A Dona do Pedaço

[DanielNunes]

Acho que hoje a novela chega ao seu final com 46, 47 pontos. 

[Lu Bloqueada até 03.08]

Finalmente pode acabar uma novela demasiado focada em valores audiométricos e vir uma novela focada em trazer um plot com pés e cabeça.

[Maya]

7 hours ago, DanielNunes said:

Incrivelmente mesmo Camilo ter mudado de perfil do meio para o final, e,tirando claro, a Fabiana. O Walcyr Carrasco foi feliz em fazer de Camilo o terceiro ou segundo melhor vilão da novela. Mesmo também a história dele encarcerar Vivi seja inverosímel, o Lee Taylor fez tão bem este perfil psicopata obsessor que se pode julgar que  foi o melhor personagem convincente masculino dentro da novela, onde se dominou mais o perfil feminino no universo da história.

Acho que o saldo da novela é meio termo não foi a melhor novela do Walcyr Carrasco. Podemos dizer que ela será mais lembrada por apenas duas personagens Vivi Guedes e Maria da Paz. O negativo é a história que não trouxe nenhuma novidade e foi uma novela voadora que oscilava muito, o positivo é que a história em si era cativante mesmo capenga

Eu amei a novela Daniel. A história teve os seus problemas, como o desenvolvimento "preguiçoso" de certas situações e alguns personagens que me decepcionaram ou deixaram muito a desejar.

Mas no computo geral foi uma novela envolvente, com uma boa premissa e personagens que vão ficar para sempre no meu coração.

[agui]

A novela fará um valor bem fraco para um último episódio. Foi anunciado, pouco antes de começar a novela, que o apresentador da Record Gugu Liberato morreu (o acidente que provocou a sua morte já tinha sido anunciado ontem). Foi inevitavelmente uma figura que marcou a televisão brasileira. A Record está explosiva, para o habitual e principalmente para o habitual da concorrência de um último episódio.

[Lu Bloqueada até 03.08]

Afinal amei.

Spoiler

JOSIANE PESCOPATAAAAAAAA

 

AI EU PRECISO DE REZAR O TERÇO

SOCORROOOOOO

[agui]

O último episódio teve prévia de 42,7 pontos contra 7,3 da Record. 61,4% de share e 44,3 pontos de pico.

[pfcs_22]

Muito muito bom o final! Ainda não vi o episódio todo, mas pelo que já li e vi, ficou top

[DanielNunes]

há 34 minutos, pedroscunha disse:

Muito muito bom o final! Ainda não vi o episódio todo, mas pelo que já li e vi, ficou top

Eu não gostei da parte final. Claro, teve coerência, mas deixar a diaba da Josiane para o fechamento da novela, foi pesado demais. 

Estou a ver que poderá vir a ter um spin-off desta novela, apenas com Josiane. Fiquei com vontade de saber como irá se comportar Josiane nesta falsa moralidade  que ela vestiu para todos.

[Pedro M.]

Último episódio um bocadinho abaixo do esperado na audiência. Mas a morte do Gugu também contribuiu para isso. 

Despede-se com 36 pontos de média geral, 7 pontos a mais que O Sétimo Guardião e a ser o produto mais bem sucedido do horário desde O Outro Lado do Paraíso. À décima, alcançou o quarto lugar entre as novelas das nove mais vistas desta década, atrás apenas de Fina Estampa, Avenida Brasil e O Outro Lado do Paraíso. Paolla Oliveira segue firme com 36 pontos em todas as suas novelas das nove. 

Mais um mega sucesso para a lista do Walcyr Carrasco. 

Editado 23 de novembro 2019 por Pedro M.

[Vitória]

A DONA DO PEDAÇO | BALANÇO FINAL

Foi uma novela que eu gostei, mas que grande parte dela foi aborrecida, sem nexo e insuportável. A personagem que mais gostei no geral foi sem sombra de dúvidas a Maria da Paz. A Vivi tornou-se chata e refém de um plot sem sentido algum. A Jô foi de facto uma vilã fraca, mas no geral não tão má como pintam. A Aghata arrasou por todos os lados com esta personagem. A Fabiana foi uma vilã boa, mas insuportável, contudo teve um final excelente.

