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Programação SIC


Diana

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há 2 horas, D91 disse:

A parte da poluição visual pode resolver-se, basta terem apenas o logo do canal no ecrã. Quanto aos intervalos podem dar antes e depois do filme, se este tiver 1h30 de duração. Há público para os filmes em TV basta serem inteligentes. 

As plataformas de streaming estão disseminadas pela população e as pessoas podem escolher o que querem ver e quando querem ver. Não me parece que as pessoas estejam dispostas a abdicar disso para verem filmes nas generalistas escolhidos por alguém da direção, a uma hora definida pela direção e com os intervalos de 15 minutos pelo meio. 

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há 11 minutos, msm0 disse:

As plataformas de streaming estão disseminadas pela população e as pessoas podem escolher o que querem ver e quando querem ver. Não me parece que as pessoas estejam dispostas a abdicar disso para verem filmes nas generalistas escolhidos por alguém da direção, a uma hora definida pela direção e com os intervalos de 15 minutos pelo meio. 

Aliás, há algumas reflexões inclusivamente entre a correlação da implantação das plataformas de streaming e alguns maus resultados  de bilheteira nas estreias em cinema. O Elemental da Disney/Pixar está ser usado como exemplo desse "canibalismo de público".

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há 3 horas, msm0 disse:

Fala-se muito dos diretores dos canais, mas convém dizer que as produtoras dos filmes cada vez mais dificultam a transmissão dos filmes em canal aberto. 

E o próprio público não está disposto a ver filmes com intervalos gigantes e cheios de poluição visual, quando consegue ver noutros locais com melhor qualidade. Quando dizem que o público está disposto a voltar a ver filmes na televisão generalista, sinceramente só me dá vontade de rir :mosking:

Basta haver mudança das grandes, acabar com o excesso de poluição no ecrã e reduzir a duração dos intervalos.

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há 24 minutos, ATVTQsV disse:

Basta haver mudança das grandes, acabar com o excesso de poluição no ecrã e reduzir a duração dos intervalos.

Tornar o dog de emissão transparente, intervalos curtos de 1:30 minutos , evitar rodapés e indicações de filmes ou nome programa que exibe o filme , tornar o ecrã clean e claro uma programação decente de cinema.

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há 42 minutos, Lusitana disse:

Promo com programação de Verão da TF1, canal privado francês líder de audiências: filmes, séries, entretenimento, desporto...

 

 

 

É comparar o incomparável.. Claramente o investimento aí é muito maior. Só o ninja warrior deve derreter o custo total das nossas tvs somadas. Depois, parece-me que essas séries e filmes já são de produção francesa também, mas não tenho a certeza... 

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há 1 minuto, Dinis01 disse:

É comparar o incomparável.. Claramente o investimento aí é muito maior. Só o ninja warrior deve derreter o custo total das nossas tvs somadas. Depois, parece-me que essas séries e filmes já são de produção francesa também, mas não tenho a certeza... 

Os nossos canais podem ter uma programação mais variada. O exemplo desse canal francês é o que devia acontecer em Portugal adaptado à nossa realidade. 

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há 4 minutos, Dinis01 disse:

É comparar o incomparável.. Claramente o investimento aí é muito maior. Só o ninja warrior deve derreter o custo total das nossas tvs somadas. Depois, parece-me que essas séries e filmes já são de produção francesa também, mas não tenho a certeza... 

Mas continuará sempre a ser incomparável enquanto os dois canais estiverem unicamente a lutar pelo mesmo público. As médias vão continuar a baixar e o público vai continuar a fugir para o cabo e para o streaming. Acho até difícil que a longo prazo, uns 10 anos, um dos canais não feche ou reduzam ambos ainda mais a sua oferta, só com repetições. 

Depois de perderem completamente o público, dificilmente o voltam a recuperar e aí já não haverá dinheiro para dar a volta.

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há 55 minutos, Filipe disse:

Mas continuará sempre a ser incomparável enquanto os dois canais estiverem unicamente a lutar pelo mesmo público. As médias vão continuar a baixar e o público vai continuar a fugir para o cabo e para o streaming. Acho até difícil que a longo prazo, uns 10 anos, um dos canais não feche ou reduzam ambos ainda mais a sua oferta, só com repetições. 

Depois de perderem completamente o público, dificilmente o voltam a recuperar e aí já não haverá dinheiro para dar a volta.

Nem dou 10 anos para uma erosão maior do público. Para evitar isso tem que mudar as mentalidades de quem manda ou mudar mesmo quem está nas direcções de programas das privadas.

