Notícias RTP

[Hugo3]

Isto! A RTP2 de mil e troco passos até 2011 fazia o seu papel na perfeição: um canal com muito conteúdo cultural, ficção estrangeira, não fazia concorrência aos privados na forma como o miguelalex explicitou e tinha boas audiências e um público bastante fiel. A partir de 2011, e com a ideia maluca de privatizarem o canal, é que os problemas começaram. Não foi pela aposta na cultura, foi antes pela não-aposta nesta!

Quanto à RTP1, é possível a mesma fazer concorrência à SIC e à TVI sem emitir dois slots com ficção, sendo todos os dias a mesma coisa. Basta ver as grelhas de 2002 até 2013. E verdade seja dita, que entre 2006 e 2010, a RTP1 arreou o cepo à SIC de tal forma que na altura ouvia rumores atrás de rumores sobre a situação financeira da SIC e da Impresa não ser a melhor ao ponto do próprio canal poder fechar portas. Isto, numa RTP1 sem Beirais, Águas de M*rd*a, QQSM super-repetido e com os programas de grande entretenimento aos Sábados, onde a SIC e a TVI quase fechavam portas por não terem nada de novo.

A melhor maneira de melhorar a RTP está em aumentar o seu financiamento. A taxa de audiovisual não pode continuar nos ridículos 2 euros e migalhas... À custa dessa fantasia do "serviço público mais barato da Europa" é que estamos onde estamos. E também em despachar o lixo que só está lá a fazer porcaria (Hugo Andrade, José Manuel Portugal e compinchas do género).

Fiquem Bem.

É que a eletricidade já é barata, para se aumentar ainda mais a contribuição audiovisual, mas sim, uns 80 cêntimos não faria mal.. Ainda assim, a RTP1 não precisa de mais investimento. Simplesmente, recusam-se a gastar em programas que não novelas e continuam a dispender dinheiro em parvoíces, com o objetivo de copiar as privadas. Veja-se agora o desperdício que é comprar uma novela angolana: Para fazer péssimos valores e arruinar ainda mais o HN? A partir do primeiro mês de estreia, vai para um horário de menor visibilidade, provavelmente.

Quanto à RTP2, também tem de gerir melhor os seus programas. Agora até já têm Euronews a começar às 00... Para este canal, defendo que haja permissão de lhe colocar publicidade, excetuando nos momentos em que estiver a dar espaços infanto-juvenis. Sempre entrariam alguns milhares na RTP2.

Voltando à RTP1, acho que nesses tempos, o day-time é que estava fortalecido com excelentes valores, não tanto o HN que era bem diversificado, mas não atraía grandes massas, com novelas da SIC e TVI no seu auge (Floribella 2006 e A Outra 2008 foram novelas líderes destacadas).

[pickles]

Mas leste o artigo do zapp? Ele veio com aquele discurso da cultura e de não fazer concorrência aos privados. Há conta dessa filosofia a RTP 2 chegou ao estado em que chegou. Não é preciso ser copia das privadas mas para mim tem que haver o minimo de competição.

 

Era como te disse ele vem com essa ideia tal como o Nuno Artur Silva mas chegam lá e depois mudam de ideias... afinal era essa a ideia inicial do Hugo Andrade e da direcção de conteúdos que rapidamente viram o canal a afundar e tiveram de voltar à estratégia de confronto directo...

[NEQ]

http://www.atelevisao.com/rtp/goncalo-reis-garante-que-audiencias-deixarao-de-ser-prioridade-na-rtp/

A minha interpretação:

- Emitir conteúdos que a maioria das pessoas não vê com programas que as privadas não querem transmitir.

- Baixar as audiências para os canais privados "não ficarem com a vida complicada".

Eu como cidadão que paga a taxa na fatura da electricidade não vejo em nada com bons olhos esta filosofia. O primeiro canal publico deve sim lutar pelas audiências pois de outra forma mais vale a RTP ser privatizada (que se calhar é mesmo isso que querem). Já basta uma RTP 2, não precisamos de outra.

Quando falo em lutar pelas audiências obviamente que seja com conteúdos de qualidade mas que agrade a uma faixa de pessoas mais ampla. Deve haver ambição e não um pensamento pequenino só porque é a RTP.

[JDaman]

Sinceramente, do que entendi, o plano dele seria que a RTP1 voltasse a Janeiro de 2013. Honestamente, acho que nunca deram a mínima hipótese à grelha da RTP1 de Janeiro 2013 de se impor.