O final da novela foi muito bom, mas teve os seus "erros".

Gostei do facto da Maria ter ficado com o Amadeu. Não queria que ela ficasse com o Régis, porque se tornou um sonso e quando soube da existência da Bíblia, mais sonso ficou.

Apesar da cena ter sido muito violenta, a surra e o tiro que o Chiclete deu no Camilo lavou-me a alma. Um homem como ele merece um fim destes.

A Kim foi uma personagem interessante que se perdeu e ficou ridícula do meio para o final, mas confesso que adorei o final dela. Foi um final irreal, porque ela é demasiado incompetente para cuidar das redes sociais das pessoas mais célebres do mundo, contudo, adorei o facto de ela ter acabado ao lado do Téo. Muito mesmo.

O casamento do Agno e do Leandro foi um deserviço total, começando logo pela cena do buquê (um gay não é uma mulher senhor Walcyr). Toda a cena do casamento teve um toque diferente dos outros casamentos e isto parece bom, mas na verdade não é. De todo. Porque não é assim que vão implementar a igualdade. O beijo deles foi uma porcaria (como diz o Fábio do CDTV, caso nós piscássemos os olhos, perderíamos esse momento). Essa desigualdade foi notória também com o casal Britney e Abel, não no casamento deles claro, mas no casamento da Maria da Paz. Os outros casais beijaram-se todos, exceto eles. 

A parte religiosa que o autor estabeleceu nesta reta final foi só ridícula, mas a verdade é que é algo muito real e as cenas do arrependimento da Josiane foram soberbas, apesar de tudo.

Gostei do final da Jô. Seria estapafúrdio demais alguém mudar porque leu meia dúzia de frases da Bíblia. 

Não sei se vai deixar saudades, mas provavelmente sim. 

Gostei da novela no geral, mas tenho a dizer que foi a pior novela que vi até ao fim.

Editado 23 de novembro 2019 por Black & White

[Maya]

Que canavial de emoções este último episódio. Os desfechos foram quase todos de encontro aquilo que eu já expectava, no entanto ainda houve espaço para algumas surpresas. algumas boas, outras nem por isso.

Tenho a dizer que fiquei um pouco desiludida com o final da Vivi. O Camilo tornou-se um personagem tão repugnante que sinceramente não senti grande pena dele pelo fim que teve, mas não gostei do facto da Vivi se ter visto obrigada a abdicar de tudo o que tinha para viver como foragida, tudo por causa daquele verme! No entanto, devo dizer que gostei da última cena dela com o Chiclete, em pleno paraíso! A Vivi Guedes foi a alegria da novela e vou sentir mesmo a falta dela.  

A Fabiana até teve um final engraçado dentro da desgraça que acabara de provocar.  Achei graça ao facto dela rezar cada vez que executa as "encomendas" que lhe são pedidas, com o seu bordão sempre super oportuno: "Eu fui criada num convento. Tenho que rezar pra pedir perdão". Sem dúvida que o nome dos Ramirez foi vingado através desta personagem. Ela foi a grande vilã da novela e o resto é conversa.

Os casamentos deste último episódio foram todos muito bonitos, com os respectivos casais cercados por todos aqueles que mais amam e que lhes são mais queridos. Óbvio que o meu preferido foi o da Maria da Paz e do Amadeu, desta vez sem os fantasmas das duas famílias para os impedir de serem felizes.
A Maria da Paz foi sem dúvida das melhores protagonistas que eu já tive a oportunidade de ver em novelas nesta minha mera existência. Forte, batalhadora, sempre de cabeça erguida, guerreira, e acima de tudo... MÃE!

Também achei linda a cena em que o Rock convidou a dona Matilde para dançar. Que participação especial de luxo esta da senhora dona Laura Cardoso!

