Jump to content

Videojogos


The German Hall

Posts Recomendados

On 17/11/2020 at 22:00, Johnman disse:

Agora que esta nova geração está a arrancar, apeteceu-me escrever sobre a geração anterior :angel:

Microsoft siners sofreram porque a XbOne começou muito mal. Um vídeo que vi recentemente referenciou, com pontaria, que já é histórico as grandes companhias terem uma terceira consola flop ou desilusão em termos comerciais - Nintendo 64 (ícone, mas flopzito comercial), Sega Saturn, PlayStation 3 (sucesso em geral, mas a única PS principal a nem atingir os 100 milhões de consolas vendidas e a ficar quase em 3º lugar na geração) e Xbox One. Para a Xbox, a culpa foi toda daquele lançamento péssimo com o conceito original da consola que era para ser um pseudo-PC com práticas online muito shady. Para além de que, em termos de exclusivos, a XbOne nunca foi fortíssima. Eu admito que não joguei muitos, mas acho que apenas os Forza Horizon, os Gears of War, o Rise of the Tomb Raider (que foi exclusivo temporário) e os Ori ficaram célebres (e o Sunset Overdrive também é cult classic, vá). Mas é verdade que as coisas mudaram muito desde que o Phil Spencer tomou posse, com o foco de novo nos gamers. A Microsoft surtou e fartou-se de comprar estúdios, lançou a Xbox One X que foi sucesso e agora a marca Xbox é a que parece estar mais virada para o futuro, com o Game Pass, que tem como base ser basicamente a Netflix dos jogos e ainda oferece um serviço cloud bem melhor que Stadias e PS Nows da vida. A Series X beneficiou destes últimos anos de limpezas na casa, com (segundo a própria Microsoft) o melhor lançamento de sempre para uma consola Xbox nas primeiras 24h. Os primeiros tempos da geração XbOne foram péssimos, mas pronto, redimiram-se desde então e agora provavelmente vão voltar a ser competitivos, como foram na geração do ícone Xbox 360.

No gaming, eu considero-me Sony siner. Sim, sou sensato e inteligente :cryhappy: PlayStation tem me acompanhado praticamente a vida toda e, apesar da Sony não ter uma estratégia a pensar no futuro tão bem delineada como a da Microsoft, sempre beneficiou de uma outra estratégia que tem sido muito mais efetiva para mim e para muitas outras pessoas: jogos chave e exclusivos fortes. No caso da PS4, eles tinham muito a provar após a PS3, que sofreu de muitos males que a XbOne sofreu (particularmente, um mau lançamento devido a péssimas decisões da Sony). E acho que não só provaram que aquilo que perderam com a PS3 era recuperável, mas que eles excederam as expetativas. A PS4 é atualmente a 2ª consola não-portátil mais vendida de sempre com mais de 112 milhões de sistemas vendidos, atrás apenas da PS2 nesse ranking (e no ranking de consolas em geral, está em 4º, com a DS e a Game Boy também à frente). Em comparação, a XbOne vendeu 50 milhões, menos de metade da PS4 e pouco mais de metade da antecessora Xbox 360 (já a PS4 cresceu imenso dos 87 milhões da PS3). E eis a cena: em termos de hardware, a consola nem é assim nada do outro mundo. Era a melhor no mercado da sua altura (até à chegada da Xbox One X), mas as especificações não eram fora de série nem nada parecido. O que a consola sempre teve a seu favor, para além de ser muito mais amigável para estúdios de jogos e para os próprios gamers do que a PS3 e também de contrariar todas as idiotices que a Microsoft pretendia fazer com a XbOne, é uma carrada de grandes jogos. God of War, Spider-Man, Horizon, Ghost of Tsushima, Final Fantasy VII (temporário), PT, etc.. (E antes que digam "Last of Us 2", eu não adorei esse jogo, mas sim, também foi um sucesso e um grande marco em termos críticos.) Uma estratégia que parece que pretenderam continuar com a PS5, que lançou logo com Demon's Souls e Spider-Man: Miles Morales (apesar deste último também ter saído para a PS4) e tem muitos outros jogos com grande potencial, como Horizon: Forbidden West, God of War: Ragnarok, Gran Turismo 7 e Ratchet & Clank: Rift Apart, aí à porta. A PS5 muito provavelmente vai ser outro sucesso no lançamento, mesmo com a pandemia, e se a Sony continuar com esta estratégia de meter bons jogos âncora em primeiro plano, esse sucesso vai continuar por muitos anos.