 

Já estou é farto de "Água de Mar", "Bem-vindos a Beirais", "Aqui Portugal", etc. Pede-se algo novo, gente!

 

Fiquem Bem.

[NEQ]

Sinceramente, do que entendi, o plano dele seria que a RTP1 voltasse a Janeiro de 2013. Honestamente, acho que nunca deram a mínima hipótese à grelha da RTP1 de Janeiro 2013 de se impor.

Já estou é farto de "Água de Mar", "Bem-vindos a Beirais", "Aqui Portugal", etc. Pede-se algo novo, gente!

Fiquem Bem.

Em relação a esses 3 que referiste, eu concordo contigo. O meu receio é que deixem de apostar em ficção e em programas como o The Voice e Got Talent.

[JDaman]

Em relação a esses 3 que referiste, eu concordo contigo. O meu receio é que deixem de apostar em ficção e em programas como o The Voice e Got Talent.

 

Se eles cumprirem à letra as "promessas" até agora proferidas, talvez o investimento em ficção fosse para algo mais interessante, como a Série sobre a Reforma Agrária que parece estar mais do que engavetada ou coisas como o "Odisseia" e "O Último a Sair".

 

Fica Bem.

Editado 27 de janeiro 2015 por JDaman

[NEQ]

Se eles cumprirem à letra as "promessas" até agora proferidas, talvez o investimento em ficção fosse para algo mais interessante, como a Série sobre a Reforma Agrária que parece estar mais do que engavetada ou coisas como o "Odisseia" e "O Último a Sair".

Fica Bem.

A questão é essa: Reforma Agraria

Quem é que vai ver uma série sobre agricultura? Uma minoria de pessoas. A RTP 2 serve já para isso.

Eu não estou a dizer que a Água de Mar não é um desperdício de dinheiro mas colocando a RTP mais restrita ao público, para mim isso sim, é um desperdício da taxa de audiovisual.

[JDaman]

A questão é essa: Reforma Agraria

Quem é que vai ver uma série sobre agricultura? Uma minoria de pessoas. A RTP 2 serve já para isso.

Eu não estou a dizer que a Água de Mar não é um desperdício de dinheiro mas colocando a RTP mais restrita ao público, para mim isso sim, é um desperdício da taxa de audiovisual.

 

Uau, obrigado por teres desrespeitado parte da história portuguesa pós-Estado Novo.

 

Uma série sobre a Reforma Agrária não iria pegar na agricultura como actividade profissional, mas sim no lado político desta reforma e os tempos conturbados que se viveram imediatamente no pós-Estado Novo. Uma série sobre a Reforma Agrária tem mais a ver com os portugueses e Portugal do que Água de Mar.

 

Da mesma forma como gostaria de ver uma série sobre a Guerra Colonial, e sei que se a RTP fizesse parcerias com as TVs públicas dos PALOP, que tal até seria possível. Ou uma série sob a revolução cultural e de mentalidades pós-entrada na União Europeia (que se viveu essencialmente no anos 90 e inícios de anos 2000). Há muita coisa onde se pode pegar e fazer séries, todas com conteúdo e muito melhor qualidade que "Água de Mar" e "Bem-Vindos a Beirais". E depois há sempre o génio humorístico de Bruno Nogueira e João Quadros, que agora anda a ser constantemente engavetado.

 

Fica Bem.

[NEQ]

Uau, obrigado por teres desrespeitado parte da história portuguesa pós-Estado Novo.

Uma série sobre a Reforma Agrária não iria pegar na agricultura como actividade profissional, mas sim no lado político desta reforma e os tempos conturbados que se viveram imediatamente no pós-Estado Novo. Uma série sobre a Reforma Agrária tem mais a ver com os portugueses e Portugal do que Água de Mar.

Da mesma forma como gostaria de ver uma série sobre a Guerra Colonial, e sei que se a RTP fizesse parcerias com as TVs públicas dos PALOP, que tal até seria possível. Ou uma série sob a revolução cultural e de mentalidades pós-entrada na União Europeia (que se viveu essencialmente no anos 90 e inícios de anos 2000). Há Qmuita coisa onde se pode pegar e fazer séries, todas com conteúdo e muito melhor qualidade que "Água de Mar" e "Bem-Vindos a Beirais". E depois há sempre o génio humorístico de Bruno Nogueira e João Quadros, que agora anda a ser constantemente engavetado.