E como o melhor deve ser sempre deixado para o fim, vamos lá comentar o desfecho totalmente inesperado (ou não) da velhaca da Josiane. O velho ditado "pau que nasce torto tarde ou nunca se endireita" podia aplicar-se na perfeição a esta peste que cometeu a heresia de se esconder atrás da religião para que, acima de qualquer suspeita, pudesse continuar a sua trajectória desmedida em busca da riqueza a qualquer custo- Tive muita pena do fim que o Walcyr deu ao Régis, mas aquela última cena dele com a Jô foi antagónica e serviu para que eu desse um valente salto do sofá de tão perplexa, e até assustada, que fiquei com aquele momento. Foi arrepiante aquela última cena da Jô! Eu que pensava que a novela do anti-Cristo tinha dado na Record...

Em suma, 'A Dona do Pedaço' foi uma receita que deu certo,  pois tinha todos os ingredientes necessários para condimentar uma boa refeição! A novela teve os seus percalços, e alguns dissabores pelo meio, mas já valeu pela esmagadora maioria das novelas que têm passado por aquele horário nesta última década. Parabéns ao nosso querido Walcyr Carrasco, por ter este dom de nos deixar presos ás suas histórias e a estes personagens tão especiais quanto o seu criador.

Aplausos também para praticamente todo o elenco. Uns estiveram melhores que outros, mas o balanço final que faço não podia ser mais positivo!

Vou ter saudades!

Editado 23 de setembro 2020 por Maya

[pedrovinsky]

Final no mesmo nível da novela: mal feito. Mais uma vez fizeram um capítulo enorme (terminou pelas 23h15) onde várias cenas passam rápido demais.

- Vangloriação da milícia- os "justiceiros" (praticamente uma milícia) não tiveram nenhuma punição;

- O tão prometido casal gay foi substituído por outro, e ambos são dos mais sem química de toda a dramaturgia brasileira - pudera, três atores horríveis;

- Zero momentos de reflexão, emoção ou impactos sobre as ações dos personagens; a única cena minimante tocando foi da personagem da Laura Cardoso dançando na festa de casamento da Maria;

- Perderam a chance de terminar a novela com 7 Rings tocando ao fundo 

 

A cena de despedida da Vivi Guedes exibida na novela é a mesma postada no perfil do Instagram. 

Apesar da interação entre realidade e ficção ter sido precária, não deixa de ser um marco na dramaturgia em termos comerciais (após as ações de transmídia de Cheias de Charme). Observem ao final do vídeo a quantidade de patrocinadores... de certo farão melhor no futuro (não o Walcyr, este só está a desaprender).

[DanielNunes]

há 2 horas, Maya disse:

Que canavial de emoções este último episódio. Os desfechos foram quase todos de encontro aquilo que eu já expectava, no entanto ainda houve espaço para algumas surpresas. algumas boas, outras nem por isso.

Tenho a dizer que fiquei um pouco desiludida com o final da Vivi. O Camilo tornou-se um personagem tão repugnante que sinceramente não senti grande pena dele pelo fim que teve, mas não gostei do facto da Vivi se ter visto obrigada a abdicar de tudo o que tinha para viver como foragida, tudo por causa daquele verme! No entanto, devo dizer que gostei da última cena dela com o Chiclete, em pleno paraíso! A Vivi Guedes foi a alegria da novela e vou sentir mesmo a falta dela.  

A Fabiana até teve um final engraçado dentro da desgraça que acabara de provocar.  Achei graça ao facto dela rezar cada vez que executa as "encomendas" que lhe são pedidas, com o seu bordão sempre super oportuno: "Eu fui criada num convento. Tenho que rezar pra pedir perdão". Sem dúvida que o nome dos Ramirez foi vingado através desta personagem. Ela foi a grande vilã da novela e o resto é conversa.

Os casamentos deste último episódio foram todos muito bonitos, com os respectivos casais cercados por todos aqueles que mais amam e que lhes são mais queridos. Óbvio que o meu preferido foi o da Maria da Paz e do Amadeu, desta vez sem os fantasmas das duas famílias para os impedir de serem felizes.
A Maria da Paz foi sem dúvida das melhores protagonistas que eu já tive a oportunidade de ver em novelas nesta minha mera existência. Forte, batalhadora, sempre de cabeça erguida, guerreira, e acima de tudo... MÃE!

