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Atualidade & Política


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há 3 minutos, Daniel_TV disse:

A ideia não fazer assim tanto sentido. Penso que a ideia é desconstruir as ideias preconcebidas, ironizar com a situação e, sim, criar polémica. Mexer com os velhos padrões da sociedade, mexer com a velha igreja. Infelizmente, em Portugal, ninguém tem a coragem de criticar a Igreja, como se esta fosse intocável, estivesse num patamar superior. Não está. Tomara que este tipo de polémicas fosse mais recorrente, para, no mínimo, mexer com mentalidades. 

Quando o "Caim" do Saramago saiu e ele comentou a Biblia é que foi uma polêmica, ficou tudo em chamas :lol:

E por essa e por outras que eu adoro o Saramago, a língua afiada dele era tão lúcida e perspicaz!

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há 1 hora, Forbidden disse:

O cartaz não insulta nada, apenas diz que Jesus teve dois pais, e isso é mentira?! Até agora ninguém me conseguiu provar que é mentira, pois é isso mesmo que o Cristianismo diz. Se foi provocatório?! Um pouco, mas uma provocação é diferente de um insulto. Se acham aquilo insulto, como reagiriam se chamassem a Biblia de "merda", como o Charlie Hebdo chamou ao Corão?! Isso sim é insulto, não um cartaz a dizer que Jesus teve dois pais.

A mim não me insultou nada o cartaz, só não gostei do que o Daniel disse.

Editado por Ambrosio Silva
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há 52 minutos, Forbidden disse:

Quando o "Caim" do Saramago saiu e ele comentou a Biblia é que foi uma polêmica, ficou tudo em chamas :lol:

E por essa e por outras que eu adoro o Saramago, a língua afiada dele era tão lúcida e perspicaz!

E o que fizeram com ele? Obrigaram-no, desrespeitando o seu trabalho e a sua pessoa, a fugir do país e a ir viver para Espanha. É isso que acontece a quem ousa criticar a estupidificante Igreja Católica em Portugal. :sleep:

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há 3 horas, Pedro M. disse:

Aqui o problema não é ser um insulto, o problema é que a comparação não faz sentido. 

Exacto.

Mais uma vez em relação ao cartaz: comparação com pouco sentido, mas não tem nada de insultuoso.

Era bom se a Igreja Católica sofresse uma renovação, abrindo mais mentalidades, mas isso é quase impossível...

Já agora, Jesus falou de temas como a Homossexualidade, Masturbação, Sexo antes do casamento? É que sinceramente falam de tudo isto mas nunca vi citado na bíblia pelo menos directamente. Jesus lá se importava com isso? Desculpem-me se estou a dizer alguma barbaridade, ou se sou mesmo ignorante :)

 

Editado por Ambrosio Silva
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há 22 minutos, Daniel_TV disse:

E o que fizeram com ele? Obrigaram-no, desrespeitando o seu trabalho e a sua pessoa, a fugir do país e a ir viver para Espanha. É isso que acontece a quem ousa criticar a estupidificante Igreja Católica em Portugal. :sleep:

Não o obrigaram nada, ele foi porque quis. E isso foi nos anos 90 com o "Evangelho segundo jesus cristo", eu falava do "Caim" que foi lançado em 2009, foi outra polêmica...

há 24 minutos, Ambrosio Silva disse:

Exacto.

Mais uma vez em relação ao cartaz: comparação com pouco sentido, mas não tem nada de insultuoso.

Era bom se a Igreja Católica sofresse uma renovação, abrindo mais mentalidades, mas isso é quase impossível...

Já agora, na Bíblia fala de temas como a Homossexualidade, Masturbação, Sexo antes do casamento? É que sinceramente falam de tudo isto mas nunca vi citado na bíblia pelo menos directamente. Jesus lá se importava com isso? Desculpem-me se estou a dizer alguma barbaridade, ou se sou mesmo ignorante :)

 

Estás a gozar, certo?! Está lá dito diretamente que quem praticar homossexualidade deve ser morto, sim, morto.