Fica Bem.

Eu estou a ser prático. Quantos portugueses é que iriam ver a série?

Eu gosto de séries históricas desde que não sejam excessivamente quase ao estilo de documentário.

Em Portugal têm muita mania de fazer séries históricas baseadas em personagens e factos reais, o que para mim não tem tanto interesse como se fosse totalmente ficção. Para factos e personagens históricas prefiro o formato filme.

Depois há séries históricas baseadas em livros que se forem bem adaptadas são excelentes tal como os seguintes exemplos recentes:

- Mr Selfriedge (ITV)

- The Paradise (BBC)

- Gran Hotel (Antena 3)

Eu gostava que em Portugal fizessem algo do género.

[tiagoduartenl]

Eu estou a ser prático. Quantos portugueses é que iriam ver a série?

Eu gosto de séries históricas desde que não sejam excessivamente quase ao estilo de documentário.

Em Portugal têm muita mania de fazer séries históricas baseadas em personagens e factos reais, o que para mim não tem tanto interesse como se fosse totalmente ficção. Para factos e personagens históricas prefiro o formato filme.

Depois há séries históricas baseadas em livros que se forem bem adaptadas são excelentes tal como os seguintes exemplos recentes:

- Mr Selfriedge (ITV)

- The Paradise (BBC)

- Gran Hotel (Antena 3)

Eu gostava que em Portugal fizessem algo do género.

X2

[santos12]

O Alberto da Ponte pode ter cometido alguns erros, mas que a RTP1 está melhor do que há 2 anos atrás isso está. Mudarem a filosofia da RTP1 é matar o canal, e só uma pessoa que não percebe nada de televisão é que diz que a RTP1 não vai lutar pelas audiências, em nenhum sítio do mundo isso existe. Este senhor vai é arrebentar de vez com a RTP, ainda vão ter muitas saudades do Alberto da Ponte, porque este vai ser o fim da RTP. Se calhar, ainda vão aumentar mais a taxa de audiovisual, para darem programas que têem audiências medíocres, acabarem com o Bem-Vindos a Beirais, Aqui Portugal e outros programas de referência e que tem boas audiências vai ser um tiro no pé.

 

Tal como o NEQ diz, gastarem dinheiro numa série sobre a Reforma Agrária para depois verem 300 mil espectadores, a mim esse assunto não tem qualquer interesse para a RTP1, a RTP1 tem que ser um canal para lutar com as privadas pelas audiências, porque  já foram cometidos erros no passado e que a RTP1 em Janeiro de 2013 afundou de vez, passado 2 anos vem aí um verdadeiro titanic e nem com as bóias a RTP1 se salva com essa programação que ele quer. Deve acreditar no pai natal ainda.

[miguelalex23]

O Alberto da Ponte pode ter cometido alguns erros, mas que a RTP1 está melhor do que há 2 anos atrás isso está. Mudarem a filosofia da RTP1 é matar o canal, e só uma pessoa que não percebe nada de televisão é que diz que a RTP1 não vai lutar pelas audiências, em nenhum sítio do mundo isso existe. Este senhor vai é arrebentar de vez com a RTP, ainda vão ter muitas saudades do Alberto da Ponte, porque este vai ser o fim da RTP. Se calhar, ainda vão aumentar mais a taxa de audiovisual, para darem programas que têem audiências medíocres, acabarem com o Bem-Vindos a Beirais, Aqui Portugal e outros programas de referência e que tem boas audiências vai ser um tiro no pé.

 

Tal como o NEQ diz, gastarem dinheiro numa série sobre a Reforma Agrária para depois verem 300 mil espectadores, a mim esse assunto não tem qualquer interesse para a RTP1, a RTP1 tem que ser um canal para lutar com as privadas pelas audiências, porque  já foram cometidos erros no passado e que a RTP1 em Janeiro de 2013 afundou de vez, passado 2 anos vem aí um verdadeiro titanic e nem com as bóias a RTP1 se salva com essa programação que ele quer. Deve acreditar no pai natal ainda.

"referência"  

 

Sim, eu gostava que a RTP gastasse dinheiro numa série sobre a Reforma Agrária para 300 mil espectadores (e que fizesse o possível para serem 400, 500 ou 600 mil). Era muito mais bem gasto que o que gastam com os 350 mil de Água de Mar.