Também achei linda a cena em que o Rock convidou a dona Matilde para dançar. Que participação especial de luxo esta da senhora dona Laura Cardoso!

E como o melhor deve ser sempre deixado para o fim, vamos lá comentar o desfecho totalmente inesperado (ou não) da velhaca da Josiane. O velho ditado "pau que nasce torto tarde ou nunca se endireita" podia aplicar-se na perfeição a esta peste que cometeu a heresia de se esconder atrás da religião para que, acima de qualquer suspeita, pudesse continuar a sua trajectória desmedida em busca da riqueza a qualquer custo- Tive muita pena do fim que o Walcyr deu ao Régis, mas aquela última cena dele com a Jô foi antagónica e serviu para que eu desse um valente salto do sofá de tão perplexa, e até assustada, que fiquei com aquele momento. Foi arrepiante aquela última cena da Jô! Eu que pensava que a novela do anti-Cristo tinha dado na Record...

Em suma, 'A Dona do Pedaço' foi uma receita que deu certo,  pois tinha todos os ingredientes necessários para condimentar uma boa refeição! A novela teve os seus percalços, e alguns dissabores pelo meio, mas já valeu pela esmagadora maioria das novelas que têm passado por aquele horário nesta última década. Parabéns ao nosso querido Walcyr Carrasco, por ter este dom de nos deixar presos ás suas histórias e a estes personagens tão especiais quanto o seu criador.

Aplausos também para praticamente todo o elenco. Juliana Paes, Agatha Moreira, Paolla Oliveira, Nathalia Dill, Marcos Palmeira, Reynaldo Gianecchinni, Lee Taylor, Sérgio Guizé, Monica Iozzi (A Kim foi-me desiludindo gradualmente no decorrer da história, mas jamais por culpa da sua intérprete que é fantástica!), Nathália Timberg, Caio Castro, Malvino Salvador, Guilherme Leicam, Deborah Evelyn, Mel Maia (Que crescida que ela está! Foram lindas as últimas cena dela com o Agno e o Leandro!), Nathália Timberg, Betty Faria, Rosamaria Murtinho, Natália do Vale, Ary Fontoura, Tonico Pereira, Marco Nanini, Suely Franco, Nívea Maria, Rosi Campos, José de Abreu, Bruna Hamú, Glamour Garcia, Lucy Ramos, Rainer Cadete, Cadu Libonati... Enfim. Uns estiveram melhores que outros, mas o balanço final que faço não podia ser mais positivo!

Vou ter saudades!

Eu gostei de teu comentario e análise. Mas, digamos não foi a melhor novela do Walcyr. Acho que o Walcyr sempre esteve no horario errado ali na Globo. O horário das seis sempre vai ser dele. É ali que ele sabe escrever muito bem. "A Dona do Pedaço" fica parecendo que deve alguma coisa e especialmente a Maria da Paz que foi ofuscada por não aprofundamento no contexto da história. Porém, a novela cumpriu simplesmente por entreter. Sabemos que Walcyr nunca será um Benedito Ruy Barbosa que denuncia as mazelas políticas no interior do Brasil, nunca será uma Glória Perez e Manoel Carlos que sabem fazer uma merchandising social e nem Gilberto Braga que é etilista, mas tem um pouco de João Emanuel Carneiro que é um gênio em mirabolar historias. Acho que o mesmo problema de "O Outro Lado do Paraíso" esteve aqui, não houve aprofundamento de características de personalidade nas personagens. Muitos oscilaram, outros sumiram. Contudo, o que fez a novela ser sucesso foi o carisma das personagens, pricipalmente a Vivi Guedes. O que a Globo faturou com esta personagem, não foi brinquedo não!. Mas enfim, não há como avaliar a novela com as suas antecessoras, pois, se avaliarmos com a mesma temática e uma historia nonsense a colocariamos entre "Fina Estampa"(engraçado queTeresa Cristina e Josiane se deram bem no final), se a colocarmos com uma historia meio voadora a incluímos com "Salve Jorge", "Império", "A Lei do Amor" e "A Regra do Jogo" (todos os protagonistas destas novelas foram sem sal como foi Maria da Paz e Amadeu) . Praticamente nesta década as novelas das nove oscilaram de ótimo/bom à regular/ruim. 

