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Memórias RTP1


João

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On 11/12/2020 at 11:45, FraisesSucrées disse:

A primeira temporada de Nico D'Obra disponível no site de arquivos da RTP

nicodobra00.png?crop=top&fit=crop&h=461&

 

https://arquivos.rtp.pt/programas/nico-d-obra-temporada-i/

E aqui está a página para os episódios referentes à 2ª temporada:

https://arquivos.rtp.pt/programas/nico-dobra-temporada-ii/

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On 14/12/2020 at 21:52, LAboy 456 disse:

E aqui está a página para os episódios referentes à 2ª temporada:

https://arquivos.rtp.pt/programas/nico-dobra-temporada-ii/

E a e 4ª temporadas:

https://arquivos.rtp.pt/programas/nico-dobra-temporada-iii/

https://arquivos.rtp.pt/programas/nico-dobra-temporada-iv/

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Vale a Pena Ver de Novo com um upscale do @LP 98 dos separadores de Natal e Ano Novo (belos tempos em que os canais tinham separadores especiais para ambos, hoje é só mudar um elemento do grafismo do Natal e pronto) de 1984, animados por Patrício Álvaro.

 

Consta que a versão de A Todos um Bom Natal que se ouve é a primeira, da qual segundo o @FraisesSucrées existem poucos (quase nulos?) registos na internet. A versão que ouvimos hoje é a dos anos 90.

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Gostava que houvesse mais vídeos dos programas de tabelas dos anos 80 (Topdisco, Super 30, Vivamúsica) já que há pouco disso na net:

Haviam muitas vezes gralhas, como é aqui o caso terem engando no interprete de "Hungry Eyes", que na verdade era Eric Carmen e colocam lá Eric Clapton. E ainda por cima colocaram uma foto do Clapton!!

Editado por Vascof2001
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Os dois outros intervalos de 1987, por via da aliança conjunta AG-LP 98.

Isto ainda é da altura em que depois do genérico do filme ou da série a RTP 1 ia logo a anúncios (acho que era só do patrocinador). Estas leis foram revistas nos primeiros tempos do Canal 1 (salvo erro em Março de 1991) e isto impedia com que programas com duração inferior a 30 minutos (e noticiários) fossem a intervalo.

Editado por ATVTQsV
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há 1 hora, Rangel disse:

Oh, aqui já não tinham aqueles separadores "à cinema" entre anúncios. :( 

Isso deixou de haver quando as publicidades passaram a serem montadas em video, com o início do funcionamento do Centro de Transições e Montagens da RTC em Março/Abril de 1984.

Também foi se calhar nessa altura que apareceram os separadores da RTC no início e fim dos blocos

Espero por um bloco de 84

Pelas respostas dessas perguntas

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@AGUI

Como foi a história de Sasá Mutema em Portugal.

 

A telenovela foi exibida em Portugal com o nome de Sassá Mutema, porque o título original da telenovela era associado à António de Oliveira Salazar, o chefe do regime autoritário do Estado Novo Português, que acabara em 1974. Quando começou a ser exibida, um homem chamado Arménio Pedrosa, da cidade do Porto, apresentou uma grave queixa à Alta Autoridade para a Comunicação Social contra a exibição desta telenovela na RTP1, devido à telenovela apresentar "uma história disparatada e imoral que excede bastante a devassidão normal contida nos programas vindos do Brasil" e que a mesma apresenta "exemplos de uma sociedade corrompida e indisciplinada que invadiu a nossa televisão". os quais tenta degradar a família portuguesa. A RTP respondeu a esta carta, dizendo que a telenovela aborda assuntos de grande interesse internacional, como o analfabetismo e a necessidade de o abolir, mesmo na idade adulta. Em Portugal,á época existia uma rígida proibição da exibição de programas com conteúdo erótico e caso um filme desse fosse exibido aparecia um aviso relacionado ao conteúdo,algo que acontece até hoje ao redor do mundo. No fim, a A.A.C.S. disse que a novela não incluía-se na lista dos programas proibidos na televisão, mas que pode-se dizer que a novela não é programa muito próprio para crianças, pelo que antes da telenovela, exibia-se desenhos animados e os tradicionais avisos para as crianças se deitarem, e que a queixa não tem fundamento. O sucesso da novela foi notório de tal maneira o grande público desconhece o nome original da novela, apesar da sua reexibição feita em 1995, na SIC. A novela ficou também marcada por ser exibida durante a campanha eleitoral para as eleições presidenciais portuguesas de 1991, onde saiu vencedor Mário Soares.