[santos12]

"referência"

 

Sim, eu gostava que a RTP gastasse dinheiro numa série sobre a Reforma Agrária para 300 mil espectadores (e que fizesse o possível para serem 400, 500 ou 600 mil). Era muito mais bem gasto que o que gastam com os 350 mil de Água de Mar.

Só se fosse ao estilo do Conta-me como Foi, porque o Depois do Adeus não gostava daquilo nem á pancada. Sim, eu estou em contradição com o comentário que fiz, mas existe sempre excepções. O Conta-me como Foi, foi uma série que cativava, já o Depois do Adeus era monótona.

Editado 27 de janeiro 2015 por santos12

[miguelalex23]

Só se fosse ao estilo do Conta-me como Foi, porque o Depois do Adeus não gostava daquilo nem á pancada. Sim, eu estou em contradição com o comentário que fiz, mas existe sempre excepções. O Conta-me como Foi, foi uma série que cativava, já o Depois do Adeus era monótona.

Percebo o que dizes, embora não concorde. Mas isso é porque Depois do Adeus era mais focada num determinado período histórico e tinha mais personagens-tipo que serviam também para explicar o contexto da época. Teria sempre de ser uma série menos "leve" do que o Conta-me, que também estava ligada aos acontecimentos históricos da época onde se desenrolava, mas em que nem sempre esses acontecimentos tinham impacto na vida das personagens.

 

Mas eu sou dos que acha que a RTP1, não se esquecendo que é um canal para o grande público, não deve ter medo de apostar em formatos menos mainstream, mesmo que isso custe uns pontos de share. É essa a sua função, é a isso que está obrigada.

[JDaman]

Eu estou a ser prático. Quantos portugueses é que iriam ver a série?

Eu gosto de séries históricas desde que não sejam excessivamente quase ao estilo de documentário.

Em Portugal têm muita mania de fazer séries históricas baseadas em personagens e factos reais, o que para mim não tem tanto interesse como se fosse totalmente ficção. Para factos e personagens históricas prefiro o formato filme.

Depois há séries históricas baseadas em livros que se forem bem adaptadas são excelentes tal como os seguintes exemplos recentes:

- Mr Selfriedge (ITV)

- The Paradise (BBC)

- Gran Hotel (Antena 3)

Eu gostava que em Portugal fizessem algo do género.

 

Vai sempre a tempo de doar dinheiro à RTP para comprar os direitos dos livros de Saramago, porque de resto, não há muito de romance histórico por cá.

 

E quem diz que uma série sobre a Reforma Agrária iria ter como protagonista alguma personalidade histórica? Viste o "Conta-me Como Foi" e o "Depois do Adeus"? Sim, as figuras políticas da época estavam lá, da mesma maneira como se fala do presidente dos Estados Unidos em "Homeland", mas os protagonistas eram ilustres desconhecidos da era, o eu e tu, o "Zé Ninguém". No caso do "Conta-me Como Foi" a história mais leve e focava-se mais na família da época, do que em eventos ou situações que tivessem grande impacto na história portuguesa (de tal forma que o último episódio até acabou por ser o episódio acerca do 25 de Abril de 1974, quando suposto a série era para ter continuado depois disso).

 

Pensa nesta série da Reforma Agrária como foi o "Depois do Adeus": há um situação socio-política a decorrer, com a nacionalização e colectivização de terrenos, criação de latifúndios, famílias da classe média-alta e alta a perderem o que tinham enquanto as classes baixas, especialmente no Alentejo se juntavam em cooperativas e iam para o terrenos nacionalizados. Depois, fora da agricultura, mas na mesma altura, tens todo o aspecto da ocupação de casas com donos mas desabitadas, cuja a ocupação servia para dar habitação e criar creches e serviços de saúde, que pode ser explorada. Seria uma série sem bons, nem maus. Apenas pessoas que ganharam e perderam muita coisa. Há tanto aspecto a ser abordado que se a série fosse um falhanço autêntico em termos de qualidade, só teriam que culpar os guionistas e a produção.

 

Contudo, defendo que também possam ir para o ar séries sobre a actualidade, mais "plásticas" e ficcionais. Contudo, isso não significa que tínhamos que ter novelas mascaradas de "séries de longa duração" onde toda a gente come variadas frutas ao pequeno almoço e tem mais sumos que um catálogo da IKEA tem móveis em cima da mesa. As séries de comida seriam uma boa forma de fazer algo acerca da actualidade. Séries ao estilo "Borgen" e "Forbrydelsen", thrillers políticos digamos, também seria algo actual e que acredito que possa ser feito por cá.