Putz, se perderam o vosso tempo a ler o testamento, claramente são nerds totós :angel: q

Excepção feita para a N64, todas as "terceiras" que referiste foram fruto de más decisões. A Saturn foi o que foi no Ocidente por estupidez da Sega japonesa (que queria um lançamento antecipado no Ocidente quando a Sega americana estava a preparar há meses toda a campanha de lançamento para lançar lado a lado com a PlayStation), a PS3 foi o que foi por estupidez da Sony em forçar um tipo de hardware que era pouco amigo para os programadores e que foi estupidamente caro de produzir (ao ponto de só terem recuperado praticamente no final da geração). A X1 foi o que foi no início pelo que mencionaste, mas a consola estava longe de ser má (tal como a PS4, era basicamente um PC meh) e o Phil Spencer tomou decisões que foram boas não só para a consola em si, como para todo o panorama Xbox e mudou a estratégia da MS para aquilo que era a visão original da MS para a Xbox: salvar/focar o PC Gaming (cof cof DirectX cof cof) e criar a Xbox como uma marca de videojogos da MS (e tirar esse espaço à Sony, que poderia usar a PS como cavalo de Tróia para outro tipo de hardware) e não necessariamente uma consola per se. Daí o "Play Anywhere", que me permitiu jogar Forza Horizon sem comprar uma X1 e caso comprasse ter o jogo em duas plataformas distintas sem pagar mais por isso e com a mesma save. Daí o Game Pass e o xCloud. A Xbox agora está bem mais orientada para marca do que para uma consola específica.

Quanto à Sony, sempre foram fortes em investir em exclusivos first-party, principalmente depois na era PS2 quando perderam alguns dos IPs mais populares que tinham para terceiros (Crash e Spyro, por exemplo). Talvez tenha sido esse o problema da MS, mas já arranjaram forma de atirar dinheiro ao problema, tal como fizeram em 2001/2002, quando compraram estúdios como a Bungie e a Rare.

  • Gosto 1
Link to comment
Partilhar nas redes sociais

há 9 minutos, JDaman disse:

Excepção feita para a N64, todas as "terceiras" que referiste foram fruto de más decisões. A Saturn foi o que foi no Ocidente por estupidez da Sega japonesa (que queria um lançamento antecipado no Ocidente quando a Sega americana estava a preparar há meses toda a campanha de lançamento para lançar lado a lado com a PlayStation), a PS3 foi o que foi por estupidez da Sony em forçar um tipo de hardware que era pouco amigo para os programadores e que foi estupidamente caro de produzir (ao ponto de só terem recuperado praticamente no final da geração). A X1 foi o que foi no início pelo que mencionaste, mas a consola estava longe de ser má (tal como a PS4, era basicamente um PC meh) e o Phil Spencer tomou decisões que foram boas não só para a consola em si, como para todo o panorama Xbox e mudou a estratégia da MS para aquilo que era a visão original da MS para a Xbox: salvar/focar o PC Gaming (cof cof DirectX cof cof) e criar a Xbox como uma marca de videojogos da MS (e tirar esse espaço à Sony, que poderia usar a PS como cavalo de Tróia para outro tipo de hardware) e não necessariamente uma consola per se. Daí o "Play Anywhere", que me permitiu jogar Forza Horizon sem comprar uma X1 e caso comprasse ter o jogo em duas plataformas distintas sem pagar mais por isso e com a mesma save. Daí o Game Pass e o xCloud. A Xbox agora está bem mais orientada para marca do que para uma consola específica.

Quanto à Sony, sempre foram fortes em investir em exclusivos first-party, principalmente depois na era PS2 quando perderam alguns dos IPs mais populares que tinham para terceiros (Crash e Spyro, por exemplo). Talvez tenha sido esse o problema da MS, mas já arranjaram forma de atirar dinheiro ao problema, tal como fizeram em 2001/2002, quando compraram estúdios como a Bungie e a Rare.