Editado 23 de novembro 2019 por DanielNunes

[Maya]

3 minutes ago, DanielNunes said:

Eu gostei de teu comentario e análise. Mas, digamos não foi a melhor novela do Walcyr. Acho que o Walcyr sempre esteve no horario errado ali na Globo. O horário das seis sempre vai ser dele. É ali que ele sabe escrever muito bem. "A Dona do Pedaço" fica parecendo que deve alguma coisa e especialmente a Maria da Paz que foi ofuscada por não aprofundamento no contexto da história. Porém, a novela cumpriu simplesmente por entreter. Sabemos que Walcyr nunca será um Benedito Ruy Barbosa que denuncia as mazelas políticas no interior do Brasil, nunca será uma Glória Perez e Manoel Carlos que sabem fazer uma merchandising social e nem Gilberto Braga que é etilista, mas tem um pouco de João Emanuel Carneiro que é um gênio em mirabolar historias. Acho que o mesmo problema de "O Outro Lado do Paraíso" esteve aqui, não houve aprofundamento de características de personalidade nas personagens. Muitos oscilaram, outros sumiram. Contudo, o que fez a novela ser sucesso foi o carisma das personagens, pricipalmente a Vivi Guedes. O que a Globo faturou com esta personagem, não foi brinquedo não!. Mas enfim, não há como avaliar a novela com as suas antecessoras, pois, se avaliarmos com a mesma temática e uma historia nonsense a colocariamos entre "Fina Estampa"(engraçado queTeresa Cristina e Josiane se deram bem no final), se a colocarmos com uma historia meio voadora a icluimos com "Salve Jorge", "Império", "A Lei do Amor" e "A Regra do Jogo" (todos os protagonistas destas novelas foram sem sal como foi Maria da Paz e Amadeu) . Praticamente nesta década as novelas das nove oscilaram de ótimo/bom à regular/ruim. 

Também acho que 'A Dona do Pedaço' regra geral ficou aquém de outras novelas do Walcyr, principalmente as das seis que como disseste e bem é o horário onde ele é rei e senhor por excelência. 

No entanto, e mesmo reconhecendo todos os erros e mais alguns que a novela possa ter tido, a história tinha uma sinopse muito forte: Uma tia em busca das sobrinhas desaparecidas, que vive em conflito com a filha que tem vergonha de ter uma mãe "boleira". Haviam outros personagens com tramas bastante interessantes. Eu não quero de forma alguma desmerecer o trabalho de autores como o João Emanuel Carneiro, o Benedito Ruy Barbosa ou o Aguinaldo Silva, mas o Walcyr tem lá em cima uma estrelinha muito especial que o ilumina e inspira na hora de escrever as suas histórias.

Já percebi que temos opiniões divergentes relativamente à Maria da Paz. Eu sempre gostei muito dela desde o principio, mas percebo que muita gente não tenha tido com esta personagem a mesma empatia que eu tive, afinal não podemos gostar todos do mesmo. Ela por vezes irritava um pouquinho com aquele sotaque e também pelo facto de ser tão tapadinha em relação á filha, no entanto acho que houveram outros valores que falaram mais alto e fizeram da Maria uma protagonista acarinhada e admirada por tantos fãs.

[DanielNunes]

há 10 horas, Maya disse:

Também acho que 'A Dona do Pedaço' regra geral ficou aquém de outras novelas do Walcyr, principalmente as das seis que como disseste e bem é o horário onde ele é rei e senhor por excelência. 