Editado por D91
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há 18 minutos, Dinis01 disse:

É comparar o incomparável.. Claramente o investimento aí é muito maior. Só o ninja warrior deve derreter o custo total das nossas tvs somadas. Depois, parece-me que essas séries e filmes já são de produção francesa também, mas não tenho a certeza... 

São de produção francesa, sim... os principais canais franceses têm séries e filmes internacionais (dobrados, claro!) mas, acima de tudo, têm muita produção nacional: séries, filmes, telefilmes... em todos os canais, público e privados! Mas assim é que deve ser, prioridade à ficção nacional... a TF1 passa filmes franceses (e estrangeiros também!) às 21h00. Qual é o canal português que faz isso? 

 

Sem dúvida que a programação dos canais franceses, em especial os privados, é muito mais variada... podem ter mais dinheiro, mas também há muita preguiça nos canais privados portugueses! 

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Eu realmente acho que aqui ainda há quem sofra de amnésia seletiva :read:

Dizer que foi por culpa das Direções de Programas que o público se desabituou de cinema nas tardes de fim de semana é de rir. Foi claramente o público que deu esses sinais.

Basta lembrar porque a SIC acabou com o cinema e passou a fazer um programa semelhante ao quase sempre líder crónico Somos Portugal. Primeiro com o Portugal em Festa e depois com o Domingão. Razão: perder para um programa de produção low cost e que ainda faturava quase com efeitos imediatos com os 760 da vida.

E o cinema, sobretudo filmes em estreia/mais recentes, têm normalmente custos absurdos que só são compensados, em média, ao fim da terceira exibição do filme. 

Quantas oportunidades ao cinema foram dadas (fora das épocas festivas) com resultados péssimos? Com os respetivos custos de exibição e quase sem retorno nenhum? No período entre 2016 e 2020 (em que a SIC já não tinha o PEF) havia cinema ao fim de semana com lideranças raríssimas, fora das épocas festivas. Mesmo em 2021, continuaram ao sábado com filmes temáticos no assunto/ano de produção, colados ao Regresso ao Futuro, com quase todos a flopar horrores.

Que mensagem é que isto passa a quem manda nas generalistas? Gasto mais com um produto que perde do que com um que ganha (no caso do Domingão), se paga por si próprio e ainda dá lucro imediato.

E, conforme já foi referido, os tempos são outros. Mesmo que quisessem ter regularmente bons filmes e a preços acessíveis o que iam exibir se praticamente tudo o que é transversal/trending para horários de daytime (animação/ação/thriller) pertence a alguma plataforma de streaming e/ou grandes estúdios, cujos direitos de transmissão são restritos e uma dor de cabeça?! Basta ver as dificuldades que a SIC tem atualmente para apresentar uma grelha de cinema com produtos frescos só para as épocas festivas.

Já ninguém em datas normais tem paciência para cinema requentado do tempo da Maria Cachucha (que é o mais barato), cheio de intervalos (sejam curtos ou longos têm sempre de os exibir), em horários em que querem é estar fora de casa. Quem quer realmente ver cinema recente/blockbuster/etc, sem pausas, no horário que lhe dá jeito sabe bem onde o ver: serviços de streaming e/ou canais especializados do cabo, que normalmente têm parceria direta com os diversos estúdios (Fox com 20th Century / TV Cines com a NOS / etc)

E basta ver que nas nossas salas de cinema em 2022, por exemplo, a quebra de receitas foi de 40% (!!!) face ao período pré-pandemia. Esse é um indicador bastante revelador. Quem quer ver cinema, se cada vez menos vai ao cinema ainda menos o vê massivamente na TV generalista com as condicionantes já referidas. Porque as privadas precisam de filmes que sejam vistos massivamente e não dos valores de audiência que o cinema tem nos canais de cabo (disponíveis a mais de 90% da população) que são razoáveis para o seu universo de público mas são pífios se transpostos para uma generalista.

Dito isto, acho que ainda podemos dar-nos por felizes de, por enquanto, haver a tradição de as famílias optarem de forma massiva pelo cinema nas épocas festivas em sinal aberto. E a SIC ainda é das poucas que investe alguma coisa em manter essa tradição. E sei de fonte segura que, mesmo nessas épocas de alto investimento publicitário/patrocinadores, alguns desses filmes dão prejuízo ao canal.

Editado por Luisão
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há 2 horas, Luisão disse:

Que mensagem é que isto passa a quem manda nas generalistas? Gasto mais com um produto que perde do que com um que ganha (no caso do Domingão), se paga por si próprio e ainda dá lucro imediato.

