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O Futuro da Televisão


TheSecret

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Em relação à rádio ela até tem aumentado as audiências. O futuro dela está:

1- nos programas da manhã, fim da tarde e Manhãs de fim-de-semana, que é quando existem mais pessoas nos carros(embora já vão existindo mais pessoas a ouvir rádio em casa pela Web fora desses horários ou até neles, não tanto pelo aparelho e a querer programas específicos),

2- Nos podcast´s produzidos pelas rádios, mas não emitidos nela,

3- Em puder ouvir os programas fora do horário em que foram emitidos(muita gente escuta o Hotel California da RR do Júlio Isidro e Paulino Coelho fora da manhã de Sábado),

4- Fazer eventos ao vivo, como por cá faz a Comercial, a RR e o Hugo Van Der Ding e estar presente em eventos como Festivais, feiras, eventos desportivos, etc.

5-Ir fazendo live´s em directo tipo no Youtube, Instangram, etc, etc, quando estão no ar a fazer o programa, como faz por exemplo o Extremamente Desagradável da RR, ou o Homem que Mordeu o Cão da Comercial  

6- Não se esconder na redoma e ir criando interactividades com os ouvintes ao longo do dia, não se limitando apenas a passar música e debitar noticias.

O tempo de sonharmos, como será o corpo e a cara de quem está a fazer a emissão acabou e não volta.

Editado por tuscano
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Ontem vi alguns posts no Reddit a falar sobre o Domingão e afins e dizem que a razão pela qual a televisão portuguesa está neste estado é, fora o envelhecimento da população, o facto de que a ERC quer que 90% da programação anual dos canais generalistas tem que ser falada em português (por muito que a RTP 2 tem violado estas regras sem multas). Alguém que verifique a lei?

Também o que costumam dizer bastante naquele tópicos é que a televisão portuguesa está condenada ao fracasso.

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há 57 minutos, ATVTQsV disse:

Ontem vi alguns posts no Reddit a falar sobre o Domingão e afins e dizem que a razão pela qual a televisão portuguesa está neste estado é, fora o envelhecimento da população, o facto de que a ERC quer que 90% da programação anual dos canais generalistas tem que ser falada em português (por muito que a RTP 2 tem violado estas regras sem multas). Alguém que verifique a lei?

Também o que costumam dizer bastante naquele tópicos é que a televisão portuguesa está condenada ao fracasso.

A televisão portuguesa está condenada ao fracasso porque se optou pelo facilitismo e em direccionar 90% dos conteúdos para o público mais velho.

É claro que se continuar assim o futuro será muito negro.

O futuro da televisão tem que passar por alguma diversidade, mudar o daytime para conteúdos mais atuais, fazer uma parceria com o streaming, apostar em late night shows, bons concursos, boa ficção que se possa rentabilizar também no streaming, etc.

Editado por D91
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  • 3 semanas depois...

A televisão portuguesa não está a fazer uma transição inteligente para aquilo que já deveria ser o seu modelo de programação. 

  • Na ficção continua sem se mudar a forma de fazer novelas e a esticar ao máximo as mesmas. O público vai continuar a fugir.
  • No entretenimento, os programas pimba já nem deviam existir. O daytime também precisa de mudanças. 
  • Deviam voltar a apostar em filmes em alguns horários do fim de semana para chamar outros públicos. 
  • Faz falta um late night show.

Enquanto não mudarem a forma de fazer televisão, e arriscarem, o público vai continuar a fugir.

Quando eu crítico programas como o Casa Feliz, os programas pimba, as novelas do final da noite ou sugiro um late night show é por algum motivo. Eu também vejo o que se faz lá fora e aqui a nossa tv está muito atrasada. Depois admiram-se das fracas audiências.

Editado por D91
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há 2 horas, ATVTQsV disse:

É verdade, e ainda temos a Disney a licenciar filmes recentes para grandes mercados europeus como a BBC no Reino Unido ou a Rai na Itália, e Portugal fica de fora como se não nos dessem importância

Os canais é que não tem o mínimo de interesse.

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A TELEVISÃO DO FUTURO EM DEBATE A 1 DE JUNHO NO CCB

Streaming, inteligência artificial, personalização, conteúdos e modelos de financiamento são alguns dos temas que vão estar em debate na conferência “A Televisão do Futuro”, que o grupo IPG Mediabrands realiza, no dia 1 de junho, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.