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Devido ao falecimento de Carlos do Carmo, a RTP Memória - em jeito de mudança de programação - transmitiu o Festival RTP da Canção 1976, que foi chamado nesse ano de "Uma canção para a Europa"

Logo no ínicio, deparei-me com isto:

rtp1976.png

Um logotipo-marca do Departamento de Programas Músicais e Recreativos da RTP...

Editado por LAboy 456
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Para quem gosta de partes da história da televisão portuguesa analisadas ao mais ínfimo pormenor, eis um trabalho da UNL sobre a programação da RTP em 1974/75. Tem algumas grelhas base no fim e alguns inquéritos e bastante informação relativa ao uso da RTP no 25 de Abril. Uma prenda de Natal (atrasada, ora) para os enciclopedistas.

https://run.unl.pt/bitstream/10362/103840/1/Programação televisiva revolucionária.pdf

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On 29/12/2020 at 03:19, Fadokimi disse:

@AGUI

Como foi a história de Sasá Mutema em Portugal.

 

A telenovela foi exibida em Portugal com o nome de Sassá Mutema, porque o título original da telenovela era associado à António de Oliveira Salazar, o chefe do regime autoritário do Estado Novo Português, que acabara em 1974. Quando começou a ser exibida, um homem chamado Arménio Pedrosa, da cidade do Porto, apresentou uma grave queixa à Alta Autoridade para a Comunicação Social contra a exibição desta telenovela na RTP1, devido à telenovela apresentar "uma história disparatada e imoral que excede bastante a devassidão normal contida nos programas vindos do Brasil" e que a mesma apresenta "exemplos de uma sociedade corrompida e indisciplinada que invadiu a nossa televisão". os quais tenta degradar a família portuguesa. A RTP respondeu a esta carta, dizendo que a telenovela aborda assuntos de grande interesse internacional, como o analfabetismo e a necessidade de o abolir, mesmo na idade adulta. Em Portugal,á época existia uma rígida proibição da exibição de programas com conteúdo erótico e caso um filme desse fosse exibido aparecia um aviso relacionado ao conteúdo,algo que acontece até hoje ao redor do mundo. No fim, a A.A.C.S. disse que a novela não incluía-se na lista dos programas proibidos na televisão, mas que pode-se dizer que a novela não é programa muito próprio para crianças, pelo que antes da telenovela, exibia-se desenhos animados e os tradicionais avisos para as crianças se deitarem, e que a queixa não tem fundamento. O sucesso da novela foi notório de tal maneira o grande público desconhece o nome original da novela, apesar da sua reexibição feita em 1995, na SIC. A novela ficou também marcada por ser exibida durante a campanha eleitoral para as eleições presidenciais portuguesas de 1991, onde saiu vencedor Mário Soares.

Quase vinte anos depois da Revolução dos Cravos, os "bons costumes" ainda perduravam em mentalidades muito pequenas, continuando a existir a censura televisiva. Penso que isso mudou muito com o aparecimento das televisões privadas (SIC e TVI) e ainda bem.

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há 1 hora, Daniel Sousa disse:

Quase vinte anos depois da Revolução dos Cravos, os "bons costumes" ainda perduravam em mentalidades muito pequenas, continuando a existir a censura televisiva. Penso que isso mudou muito com o aparecimento das televisões privadas (SIC e TVI) e ainda bem.