Para um diretor de programas, obviamente o pensamento é esse, porque quer e precisa de estar constantemente a mostrar resultados. Cabe aos próprios donos dos canais aceitarem ou não essas alterações que a longo prazo afastam ainda mais o público. As nossas grelhas estão feitas essencialmente para um público envelhecido e as novas gerações dificilmente voltam a pegar na televisão, exceto para eventos esporádicos. A tendência dos dois canais vai ser continuar a baixar e a um ritmo muito superior ao do resto da Europa.

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Mas quantas vezes tem que se repetir o mesmo: os resultados a curto prazo só importam, como indicam, a curto prazo. Daqui a uns anos, toda a gente terá fugido das generalistas devido a esta erosão total das grelhas de programação. Vocês e o "não faz lucro a curto prazo".

Metem as culpas no público que não quer ver, nos estúdios que não licenciam filmes, nas receitas diminutas no cinema, tudo fatores contribuintes, ok. Mas depois ignoram completamente que as próprias direções de programação optam pelo mais fácil possível e aquilo que foge diretamente aos interesses das faixas etárias mais jovens e que vão estar cá a ver televisão daqui a 10 anos, ao contrário das faixas séniores que hoje vêm assiduamente o Domingão (e mesmo assim, já não tanto como antes) e que fazem dessas pimbalhadas programas lucrativos, mas daqui a uns anos, ninguém terá o mínimo de interesse.

Editado por Johnman
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há 3 minutos, Johnman disse:

Mas quantas vezes tem que se repetir o mesmo: os resultados a curto prazo só importam, como indicam, a curto prazo. Daqui a uns anos, toda a gente terá fugido das generalistas devido a esta erosão total das grelhas de programação. Vocês e o "não faz lucro a curto prazo".

Exatamente. É preciso pensar mais fora da caixa, novas mentalidades, arriscar. Mas os nossos canais não estão para ai virados e o público continua a fugir. 

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A vossa narrativa é que foram os canais que afastaram o público, essa narrativa é falsa! Foram as pessoas que com novas opções foram abandonando a TV generalista. Às vezes é tão simples como ver o que nos rodeia. As crianças hoje em dia o que é que fazem? Andam de tablets e telemóvel na mão a ver vídeos no YouTube, sejam desenhos animados brasileiros ou o que for, não podiam ver na TV? A culpa desse comportamento é das tvs? Ou simplesmente hoje em dia através de um telemóvel e Internet acedes ao que queres ver quando e onde quiseres?! Oh pa, poupem essa lenga lenga do costume e analisem as coisas como elas são. As tvs têm de se adaptar aos tempo atuais e aos que virão e isso passa pelo on demand e não pela programação regular, óbvio que essa também tem de existir sempre e tem de ser feita para quem a assiste. Já disse se algum canal tem obrigação de pensar em ser a alternativa é a RTP e mesmo essa até tem pensado já mais no digital e menos na programação regular. 

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há 1 hora, Johnman disse:

Mas quantas vezes tem que se repetir o mesmo: os resultados a curto prazo só importam, como indicam, a curto prazo. Daqui a uns anos, toda a gente terá fugido das generalistas devido a esta erosão total das grelhas de programação. Vocês e o "não faz lucro a curto prazo".

Mas infelizmente é o "curto prazo" que traz retornos financeiros e lucro para as empresas dos canais privados, com repercussão nos orçamentos disponíveis ano após ano. Não esquecer que sendo canais privados, a TVI e a SIC vivem das receitas obtidas a partir dos patrocinadores, que dependem, indiretamente das audiências dos programas que emitem. Daí a preocupação com a situação a "curto prazo".

Não se pode fazer comparações com canais estrangeiros que têm um orçamento muito maior, como tal uma margem de manobra maior para poderem pensar a médio-longo prazo. Os canais portugueses andam constantemente na corda bamba, entre o lucro e o prejuízo.

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há 55 minutos, Johnman disse:

Mas quantas vezes tem que se repetir o mesmo: os resultados a curto prazo só importam, como indicam, a curto prazo. Daqui a uns anos, toda a gente terá fugido das generalistas devido a esta erosão total das grelhas de programação. Vocês e o "não faz lucro a curto prazo".

Metem as culpas no público que não quer ver, nos estúdios que não licenciam filmes, nas receitas diminutas no cinema, tudo fatores contribuintes, ok. Mas depois ignoram completamente que as próprias direções de programação optam pelo mais fácil possível e aquilo que foge diretamente aos interesses das faixas etárias mais jovens e que vão estar cá a ver televisão daqui a 10 anos, ao contrário das faixas séniores que hoje vêm assiduamente o Domingão (e mesmo assim, já não tanto como antes) e que fazem dessas pimbalhadas programas lucrativos, mas daqui a uns anos, ninguém terá o mínimo de interesse.