Mesmo olhando para a N64, a Nintendo podia ter impedido algumas coisas, como por exemplo a decisão de continuar com cartuchos em vez de CD's (sim, os tempos de carregamento eram inexistentes, mas era no geral uma forma de media ultrapassada na altura). Foi por isso que, entre outros casos, o Final Fantasy VII original lançou na PS1 em vez de na N64 como era suposto. Mas sim, no geral, essa consola foi mesmo só apanhada de surpresa pelo furacão PS1, que lançou em excelentes condições.

No caso da Saturn, adiciono a isso o facto que a Sega já estava a esticar demais a confiança que (achava que) os consumidores tinham na marca. Estavam ainda no mercado os acessórios da Sega Genesis, estes lançados praticamente um ano antes da Saturn e a centenas de dólares, e depois a Saturn lançou no Ocidente praticamente a 100 dólares acima do preço da PS1. Era tipo a PS4 Pro lançar um ano antes da PS5 e depois esta ser bem mais cara que a Xbox. Depois do fracasso da Saturn, a Sega não se levantou. O primeiro ano da Dreamcast foi um sucesso, mas a consola desapareceu assim que a PS2 lançou.

A PS3 sofreu de ambição a mais. A Sony achava-se intocável na altura, ao ponto de nem verem a Microsoft como concorrência e de acharem que toda a gente ia comprar uma PS3 independentemente das circunstâncias, e o arquiteto das consolas tinha uma visão gigante para o processador que usaram na PS3, sem pensar que ninguém estava preparado para algo tão complexo, contrariamente à 360 que era muito mais simples e acessível. E em comparação, a PS3 era pior em tudo que a Xbox. Só começou a recuperar uns bons anos mais tarde com basicamente uma restruturação da estratégia para a consola. Mesmo assim, ainda chegou a ultrapassar a rival e ficou na memória como uma boa consola. Se a Sony nunca mais repetir os erros que cometeu com a PS3, será provavelmente o único ponto baixo da linha PlayStation (exceptuando a Vita).

Quanto à Xbox, sim, eles neste momento estão virados para torná-la a marca de gaming da Microsoft em vez de apenas uma marca de consolas. E o Game Pass + xCloud é uma ótima estratégia (tanto que, há pouco tempo, já saiu notícia que a Sony planeia responder - para não dizer copiar - o Game Pass, só que já vai tarde... tem de ser um negócio muuuuuito bem conseguido para competir). Mas mesmo assim, comparado à PS, o calcanhar de Aquiles da falta de exclusivos ainda é muito gritante. Vai demorar anos até chegarem ao patamar da Sony em termos comerciais por causa disso.

Link to comment
Partilhar nas redes sociais

há 3 minutos, Johnman disse:

Mesmo olhando para a N64, a Nintendo podia ter impedido algumas coisas, como por exemplo a decisão de continuar com cartuchos em vez de CD's (sim, os tempos de carregamento eram inexistentes, mas era no geral uma forma de media ultrapassada na altura). Foi por isso que, entre outros casos, o Final Fantasy VII original lançou na PS1 em vez de na N64 como era suposto. Mas sim, no geral, essa consola foi mesmo só apanhada de surpresa pelo furacão PS1, que lançou em excelentes condições.

No caso da Saturn, adiciono a isso o facto que a Sega já estava a esticar demais a confiança que (achava que) os consumidores tinham na marca. Estavam ainda no mercado os acessórios da Sega Genesis, estes lançados praticamente um ano antes da Saturn e a centenas de dólares, e depois a Saturn lançou no Ocidente praticamente a 100 dólares acima do preço da PS1. Era tipo a PS4 Pro lançar um ano antes da PS5 e depois esta ser bem mais cara que a Xbox. Depois do fracasso da Saturn, a Sega não se levantou. O primeiro ano da Dreamcast foi um sucesso, mas a consola desapareceu assim que a PS2 lançou.

