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Memórias TVI


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há 10 horas, Rangel disse:

Hum?

Havia há muitos anos um fecho de emissão do Canal 1 de 1 para 2 de Janeiro de 1994 e Marés Vovas dava no Domingo Gordo. Eu julgava que era a série mas na altura a informação qie tinha sobre grelhas antigas era escassa.

EDIT: Marés Vivas deu na TV2 em 1992, segundo um fecho do Canal 1 da altura. Com base na minha teoria de 1994, é-me provável que a TVI tenha comprado a partir da primeira temporada e a RTP abandonou os direitos pouco tempo depois.

Editado por ATVTQsV
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On 9/2/2018 at 9:52 AM, ATVTQsV said:

Havia há muitos anos um fecho de emissão do Canal 1 de 1 para 2 de Janeiro de 1994 e Marés Vovas dava no Domingo Gordo. Eu julgava que era a série mas na altura a informação qie tinha sobre grelhas antigas era escassa.

EDIT: Marés Vivas deu na TV2 em 1992, segundo um fecho do Canal 1 da altura. Com base na minha teoria de 1994, é-me provável que a TVI tenha comprado a partir da primeira temporada e a RTP abandonou os direitos pouco tempo depois.

A ideia que eu tenho (só me lembro de ver Marés Vivas já na «4») é que a TVI terá comprado os direitos da série, 'impedindo' assim a RTP de a continuar a emitir. Um pouco como a SIC com as novelas da Globo.

Editado por Rangel
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há 8 minutos, AndreSantos disse:

https://www.youtube.com/watch?v=PwDRE9n3p28

Saudades disto! Ainda me lembro quando era puto e via isto todos os dias...

Quando fiz o vídeo no ano passado, à falta de imagens em boa qualidade do primeiro genérico do concurso, usei uma gravação sonora de melhor qualidade do Puzzeltijd holandês, da qual o Quem Quer Ganha era a sua adaptação, numa altura em que a RTL era dona da TVI.

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On 03/09/2018 at 23:57, Rangel disse:

A ideia que eu tenho (só me lembro de ver Marés Vivas já na «4») é que a TVI terá comprado os direitos da série, 'impedindo' assim a RTP de a continuar a emitir. Um pouco como a SIC com as novelas da Globo.

Marés Vivas deu nos três canais - C1, incluído no Domingo Gordo sim- TV2 e TVI. Deu na RTP até a TVI adquirir os direitos e passar a emitir a serie desde a 1ª temporada no horário das 20 horas do horário de verão, se segunda a sexta feira. Esse horario ja vinha a ser usado pela TVI para emitir outras series em repetição como Macgaiver, Esquadrão Classe A e o Justiceiro. Posteriormente, a TVI continuou a exibir temporadas inéditas. Ao longo dos primeiros anos, as temporadas exibidas pelo canal foram repetidas nas épocas de verao, oscilando entre os fim de tarde e o principio da noite. E foi sempre um dos programas de maior audiência do canal aquando as suas exibições (ok, nao era um grande feito visto os péssimos resultados do canal, mas nao deixa de ser digno de registo).

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11 hours ago, ATVTQsV said:

Outono de 1999. Julgava que ainda usavam o relógio analógico mas não, já era digital e era tão pequeno que o grafismo não estava ajustado.

É já de janeiro de 2000, esse grafismo deve ter durado até ao aniversário.

Engraçado o sumário com o genérico acelerado ("a la" separador da RTC de setembro de 94), e os takes do Jorge Nuno Oliveira não terem ido para o ar, só o último. Fase final do Directo XXI, em que começava às 19.30 e só tinha meia-hora de duração, nos dias úteis.

Editado por Rangel
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7 hours ago, LAboy 456 said:

Um excerto da TVI em 1994 - fase em que transmitia alguns filmes em Pal Plus:

 

Lembro-me muito bem dessa fase! :D  Nessa altura, a TVI começou a ter estreias absolutas de filmes recentes e eram sempre em Pal Plus. O "Sozinho em Casa 2" foi estreia exclusiva na TVI e em Pal Plus, lembro-me muito bem - até porque acabei por gravar o filme quando deu na TV ;)  Durante muitos anos, era essa a cópia do filme que tinhamos em VHS lá em casa, a gravação da estreia na TVI.

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TVI: Falta de profissionalismo ditou fim do "canal de inspiração cristã"

Há dez anos chegava aos ecrãs a TVI. O projecto inicial de uma televisão "alternativa, familiar, modesta", ligada à Rádio Renascença, não vingou. O perfil da estação é hoje profundamente diferente e alguns dos que a sonharam dizem que pouco a vêem. Mas discute a liderança com a SIC, devido à orientação que José Eduardo Moniz lhe imprimiu nos últimos anos.

Falta de parcerias estratégicas, de vocação, de profissionalismo e de dinheiro. É esta a radiografia dos males que levaram à morte do "canal de inspiração cristã", feita ao PÚBLICO por alguns dos então responsáveis. Dez anos depois, não se revêem na TVI, que lhe herdou o nome e multiplicou audiências, mesmo que lhe reconheçam mérito enquanto empresa. A maior parte diz que nem sequer é espectadora do canal.

Quando ganhou a licença, o projecto já perdera a denominação de "canal da Igreja" e passara a ser apenas uma "TV de inspiração cristã", lembrou ao PÚBLICO o gerente-executivo da RR, Magalhães Crespo, que na altura cedeu o seu lugar de administrador-executivo da TVI a Roberto Carneiro, embora se tenha mantido ligado à televisão durante alguns anos devido à participação da rádio.