A conferência reúne responsáveis pela tomada de decisão da indústria televisiva, que irão partilhar a sua visão sobre os desafios e oportunidades para os próximos anos.

“Com o aumento da popularidade do streaming de vídeo, a TV linear está a atravessar uma mudança significativa. O que tem vindo a ser feito pelos vários players da indústria e o que podemos ainda esperar do futuro, vão ser temas em debate. Além da personalização e da interatividade, fatores cada vez mais decisivos para o futuro da televisão, juntam-se os desafios das tecnologias de realidade virtual e inteligência artificial que já desempenham um papel crítico no consumo de televisão. Os conteúdos são a chave desta equação e, como tal, nunca se investiu tanto em conteúdos como nos dias de hoje. O que o futuro deixa em aberto é a capacidade de financiar e rentabilizar estes conteúdos, a relação de forças entre produtores e distribuidores e o papel da publicidade”, refere Alberto Rui Pereira, CEO da IPG Mediabrands, que vai estar presente na abertura e encerramento do evento.

Entre os temas em debate vão estar o “Panorama nacional e Tendências EMEA” e a “Connected TV”. Vai ainda haver uma mesa redonda com Francisco Pedro Balsemão, CEO da Impresa, Pedro Morais Leitão, CEO da Media Capital, Luís Pernambuco, VP general manager media da The Walt Disney Company Portugal, Ricardo Pereira, diretor geral da Globo Portugal, e Jorge P. Sousa, diretor geral da Eleven Sports, além de Hugo Figueiredo, administrador da RTP. O painel vai ser moderado por Nuno Santos, head of CNN Portugal & head of News TVI.

https://www.meiosepublicidade.pt/2023/05/a-televisao-do-futuro-em-debate-a-1-de-junho-no-ccb/

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há 25 minutos, D91 disse:

A TELEVISÃO DO FUTURO EM DEBATE A 1 DE JUNHO NO CCB

Streaming, inteligência artificial, personalização, conteúdos e modelos de financiamento são alguns dos temas que vão estar em debate na conferência “A Televisão do Futuro”, que o grupo IPG Mediabrands realiza, no dia 1 de junho, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.

A conferência reúne responsáveis pela tomada de decisão da indústria televisiva, que irão partilhar a sua visão sobre os desafios e oportunidades para os próximos anos.

“Com o aumento da popularidade do streaming de vídeo, a TV linear está a atravessar uma mudança significativa. O que tem vindo a ser feito pelos vários players da indústria e o que podemos ainda esperar do futuro, vão ser temas em debate. Além da personalização e da interatividade, fatores cada vez mais decisivos para o futuro da televisão, juntam-se os desafios das tecnologias de realidade virtual e inteligência artificial que já desempenham um papel crítico no consumo de televisão. Os conteúdos são a chave desta equação e, como tal, nunca se investiu tanto em conteúdos como nos dias de hoje. O que o futuro deixa em aberto é a capacidade de financiar e rentabilizar estes conteúdos, a relação de forças entre produtores e distribuidores e o papel da publicidade”, refere Alberto Rui Pereira, CEO da IPG Mediabrands, que vai estar presente na abertura e encerramento do evento.

Entre os temas em debate vão estar o “Panorama nacional e Tendências EMEA” e a “Connected TV”. Vai ainda haver uma mesa redonda com Francisco Pedro Balsemão, CEO da Impresa, Pedro Morais Leitão, CEO da Media Capital, Luís Pernambuco, VP general manager media da The Walt Disney Company Portugal, Ricardo Pereira, diretor geral da Globo Portugal, e Jorge P. Sousa, diretor geral da Eleven Sports, além de Hugo Figueiredo, administrador da RTP. O painel vai ser moderado por Nuno Santos, head of CNN Portugal & head of News TVI.

https://www.meiosepublicidade.pt/2023/05/a-televisao-do-futuro-em-debate-a-1-de-junho-no-ccb/

Deve ser interessante. Espero que haja perguntas do público para eu perguntar quando é que acaba Para Sempre. 