A PS3 sofreu de ambição a mais. A Sony achava-se intocável na altura, ao ponto de nem verem a Microsoft como concorrência e de acharem que toda a gente ia comprar uma PS3 independentemente das circunstâncias, e o arquiteto das consolas tinha uma visão gigante para o processador que usaram na PS3, sem pensar que ninguém estava preparado para algo tão complexo, contrariamente à 360 que era muito mais simples e acessível. E em comparação, a PS3 era pior em tudo que a Xbox. Só começou a recuperar uns bons anos mais tarde com basicamente uma restruturação da estratégia para a consola. Mesmo assim, ainda chegou a ultrapassar a rival e ficou na memória como uma boa consola. Se a Sony nunca mais repetir os erros que cometeu com a PS3, será provavelmente o único ponto baixo da linha PlayStation (exceptuando a Vita).

Quanto à Xbox, sim, eles neste momento estão virados para torná-la a marca de gaming da Microsoft em vez de apenas uma marca de consolas. E o Game Pass + xCloud é uma ótima estratégia (tanto que, há pouco tempo, já saiu notícia que a Sony planeia responder - para não dizer copiar - o Game Pass, só que já vai tarde... tem de ser um negócio muuuuuito bem conseguido para competir). Mas mesmo assim, comparado à PS, o calcanhar de Aquiles da falta de exclusivos ainda é muito gritante. Vai demorar anos até chegarem ao patamar da Sony em termos comerciais por causa disso.

Eu também criticaria a decisão dos cartuchos, mas estamos em 2020 e estamos a voltar a usar memória flash para permitir carregamento mais rápido de jogos... O CD tinha muitas vantagens na altura, é certo (melhor relação capacidade:custo de fabrico, por exemplo), mas é um daqueles motivos pelos quais certos géneros de jogos funcionavam melhor na N64 do que na PlayStation (jogos de plataformas, por exemplo). Aliás, a única coisa que posso dizer que odeio na N64 é aquele comando... Já o odiava quando era puto e ia para casa de uma amiga jogar Super Mario 64 e continuo a odiá-lo. Nem sou grande fã do DualShock (tive PlayStation na altura) nas suas formas originais, mas aquela coisa da N64, meh.

Quanto ao sucesso da PS1, ironicamente a estratégia original foi convencer third-parties primeiro a lançarem sequer para a consola e depois a lançarem em exclusivo. Também tiveram uma ajudinha da SEGA que provou que era possível fazer 3D que funcionasse. Aliás, a Saturn era originalmente uma consola apenas para 2D, tanto é que jogos 2D naquilo funcionam super-bem dada a arquitectura da consola.

Quanto à Saturn, sim, também não foi ajudada por decisões anteriores que minaram a confiança dos consumidores na SEGA. Mas o derradeiro tiro foi dado com a decisão parva de anteciparem o lançamento (a questão do preço ajudou, mas não considero fundamental). O Tom Kalinske estava contra e, pasme-se, vejam só quem tinha razão.

No que toca à PS3, a base da arquitectura era semelhante à da X360, contudo, eram projectos diferentes. A X360 foi para um PowerPC de 3 núcleos, ao passo que a PS3 tinha apenas um núcleo base e depois era complementado com um conjunto de núcleos secundários. A ideia em si é boa, o problema é que numa era multiplataforma, era difícil portar código de um lado para o outro nestas condições. Tanto é que distribuidoras como a Activision ponderaram em abandonar o barco da PS3 no início. Acho que nem a própria Sony esperava que muito do código fosse originalmente de raiz para o PC e X360 e eventualmente portado para a PS3 (com resultados tão... "bons", como se vê pelo "Bayonetta"). Há também casos de ports PS3 para X360 que sofrem certos problemas, mas nunca ao nível do que se via em ports de X360 para PS3. Tirando certas questões (resolução baixa e/ou framerate drops em certas áreas do jogo) jogos como Final Fantasy XIII e L.A. Noire são perfeitamente jogáveis na X360.

