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O Outro Lado do Paraíso


DanielNunes

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Agora mesmo, Duarte com D disse:

O Negrão concubino, acho que é redutor para os negros.

Pode ser um amor épico, não sabemos :haha:

Eu nem sei como a Globo vai lidar com essa história, se eles até beijos cortam (já sei que em LL foi diferente mas essa foi novelas das 11, era diferente).

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Acho que vem balde de água fria aí, não acho que a Globo por hora irá liberar um beijo gay no horário das nove, se justamente ela está conseguindo reverter a situação perdida por ''Babilônia'' e suas antecessoras ( tirando ''A Força do Querer''). O público não iria gostar(brasileiro é muito conservador e ignorante), cabe dizer que uma situação homoafetiva em ''Babilônia'' espantou o público que foi diretamente para ''Os Dez Mandamentos'', e vem aí uma nova novela de Viviam de Oliveira, ''Apocalipse'', e a Globo não quer repetir e não irá abrir mão da vantagem de ter conseguído aumentar sua audiência em dez pontos.

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há 2 minutos, DanielNunes disse:

Acho que vem balde de água fria aí, não acho que a Globo por hora irá liberar um beijo gay no horário das nove, se justamente ela está conseguindo reverter a situação perdida por ''Babilônia'' e suas antecessoras ( tirando ''A Força do Querer''). O público não iria gostar(brasileiro é muito conservador e ignorante), cabe dizer que uma situação homoafetiva em ''Babilônia'' espantou o público que foi diretamente para ''Os Dez Mandamentos'', e vem aí uma nova novela de Viviam de Oliveira, ''Apocalipse'', e a Globo não quer repetir e não irá abrir mão da vantagem de ter conseguído aumentar sua audiência em dez pontos.

Tanta coisa com o beijo gay de Amor a Vida e volta tudo ao mesmo :lol:

Vão voltar a fazer "casais" que não se tocam nem se beijam :|

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há 1 minuto, Forbidden disse:

Tanta coisa com o beijo gay de Amor a Vida e volta tudo ao mesmo :lol:

Vão voltar a fazer "casais" que não se tocam nem se beijam :|

Eu não sei, mas nesse ponto temos que observar as circunstâncias que aquele beijo dado de Fernanda Montenegro a Nathalia Timberg, foram fatais e decisivas para novela em seu primeiro capítulo em ''Babilônia'', ''Babilônia'' foi entregue em alta por ''Império'' e a mesma coisa irá acontecer com esta que será entregue em alta por ''A Força do Querer'', então, fica fácil de perceber que por enquanto não haverá beijo no horário, caso aconteça isso só iria aparecer em sua reta final, assim o público não reclamaria tanto e já estaria envolvido na trama.

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Agora mesmo, DanielNunes disse:

Eu não sei, mas nesse ponto temos que observar as circunstâncias que aquele beijo dado de Fernanda Montenegro a Nathalia Timberg, foram fatais e decisivas para novela em seu primeiro capítulo em ''Babilônia'', ''Babilônia'' foi entregue em alta por ''Império'' e a mesma coisa irá acontecer com esta que será entregue em alta por ''A Força do Querer'', então, fica fácil de perceber que por enquanto não haverá beijo no horário, caso aconteça isso só iria aparecer em sua reta final, assim o público não reclamaria tanto e já estaria envolvido na trama.

Eu espero que o Walcyr faça força na Globo pra tratar o assunto de forma decente, já chega de retratarem casais como se fossem irmãos, isso é ofensivo.

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Veteranos são clicados em encontro histórico na Globo

Foto: Reprodução/Instagram/barbararaquelpaz

 

O Outro Lado do Paraíso vai reunir alguns dos principais nomes da dramaturgia brasileira.

Um encontro histórico entre eles foi registrado e publicado por Bárbara Paz nas redes sociais. Na imagem, Fernanda Montenegro, Laura Cardoso, Lima Duarte e Juca de Oliveira conversam durante a leitura dos roteiros de O Outro Lado do Paraíso. "Quanta honra e quanto agradecimento fazer parte desse time. Obrigada, Walcyr Carrasco. Obrigada, Mauro Mendonça Filho. Mais uma grande novela de Walcyr Carrasco, mais uma direção impecável desses maestros", escreveu a atriz na legenda da foto, que ainda conta com outra estrela, Gloria Pires.

Foto: Reprodução/Instagram/barbararaquelpaz

O registrou foi feito durante encontro liderado pelo preparador de elenco Eduardo Milewikz. O Outro Lado do Paraíso substitui A Força do Querer em outubro.