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há 58 minutos, D91 disse:

Vai ainda haver uma mesa redonda com Francisco Pedro Balsemão, CEO da Impresa, Pedro Morais Leitão, CEO da Media Capital, Luís Pernambuco, VP general manager media da The Walt Disney Company Portugal, Ricardo Pereira, diretor geral da Globo Portugal, e Jorge P. Sousa, diretor geral da Eleven Sports, além de Hugo Figueiredo, administrador da RTP. O painel vai ser moderado por Nuno Santos, head of CNN Portugal & head of News TVI.

https://www.meiosepublicidade.pt/2023/05/a-televisao-do-futuro-em-debate-a-1-de-junho-no-ccb/

É só gajos formados em management, experiência e formação em TV é que nem vê-la :cristinadelrey:

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há 3 horas, Patiño disse:

Deve ser interessante. Espero que haja perguntas do público para eu perguntar quando é que acaba Para Sempre. 

Eu o que quero é saber como e quando é que vão voltar os filmes de domingo à tarde e as séries estrangeiras em horário nobre por mais caras que sejam e não dão retorno

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há 44 minutos, ATVTQsV disse:

Eu o que quero é saber como e quando é que vão voltar os filmes de domingo à tarde e as séries estrangeiras em horário nobre por mais caras que sejam e não dão retorno

Séries estrangeiras em horário nobre dificilmente vão voltar. Mesmo no início da madrugada não sei se algum dia irá acontecer. 

Quanto aos filmes nas tardes de fim de semana se tentarem a sério poderia resultar. 

Editado por D91
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On 11/05/2023 at 12:16, D91 disse:

No entretenimento, os programas pimba já nem deviam existir. O daytime também precisa de mudanças. 

Eu nem sou propriamente contra os Domingões da vida. Até podem ser uma forma de oferecer alguma variedade e conseguir público que nem teria grande interesse nos filmes. O problema está é no exagero. Neste momento temos RTP1, SIC e TVI completamente a anularem-se ao Domingo à tarde. Andam os três canais atrás do mesmo público, quando na altura em que a TVI começou com os programas pré-Somos (e até mesmo a RTP1 de Fragoso em 2008/2009) estes programas até eram de certa forma uma alternativa ao cinema e séries de outros canais em aberto. Foram com tanta sede ao pote que escorraçaram uma parte significativa do público ao fim-de-semana para os canais pagos e streaming e agora choram. Se tivessem mantido o modelo de Domingo de 2011/2012 (RTP1: Jet7/Séries/Filmes ou Revistas/Teatro, RTP2: Desporto, SIC: Jet7/Séries/Filmes, TVI: Pimba), talvez se estivessem a safar melhor actualmente.

Editado por JDaman
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há 1 hora, JDaman disse:

Eu nem sou propriamente contra os Domingões da vida. Até podem ser uma forma de oferecer alguma variedade e conseguir público que nem teria grande interesse nos filmes. O problema está é no exagero. Neste momento temos RTP1, SIC e TVI completamente a anularem-se ao Domingo à tarde. Andam os três canais atrás do mesmo público, quando na altura em que a TVI começou com os programas pré-Somos (e até mesmo a RTP1 de Fragoso em 2008/2009) estes programas até eram de certa forma uma alternativa ao cinema e séries de outros canais em aberto. Foram com tanta sede ao pote que escorraçaram uma parte significativa do público ao fim-de-semana para os canais pagos e streaming e agora choram. Se tivessem mantido o modelo de Domingo de 2011/2012 (RTP1: Jet7/Séries/Filmes ou Revistas/Teatro, RTP2: Desporto, SIC: Jet7/Séries/Filmes, TVI: Pimba), talvez se estivessem a safar melhor actualmente.

Eu sou da opinião que deviam acabar, pelo menos no atual modelo em que são feitos.

Mas é verdade se tivessem mantido esse modelo poderiam estar com melhores resultados. 

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On 11/05/2023 at 12:47, ATVTQsV disse:

É verdade, e ainda temos a Disney a licenciar filmes recentes para grandes mercados europeus como a BBC no Reino Unido ou a Rai na Itália, e Portugal fica de fora como se não nos dessem importância

O caso da Itália é engraçado, porque o anterior CEO optou pro fechar os canais todos do grupo Disney(NatGeo italy, Natgeo WILD Italy, Disney Channel Italy, Disney Junior Italy, Disney XD Italy, FOX Italy, FOX Crime Italy, FOX comedy Italy, Fox Life Italy, ) mas nunca pararam de licenciar filmes para lá, fora do universo de canais Disney. 

