao invés de, como é seu dever, constituir garante dos direitos fundamentais da privacidade e do direito à imagem, é a primeira a desvalorizá-los e a favorecer a sua violação, e em que todos nós, armados de um telemóvel com câmara, achamos que podemos e devemos filmar e fotografar tudo e todos e divulgar onde, quando e como nos apetecer. Se o Supernanny servir para nos fazer pensar em tudo isso terá tido pelo menos essa grande utilidade.

 

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Ainda não percebi o prazer de quem não vê o programa (?) de andar sempre aqui a mandar postas como que as pessoas que veêm este programa estivessem a maior calamidade à face da terra e fossem pessoas muito burras por apoiar este tipo de programas.

Pessoalmente, detesto programas tipo Big Brother e não é por isso que ando a gritar aos quatro ventos que não gosto do programa e a meter x ou y notícia que esse programa é uma vergonha. 

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12 minutes ago, アンドレ said:

Ainda não percebi o prazer de quem não vê o programa (?) de andar sempre aqui a mandar postas como que as pessoas que veêm este programa estivessem a maior calamidade à face da terra e fossem pessoas muito burras por apoiar este tipo de programas.

Pessoalmente, detesto programas tipo Big Brother e não é por isso que ando a gritar aos quatro ventos que não gosto do programa e a meter x ou y notícia que esse programa é uma vergonha. 

1. Não é nenhum 'prazer', mas sim a liberdade de lançar outra perspectiva para a discussão sobre este tópico do programa.

2. É a tua mera interpretação e especulação de que a intenção seja afirmar "que as pessoas que vêem este programa estivessem a [cometer] a maior calamidade à face da terra e fossem pessoas muito burras". Nunca em qualquer post sequer mencionei as pessoas que gostam do programa ou as insultei ou fiz qualquer juízo sobre quem vê o programa. Até porque eu próprio gosto de reality-shows, mas não de exploração de crianças nestas situações desagradáveis. É a minha opinião e sou livre de expressá-la, educamente, mesmo que não seja a opinião 'popular' neste particular fórum de discussão.

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há 2 minutos, Cable Guy disse:

1. Não é nenhum 'prazer', mas sim a liberdade de lançar outra perspectiva para a discussão sobre este tópico do programa.

2. É a tua mera interpretação e especulação de que a intenção seja afirmar "que as pessoas que vêem este programa estivessem a [cometer] a maior calamidade à face da terra e fossem pessoas muito burras". Nunca em qualquer post sequer mencionei as pessoas que gostam do programa ou as insultei ou fiz qualquer juízo sobre quem vê o programa. Até porque eu próprio gosto de reality-shows, mas não de exploração de crianças nestas situações desagradáveis. É a minha opinião e sou livre de expressá-la, educamente, mesmo que não seja a opinião 'popular' neste particular fórum de discussão.

Claro que sim, e eu respeito-a. Apenas me faz confusão “perder tempo” com algo que não se gosta de ver. Eu gosto de “investir o meu tempo” em coisas que gosto, em coisas que me dão prazer. :unsure:

Mas o post nem era para ti. 

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Em live deve ter perdido, mas deve ter subido bem em VOSDAL.

 

há 1 minuto, Pedro M. disse:

Eu esperava um bocadinho mais, mas para o histórico da SIC ao domingo à noite, é um bom valor. Aliás, há quanto tempo a SIC não liderava a tabela ao domingo?

Desde a véspera de Natal :haha:  incluindo o VOSDAL dos 7 dias. 

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SUPERNANNY PERDEU PATROCINADOR

O programa SuperNanny já não tem a Corine de Farme como patrocinadora. Ao segundo programa, confirmou o M&P, a marca comercializada pelos Laboratórios Sarbec Portugal deixou de ser a patrocinadora principal.

http://www.meiosepublicidade.pt/2018/01/supernanny-perdeu-patrocinador/

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há 4 minutos, João Fernandes disse:

Acho que estávamos todos à espera de mais, enfim efeito SIC. Isto na TVI ia ser um sucesso ao nível do Pesadelo Na Cozinha.

Vocês também exageram. É verdade que a SIC está morta ao domingo à noite e o mesmo formato tem mais probabilidade de funcionar na TVI do que na SIC, mas com o falatório que isto gerou, não vai ser o canal a fazer tanta diferença. Faria um bocadinho mais, mas não cresceria tanto.

Eu também esperava mais, mas essa ideia que se fosse na TVI ia dos 13% para os 16/17%... Não exageremos.

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Engraçado que com o The Voice Kids ou Masterchef Junior já ninguem fala dos direitos das crianças e da exposição. Se estão assim tão preocupados com a exposição delas, então deveriam apelar para o boicote de todos os programas com crianças, ao menos sejam consistentes.

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