 

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Citação

Fábio Lago vai aparecer completamente diferente em “O outro lado do paraíso”. Para dar vida ao cabeleireiro Nick, um gay divertidíssimo, o ator colocou aplique no cabelo, fez mechas douradas, sobrancelha e vai aparecer em cena com olho esfumado, rosto demarcado e unha francesinha. Nick vai ser quase uma mulher na novela das nove.

Pensei que já tínhamos passado essa fase. :rolleyes:

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Fábio Lago vai aparecer completamente diferente em “O outro lado do paraíso”. Para dar vida ao cabeleireiro Nick, um gay divertidíssimo, o ator colocou aplique no cabelo, fez mechas douradas, sobrancelha e vai aparecer em cena com olho esfumado, rosto demarcado e unha francesinha. Nick vai ser quase uma mulher na novela das nove.
Pensei que já tínhamos passado essa fase. default_rolleyes.gif
Pois, não gostei, dispensava estereótipos.
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On 16/07/2017 at 19:16, Forbidden disse:

A história principal é basicamente a mesma de Santa Bárbara, em que a protagonista é internada numa clinica psiquiatrica e volta depois pra se vingar...

 

Um artigo que acaba por revelar mais alguns pormenores sobre a história principal da novela. Pelo menos, que eu ainda não tinha lido:

https://m.oglobo.globo.com/cultura/revista-da-tv/proxima-novela-das-21h-outro-lado-do-paraiso-inspirada-em-kill-bill-21752185

Editado por fab
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há 11 horas, Duarte com D disse:

Gay circense tudo bem, mas beijo gay é fim do mundo. :sleep: 

É a hipocrisia do costume... fiquei desiludido com o Walcyr, não vou dizer que não.

há 50 minutos, fab disse:
 

Um artigo que acaba por revelar mais alguns pormenores sobre a história principal da novela. Pelo menos, que eu ainda não tinha lido:

https://m.oglobo.globo.com/cultura/revista-da-tv/proxima-novela-das-21h-outro-lado-do-paraiso-inspirada-em-kill-bill-21752185

As novelas agora só falam em machismo e feminismo, credo, não sabem falar de outra coisa?  Já enjoa:|

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Sérgio Guizé e Bianca Bin gravaram na Pedra Furada, atração de Ponte Alta, no Tocantins

Em tons avermelhados, o sol se põe nas dunas, em meio à chapada do Parque Estadual do Jalapão. Finda mais um dia quente de gravações de “O outro lado do paraíso”, novela de Walcyr Carrasco que substituirá “A força do querer” no horário nobre da Globo, daqui a dois meses. Durante 23 dias — de 31 de julho até a última terça-feira —, um grupo de 112 profissionais, incluindo elenco, direção e equipe técnica, instalou-se no santuário ecológico do Tocantins para registrar, in loco, os primeiros capítulos da trama, que se passa no estado do Centro-Oeste brasileiro. O EXTRA acompanhou takes com os protagonistas Clara (Bianca Bin), Gael (Sérgio Guizé) e Renato (Rafael Cardoso), além do encontro inédito em cena de Marieta Severo (que viverá a cruel Sophia, mãe de Gael) e Lima Duarte (intérprete do pacato Josafá, avô de Clara), sob a direção artística de Mauro Mendonça Filho.

por-do-sol-no-bar-do-josafa.jpg

Se “o outro lado” só começará a ser desvendado na TV no fim de outubro, o paraíso foi descoberto pelo autor há 11 meses, numa viagem sem motivos turísticos, como se poderia imaginar...

— Fui entregar um prêmio no MEC (Ministério da Educação), em Brasília, a uma moça que criou um projeto de leitura no quilombo em que vive. Ela chorou ao me ver, porque começou a ler por minha causa. Emocionado, prometi ir visitá-la no Jalapão. Por coincidência, conheci um rapaz do Tocantins que se dispôs a me acompanhar e acabei fazendo uma viagem enorme até chegar ao Quilombo de Mumbuca. Aí fui conhecendo a região, os moradores que se tornaram personagens — relembra Walcyr: — Foi um processo de criação incrível, porque a novela foi nascendo lá mesmo, durante a viagem. Claro que, para escrever, criei muito. Foi um mergulho na intuição e na criação. Eu passei pelos lugares que descrevo. As pessoas, os sentimentos... Só depois adequei à trama.