Tens toda a razão, mas continuo a dizer que não podem pensar que a televisão é feita para "nós".

E sim, concordo que, a bem da diversidade, faz falta um slot semanal de cinema nos generalistas....até a própria RTP teve de forma fixa e agora é mais sazonal.

As pessoas estão a fugir da televisão...chega um Big Brother em que há uma polémica qualquer e elas aparecem....a televisão é muitas vezes o momento, não existindo essa lógica de rejeição ad aeternum.

Deixo-vos o desafio....são da direção de uma empresa com uma dívida líquida de mais de 100M de euros, tentem dizer aos acionistas que vão pôr um produto não líder num slot de 4 horas só por que é bom para o futuro em vez de mexerem e colocarem um produto líder e que traz rentabilidade com as chamadas de valor acrescentado.

A televisão generalista é heterogénea no seu público, cabendo aos programadores encontrar os produtos que resultem dentro do público disponível para ver o ecrã em determinado horário.

Acho que são um pouco injustos com o Daniel, mal ou bem na escolha dos formatos, com muitos erros, mas ele tem tentado apostar em produtos para outros públicos no fim de semana:  tiveste o Princípio, Meio e Fim, o TABU, o Clube e agora os Traidores....é uma gota num oceano, sim, mas preenche uma quota. Quanto ao cinema....convido a consultarem os resultados dos filmes nas épocas festivas....percebem que, face aos resultados, há alguma resiliência do programador em manter a "identidade do canal"...vamos ver este ano.

A segmentação do público começou há muitos anos, com o cabo e acentuou-se agora com o streaming. A SIC, neste aspeto sempre acompanhou o mercado, tanto com os canais cabo - obviamente que perdeu impacto com a chegadas das multinacionais - como com a OPTO.

As privadas tem já consciência dessa erosão daí no caso da SIC o surgimento da OPTO e no caso da TVI, não só a aposta no digital, mas a criação da mediacity para rentabilizar os espaços e as produções para plataformas de streaming. Sem esquecer o visionamento em diferido, existindo programas que chegam quase a ter mais 2% de rating só no visionamento por esta via nos 7 dias seguintes.

As televisões adaptar-se-ão ao que o mercado e os anunciantes derem....e não, os meios não olham só para os resultados da forma como nós os vemos....há toda uma informação baseada na "targetização" de público que continua e continuará a valer milhões.

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há 1 minuto, EFMR disse:

Mas infelizmente é o "curto prazo" que traz retornos financeiros e lucro para as empresas dos canais privados, com repercussão nos orçamentos disponíveis ano após ano. Não esquecer que sendo canais privados, a TVI e a SIC vivem das receitas obtidas a partir dos patrocinadores, que dependem, indiretamente das audiências dos programas que emitem. Daí a preocupação com a situação a "curto prazo".

Não se pode fazer comparações com canais estrangeiros que têm um orçamento muito maior, como tal uma margem de manobra maior para poderem pensar a médio-longo prazo. Os canais portugueses andam constantemente na corda bamba, entre o lucro e o prejuízo.

Mas deviam ter outro pensamento, e ainda tem lucros. Se não mudarem de estratégias vão penar e muito e vão ter um futuro muito negro.

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há 11 minutos, Dinis01 disse:

A vossa narrativa é que foram os canais que afastaram o público, essa narrativa é falsa! Foram as pessoas que com novas opções foram abandonando a TV generalista. Às vezes é tão simples como ver o que nos rodeia. As crianças hoje em dia o que é que fazem? Andam de tablets e telemóvel na mão a ver vídeos no YouTube, sejam desenhos animados brasileiros ou o que for, não podiam ver na TV? A culpa desse comportamento é das tvs? Ou simplesmente hoje em dia através de um telemóvel e Internet acedes ao que queres ver quando e onde quiseres?! Oh pa, poupem essa lenga lenga do costume e analisem as coisas como elas são. As tvs têm de se adaptar aos tempo atuais e aos que virão e isso passa pelo on demand e não pela programação regular, óbvio que essa também tem de existir sempre e tem de ser feita para quem a assiste. Já disse se algum canal tem obrigação de pensar em ser a alternativa é a RTP e mesmo essa até tem pensado já mais no digital e menos na programação regular. 

Os putos que eu conheço ainda vêm Disney Junior, vêm Cartoon Network, o Panda ainda faz resultados sólidos... canais de televisão lineares :clap: Claro que quem tem Netflix ou Disney+ sempre passa por essas opções também, mas há muita criançada que gosta de ver os desenhos animados que ainda transmitem a certas horas em certos canais.