No entanto, e mesmo reconhecendo todos os erros e mais alguns que a novela possa ter tido, a história tinha uma sinopse muito forte: Uma tia em busca das sobrinhas desaparecidas, que vive em conflito com a filha que tem vergonha de ter uma mãe "boleira". Haviam outros personagens com tramas bastante interessantes. Eu não quero de forma alguma desmerecer o trabalho de autores como o João Emanuel Carneiro, o Benedito Ruy Barbosa ou o Aguinaldo Silva, mas o Walcyr tem lá em cima uma estrelinha muito especial que o ilumina e inspira na hora de escrever as suas histórias.

Já percebi que temos opiniões divergentes relativamente à Maria da Paz. Eu sempre gostei muito dela desde o principio, mas percebo que muita gente não tenha tido com esta personagem a mesma empatia que eu tive, afinal não podemos gostar todos do mesmo. Ela por vezes irritava um pouquinho com aquele sotaque e também pelo facto de ser tão tapadinha em relação á filha, no entanto acho que houveram outros valores que falaram mais alto e fizeram da Maria uma protagonista acarinhada e admirada por tantos fãs.

Eu adorei a Maria da Paz, qual atriz não tem o perfil e carisma de JulianaPaes?. Só achei que Maria da Paz ficou aquém da expectativa de ser "A Dona do Pedaço". Teve alguns momentos que ela ficou muito apagada, é normal isso acontecer, de um personagem sobressair do que outro. No geral eu adorei a Maria da Paz. Foi a cara da novela. Pelo menos a atriz tirou o estigma de Bibi Perigosa, trabalho anterior da atriz. Isso é um reconhecimento de que Juliana Paes sabe fazer trabalhos diferentes um do outro.

Editado 24 de novembro 2019 por DanielNunes

[Gabriel C]

Eu confesso que fiquei mal e arrepiado com a cena final, olha que nem religião eu tenho kk

[Duarte com D]

Que riso

[Free Live]

Via muito pouco isto, mas amei o final da Vivi Guedes (com o vídeo na página), da Fabiana e principalmente da Josiane.   Épicos.

A pobre da Agatha Moreira ainda vai apanhar na rua de algum fanático.

[Duarte com D]

 

Regis:  E agora vamos para o céu.
Josiane:  Ai é? Então vai primeiro.

Josiane:  Rolha de poço kkkkkkkkkkkk

Prisioneiras: Olha só a carniça voltou

[Maya]

O final da Jô foi muito impactante! Eu por momentos achei mesmo que ela tinha mudado de verdade mas o Walcyr trocou-nos as voltas e de que maneira!

Infelizmente acaba por retratar o que acontece também na vida real. Tanta gente que se aproveita da fé alheia para tirar dali dividendos!

[DanielNunes]

O Último Capítulo de ''A Dona do Pedaço'', marcou 44, 4 pontos. 

[Pedro M.]

E eis que terminei A Dona do Pedaço. 

Acho que é inegável reconhecer que se notou cansaço da parte do Walcyr Carrasco. Fruto também de ter sido uma novela preparada à pressa, o autor criou uma história envolvente, cativante e com boas possibilidades, mas não conseguiu espremê-la tão bem quanto poderia. Apesar de não ter um plot inovador, o ponto de partida era ótimo (tanto que a primeira fase foi maravilhosa), só que ao longo da novela o desenvolvimento foi algo preguiçoso. 

Eu gostei da novela. Foi uma trama divertida, carismática e que me fazia gostar de todo o clima. Divertia-me a assistir. Mas podia ter sido melhor conduzida. 

Devo deixar a minha desilusão em relação à direção da Amora Mautner. Muitas vezes ela podia ter conduzido as coisas de outra forma. Basta ver a forma como o Mauro Mendonça Filho trabalhava e O Outro Lado do Paraíso. Diferença abismal. 

Em termos de elenco, vou destacar Juliana Paes (esta mulher tem um carisma inacreditável), Paolla Oliveira, Ágatha Moreira, Nathália Dill, Malvino Salvador e Suely Franco. 

