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Natal e Ano Novo


Diogo_M

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Já alguém ouviu estas masterpieces de Natal? :wub:

Fico bué contente de eles terem o sucesso que merecem e estes álbuns realmente são fantásticos! (principalmente o "That's Christmas To Me" e o "A Pentatonix Christmas") 

Para quem não sabe o "That's Christmas To Me" foi o álbum de Natal mais vendido de 2014 e de 2015; e este ano o "A Pentatonix Christmas" vai ser o mais vendido! 

O "PTXmas" já vendeu cerca de 400 mil cópias, o "That's Christmas To Me" mais de 2 milhões (1.9M só nos EUA) e o "A Pentatonix Christmas" já vendeu 600 mil cópias! Eles até tiveram direito este ano a ter um especial de Natal! Estão se a tornar ícones de Natal!

Para quem quiser ouvir eu recomendo estas músicas: "Carol of the Bells" (PTXmas), "Little Drummer Boy" (PTXmas), "Mary, Did You Know" (TCTM), "Winter Wonderland" (TCTM), "That's Christmas To Me" (TCTM), "Dance of the Sugar Plum Fairy" (que ganhou um Grammy), "It's the Most Wonderful Time of the Year" (TCTM), "Santa Claus Is Comin' to Town" (TCTM), "O Come, All Ye Faithful" (APC), "God Rest Ye Merry Gentlemen" (APC), "The Christmas Sing-Along" (APC), "Coventry Carol" (APC), "Hallelujah" (APC), "Coldest Winter" (APC).

Eu sei que são muitas mas não consegui excluir nenhuma :wub:

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O que os portugueses comiam no Natal há 100 anos

 

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Está a ver aquela posta alta e deliciosa de bacalhau cozido com couves, cenouras, batatas e muito azeite por cima? No início do século XX, isso era coisa que só existia no Norte do país. Do Porto para baixo, a véspera de Natal era passada no mais rígido e rigoroso jejum. A partir do início do Advento, as famílias faziam jejum de carne e, na véspera de Natal, no Sul do país, era jejum total até à Missa do Galo.

A tradição é recordada por Maria de Lourdes Modesto num artigo publicado no jornal Público, em 2009. A maior especialista em comida portuguesa lembra-se que, na década de 30, depois da missa tinha finalmente direito a comer qualquer coisa – e normalmente os pais serviam um doce para quebrar o jejum. No dia 25, então, era servido um almoço completo e, no Alentejo, onde vivia com a família, era sempre porco – peru nem vê-lo. 

No Funchal, a tradição também era a do jejum na véspera e a do porco no Dia de Natal. De madrugada, depois da Missa do Galo, era servida uma canja e um cálice de vinho. Na verdade, a festa só começava depois da missa.

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Hoje em dia, a ceia da véspera de Natal tem tanta importância como o almoço de dia 25. Mas, há 100 anos, era coisa que existia essencialmente no Norte do País, acima do Porto. Aí, sim, havia uma tradição de jantar em família, com bacalhau – cozido ou em pastéis –, polvo guisado, arroz de polvo e outros peixes. Na véspera de Natal, a família reunia-se à mesa para celebrar a festa em conjunto. E Missa do Galo não existia na região.

Quando foi viver para Lisboa, no final do século XIX, o escritor Ramalho Ortigão indignou-se mesmo contra aquilo a que chamou "uma invasão do lar pela sacristia", um "intrometimento sacerdotal" que interrompia um jantar com uma missa. "Os padres, sem de modo algum lhes discutirmos o muito que eles sabem do pecado, não sabem nada acerca da família".

No Norte, ninguém rezava pelo Menino Jesus à meia-noite. A essa hora toda a gente estava sentada à mesa, à volta de um polvo ou de um bacalhau. Só as famílias da nobreza nortenha fugiam à tradição. Numa investigação sobre "os alimentos nos rituais familiares portugueses", Maria Antónia Lopes, do Centro de História da Sociedade e da Cultura, da Universidade de Coimbra, publicou um menu de uma ceia de Natal de uma família nobre do Norte, em 1891: puré de jardineira, arroz de fantasia caseira, costeletas nacionais e "ervilhas idem" e couve flor composta. Para sobremesa, bolo experimental, pudim incógnito e broas de Natal, entre outros.

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No final da II Guerra Mundial, o bacalhau começou então a espalhar-se por todo o país. Segundo Nuno Miguel Costa, do Museu Marítimo de Ílhavo, o Estado Novo via no bacalhau um prato "simples" e "humilde" que ajudava a educar o povo a ser poupadinho e bem comportadinho. Com a massificação da televisão e a distribuição de bacalhau garantida pelo Estado, a ditadura aproveitou para impor uma propaganda nacional em defesa do bacalhau, tornando-o tradição em todo o país.

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Em Portugal, aliás, este bolo nunca foi consensual. A receita foi trazida para Lisboa em 1869 pelo dono da Confeitaria Nacional que, no ano passado, ganhou a rigorosíssima eleição de Melhor Bolo-Rei de Lisboa. Baltasar Rodrigues Castanheiro Júnior provou, pela primeira vez, o bolo-rei em Paris e começou a vendê-lo na Confeitaria. Rapidamente, o bolo se tornou um sucesso especialmente na época do Natal.