E não, essa narrativa não é falsa, de todo. Quanto mais, pode-se dizer que o cinema deixou de liderar com o aparecimento de grande entretenimento virado a faixas séniores nas tardes de domingo (inicialmente, com o Somos Portugal, que substituiu as tardes de cinema da TVI - que faziam bons resultados! - e mais tarde na SIC, com a tentativa falhada do Portugal em Festa, e depois o Domingão) e de sábado nos anos seguintes, e mesmo assim, os resultados que todas as suas sucessoras fizeram, mesmo líderes, eram o mesmo ou inferiores. A única coisa que o Domingão, que sim, teve uma boa fase, fez de diferente, foi roubar a liderança em definitivo do Somos Portugal, mas morreu em pouquíssimo tempo e os resultados do cinema, principalmente naquela altura do início da pandemia, eram superiores. Chegaste a ter filmes a fazer médias de quase um milhão de espetadores em domingos à tarde aleatórios.

No seguimento, foi tudo atrás do mesmo público e começaram a perder audiência em massa. No sábado então, verdade que houve tardes com resultados de cinema horríveis (ainda me lembro dos últimos sábados com cinema - e mesmo assim, os 12.8% share da Nanny McPhee ultra repetida e os 14.8% do Jumanji eram facilmente superiores àquilo que qualquer programa faz hoje em dia no sábado à tarde; e estes dois filmes vieram já depois do Regresso ao Futuro, já depois da SIC ter afastado público naquele horário - o último Regresso ao Futuro, uma semana antes, tinha feito 13.6% share), mas depois de passar do cinema para um Regresso ao Futuro ou Alô Marco Paulo, os resultados não melhoraram substancialmente e a faixa etária passou a ser igual à da oferta na concorrência.

E agora também já não há volta a dar, porque o público já sabe que não vale a pena esperar. E é aqui onde os outros fatores que vocês referem entram - a expansão do cabo e do streaming, onde se podem ver este tipo de conteúdos sem intervalos ou poluição visual, assim como o conservadorismo de estúdios em licenciar conteúdos (se bem que há estúdios que, previsivelmente, já se estão a ver gregos para faturar com o streaming).

há 13 minutos, EFMR disse:

Mas infelizmente é o "curto prazo" que traz retornos financeiros e lucro para as empresas dos canais privados, com repercussão nos orçamentos disponíveis ano após ano. Não esquecer que sendo canais privados, a TVI e a SIC vivem das receitas obtidas a partir dos patrocinadores, que dependem, indiretamente das audiências dos programas que emitem. Daí a preocupação com a situação a "curto prazo".

Não se pode fazer comparações com canais estrangeiros que têm um orçamento muito maior, como tal uma margem de manobra maior para poderem pensar a médio-longo prazo. Os canais portugueses andam constantemente na corda bamba, entre o lucro e o prejuízo.

 

há 11 minutos, scinun disse:

Tens toda a razão, mas continuo a dizer que não podem pensar que a televisão é feita para "nós".

E sim, concordo que, a bem da diversidade, faz falta um slot semanal de cinema nos generalistas....até a própria RTP teve de forma fixa e agora é mais sazonal.

As pessoas estão a fugir da televisão...chega um Big Brother em que há uma polémica qualquer e elas aparecem....a televisão é muitas vezes o momento, não existindo essa lógica de rejeição ad aeternum.

Deixo-vos o desafio....são da direção de uma empresa com uma dívida líquida de mais de 100M de euros, tentem dizer aos acionistas que vão pôr um produto não líder num slot de 4 horas só por que é bom para o futuro em vez de mexerem e colocarem um produto líder e que traz rentabilidade com as chamadas de valor acrescentado.

A televisão generalista é heterogénea no seu público, cabendo aos programadores encontrar os produtos que resultem dentro do público disponível para ver o ecrã em determinado horário.

Acho que são um pouco injustos com o Daniel, mal ou bem na escolha dos formatos, com muitos erros, mas ele tem tentado apostar em produtos para outros públicos no fim de semana:  tiveste o Princípio, Meio e Fim, o TABU, o Clube e agora os Traidores....é uma gota num oceano, sim, mas preenche uma quota. Quanto ao cinema....convido a consultarem os resultados dos filmes nas épocas festivas....percebem que, face aos resultados, há alguma resiliência do programador em manter a "identidade do canal"...vamos ver este ano.

A segmentação do público começou há muitos anos, com o cabo e acentuou-se agora com o streaming. A SIC, neste aspeto sempre acompanhou o mercado, tanto com os canais cabo - obviamente que perdeu impacto com a chegadas das multinacionais - como com a OPTO.