Basta ver os casos do Pato Com Laranja e do Império dos Sentidos. O primeiro foi em pleno monopólio e o segundo foi já em 1991.

A RTP entre 1974 e 1990 parecia estar meio sóbria. Suponhamos que 1990 foi o grande ponto de virada da RTP, marcando o fim da RTP com mentalidades mais "atrasadas" e que, com a adopção dos nomes Canal 1 e Canal 2, a RTP deu a volta de cima, modernizou-se e acordou-se para a vida. O caso O Salvador da Pátria/Sassá Mutema aconteceu quase na mesma altura do caso O Império dos Sentidos - ambos os casos passaram no mesmo ano (1991) e uma em cada canal (Sassá Mutema no Canal 1, O Império dos Sentidos no Canal 2).

No entanto, depois do ponto de viragem de 1990, tivemos ainda o ponto de viragem de 1992. Entra no ar a SIC com alguns programas que dificilmente a RTP emitiria (Playboy, Água na Boca aka Colpo Grosso). Segundo algumas revistas que analisei, a RTP também começou a dar ouvidos à sexualidade. Comprou uma série infantil francesa sobre sexualidade e crescimento, Viva a Vida. Em baixo um episódio sobre a puberdade nos rapazes (em francês):

Fora isto, ainda em 1993 houve um breve programa de sexualidades num dia da semana de manhã, estou com preguiça de encontrar os dados nas grelhas que tenho das minhas crónicas, mas para terem um panorama geral de como Portugal estava tão aberto a tudo em 1993, sugiro que leiam as crónicas que eu publiquei das Revistas da Gente.

Portanto, resumindo: 1990: grande ponto de viragem na RTP, abertura progressiva a uma televisão com pensamento mais liberal. 1992: nascimento da SIC que "democratizou" o acesso a conteúdos mais arriscados para o panorama telesivivo da altura.

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Houve também o programa Sexualidades do sexólogo Júlio Machado Vaz (vindo de um programa de enorme sucesso na Rádio Nova no Porto, julgo que também emitido na TSF a dada altura) em 1992/1993 que apesar de ser um sucesso no Canal 1, foi transferido para a TV2 passados poucos meses, certamente devido a pressões de sectores conservadores.

Não podemos esquecer que a Igreja ganhou um canal de televisão sem ter meios suficientes para a sua sustentação, e isso verifica-se facilmente com o percurso que a TVI fez durante os seus primeiros anos de vida em que quase faliu.

Como se vê o caminho foi muito longo, ainda assim.

Editado por Rangel
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há 3 horas, ATVTQsV disse:

Basta ver os casos do Pato Com Laranja e do Império dos Sentidos. O primeiro foi em pleno monopólio e o segundo foi já em 1991.

A RTP entre 1974 e 1990 parecia estar meio sóbria. Suponhamos que 1990 foi o grande ponto de virada da RTP, marcando o fim da RTP com mentalidades mais "atrasadas" e que, com a adopção dos nomes Canal 1 e Canal 2, a RTP deu a volta de cima, modernizou-se e acordou-se para a vida. O caso O Salvador da Pátria/Sassá Mutema aconteceu quase na mesma altura do caso O Império dos Sentidos - ambos os casos passaram no mesmo ano (1991) e uma em cada canal (Sassá Mutema no Canal 1, O Império dos Sentidos no Canal 2).

No entanto, depois do ponto de viragem de 1990, tivemos ainda o ponto de viragem de 1992. Entra no ar a SIC com alguns programas que dificilmente a RTP emitiria (Playboy, Água na Boca aka Colpo Grosso). Segundo algumas revistas que analisei, a RTP também começou a dar ouvidos à sexualidade. Comprou uma série infantil francesa sobre sexualidade e crescimento, Viva a Vida. Em baixo um episódio sobre a puberdade nos rapazes (em francês):

Fora isto, ainda em 1993 houve um breve programa de sexualidades num dia da semana de manhã, estou com preguiça de encontrar os dados nas grelhas que tenho das minhas crónicas, mas para terem um panorama geral de como Portugal estava tão aberto a tudo em 1993, sugiro que leiam as crónicas que eu publiquei das Revistas da Gente.