Editado por D23
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há 21 minutos, D23 disse:

O caso da Itália é engraçado, porque o anterior CEO optou pro fechar os canais todos do grupo Disney(NatGeo italy, Natgeo WILD Italy, Disney Channel Italy, Disney Junior Italy, Disney XD Italy, FOX Italy, FOX Crime Italy, FOX comedy Italy, Fox Life Italy, ) mas nunca pararam de licenciar filmes para lá, fora do universo de canais Disney. 

Aqui não fecharam os canais, mas fecharam a torneira dos filmes. :facepalm: Pelo menos dos recentes. Que ainda este fim-de-semana a FOX PT transmitiu dois filmes da franquia Homem Formiga (talvez por o terceiro estar a correr mal nos cinemas e chamar pessoas para o streaming, onde foi lançado a semana passada). Os canais por Cabo de vez em quando ainda conseguem transmitir filmes +/- recentes. As generalistas é que têm maior dificuldade.

Mas é estúpido. Se a Globo consegue transmitir filmes Disney de vez em quando, se a Rai Uno ainda no Natal transmitiu o Rei Leão (live action), porque é que Portugal ficou fora do mapa, nem que fosse a transmitir filmes com 3/4 anos?

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há 40 minutos, D23 disse:

O caso da Itália é engraçado, porque o anterior CEO optou pro fechar os canais todos do grupo Disney(NatGeo italy, Natgeo WILD Italy, Disney Channel Italy, Disney Junior Italy, Disney XD Italy, FOX Italy, FOX Crime Italy, FOX comedy Italy, Fox Life Italy, ) mas nunca pararam de licenciar filmes para lá, fora do universo de canais Disney. 

E ainda por cima deu séries pré-escolares da Disney Junior para a Rai Yoyo depois do fecho

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há 1 hora, D23 disse:

O caso da Itália é engraçado, porque o anterior CEO optou pro fechar os canais todos do grupo Disney(NatGeo italy, Natgeo WILD Italy, Disney Channel Italy, Disney Junior Italy, Disney XD Italy, FOX Italy, FOX Crime Italy, FOX comedy Italy, Fox Life Italy, ) mas nunca pararam de licenciar filmes para lá, fora do universo de canais Disney. 

A verdade é que parte desses canais eram para encher o bouquet da Sky Italia, que era detida antigamente pela FOX. Como a mesma passou para as mãos da Comcast/NBCUniversal, não faz sentido a Disney estar a manter isto.

há 44 minutos, SorNunz disse:

Aqui não fecharam os canais, mas fecharam a torneira dos filmes. :facepalm: Pelo menos dos recentes. Que ainda este fim-de-semana a FOX PT transmitiu dois filmes da franquia Homem Formiga (talvez por o terceiro estar a correr mal nos cinemas e chamar pessoas para o streaming, onde foi lançado a semana passada). Os canais por Cabo de vez em quando ainda conseguem transmitir filmes +/- recentes. As generalistas é que têm maior dificuldade.

Mas é estúpido. Se a Globo consegue transmitir filmes Disney de vez em quando, se a Rai Uno ainda no Natal transmitiu o Rei Leão (live action), porque é que Portugal ficou fora do mapa, nem que fosse a transmitir filmes com 3/4 anos?

Provavelmente por custos ou até mesmo por controlo de exposição, visto que o Disney+ acabou com a ideia do "Disney Vault". A Disney faz finca-pé, mas não tanto como algumas pessoas pensam. É tudo uma questão de timing e dos valores certos estarem em cima da mesa, e para a TV em aberto portuguesa faltam ambas.

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O futuro da televisão, tanto em Portugal como no restante mundo capitalista e liberal, passa inevitavelmente pelo fim da TV convencional.

Não é por acaso que já existe um consenso generalizado entre os principais canais de televisão mundiais, que tentam a todo custo sobreviver de alguma forma à ascensão meteórica do digital e das novas tecnologias generally speaking, de apostarem forte no estabelecer de parcerias com as demais plataformas de streaming existentes a nível global.