 

Agora, uma coisa é certa: a direcção tomada por Andrade e amigos não pode continuar. Estão a destruir a RTP1 (isto quando não tratam de destruir o resto da RTP).

 

Única coisa boa que fizeram até agora depois de se terem despachado da grelha de Janeiro de 2013: comprar a UCL para o ciclo 2015/2018. De resto, só caca atrás de caca (e vá, admito que "The Voice" e "Got Talent Portugal" também foram bem jogados, embora os preferisse ao sábado e deixar o domingos para outras coisas).

 

Fiquem Bem.

[NEQ]

Projecto estratégico pode ser conhecido hoje

http://economico.sapo.pt/noticias/rtp-projecto-estrategico-conhecido-hoje_210890.html

Editado 28 de janeiro 2015 por NEQ

[NEQ]

Para mim isto continua a ser uma visão Utópica mas vamos ver o que isto vai dar:

http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/media/detalhe/rtp_deve_ter_programacao_criativa_e_nao_empacotamento_de_conteudos.html

Editado 28 de janeiro 2015 por NEQ

[Coné]

Prevejo uma fase bem negra na RTP. E refiro-me à programação.

 

 

Edit:

- Preço Certo, 5 Para a Meia-Noite e Novelas têm os dias contados;

- Liga dos Campeões deve ser oferecida à TVI ou SIC;

 

O Conselho Geral Independente e Gonçalo Reis pretendem, ao que parece, tornar o canal semelhante à RTP2.

 

 

 

Pergunto. Há necessidade de caminhar por este lado? Será este o fim da RTP2?

Editado 28 de janeiro 2015 por Ricardo Coelho

[pickles]

Eu estou a ser prático. Quantos portugueses é que iriam ver a série?

Eu gosto de séries históricas desde que não sejam excessivamente quase ao estilo de documentário.

Em Portugal têm muita mania de fazer séries históricas baseadas em personagens e factos reais, o que para mim não tem tanto interesse como se fosse totalmente ficção. Para factos e personagens históricas prefiro o formato filme.

Depois há séries históricas baseadas em livros que se forem bem adaptadas são excelentes tal como os seguintes exemplos recentes:

- Mr Selfriedge (ITV)

- The Paradise (BBC)

- Gran Hotel (Antena 3)

Eu gostava que em Portugal fizessem algo do género.

 

Há muita literatura que podia ser adaptada se houvesse vontade, sobretudo histórica... fazendo algo com os ingleses inserir ficção no meio de acontecimentos reais.

 

No outro dia dei por mim a folhear o livro sobre a Padeira de Aljubarrota... aquilo dava uma série extraordinária com uma base de ficção à volta e tenho a certeza que ia causar impacto, claro que é preciso algo bem escrito e produzido e não coisas enfadonhas como Uma Família Açoreana. Como esta personagem há centenas de figuras históricas dos tempos da monarquia que serviriam para ao mesmo tempo que se faz ficção dar a conhecer factos da nossa história.

 

Parece que ficamos com a ideia que só temos para contar coisas de há 40/50 anos para cá e há muita mais que isso...

 

Também há muita literatura actual que podia ser adaptada aliás temos excelentes escritores mas por exemplo os livros do rodrigues dos santos era capaz de ser algo interessante e mais comercial, embora alguns deles sejam demasiado elaborados para produzir. Mas como este há outros tantos.

 

É só preciso vontade porque material é o que não falta e há produtoras que já mostraram que sabem produzir estes géneros, basta lembrar as séries sobre a Republica ou mesmo Mulheres de Abril...

[NEQ]

Prevejo uma fase bem negra na RTP. E refiro-me à programação.

Também eu! Agora é que vamos mesmo ver a taxa mal gasta. Espero que me engane.

Há muita literatura que podia ser adaptada se houvesse vontade, sobretudo histórica... fazendo algo com os ingleses inserir ficção no meio de acontecimentos reais.