"O projecto inicial era o de uma TV alternativa, familiar, modesta e intimamente ligada à RR. Trabalharíamos em conjunto, com jornalistas e comentadores comuns, mas isso nunca saiu do papel", reconhece Magalhães Crespo. "Talvez por a RR ser uma rádio pouco dinâmica, tradicionalista, talvez familiar demais", ironiza.

A equipa que o substituiu - liderada por Roberto Carneiro - "optou por um projecto concorrencial, de igual para igual, com a outra privada", que também acabou "por não resultar financeiramente", afirma o responsável pela RR.

Luís Marinho foi director-adjunto de informação durante o primeiro ano de vida da estação, mas acabou por sair da TVI por não concordar com "o caminho que o canal levava". Diz que teria saído mais cedo se não fossem as pessoas que levou consigo para o canal. Ainda hoje é muito crítico em relação ao projecto em que participou: "O início foi muito atribulado. As pessoas que tomaram conta do projecto não sabiam o que era fazer televisão, como eu próprio não sabia."

Sem exuberância nem "glamour"

"A Igreja andou uma década [os anos 80] a querer um canal, e não a preparar um canal", critica Marinho, actual director de informação da RDP. O projecto tinha "demasiado amadorismo" e a Igreja "não percebeu que não tinha vocação para fazer TV, que era algo altamente profissionalizado". Era impossível "competir com a exuberância, a cor e o 'glamour' da SIC quando se tinha, muitas vezes, cenários muito pobres".

O PÚBLICO tentou falar com o padre António Rego, que foi director de informação nos primeiros tempos da estação e ainda hoje se mantém ligado ao canal, nomeadamente com o programa 8º Dia, ao domingo. António Rego não se quis pronunciar sobre o assunto. Contactado pelo PÚBLICO, Roberto Carneiro, também se recusou a fazer quaisquer comentários.

Quem nunca alinhou pela defesa de um "canal da igreja" foi o padre Vítor Melícias, que esteve ligado à Quatro por dirigir a União das Misericórdias, um dos investidores, e pela rubrica diária que apresentou, Encontros. "Preferia que incluísse aquilo que agora se designa sociedade civil, com entidades religiosas, universidades, sindicatos e outras instituições", afirma Vítor Melícias, para quem as instituições que participavam no capital "deviam ter sido mais produtoras e participantes na antena do que apenas pagadoras".

O projecto era, segundo Melícias, "utópico" e os dirigentes "não tinham, claramente, capacidade para o conduzir". A essa limitação juntou-se "a pressão das audiências e os vícios dos profissionais".

Reviravolta foi "tarde demais"

Os problemas financeiros são também apontados por Ribeiro e Castro, que participou no projecto durante toda a fase de "inspiração cristã" - foi director, responsável pelos serviços jurídicos, director de informação e administrador. "A experiência demonstrou que só era possível chegar a um patamar aceitável de audiências com dinheiro e parcerias estratégicas, como a da SIC com a Globo", diz o actual eurodeputado do PP, recordando que a parceria com a espanhola Antena 3 na programação - concurso Jogo do Ganso, série Farmácia de Serviço, por exemplo - e na informação "foi por água abaixo com o escândalo do banco Banesto e Mário Conde precisamente quando o projecto de aliança e um importante aumento de capital estavam a ser ultimados". A debilidade financeira e estratégica "ditou o fim da Quatro".

Mas Ribeiro e Castro não encontra na TVI dessa altura só defeitos: "No primeiro ano e pouco batemo-nos bem com a SIC. Houve tempos em que as curvas de audiências eram paralelas. Mas depois faltou o capital para nos mantermos na competição." Em meados de 1994 foi preciso "mudar o perfil da grelha; quis-se uma estação de baixo custo, substituiu-se a ficção nacional por informação, filmes e séries estrangeiras (são mais baratas), e desporto". Recorda que foi um "ano gratificante". "Mas foi tarde demais. A derrapagem financeira estava incontrolável e havia problemas de entendimento internos." Seguiu-se o período "negro", com as assembleias de credores e a venda.

Sobre a TVI, Ribeiro e Castro é nostálgico: "Fica-nos sempre alguma coisa de ligação à estação, mesmo quando esta não segue a nossa linha de opção. Não faria o alinhamento do actual noticiário assim, por exemplo."

Magalhães Crespo, que deixou o canal quando a Media Capital tomou conta dele, confessa "alguma mágoa" quando passeia pela televisão e vê aquilo em que a "sua" TVI se transformou "com as corridas desenfreadas às audiências e aos 'fait-divers'." "É completamente diferente daquilo que justificou o esforço de muita gente na sua criação [Magalhães Crespo investiu mais de uma década no projecto, mesmo antes da concessão da licença sem, assegura, 'ganhar um centavo']." O padre Melícias, que prefere os canais internacionais, acrescenta: "É uma TV como qualquer outra, não é transmissora de valores humanos".

Luís Marinho elogia o percurso empresarial da nova TVI. "É uma televisão comercial; definiu um público-alvo e trabalha o produto, tanto a programação como a informação, com uma grande coerência tendo em conta o tipo de público que escolheu." E esta receita "é quase uma muralha intransponível pela concorrência", conclui.

Público, 2003

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