Editado por Luís Dias
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On 25/05/2023 at 11:47, Luís Dias disse:

O futuro da televisão, tanto em Portugal como no restante mundo capitalista e liberal, passa inevitavelmente pelo fim da TV convencional.

Não é por acaso que já existe um consenso generalizado entre os principais canais de televisão mundiais, que tentam a todo custo sobreviver de alguma forma à ascensão meteórica do digital e das novas tecnologias generally speaking, de apostarem forte no estabelecer de parcerias com as demais plataformas de streaming existentes a nível global.

Isso poderá acontecer dentro de pouco mais de uma década, na minha opinião, se a TV convencional não se conseguir reinventar. 

Em Portugal os principais canais estão a bater mínimos históricos e não conseguem inovar.

Sim, talvez o streaming com parcerias e os principais canais a explorar também as suas próprias plataformas seja a solução. 

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há 11 horas, D91 disse:

Isso poderá acontecer dentro de pouco mais de uma década, na minha opinião, se a TV convencional não se conseguir reinventar. 

Em Portugal os principais canais estão a bater mínimos históricos e não conseguem inovar.

Sim, talvez o streaming com parcerias e os principais canais a explorar também as suas próprias plataformas seja a solução. 

O streaming não é o futuro, já está a ser o presente. 

Mas parece que aqui em Portugal ainda há muita gente que se recusa a aceitar este facto incontornável...

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há 2 minutos, Luís Dias disse:

O streaming não é o futuro, já está a ser o presente. 

Mas parece que aqui em Portugal ainda há muita gente que se recusa a aceitar este facto incontornável...

Isso é verdade. O modelo de negócio é que se tem que reinventar, e não é só Portugal, nos outros paises também. Mas em algumas coisas Portugal está mais atrasado que alguns outros países. 

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Acho que as pessoas continuam a gostar do factor 'direto' que a TV oferece que as pessoas em PT gostam, e que o streaming não enche as medidas, principalmente por plataformas de streaming que têm muitas lacunas ainda, principalmente em Portugal a nível de diversidade de oferta.

Mas sim, o fim da tv convencional parece-me óbvio.

Editado por Patiño
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há 1 hora, Patiño disse:

Acho que as pessoas continuam a gostar do factor 'direto' que a TV oferece que as pessoas em PT gostam, e que o streaming não enche as medidas, principalmente por plataformas de streaming que têm muitas lacunas ainda, principalmente em Portugal a nível de diversidade de oferta.

Mas sim, o fim da tv convencional parece-me óbvio.

O que vai acontecer (e já acontece em alguns casos) é as plataformas de streaming passarem para as nossas televisões e oferecerem ofertas diversificadas (incluindo informação). OPTO SIC, RTP Play e TVI Player terão que ter mais investimento nos próximos anos e irem melhorando estas plataformas. É por aqui que vai passar o presente e futuro destes grupos.

E terão que lidar com a concorrência da Netflix, Disney Plus ou HBO, etc.

Mas a televisão convencional também estou convencido que vai acabar, já entrou em declínio....

Editado por D91
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“A televisão do futuro não é televisão”, diz Pedro Morais Leitão

O futuro da televisão, bem como os seus desafios e oportunidades, estiveram em debate numa conferência organizada pela IPG Mediabrands, que juntou alguns dos principais players do setor.

“A televisão do futuro não é televisão. Tudo tem que mudar para ficar na mesma”, defendeu Pedro Morais Leitão, CEO do grupo Media Capital, na conferência “A televisão do futuro”, organizada pelo grupo IPGG Mediabrands para debater os desafios e oportunidades da televisão nos próximos anos.

Segundo o CEO do grupo Media Capital, a televisão no futuro será uma “coisa muito diferente” do que a sociedade se habituou a ver como televisão, referindo que muita coisa tem de ser mudada, nomeadamente em termos de distribuição e modelo de negócio.

“Para a televisão continuar a ser televisão tudo tem que mudar”, afirmou, exemplificando com a nova série de Morangos com Açúcar, para a qual está a ser equacionada a possibilidade de serem feitos episódios paralelos pensados para no telemóvel, com uma duração de apenas sete minutos e legendas.