Quanto à Vita, perdeu por estupidez da própria Sony. Podemos aplaudir a Sony por investir em exclusivos first-party, mas isso quase desapareceu na própria Vita. Podem-se desculpar com o mercado mobile e tal, mas faz zero sentido se virmos o sucesso que acabou ser a 3DS na mesma altura e o sucesso monumental da Switch actualmente. A Vita foi-se por estupidez da Sony em não querer investir em jogos como a Nintendo fez para revitalizar a 3DS (que ao início vendia menos que a Vita!).

  • Gosto 1
Link to comment
Partilhar nas redes sociais

há 5 horas, JDaman disse:

Eu também criticaria a decisão dos cartuchos, mas estamos em 2020 e estamos a voltar a usar memória flash para permitir carregamento mais rápido de jogos... O CD tinha muitas vantagens na altura, é certo (melhor relação capacidade:custo de fabrico, por exemplo), mas é um daqueles motivos pelos quais certos géneros de jogos funcionavam melhor na N64 do que na PlayStation (jogos de plataformas, por exemplo). Aliás, a única coisa que posso dizer que odeio na N64 é aquele comando... Já o odiava quando era puto e ia para casa de uma amiga jogar Super Mario 64 e continuo a odiá-lo. Nem sou grande fã do DualShock (tive PlayStation na altura) nas suas formas originais, mas aquela coisa da N64, meh.

Quanto ao sucesso da PS1, ironicamente a estratégia original foi convencer third-parties primeiro a lançarem sequer para a consola e depois a lançarem em exclusivo. Também tiveram uma ajudinha da SEGA que provou que era possível fazer 3D que funcionasse. Aliás, a Saturn era originalmente uma consola apenas para 2D, tanto é que jogos 2D naquilo funcionam super-bem dada a arquitectura da consola.

Quanto à Saturn, sim, também não foi ajudada por decisões anteriores que minaram a confiança dos consumidores na SEGA. Mas o derradeiro tiro foi dado com a decisão parva de anteciparem o lançamento (a questão do preço ajudou, mas não considero fundamental). O Tom Kalinske estava contra e, pasme-se, vejam só quem tinha razão.

No que toca à PS3, a base da arquitectura era semelhante à da X360, contudo, eram projectos diferentes. A X360 foi para um PowerPC de 3 núcleos, ao passo que a PS3 tinha apenas um núcleo base e depois era complementado com um conjunto de núcleos secundários. A ideia em si é boa, o problema é que numa era multiplataforma, era difícil portar código de um lado para o outro nestas condições. Tanto é que distribuidoras como a Activision ponderaram em abandonar o barco da PS3 no início. Acho que nem a própria Sony esperava que muito do código fosse originalmente de raiz para o PC e X360 e eventualmente portado para a PS3 (com resultados tão... "bons", como se vê pelo "Bayonetta"). Há também casos de ports PS3 para X360 que sofrem certos problemas, mas nunca ao nível do que se via em ports de X360 para PS3. Tirando certas questões (resolução baixa e/ou framerate drops em certas áreas do jogo) jogos como Final Fantasy XIII e L.A. Noire são perfeitamente jogáveis na X360.

Quanto à Vita, perdeu por estupidez da própria Sony. Podemos aplaudir a Sony por investir em exclusivos first-party, mas isso quase desapareceu na própria Vita. Podem-se desculpar com o mercado mobile e tal, mas faz zero sentido se virmos o sucesso que acabou ser a 3DS na mesma altura e o sucesso monumental da Switch actualmente. A Vita foi-se por estupidez da Sony em não querer investir em jogos como a Nintendo fez para revitalizar a 3DS (que ao início vendia menos que a Vita!).

N64 - Claro, também nunca foi óbvio que a Nintendo tomou a decisão errada com os cartuchos, principalmente por aqueles loading times estrondosos, também por questões de anti-pirataria, de versatilidade com certos géneros de jogos, etc.. Mas pronto, é indiscutível que CD era o formato mais vantajoso e a gaveta para o futuro. Memória flash está a fazer um regresso, mas o facto é que está a fazê-lo num formato que evoluiu do CD, o blu-ray. O cartucho já estava desatualizado em 1994.