Bianca Bin, Lima Duarte, Marieta Severo e Sérgio Guizé: elenco gravou as primeiras cenas no Jalapão

“O outro lado do paraíso” é uma história de amor, ambição e vingança, que tem como temática central a lei do retorno, a crença de que um dia a justiça chega para todos. Tudo gira em torno de Clara, uma moça interiorana, de bem, que vive com o avô e o ajuda em seu bar às margens de uma estrada de chão, na região do Jalapão. O destino dela se transforma a partir de um envolvimento com Gael, rapaz de família abastada e gananciosa da capital, Palmas. O casamento que seria um conto de fadas acaba se transformando num inferno, quando Clara se vê vítima de violência já em sua noite de núpcias. Como se não bastasse, a fim de explorar a jazida de esmeraldas localizada nas terras de Josafá, Sophia vai manipular o filho e perseguir a nora, a ponto de interná-la num hospício por dez anos, apropriando-se de sua vida. Quando a moça se finge de morta e se livra do cárcere, volta cheia de disposição para retomar tudo o que é seu e se vingar de quem a prejudicou.

— Essa vingança tem uma inspiração “Kill Bill” (filme de sucesso de Quentin Tarantino). Eu fiz as contas: Clara vai querer dar o troco em sete pessoas, o que é meio cabalístico. Estamos num momento histórico, em que as mulheres têm dado um basta nos abusos, no machismo. O retorno é histórico. A novela tem uma subjetividade feminina, que precisa quebrar esse sistema. Clara só parece, mas não tem nada de delicada. Nem a Bianca (Bin) o é. Ela vai vir com tudo — adianta Maurinho, que criou um conceito “Palmas Texas” para ambientar as primeiras cenas: — Adoro o Velho Oeste, e quis adotar um olhar estrangeiro para cá. Estamos construindo uma fantasia com um pezinho no romantismo do século 19. É uma história de pessoas brutas, terra árida, cânions, mulheres vencendo um sistema arcaico estabelecido. Só não vai ter muito cavalo, são mais motos nesse ambiente desértico. Os personagens têm traços da cultura country.

Mauro Mendonça Filho dirige cena de Guizé: moto em vez de cavalo no clima de Velho Oeste

A Pedra Furada e o Cânion de Sussuapara, atrações de Ponte Alta; o fervedouro de Bela Vista, no município de São Félix; a Cachoeira do Formiga, em Mateiros; e as veredas do capim dourado, dentro do Parque Estadual do Jalapão, são pontos turísticos que serviram de pano de fundo para momentos importantes da novela. Um outro cenário, tão crucial quanto, foi construído e decorado com esmero pela equipe de arte e cenografia: num ponto estratégico da estrada TO-255, a três quilômetros da entrada das famosas dunas do Jalapão, ergueu-se o Bar do Josafá, à imagem e semelhança do real Bar da Abenita.

— Ficou muito parecido mesmo! O banquinho de talo de buriti, os adesivos colados na parede... O pessoal da Globo fez uma pesquisa e tanto no meu comércio! — confirma Abenita Alves de Sousa, de 50 anos, há 17 moradora do Jalapão: — Eu me lembro de quando Walcyr passou por aqui, no ano passado... A gente conversou muito. Gosto de ver novela para saber das novidades e ruindades desse mundo. Aqui a gente fica muito isolado de tudo, não tem sinal de telefone, é uma vida muito tranquila. Mas todo dia, toda hora, tem gente passando pelo meu bar para dar um “oi”.

Bar da Abenita: comércio real foi copiado na novela

Em 200m² de área, o cenário fictício inclui bar e vendinha, construídos com tijolos de adobe e protegidos por teto de palha de coco e de buriti; mesa de sinuca, redário, catavento, poço e a fachada da casa em que Josafá vive com a neta. O diretor de arte, Tiago Marques, reproduziu características locais, como o armazenamento de grãos em garrafas pet, as carnes de sol secas expostas em vitrine de tela, a cozinha com fogão a lenha. É nele, aliás, que Clara prepara o famoso pão de minuto, acompanhado de café fresco, para os viajantes. Numa ocasião assim, ela conhece o médico Renato, que se torna um grande amigo.

— Surge uma cumplicidade imediata entre eles. Eu acredito muito em amizade entre homem e mulher, sem segundas intenções — afirma Bianca Bin, que pela primeira vez encara uma protagonista do horário nobre: — Não gosto nem de pensar nisso, senão fico maluca (risos). As autocobranças já são tantas! Estou tentando me libertar, me acolher. Vamos abordar um tema delicado, que é a violência contra a mulher... Guardadas as proporções, eu também já tive o meu lado feminino sufocado. Muita gente vai se identificar com Clara.