Hugo Figueiredo, administrador da RTP, defendeu que o ecossistema da produção audiovisual só consegue sobreviver se houver um investimento inicial nas produções, referindo que o futuro da televisão passa um pouco por “tentar adivinhar”, referindo que as empresas precisam de ir estando dentro do que está a acontecer e adaptar as suas estratégias.

A produção local, com programas locais, é e continuará a ser a força da televisão, observou por sua vez Ricardo L. Pereira, diretor geral da Globo Portugal, apontando que muitas vezes se cai na armadilha dos algoritmos (de relevância) que às vezes podem enganar.

Ricardo L. Pereira exemplificou com o sucesso da série da HBO “Succession”, cuja audiência do episódio final dos Estados Unidos foi de 2,4 milhões de espectadores. Em comparação, quando um episódio de uma determinada novela da Globo “apenas” registava 28 milhões de espectadores, isso era visto como uma “crise”.

O diretor geral da Globo Portugal disse entender que é necessário procurar um caminho novo que disponibilize novas opções para o mercado, mas não se tem de ser uma Netflix obrigatoriamente.

Francisco Pedro Balsemão, CEO da Impresa, concordou com esta posição e adiantou que o principal conteúdo visto na OPTO são as novelas, defendendo que é importante ter séries de qualidade para atrair as pessoas, mas que depois é necessário ter um portfólio robusto (com novelas, por exemplo), para reter as pessoas.

“Isto é um ecossistema muito dinâmico e temos provado que somos capazes de nos reinventar desde que existimos“, afirmou ainda Balsemão.

Mais dentro dos conteúdos desportivos, Jorge P. Sousa, diretor geral da Eleven Sports, defendeu que deve existir uma “complementaridade” e storytelling no desporto, afirmando que o desafio é perceber melhor como trabalhar e monetizar essa complementaridade.

Estas considerações, enquadra, surgem num momento em que quando uma pessoa vê um jogo de futebol está acompanhada por um telemóvel ou um tablet e que algumas pessoas “já não têm paciência para ver um jogo inteiro de futebol”, preferindo antes ver resumos alargados.

Quanto à questão de se o futebol pode ou não fazer parte do futuro da televisão, Pedro Morais Leitão disse ser obrigação das televisões generalistas criar diversidade e não transformar Portugal numa sociedade “monocultural” e “monoproduto” e que é preciso trazer para o mercado aberto, com publicidade, eventos que estão tendencialmente a ir para o mercado pago.

Francisco Pedro Balsemão, por seu lado, apontou desde logo que o futebol é muito caro e que não há um retorno direto pelo que os canais pagam por ele, mas que é necessário que este esteja presente até por uma questão de “relevância”. Segundo o CEO da Impresa, são este tipo de grandes eventos ao vivo – a par dos da informação, com os noticiários – que fazem as pessoas parar e ver televisão.

O administrador da RTP, Hugo Figueiredo, diz que estes grandes eventos são “agregadores” da sociedade e que a sua transmissão faz parte da missão de serviço público da RTP. No entanto, embora haja muitas audiências nesses momentos é difícil rentabilizá-las em períodos tão curtos, apontou.

Neste campo das audiências, Figueiredo defendeu ainda que a televisão continua a ser a “bazuca” para os anunciantes, mesmo para os segmentos mais jovens, que estão mais presentes no digital. “Não podemos desvalorizar o nosso principal produto de mercado“, apontou, referindo que é importante reequacionar os modelos estabelecidos diretamente com o consumidor, mas que os modelos estabelecidos com os anunciantes são também são importantes e de se continuar a valorizar.

Hugo Figueiredo considera ainda que as marcas se devem começar a associar à criação de produtos, ser “parceiras” na criação de produtos “que depois possam ser agregadores de audiências, das quais as marcas possam também beneficiar”. Trata-se de uma tendência já iniciada e que se tem vindo a reforçar, acrescenta.

Já Francisco Pedro Balsemão apontou que a questão das audiências é fundamental para que os anunciantes “tenham noção” da relevância dos players, mas que existem marcas que olham para lá dos números. “A medição é fundamental mas a nossa importância vai além da medição“, afirmou.

https://eco.sapo.pt/2023/06/01/a-televisao-do-futuro-nao-e-televisao-diz-pedro-morais-leitao/

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