Quanto ao comando, como eu nunca usei, não posso comentar, mas sim, era um comando... pouco ortodoxo. Mas por outro lado, foi um comando revolucionário, pela capacidade de vibração e pelo stick analógico. A Nintendo prima pelos comandos aberração desde essa era - o da GameCube em particular é um dos, se não o melhor de sempre.

PS3 - O melhor exemplo pessoal que eu tenho da queda de qualidade de ports da 360 para a PS3 foi o Mass Effect. As quedas de frame rate e performance eram gritantes. E o ME saiu na PS3 acho que 2 anos depois de ter saído na 360 (foi originalmente um exclusivo Microsoft, mas foi depois portado para a PS3 a tempo do lançamento da sequela), portanto houve tempo e retempo para otimizar. O Red Dead Redemption é outro exemplo, a performance era claramente inferior. Mas pronto, no final da geração, os estúdios já tinham mais ou menos dominado o processador, especialmente os first-party como a Naughty Dog (os Uncharted e o The Last of Us são obras primas visuais).

Vita - O desinvestimento na Vita foi chocante. Ainda o é. Em termos de hardware, era a consola portátil com mais potencial da sua altura, mais até do que a 3DS. A consola foi esquecida pela Sony quase instantaneamente. Praticamente nem tem biblioteca de jogos.

Link to comment
Partilhar nas redes sociais

há 1 hora, Johnman disse:

N64 - Claro, também nunca foi óbvio que a Nintendo tomou a decisão errada com os cartuchos, principalmente por aqueles loading times estrondosos, também por questões de anti-pirataria, de versatilidade com certos géneros de jogos, etc.. Mas pronto, é indiscutível que CD era o formato mais vantajoso e a gaveta para o futuro. Memória flash está a fazer um regresso, mas o facto é que está a fazê-lo num formato que evoluiu do CD, o blu-ray. O cartucho já estava desatualizado em 1994.

Quanto ao comando, como eu nunca usei, não posso comentar, mas sim, era um comando... pouco ortodoxo. Mas por outro lado, foi um comando revolucionário, pela capacidade de vibração e pelo stick analógico. A Nintendo prima pelos comandos aberração desde essa era - o da GameCube em particular é um dos, se não o melhor de sempre.

PS3 - O melhor exemplo pessoal que eu tenho da queda de qualidade de ports da 360 para a PS3 foi o Mass Effect. As quedas de frame rate e performance eram gritantes. E o ME saiu na PS3 acho que 2 anos depois de ter saído na 360 (foi originalmente um exclusivo Microsoft, mas foi depois portado para a PS3 a tempo do lançamento da sequela), portanto houve tempo e retempo para otimizar. O Red Dead Redemption é outro exemplo, a performance era claramente inferior. Mas pronto, no final da geração, os estúdios já tinham mais ou menos dominado o processador, especialmente os first-party como a Naughty Dog (os Uncharted e o The Last of Us são obras primas visuais).

Vita - O desinvestimento na Vita foi chocante. Ainda o é. Em termos de hardware, era a consola portátil com mais potencial da sua altura, mais até do que a 3DS. A consola foi esquecida pela Sony quase instantaneamente. Praticamente nem tem biblioteca de jogos.

Nem foi tanto o cartucho que levou a uma redução da pirataria na N64, mas antes o CIC. Aqueles chips na consola e nos cartuchos tinham um código bem encriptado para evitar cópias. Tanto é que na altura só conseguias jogar jogos pirateados na N64 se doasses um CIC de um cartucho para um copiador ou cartucho pirata. Só passados uns valentes anos é que tiveste desenvolvimentos nisso com o UltraCIC, mas já era numa altura em que o propósito de se desencriptar o CIC era mais para preservação do que para pirataria. A Nintendo assegurou-se bem de que não sofria problemas com a pirataria como sofreu na NES e na SNES, onde copiadores e cartuchos pirata existiam em abundância.

Quanto à PS3, foi giro ter passado um geração inteira a ouvir "Ainda nem vimos o potencial do Cell". Tinha sempre piada, como se estivessem a prometer 1080p e foto-realismo em tudo. Pena agora ser uma arquitectura bem lixada de emular, ao ponto da Sony nem se dar ao trabalho de fazer BC com jogos de PS3. O potencial do Cell foi lixar a preservação de jogos de PS3 ou forçar a malta a pagar mais um cobres por um "remaster".