Clara (Bianca Bin) serve pão de minuto feito no fogão a lenha a Renato (Rafael Cardoso)

Companheiro de cena de Bianca em “Êta mundo bom”, no ano passado, Guizé comemora a dobradinha com a amiga e diz que não será o único representante do machismo nessa narrativa.

— Vários personagens passarão por aí, uns com convicção. Não é o caso de Gael. Ele é culpado porque agride a mulher, vai ter que pagar por isso, mas também é refém de uma cultura machista, com a qual não sabe lidar. Ele surge como um inconsequente e tem sua trajetória modificada pelo amor. Ele realmente ama Clara — analisa o ator, que, apesar do visual moderninho (casaco de couro, calça jeans rasgada, brinco na orelha e aplique no cabelo), só era chamado de Candinho pela população local.

O conto de fadas de Clara e Gael vai se transformar num inferno

Pronta para falar e fazer as maiores barbaridades na pele da ambiciosa Sophia, Marieta Severo também se apoia no carinho que as pessoas ainda guardam pela doce personagem que interpretou por 14 anos, em “A grande família”, para não “apanhar nas ruas”:

— A novela vai tocar em muitos pontos obscuros do ser humano. Mas o público brasileiro já está craque em vilões, né? E eu tenho alguém que me ampare e defenda: aqui no Tocantins, por onde eu vou, as pessoas me recebem com um sorrisão: “Ah, Dona Nenê!”. Não tem pra ninguém! (risos)

 

Bianca Bin grava com crianças no campo de capim dourado, uma marca da região

 

https://extra.globo.com/tv-e-lazer/o-outro-lado-do-paraiso-veja-as-primeiras-gravacoes-da-proxima-novela-das-9-no-jalapao-21751012.html

 

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Em ‘O Outro Lado do Paraíso’, Walcyr Carrasco abordará temas polêmicos em diversos núcleos

 

 

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A violência contra a mulher é tema no núcleo principal de “O outro lado do paraíso”, com o casal protagonista Clara (Bianca Bin) e Gael (Sérgio Guizé), mas não será o único foco de debate promovido pela próxima novela das nove da Globo. Assuntos como nanismo, racismo, homofobia, assédio moral, abuso sexual, frigidez, impotência sexual e prostituição também serão retratados na obra de Walcyr Carrasco, por meio de outros personagens.

Tema nunca antes abordado em novelas, o nanismo promete ser um dos que mais vão dar o que falar. É que Sophia rejeita com todas as forças e maltrata a caçula Estela (Juliana Caldas), por ela ter nascido com a deficiência física. A moça é enviada à Europa pela mãe rica com a desculpa de que se aprimore nos estudos, mas na verdade o que a megera quer é escondê-la de seu convívio social, nas altas rodas de Palmas. Para ela, esta filha é uma vergonha.

— Eu fiquei completamente apaixonada pelo tema e fui pesquisar, é um assunto novo para mim também. Existem as mães que rejeitam seus filhos com nanismo, sim, de forma muito cruel até. E tem aquelas como a da Juliana, que a aceitou e estimulou muito. Por exemplo: uma das cobranças que Estela faz a Sophia é ela não ter adaptado a casa em seu benefício. Minha personagem não fez essa adaptação por rejeição mesmo, já a mãe da Juliana deu a ela uma explicação muito bonitinha: "O mundo não vai se adaptar a você, você é que tem que se adaptar a ele". Foi a maneira construtiva que ela teve para lidar com essa questão — detalha Marieta, empolgada com a função social da trama: — Eu gosto das utilidades públicas! Gloria Perez está arrebentando em "A força do querer" com a história do transgênero. Imagina quanta gente não está sendo tocada por isso!

Durante a preparação do elenco, antes das gravações nos Estúdios Globo — que terão início essa semana —, Mauro Mendonça Filho estimulou Marieta a externar sua porção mais cruel, cara a cara com Juliana.

— No processo dos ensaios, eu incentivei: “Vai, agride mesmo!”. Marieta soltou tudo, colocou para fora o que a personagem sentia. E ficou péssima depois, aos prantos, porque xingou de verdade a menina. Para ela foi chocante, porque é uma dama. Marieta é sempre muito gentil e faz vilã como ninguém, não sei como ela consegue — revela o diretor, enaltecendo: — Essa é uma grande sacada do Walcyr! O anão sempre é tratado pela vertente do humor, da caricatura. Juliana disse que todos os amigos dela de baixa estatura estão loucos para se verem retratados na novela.