As privadas tem já consciência dessa erosão daí no caso da SIC o surgimento da OPTO e no caso da TVI, não só a aposta no digital, mas a criação da mediacity para rentabilizar os espaços e as produções para plataformas de streaming. Sem esquecer o visionamento em diferido, existindo programas que chegam quase a ter mais 2% de rating só no visionamento por esta via nos 7 dias seguintes.

As televisões adaptar-se-ão ao que o mercado e os anunciantes derem....e não, os meios não olham só para os resultados da forma como nós os vemos....há toda uma informação baseada na "targetização" de público que continua e continuará a valer milhões.

Eu não acho que filmes consigam fazer valores de audiência mais altos do que o Domingão e afins fazem *agora*. Mas acho que aquilo que esses programas vão acabar por fazer vai deixar de compensar, mais tarde ou mais cedo. Para quê fazer 5% de rating hoje se depois esses 5% vão passar a ser 3% e por aí adiante e os retornos de audiência/publicidade ficam cada vez menores, com o público acentuadamente desinteressado nos conteúdos generalistas?

No mínimo dos mínimos, que apostem em entretenimento variado. Não aquilo que têm agora. E continuo a achar que não fazer televisão para quem vai estar a ver daqui a uma década - "nós", como dizem - é um erro crasso. Estão a pensar numa faixa demográfica que não é sustentável daqui a uns anos. Sim, programas como o Tabu, os Traidores e o Princípio, Meio e Fim, programas de nicho, foram flops. Ok, mas fazer conteúdo jovem não tem necessariamente de ser programas de nicho. O Salve-se Quem Puder é um bom exemplo disso, assim como programas como a Máscara, o Cantor ou Impostor e, claro, o próprio Big Brother.

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há 19 minutos, Johnman disse:

Os putos que eu conheço ainda vêm Disney Junior, vêm Cartoon Network, o Panda ainda faz resultados sólidos... canais de televisão lineares :clap: Claro que quem tem Netflix ou Disney+ sempre passa por essas opções também, mas há muita criançada que gosta de ver os desenhos animados que ainda transmitem a certas horas em certos canais.

E não, essa narrativa não é falsa, de todo. Quanto mais, pode-se dizer que o cinema deixou de liderar com o aparecimento de grande entretenimento virado a faixas séniores nas tardes de domingo (inicialmente, com o Somos Portugal, que substituiu as tardes de cinema da TVI - que faziam bons resultados! - e mais tarde na SIC, com a tentativa falhada do Portugal em Festa, e depois o Domingão) e de sábado nos anos seguintes, e mesmo assim, os resultados que todas as suas sucessoras fizeram, mesmo líderes, eram o mesmo ou inferiores. A única coisa que o Domingão, que sim, teve uma boa fase, fez de diferente, foi roubar a liderança em definitivo do Somos Portugal, mas morreu em pouquíssimo tempo e os resultados do cinema, principalmente naquela altura do início da pandemia, eram superiores. Chegaste a ter filmes a fazer médias de quase um milhão de espetadores em domingos à tarde aleatórios.

No seguimento, foi tudo atrás do mesmo público e começaram a perder audiência em massa. No sábado então, verdade que houve tardes com resultados de cinema horríveis (ainda me lembro dos últimos sábados com cinema - e mesmo assim, os 12.8% share da Nanny McPhee ultra repetida e os 14.8% do Jumanji eram facilmente superiores àquilo que qualquer programa faz hoje em dia no sábado à tarde; e estes dois filmes vieram já depois do Regresso ao Futuro, já depois da SIC ter afastado público naquele horário - o último Regresso ao Futuro, uma semana antes, tinha feito 13.6% share), mas depois de passar do cinema para um Regresso ao Futuro ou Alô Marco Paulo, os resultados não melhoraram substancialmente e a faixa etária passou a ser igual à da oferta na concorrência.

E agora também já não há volta a dar, porque o público já sabe que não vale a pena esperar. E é aqui onde os outros fatores que vocês referem entram - a expansão do cabo e do streaming, onde se podem ver este tipo de conteúdos sem intervalos ou poluição visual, assim como o conservadorismo de estúdios em licenciar conteúdos (se bem que há estúdios que, previsivelmente, já se estão a ver gregos para faturar com o streaming).

 

Eu não acho que filmes consigam fazer valores de audiência mais altos do que o Domingão e afins fazem *agora*. Mas acho que aquilo que esses programas vão acabar por fazer vai deixar de compensar, mais tarde ou mais cedo. Para quê fazer 5% de rating hoje se depois esses 5% vão passar a ser 3% e por aí adiante e os retornos de audiência/publicidade ficam cada vez menores, com o público acentuadamente desinteressado nos conteúdos generalistas?