Portanto, resumindo: 1990: grande ponto de viragem na RTP, abertura progressiva a uma televisão com pensamento mais liberal. 1992: nascimento da SIC que "democratizou" o acesso a conteúdos mais arriscados para o panorama telesivivo da altura.

E os casos do Fisga e do Humor de Perdição, envolvendo uma interpretação acelerada do hino nacional que foi mal vista e as entrevistas históricas.

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SONDAGEM NACIONAL DA RTC/NORMA

«1,2,3»: o programa mais visto pelos telespectadores

O programa «1, 2, 3», a telenovela «Louco Amor» e o «Telejornal», foram as emissões de maior agrado da RTP durante os primeiros oito meses de 1985 - revela uma sondagem publicada pela Radiotelevisão Comercial (RTC). Na sondagem, elaborada em todo o continente, era pedido aos entrevistados que atribuíssem a cada programa uma nota de 0 a 10.

Assim, de Janeiro a Agosto, o programa «I, 2, 3» atingiu o topo de popularidade com uma nota de 7 ,82, sendo preferido especialmente pelo grupo etário dos 25/34 anos com 8,33.

Em segundo lugar ficou a telenovela brasileira «Louco Amor» que obteve 6,79, sendo considerado um programa de perfil feminino, pois as mulheres dão-lhe de 7 ,66 de nota, enquanto os homens dão-lhe 5,85.

O «Telejornal» aparece em terceiro lugar com um índice de popularidade de 6,26. Do ponto de vista regional, o «Telejornal» é predominantemente um programa de bastante agrado no grande Porto (6,85) e na grande Lisboa (6,40). Do ponto de vista do estatuto social são a classe média (6,42) e a média-alta (6,66) que revelam maior agrado pelo Telejornal.

A série o «Corpo Humano» ficou em quarto lugar com 5,59 e constitui, segundo a RTC, um dos casos mais interessantes da tabela de audiências, pois foi muito apreciado pela classe alta (7 ,43) e pouco admirado pela classe baixa, pois obteve apenas 2,66. O «Corpo Humano» foi o programa mais popular junto da classe alta, superior mesmo aos três programas que, de um ponto de vista global, o precedem na classificação.

No polo oposto, as emissões do «Cineclube» estão em último lugar com 3,38 pontos. Em penúltimo está a emissão semanal «Actual» que obteve 3,65 pontos na audiência geral da RTP. A "série norte-americana «Tudo em Família» também ocupa um dos últimos lugares na preferência dos telespectadores; com apenas 3, 70 de agrado. Salienta- -se que esta série obteve apenas 1 ,55 pontos de audiência na faixa etária acima dos 55 anos.

O programa semanal «Top-Disco» obteve o sexto lugar na tabela de agrado dos telespectadores, com 4,91 pontos. Trata-se de, segundo a RTC, uma emissão predominantemente vista pelos jovens, principalmente na faixa dos 12-14 anos, onde o «TOP-Disco» obteve 7,58 pontos.

Salienta-se ainda que o «Top-Disco» obteve apenas 2,48 de agrado na classe mais baixa.

Lista dos programas de maior audiência da RTP durante os primeiros oito meses de 1985, segundo uma sondagem da RTC/NORMA (valor de 0 a 10):

1)«1,2,3» ........... 7,82

2) «Louco Amor» . . . . . . 6,79

3) «Telejornal» . . . . . . . . 6,26

4) «O Corpo Humano» . . 5,59

5) «Os Últimos Dias de Pompeia» . . . … . .. 5,50

6) «Top-Disco» ........ 4,91

7) «Noite de Cinema» ... 4,78

8) «Ventos de Guerra» . . 4,73

9) «Domingo Desportivo». 4,59

10) «Fórmula 1 » ~ .-. . . . . . 4,50

Fonte: A tarde, edição de 1985-12-31.

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