No outro dia dei por mim a folhear o livro sobre a Padeira de Aljubarrota... aquilo dava uma série extraordinária com uma base de ficção à volta e tenho a certeza que ia causar impacto, claro que é preciso algo bem escrito e produzido e não coisas enfadonhas como Uma Família Açoreana. Como esta personagem há centenas de figuras históricas dos tempos da monarquia que serviriam para ao mesmo tempo que se faz ficção dar a conhecer factos da nossa história.

Parece que ficamos com a ideia que só temos para contar coisas de há 40/50 anos para cá e há muita mais que isso...

Também há muita literatura actual que podia ser adaptada aliás temos excelentes escritores mas por exemplo os livros do rodrigues dos santos era capaz de ser algo interessante e mais comercial, embora alguns deles sejam demasiado elaborados para produzir. Mas como este há outros tantos.

É só preciso vontade porque material é o que não falta e há produtoras que já mostraram que sabem produzir estes géneros, basta lembrar as séries sobre a Republica ou mesmo Mulheres de Abril...

Até se podiam basear em obras estrangeiras desde que adaptassem para a realidade histórica portuguesa. O Gran Hotel por exemplo sem querer fiquei a saber através do Great Misterys (acho que escrevi mal) do Travel Channel que a história base afinal foi real mas adaptaram-na a Espanha.

Em relação a Uma Família Açoreana desisti no segundo episódio.

Editado 28 de janeiro 2015 por NEQ

[pickles]

Também eu! Agora é que vamos mesmo ver a taxa mal gasta. Espero que me engane.

 

 

Mais mal gasta do que andar a produzir novelas e coisas inúteis não me parece... pode é vir as audiências por aí abaixo mas acredito que se faça um pouco melhor e diferente.

[JDaman]

Honestamente, se for para acabar com "Água de Mar", "Beirais" e outros tais e se for para fazer algo de jeito (não esquecendo o investimento em desporto), money well spent! Estou farto de ver lixo no ar!

 

Fiquem Bem.

[canal5]

Mais mal gasta do que andar a produzir novelas e coisas inúteis não me parece... pode é vir as audiências por aí abaixo mas acredito que se faça um pouco melhor e diferente.

Eu acho que qualquer coisa, por muito diferente do que existe agora, consegue superar o flopaço Água de Mar...

3 canais a dar novelas ao mesmo tempo, não obrigado.

[AG..]

Prevejo uma fase bem negra na RTP. E refiro-me à programação.

 

 

Edit:

- Preço Certo, 5 Para a Meia-Noite e Novelas têm os dias contados;

- Liga dos Campeões deve ser oferecida à TVI ou SIC

Não podem fazer isso com a Liga dos Campeões, e será o que irá safar a RTP1 nos tempos próximos.

 

Quanto ao fim desses programas, será um favor que fazem aos telespectadores.

[santos12]

Acabarem com o Preço Certo que há mais de 10 anos está no ar e que tem audiências fantásticas, para meterem porcarias que não faz 5 ou 6 de rating. Se agora anda nos 16/17 e tem dias quase atinge os 18 de share, se mudarem a grelha e acabarem com programas como o Preço Certo (que é a marca da RTP, que os idosos adoram e cada vez são mais em Portugal e serve de companhia para quem vive só, aqueles 50 minutos se divertem e esquecem a solidão, porque muitos aqui, são jovens na casa dos 20 nem sonham a solidão que existe por esse Portugal fora), nem aos 10 de share vão chegar. Não se esqueçam, que já não há financiamento, é tudo da taxa e da publicidade, audiências a caírem a pique, vai ser lindo o prejuízo, mas ainda bem que vai existir eleições legislativas este ano, porque se entrar um novo governo, este nem chega a aquecer o lugar, se a coisa der pro torto. Não darem Preço Certo, The Voice ou Got Talent Portugal, que isso para mim é serviço público, vão dar o quê programas informativos é o que o pessoal gosta e no Cabo anda aos pontapés, ficarem sem a Liga dos Campeões é outra anedota.

 

Este iluminado faliu a Produções Fictícias e agora vai falir a RTP.

 

A grelha da RTP actualmente está razoável, mas pelo menos, não está aquela anedota de grelha de Janeiro de 2013 que aquilo era um fiasco autêntico, tanto foi que tiveram que mudar quase tudo.   Aproveita-se as coisas boas e muda-se as coisas menos boas, como Água do Mar e apostava-se num novo concurso ou em séries internacionais, mais informação não obrigado, para isso já existe o Cabo e a maior parte da população já tem.