No mínimo dos mínimos, que apostem em entretenimento variado. Não aquilo que têm agora. E continuo a achar que não fazer televisão para quem vai estar a ver daqui a uma década - "nós", como dizem - é um erro crasso. Estão a pensar numa faixa demográfica que não é sustentável daqui a uns anos. Sim, programas como o Tabu, os Traidores e o Princípio, Meio e Fim, programas de nicho, foram flops. Ok, mas fazer conteúdo jovem não tem necessariamente de ser programas de nicho. O Salve-se Quem Puder é um bom exemplo disso, assim como programas como a Máscara, o Cantor ou Impostor e, claro, o próprio Big Brother.

Amigo, os canais infantis nestes momento nunca ou raramente aparecem no top 20 de canais de cabo! Não sei que valores andas a ver. Pois se os putos que te rodeiam ainda vêem esses canais, os que me rodeiam, sejam família, sejam os próprios pais que trabalham comigo e são os próprios a dizer que os filhos ligam zero a esses canais e só querem é o telemóvel e o tablet porque já querem ver aquilo que lhes apetece.

Vir falar de valores de filmes no período pandemia, lol, as novelas nessa altura também andavam a fazer 17 de rat..

As tvs vão continuar a apostar no entretenimento e é por aí que passa a solução, apostar em alternativas aquilo que o cabo e streaming oferece, agora o problema é que as nossas tvs não conseguem ter, o the voice num dia, os traidores outro, a máscara noutro, etc por aí fora. Infelizmente o orçamento apenas permite um programa por semana e acredita que programas como o Domingão ou o Somos Portugal devem ser um grande contributo para que haja dinheiro para estes formatos. 

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há 27 minutos, Dinis01 disse:

As tvs vão continuar a apostar no entretenimento e é por aí que passa a solução, apostar em alternativas aquilo que o cabo e streaming oferece, agora o problema é que as nossas tvs não conseguem ter, o the voice num dia, os traidores outro, a máscara noutro, etc por aí fora. Infelizmente o orçamento apenas permite um programa por semana e acredita que programas como o Domingão ou o Somos Portugal devem ser um grande contributo para que haja dinheiro para estes formatos. 

Mas também é perfeitamente possível apostar em entretenimento aos fins-de-semana à tarde virado um pouco para todos os públicos, era só diversificar e acrescentar novos conteúdos, reduzir o pimba e antes disso apostar numa série estrangeira ou algo do género. Diria que a primeira estação a fazer isto só teria a ganhar. 

Agora a continuar a apresentar uma grelha virada apenas para uma faixa etária só vai contribuir para diminuir ainda mais os valores de audiência e afugentar o público mais jovem da televisão nesses horários e não sei até que ponto o lucro que se obtém desses programas compensará por essa altura, o problema é que os atuais diretores atualmente pensam apenas no curto prazo. 

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há 37 minutos, Dinis01 disse:

Amigo, os canais infantis nestes momento nunca ou raramente aparecem no top 20 de canais de cabo! Não sei que valores andas a ver. Pois se os putos que te rodeiam ainda vêem esses canais, os que me rodeiam, sejam família, sejam os próprios pais que trabalham comigo e são os próprios a dizer que os filhos ligam zero a esses canais e só querem é o telemóvel e o tablet porque já querem ver aquilo que lhes apetece.

Vir falar de valores de filmes no período pandemia, lol, as novelas nessa altura também andavam a fazer 17 de rat..

As tvs vão continuar a apostar no entretenimento e é por aí que passa a solução, apostar em alternativas aquilo que o cabo e streaming oferece, agora o problema é que as nossas tvs não conseguem ter, o the voice num dia, os traidores outro, a máscara noutro, etc por aí fora. Infelizmente o orçamento apenas permite um programa por semana e acredita que programas como o Domingão ou o Somos Portugal devem ser um grande contributo para que haja dinheiro para estes formatos. 

Mas o que importa é que há pessoas que os vêm. Os canais infantis fazem, juntos, uns 3% de share, mais do que a RTP2 que é o único canal em sinal aberto que ainda transmite conteúdo para crianças. Claro que o streaming deve ter mais, mas há público para o linear se alguma coisa interessante surgisse.