Em relação à Vita, acabou por ser tornar uma consola para um nicho bem dedicado. Nicho esse que vai desaparecer daquele ecossistema com a questão da Switch e da eShop, além da Nintendo ter revertido bastantes políticas de censura/conteúdo family-friendly.

  • Gosto 1
Link to comment
Partilhar nas redes sociais

há 9 minutos, JDaman disse:

Nem foi tanto o cartucho que levou a uma redução da pirataria na N64, mas antes o CIC. Aqueles chips na consola e nos cartuchos tinham um código bem encriptado para evitar cópias. Tanto é que na altura só conseguias jogar jogos pirateados na N64 se doasses um CIC de um cartucho para um copiador ou cartucho pirata. Só passados uns valentes anos é que tiveste desenvolvimentos nisso com o UltraCIC, mas já era numa altura em que o propósito de se desencriptar o CIC era mais para preservação do que para pirataria. A Nintendo assegurou-se bem de que não sofria problemas com a pirataria como sofreu na NES e na SNES, onde copiadores e cartuchos pirata existiam em abundância.

Quanto à PS3, foi giro ter passado um geração inteira a ouvir "Ainda nem vimos o potencial do Cell". Tinha sempre piada, como se estivessem a prometer 1080p e foto-realismo em tudo. Pena agora ser uma arquitectura bem lixada de emular, ao ponto da Sony nem se dar ao trabalho de fazer BC com jogos de PS3. O potencial do Cell foi lixar a preservação de jogos de PS3 ou forçar a malta a pagar mais um cobres por um "remaster".

Em relação à Vita, acabou por ser tornar uma consola para um nicho bem dedicado. Nicho esse que vai desaparecer daquele ecossistema com a questão da Switch e da eShop, além da Nintendo ter revertido bastantes políticas de censura/conteúdo family-friendly.

BC com jogos de PS3 não vai acontecer tão cedo, a não ser que a Sony alguma vez decida lançar um mega update à PS5 ou a futuras consolas que permita a emulação, ao estilo daquilo que a Microsoft fez com a Xbox One. Mas espero que pelo menos decidam atualizar para rodar CD's e DVD's de PS1 e PS2, já que o processador da PS2 não é complexo e até um portátil fraco é capaz de emular a PS1 a 60fps.

Link to comment
Partilhar nas redes sociais

há 4 horas, Johnman disse:

BC com jogos de PS3 não vai acontecer tão cedo, a não ser que a Sony alguma vez decida lançar um mega update à PS5 ou a futuras consolas que permita a emulação, ao estilo daquilo que a Microsoft fez com a Xbox One. Mas espero que pelo menos decidam atualizar para rodar CD's e DVD's de PS1 e PS2, já que o processador da PS2 não é complexo e até um portátil fraco é capaz de emular a PS1 a 60fps.

Em princípio não deverá ser possível correr CDs de PS1 na PS5 porque esta não tem o laser para CDs. Já a 4 não tinha esse laser.

E a nível de arquitectura vai ser próximo do impossível a PS5 conseguir emular a PS3 e o problema reside naqueles núcleos secundários. O RCPS3 já vai trazendo bons resultados, mas precisas de uma máquina bem potente para conseguir correr aquilo em condições. A X360 deverá ser a rodos mais fácil de emular, tanto que o Phil Spencer diz que a única limitação está nos direitos/licenças para poder disponibilizar os jogos, visto que é obrigatório descarregar a versão usada pelo emulador da One/Series, mesmo que tenhas o disco. Provável que maior parte do catálogo da X360 corra no emulador praticamente como se corresse nativamente no hardware original.