Mas, com a implantação da República, um bolo com "Rei" no nome virou um ultraje. A venda foi proibida pelo Estado e só a gula e a imaginação dos portugueses é que o conseguiu manter vivo. Antes que os políticos percebessem o que se estava a passar, já as pastelarias vendiam o mesmo bolo, chamando-lhe Bolo de Natal, Bolo de Ano Novo ou até Ex-Bolo-Rei.

 

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há 5 horas, Hero Live disse:

:lol: ok... queria ir a algum lado...mas devo ficar em casa :P 

As minhas até agora foram sempre em casa (ora na dos meus avós ora na minha). Acho que finalmente tenho direito a sair nesta noite pela primeira vez. Se recuares umas páginas neste tópico vês o que eu disse acerca das minhas "PDA" anteriores :mosking:

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há 20 horas, Ambrósio disse:

Eu vou passar pela primeira vez na Praia da Tocha!! (quer dizer, já lá passei de 2001 para 2002, mas obviamente não me lembro, era muito pequeno!)

Acho que este ano finalmente vou ter uma passagem de ano em condições :D

 

Também já passei na praia da Tocha. Mas gosto mais da Passagem de Ano da Figueira...

Eu além de ser do concelho da Figueira da Foz, vivo perto da Tocha, onde vou passar o Natal...

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cartazJá agora, fica aqui o programa deste ano da passagem de ano da Figueira da Foz.

 

Recomendo a visita e a Mega Hits também!

Editado por Televisão 10
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há 2 horas, Televisão 10 disse:

Também já passei na praia da Tocha. Mas gosto mais da Passagem de Ano da Figueira...

Eu além de ser do concelho da Figueira da Foz, vivo perto da Tocha, onde vou passar o Natal...

Eu no ano passado passei o Natal na Praia da Tocha, mas este ano passo aqui em casa e só vou lá na passagem de ano.

Quanto à PDA na Figueira, imensos amigos e colegas meus vão lá, inclusive já tive convites para ir aí também, mas nunca estou cá nessa altura, costumava sempre ir para casa dos meus avós na serra, este ano não vou mas os meus primos vão estar todos na Tocha por isso é lá que vou passar :)

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Adoro esta época. É mesmo a minha favorita no ano corrente, sendo aquela que mais aprecio.

Em primeiro, porque há um significado especial associado ao Natal (e especialmente ao meu, por questões pessoais). É época do ano em que somos mais solidários, em que vemos mais a nossa família, em que realmente olhamos mais para os nossos valores... Sem dúvida que por aí é muito positivo. :) 

Em segundo, porque adoro dar (amo pensar em algo para alguém, detalhar aquilo que acho que ela vai pensar quando o receber); neste contexto, adoro embrulhar prendas. :wub: Gosto mesmo. :haha: Ficam tão bonitos, detesto ver as coisas dentro de um saco, que má consciência ecológica. :beee: E estraga a piada toda, o que é giro é desembrulhar (eu tenho um truque para o fazer: os meus primeiros presentes são de forma bruta, os últimos já são mais calmamente :haha: ) e ver a reação gradual do outro. :) Também gosto de receber, como é óbvio. :cool: 

Em terceiro, porque adoro doces de Natal (à excepção de bolo-rei): tudo o que seja pão de ló, aletria, rabanadas, sonhos, tronco, vai tudo direitinho para as minhas coxas ( :crying:muito, mas mesmo muito infelizmente)...

Em quarto, adoro músicas de Natal. <3 São tão giras, ainda para mais são quase todas dos estilos que adoro. :wub: 

Em quinto, porque não há nada mais giro do que decorar a casa. :giveheart: Com pais Natal, com bonecos de neve, com renas... Sem falar das luzes. *-* Também as adoro.  

Por último, é uma época em que - pelo menos eu -, ando mais feliz. Sim, eu sei que o consumismo nos "sacia" a tristeza, mas não é só isso: é a magia desta quadra. É um pouco difícil descrever em palavras, mas é como houvesse um alento especial para vivenciarmos este tempo: o facto de se preparar a festa, o facto de se pensar tanto nisto, penso que nos distraí das coisas mais negativas e nos coloca mais otimistas, vendo as coisas de uma perspetiva mais bonita. :)

Editado por Ana Maria Peres
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há 3 horas, Ambrósio disse:

Eu no ano passado passei o Natal na Praia da Tocha, mas este ano passo aqui em casa e só vou lá na passagem de ano.

Quanto à PDA na Figueira, imensos amigos e colegas meus vão lá, inclusive já tive convites para ir aí também, mas nunca estou cá nessa altura, costumava sempre ir para casa dos meus avós na serra, este ano não vou mas os meus primos vão estar todos na Tocha por isso é lá que vou passar :)

Também conheço a Serra, mais vivo mais para norte do concelho...

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há 6 minutos, Ambrósio disse:

Não sei de qual falas, mas eu estou a falar da serra da estrela, os meus outros avós são de lá! ;)

Desculpa. Pensava que estavas a falar da Serra da Boa Viagem, que fica no concelho da Figueira da Foz. Interpretei mal, peço desculpa.

Editado por Televisão 10
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13 hours ago, Ambrósio said:

Sinceramente, isto é mais uma não-notícia. I mean, nunca vi uma notícia a dizer "Há quem goste do natal e preferisse que fosse todos os dias". É só rídiculo, se não gostam e não comemoram, deixem-nas estar assim, porque havemos de comentar o que achamos disto ou ser notícia sequer? :huh: 

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