A Maria da Paz é a personagem mais marcante. Foi relamente um acerto, e foi uma ótima forma da Juliana Paes ter deixado a Bibi (a personagem da vida dela) para trás. A Vivi Guedes comercialmente foi ainda mais marcante que a Maria da Paz. Pena a personagem nunca ganhar muita profundidade, ficou a novela toda a ser retratada de forma superficial e demasiado presa a um plot muito mirabolante. A Fabiana foi talvez a personagem que eu mais gostava. Tive pena de ficar muito tempo à volta do mesmo e de não ter explodido enquanto vilã. Mas a composição da Nathália Dill foi excelente, eu amava a hipocrisia dela. A reza no final depois do assassinato foi uma pérola. 

A Josiane... Não foi aquela vilã que domina, basicamente as coisas quase nunca corriam bem e dava-se quase sempre mal. Mas foi uma boa personagem. Gostei deste arco final, em jeito de crítica social. Amei a Jô demoníaca a fechar a trama. 

Em suma, uma novela que tinha potencial para mais, mas que me divertiu bastante enquanto acompanhei. 

[guilhermefmcar]

há 12 horas, Pedro M. disse:

A Josiane...

Jô.

 

[Maya]

13 hours ago, Pedro M. said:

E eis que terminei A Dona do Pedaço. 

Acho que é inegável reconhecer que se notou cansaço da parte do Walcyr Carrasco. Fruto também de ter sido uma novela preparada à pressa, o autor criou uma história envolvente, cativante e com boas possibilidades, mas não conseguiu espremê-la tão bem quanto poderia. Apesar de não ter um plot inovador, o ponto de partida era ótimo (tanto que a primeira fase foi maravilhosa), só que ao longo da novela o desenvolvimento foi algo preguiçoso. 

Eu gostei da novela. Foi uma trama divertida, carismática e que me fazia gostar de todo o clima. Divertia-me a assistir. Mas podia ter sido melhor conduzida. 

Devo deixar a minha desilusão em relação à direção da Amora Mautner. Muitas vezes ela podia ter conduzido as coisas de outra forma. Basta ver a forma como o Mauro Mendonça Filho trabalhava e O Outro Lado do Paraíso. Diferença abismal. 

Em termos de elenco, vou destacar Juliana Paes (esta mulher tem um carisma inacreditável), Paolla Oliveira, Ágatha Moreira, Nathália Dill, Malvino Salvador e Suely Franco. 

A Maria da Paz é a personagem mais marcante. Foi relamente um acerto, e foi uma ótima forma da Juliana Paes ter deixado a Bibi (a personagem da vida dela) para trás. A Vivi Guedes comercialmente foi ainda mais marcante que a Maria da Paz. Pena a personagem nunca ganhar muita profundidade, ficou a novela toda a ser retratada de forma superficial e demasiado presa a um plot muito mirabolante. A Fabiana foi talvez a personagem que eu mais gostava. Tive pena de ficar muito tempo à volta do mesmo e de não ter explodido enquanto vilã. Mas a composição da Nathália Dill foi excelente, eu amava a hipocrisia dela. A reza no final depois do assassinato foi uma pérola. 

A Josiane... Não foi aquela vilã que domina, basicamente as coisas quase nunca corriam bem e dava-se quase sempre mal. Mas foi uma boa personagem. Gostei deste arco final, em jeito de crítica social. Amei a Jô demoníaca a fechar a trama. 

Em suma, uma novela que tinha potencial para mais, mas que me divertiu bastante enquanto acompanhei. 

Excelente análise Pedro. Focaste essencialmente nas únicas personagens que se conseguiram sobressair no decorrer da história.

O Walcyr precisa mesmo de descansar! Escrever oito novelas num curto espaço de dez anos deixaria qualquer um de nós de rastos, no entanto, e apesar dos muitos vacilos, ele ainda consegue a proeza de criar boas histórias com personagens igualmente encantadores.  

 

[Francisco D.]

Quase acabei de ver a primeira fase e a Juliana Pães é claramente o destaque desta primeira fase 

A cena que mais me marcou foi aquela em que ela grita por saber que a irmã morreu e as sobrinhas desapareceram.