Tens estas passagens no Levitico:

  • You shall not lie with a male as with a woman; it is an abomination." Chapter 18 verse 22
  • "If a man lies with a male as with a woman, both of them have committed an abomination; they shall surely be put to death; their blood is upon them." Chapter 20 verse 13

 

Jesus não disse nada sobre o assunto, mas a Biblia vai muito para além de Jesus (aliás, os 4 evangelhos são uma pequena parte da Biblia).

 

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há 18 minutos, Forbidden disse:

Não o obrigaram nada, ele foi porque quis. E isso foi nos anos 90 com o "Evangelho segundo jesus cristo", eu falava do "Caim" que foi lançado em 2009, foi outra polêmica...

"Obrigaram-no", no sentido em que ele foi bastante criticado por ter ousado escrever sobre a Igreja (tanto num livro como no outro, apesar de ele abordar o tema em outras obras). Ele sentiu que o país não o respeitava e, por isso, farto do poder político português e da sociedade conservadora, decidiu abandonar Portugal. No fundo, é como se o tivessem obrigado a refugiar-se no estrangeiro. Eu não estava a falar literalmente, eu sei perfeitamente o que aconteceu. 

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há 2 horas, Forbidden disse:

Não o obrigaram nada, ele foi porque quis. E isso foi nos anos 90 com o "Evangelho segundo jesus cristo", eu falava do "Caim" que foi lançado em 2009, foi outra polêmica...

Estás a gozar, certo?! Está lá dito diretamente que quem praticar homossexualidade deve ser morto, sim, morto.

Tens estas passagens no Levitico:

  • You shall not lie with a male as with a woman; it is an abomination." Chapter 18 verse 22
  • "If a man lies with a male as with a woman, both of them have committed an abomination; they shall surely be put to death; their blood is upon them." Chapter 20 verse 13

 

Jesus não disse nada sobre o assunto, mas a Biblia vai muito para além de Jesus (aliás, os 4 evangelhos são uma pequena parte da Biblia).

 

Que estúpido eu, queria referir-me a Jesus e não à Bíblia. Disso já eu sabia, mas obrigado :)

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há 3 minutos, Ambrosio Silva disse:

Não sei se já foi aqui discutido o tema da eutanásia, mas como nós em Filosofia vamos debater o tema, decidi propor este tema aqui. O que acham? São contra, a favor? Exponham aqui a vossa opinião.

Olha, eu sou a favor e, como sabes, estudo Medicina. Sabes qual é a principal função da medicina? É curar. Se não existe cura, trata-se. Se não existe tratamento, alivia-se. E eu não sei por que há gente que prefere prolongar o sofrimento de doentes quando não há alívio. Eu até posso entender, basta ir ao juramento de Hipócrates e ver as interpretações que se podem fazer do mesmo.

"A vida que professar será para benefício dos doentes e para o meu próprio bem, nunca para prejuízo deles ou com malévolos propósitos."

e logo de seguida está escrito

"Mesmo instado, não darei droga mortífera nem a aconselharei; também não darei pessário abortivo às mulheres."

Interpretação feita por quem é contra a eutanásia: predomina o conceito da beneficiência. Dever-se-à fazer sempre tudo para o bem do doente. Se o médico e a família, que também tem uma parte a dizer, principalmente quando o doente já não se encontra perfeitamente capaz das suas faculdades, acha que o bem do doente é permanecer vivo mesmo quando já só está a sofrer, vivo dever-se-à manter, até porque "não darei droga mortífera nem a aconselharei".

Interpretação feita por quem é a favor da eutanásia: predomina o conceito da não-maleficiência. Mais importante do que causar bem ao do doente é assegurar-mos que não causamos nenhum mal, se não for possível causar bem (atenção: aprendi isto esta semana em ética e o engraçado é que a professora no final disse que não era a favor da eutanásia). Ora, a minha professora falou que este conceito é mais importante do que o outro e que só poderíamos proceder a atos médicos que pudessem causar algum malefício ao doente (Exs: quimioterapia, radioterapia, efeitos indesejáveis de fármacos na generalidade) se a razão custo/benefício tendesse para o lado do benefício (obviamente).

Como podem ver, Hipócrates não fundou uma religião ou porque não quis ou porque não calhou, porque ele devia ser santo. Ou isso ou nunca teve um familiar acamado meses e meses a fio dependente sempre de alguém para comer, beber e fazer as necessidades; nunca teve um parente sequestrado ou, se teve, quem o sequestrou nunca foi seu doente ou, se foi, ele não sabia e também nunca teve uma irmã ou uma filha que engravidasse de um violador.