Ok, queres que fale nos valores de filmes pré-pandemia? 3 de novembro de 2019: a rubrica Grande Cinema, com Kingsman: O Círculo Dourado, fez 6.8% / 17.5%, um resultado sólido (muito melhor do que qualquer Domingão ultimamente), no seguimento do NCIS: Los Angeles, que fez 6.7% / 20.8% (o Não Há Crise, às 19h, ficou-se por 7.2% / 14.7%). Na concorrência com os filmes, o Somos Portugal fez 7.5% / 19.3%, numa altura em que a TVI se via à rasca em todos os horários, portanto mesmo a própria concorrência ir atrás de conteúdos diferentes era positivo para o Somos em si. Na semana seguinte, no dia 10 de novembro, o NCIS fez 5% / 14.1% e os Vingadores (já bastante repetidos) fizeram 6.3% / 15.4% - às 19h, o Não Há Crise fez 8.4% / 16.2%. O Somos Portugal provavelmente liderou, com 7.5% / 18.3%, mas os resultados eram longe de ser uma miséria e são confortavelmente melhores àquilo que se faz hoje. No sábado anterior (um dia mais fraco para o cinema), o Aqui Portugal venceu a tarde com 5.8% / 16%; a SIC ficou em segundo - Era uma Vez um Rapaz: 4.2% / 13.3%; Inferno: 5.9% / 14%. Hoje, o programa líder do sábado faz 11% share :mico:

Mas pronto, também não vale a pena estar a bater no ceguinho. Estamos em desacordo. Dito isto, eu até vou concordar em que o melhor seria apostarem em bom entretenimento. Já nem digo acabarem com o Domingão, mas pelo menos darem-lhe conteúdo. Sei que havia programas semelhantes há umas décadas mas que ao menos tinham conteúdos - estes programas pimba não são absolutamente nada e ninguém mais novo terá interesse em vê-los daqui a uns anos.

há 2 minutos, Max30 disse:

Mas também é perfeitamente possível apostar em entretenimento aos fins-de-semana à tarde virado um pouco para todos os públicos, era só diversificar e acrescentar novos conteúdos, reduzir o pimba e antes disso apostar numa série estrangeira ou algo do género. Diria que a primeira estação a fazer isto só teria a ganhar. 

Agora a continuar a apresentar uma grelha virada apenas para uma faixa etária só vai contribuir para diminuir ainda mais os valores de audiência e afugentar o público mais jovem da televisão nesses horários e não sei até que ponto o lucro que se obtém desses programas compensará por essa altura, o problema é que os atuais diretores atualmente pensam apenas no curto prazo. 

Isto, basicamente.

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há 18 horas, TekClub disse:

Tem muitos canais no cabo a passar filmes com intervalos e isso tudo que dizem e fazem boas audiências ao domingo a tarde, as produtoras já andam a mudar a mentalidade e a começar a voltar a licenciar os conteúdos a serviços externos....

Fazem boas audiências para o cabo. Não acho nada que o cinema seja opção nas generalistas. Se este ano, mesmo em épocas festivas, já foi o que foi, imagine-se semanalmente.

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há 1 hora, Dinis01 disse:

Amigo, os canais infantis nestes momento nunca ou raramente aparecem no top 20 de canais de cabo! Não sei que valores andas a ver. Pois se os putos que te rodeiam ainda vêem esses canais, os que me rodeiam, sejam família, sejam os próprios pais que trabalham comigo e são os próprios a dizer que os filhos ligam zero a esses canais e só querem é o telemóvel e o tablet porque já querem ver aquilo que lhes apetece.

Vir falar de valores de filmes no período pandemia, lol, as novelas nessa altura também andavam a fazer 17 de rat..

As tvs vão continuar a apostar no entretenimento e é por aí que passa a solução, apostar em alternativas aquilo que o cabo e streaming oferece, agora o problema é que as nossas tvs não conseguem ter, o the voice num dia, os traidores outro, a máscara noutro, etc por aí fora. Infelizmente o orçamento apenas permite um programa por semana e acredita que programas como o Domingão ou o Somos Portugal devem ser um grande contributo para que haja dinheiro para estes formatos. 

Concordo com o @Johnman. As crianças ainda vêm muito os canais infantis de Cabo, digam o que disserem os resultados audiométricos a resposta é quase consensual se perguntares a um pai com um filho pequeno que canais é que lhes são permitidos a ver na TV. 

O Cabo em parte veio estratificar o público de cinema (do infantil ao adulto), o streaming ainda mais, mas temos vários países com imensos canais e mesmo assim passam filmes em canal aberto. A consistência tem mesmo de passar pela diversidade e pelo pensar para todos os tipos de público. Claro que não há grande orçamento em Portugal e ficar no prejuízo não dá para nenhum tipo de empresa, mas se deixassem as guerrinhas de audiências e pensassem no lucro a longo prazo iriam diversificar mais as grelhas. A erosão de público é visível, há que deixar de ter uma TV para os velhinhos e pensar em ter uma TV para todos, porque as principais apostas vão mesmo passar pelo streaming, mas a TV Tradicional para não acabar tem mesmo de ser mexida. Tem mesmo de ser para todos. 

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