Editado por JDaman
  • Gosto 1
Link to comment
Partilhar nas redes sociais

  • 4 semanas depois...
há 1 minuto, André disse:

Há muita coisa que era desnecessária. :cryhappy: Precisava de mais uns meses para melhorarem. :cryhappy:

Pior que já lucraram horrores com aquilo, sendo que o Jogo nem funciona na PS4/XBOX One originais :ph34r: Se fosse um jogo da Ubisoft, estava tudo a dizer mal e o amarelão no metacritic viria :cryhappy: Ubisoft incompreendida :bye2: -q

Link to comment
Partilhar nas redes sociais

há 30 minutos, Magazine disse:

Pior que já lucraram horrores com aquilo, sendo que o Jogo nem funciona na PS4/XBOX One originais :ph34r: Se fosse um jogo da Ubisoft, estava tudo a dizer mal e o amarelão no metacritic viria :cryhappy: Ubisoft incompreendida :bye2: -q

Amigo aquilo está a dar lucro desde que o jogo saiu. :cryhappy: Aquilo estava pior que um jogo PS3 kkk Mas o último update melhorou um pouco. A sorte é que tenho já a PS5. :cryhappy: Agora é esperar que o jogo chegue. 

Link to comment
Partilhar nas redes sociais

On 18/12/2020 at 14:19, Bloody disse:

Experimentando o Cyberpunk no PC, e só no tutorial estive meia hora para conseguir superar um bug. :cryhappy:

Afinal bastava apenas voltar a carregar o autosave três vezes e já dava. Reddit ajuda mais que a própria produtora. :cryhappy:

Update: Sim, o jogo tem muitos bugs. Vou praticamente a meio da história principal, e as memórias da personagem do Keanu Reeves estão SUPER bugadas. O ecrã do meu computador freezou umas 10 vezes em várias cenas durante uns 20 segundos. Uma parte da história que deveria ter demorada talvez 15 minutos, demorou-me quase meia hora. Já estive para desistir do jogo (e estou quase), mas queria ver como é que o enredo acaba. 

Para nem falar que quando estou na cidade, os prédios subitamente ficam todos pretos, ou o fumo que sai de fábricas sai com triângulos ENORMES. E árvores que estão ao fundo de uma rua aparecem a meio da mesma a serem carregadas. :cryhappy: Pode ser configurações do meu computador, mas acho que não era suposto. 

  • Haha 1
Link to comment
Partilhar nas redes sociais

  • 2 semanas depois...
  • 3 semanas depois...

Podem já dar o prémio de bug do ano à Riot Games. O Lol foi abaixo ontem por volta desta hora na Europa e América do Norte, a meio do torneio de Janeiro (em que tens que estar na fila tipo duas horas para formar equipa), e até agora continua na mesma. No resto do mundo está on point. kkk

E a empresa nem se digna a comentar. 

:ok:

  • Gosto 1
Link to comment
Partilhar nas redes sociais

há 2 horas, Bloody disse:

Podem já dar o prémio de bug do ano à Riot Games. O Lol foi abaixo ontem por volta desta hora na Europa e América do Norte, a meio do torneio de Janeiro (em que tens que estar na fila tipo duas horas para formar equipa), e até agora continua na mesma. No resto do mundo está on point. kkk

E a empresa nem se digna a comentar. 

:ok:

A mim dá-me problemas algumas vezes, ao tentar iniciar o jogo, mas depois lá vai ao sitio.

Link to comment
Partilhar nas redes sociais

há 1 hora, Mar-Vell disse:

A mim dá-me problemas algumas vezes, ao tentar iniciar o jogo, mas depois lá vai ao sitio.

Eu nem no Client consigo entrar. :cryhappy:

Bem, lá fui para a conta americana jogar com 130 de ping (no post inicial enganei-me, parece que é só na zona europeia). Correu melhor do que esperava. :cryhappy:

Link to comment
Partilhar nas redes sociais

Junta-te a nós!

Podes agora comentar e registar-te depois. Se tens uma conta, Entra para responderes com a tua conta.

Visitante
Responder a este tópico

×   Colaste conteúdo com formatação.   Restore formatting

  Only 75 emoji are allowed.

×   O teu link foi automaticamente incorporado.   Mostrar apenas como link

×   Uau! O teu conteúdo anterior foi recuperado.   Limpar Tudo?

×   You cannot paste images directly. Upload or insert images from URL.

×
×
  • Criar Novo...