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O racismo será retratado por meio da trama da atriz Érika Januza. Ela vive Raquel, uma jovem do quilombo que tem o sonho de ir estudar na capital. Incentivada pela família, ela chega a Palmas e, para se sustentar, arruma emprego na casa do juiz Gustavo (Luis Melo) e sua mulher, Nádia (Eliane Giardini). O casal da alta sociedade é extremamente preconceituoso, e não vai aceitar o relacionamento de Raquel com um de seus filhos, Bruno (Caio Paduan).

— Já pensou o que é ser negro e ser olhado como inferior todo dia só por conta da sua cor de pele? Eu não consigo entender, juro. Somos o último país do mundo a abolir a escravatura. Que vergonha! — enfatiza Maurinho.

Irmão de Bruno, Diego (Arthur Aguiar) é um playboyzinho pegador, que vai enfrentar o problema da impotência sexual ao se casar com Melissa (Gabriela Mustafá). Linda e virginal, a menina acaba imaculada por ele, sendo colocada no posto de “bela, recatada e do lar”.

Dentro de casa, Laura (Bella Piero) também vive um drama. Filha de Lorena (Sandra Corveloni) e enteada do delegado de Palmas, Vinicius (Flávio Tolezani), ela é uma moça introspectiva, frígida, que não se sente confortável na presença do padrasto. Mais para frente, o público vai descobrir que Laura sofreu abusos sexuais no passado.

Elisabeth (Gloria Pires) vai sofrer outro tipo de assédio: o moral. Casada com Henrique (Emílio de Mello), um alto executivo prestes a se tornar embaixador nos Estados Unidos, ela é uma mulher de origem pobre e, por isso, não aceita pelo sogro, Natanael (Juca de Oliveira). Por acreditar que Beth atrapalha a ascensão da carreira do filho, o senhor maquiavélico não vai matá-la, mas armará um plano sórdido para tirá-la da jogada.

Temática das mais badaladas e ainda polêmica em novelas, a homossexualidade será, curiosamente, retratada em “O outro lado do paraíso” por dois vieses: haverá o gay afetado e bem-resolvido e o homofóbico.

— Fábio Lago é Nicácio (ou Nick), o gay pobre do Nordeste que apanha e depois se torna um grande cabeleireiro no Rio. Ele é quase uma mulher, refere-se a si mesmo no feminino. Já Samuel (Eriberto Leão) é um psiquiatra que não se aceita como é. Ele se casa com uma mulher belíssima, Suzana (Ellen Rocche) para tranquilizar a mãe, mas não consegue transar com ela, simplesmente porque gosta de homens — detalha Maurinho, complementando: — Hipocrisia é dramaturgia. Eu e Walcyr adoramos detectar uma hipocrisia e apontar o dedo para ela. Jogamos luz sobre os assuntos sem levantar bandeiras, sem precisar de um discurso panfletário. Eles vão eclodindo naturalmente, seduzindo o público, movimentando a sociedade. É isso que a gente espera.

Aos 87 anos, Lima Duarte não esconde a felicidade em poder contracenar, mais uma vez, com duas grandes amigas de sua faixa etária: Fernanda Montenegro, também de 87, e Laura Cardoso, que completa 90 anos no próximo 13 de setembro. Mercedes e Caetana (esta, dona de um bordel no Tocantins), respectivamente, vão disputar o amor de Josafá.

— Elas brigam por minha causa, vejam só! Somos velhos, mas interessantes — afirma Lima, já sugerindo ao autor um novo debate no horário nobre: — Que tal falar do preconceito mais cruel de todos, que é o contra a velhice? Que velho não vale nada, é inútil, um peso para a sociedade... De vez em quando, ouço: “Puxa, como ele ainda anda bem! Ainda está de pé!”. Só sabe como é terrível estar nesta idade quem a tem.

Fonte: Extra (27/08/17)

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há 31 minutos, Forbidden disse:

http://www.otvfoco.com.br/diretor-revela-que-proxima-novela-das-21h-tem-vinganca-inspirada-em-filme-famoso/

Eu vi os dois Kill Bill e a novela não tem nada a ver com esses dois filmes, tem a ver sim com a La Patrona, querem atirar areia para os olhos mas não enganam ninguém :haha:

Eu não vi os filmes, mas parece-me que quando dizem isso se referem à realização.

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