 

Como podes ver, Ambrosio, a minha cadeira de Ética podia chamar-se "Filosofia do 10º ano de escolaridade Aplicada às Ciências da Saúde". Se quiseres, mando-te as aulas para te poderes preparar melhor para o debate.

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Eu ainda não dei o meu ponto de vista porque não estou muito dentro do assunto e tenho uma opinião pouco formada, mas acho que a eutanásia tem aspectos positivos mas também negativos:

É bom no caso de aliviar o sofrimento de alguém que esteja muito mal. Mas o pior é se a pessoa em questão pudesse ainda sobreviver, dou o exemplo da minha avó. Esteve internada imenso tempo (tinha problemas cardíacos) e os médicos fartaram-se de avisar a família que não havia nada a fazer e para se prepararem para o pior. No entanto, mesmo no limite, não sei o que aconteceu até porque não era nascido, ela ficou boa e entretanto já passaram 25 anos e está em óptimo estado aos 69 anos. Corrige-me se estiver errado nalgum aspecto. :)

Obrigado pela colaboração!

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há 12 minutos, Ambrosio Silva disse:

Eu ainda não dei o meu ponto de vista porque não estou muito dentro do assunto e tenho uma opinião pouco formada, mas acho que a eutanásia tem aspectos positivos mas também negativos:

É bom no caso de aliviar o sofrimento de alguém que esteja muito mal. Mas o pior é se a pessoa em questão pudesse ainda sobreviver, dou o exemplo da minha avó. Esteve internada imenso tempo (tinha problemas cardíacos) e os médicos fartaram-se de avisar a família que não havia nada a fazer e para se prepararem para o pior. No entanto, mesmo no limite, não sei o que aconteceu até porque não era nascido, ela ficou boa e entretanto já passaram 25 anos e está em óptimo estado aos 69 anos. Corrige-me se estiver errado nalgum aspecto. :)

Obrigado pela colaboração!

Não estás enganado em nada, até porque quando a eutanásia for legal, nenhum médico deverá por lei induzir o doente terminal a escolher a eutanásia. Digo que não poderá, porque atualmente pela lei o médico não pode realizar um procedimento que sabe que trará mais malefício do que benefício. Se, porventura, acontece isso, o médico não poderá ser acusado de negligência porque não era expectável que o doente viria a obter mais malefício do que benefício, já que o médico seguiu as normas internacionais recomendadas para aquele determinado tipo de casos (lembrar o que aconteceu no Hospital S. José).

Olha, Ambrosio, quando eu penso na eutanásia, à minha cabeça não vêm problemas cardíacos. Eu ainda não tive cardiologia, mas à luz do que me foi transmitido até agora, penso que as patologias cardíacas têm tratamentos que aumentam a sobrevida do doente. Quando eu penso em eutanásia, penso em pessoas que ficam tetraplégicas/acamadas e dependentes de tudo com a nuance de que não há a mínima hipótese de poderem vir a recuperar, ou seja, casos de coma não estão incluídos, porque podem vir a recuperar e até mesmo nestes casos, dependendo do país e da pessoa que está em coma também (se for alguém famoso, o cenário é outro), o médico pode perguntar à família passado algum tempo se prefere que as máquinas continuem ligadas ou não (sei que já houve pelo menos um caso de uma senhora grávida que foi apenas mantida em coma até a gravidez terminar). Se a pessoa em questão pode sobreviver, a eutanásia nunca pode ser colocada como hipótese em cima da mesa. Isto é superior a qualquer juramento ou código. Isto trata-se de definir-mos como seres humanos ao invés de selvagens bípedes com o cérebro maior entre os primatas, apesar de haver gente que parece que se adequa melhor à segunda definição.

E eu não te posso corrigir em nada, porque não conheço o caso. Além disso, milagres acontecem, Ambrosio. Um dia, a eutanásia tornar-se-à obsoleta. Digo isto, porque um dia os doentes não sofrerão mais das condições de que foram vítimas. E nessa altura, as pessoas deixarão de debater a eutanásia para passar a debater a imortalidade. Não acreditam?

http://www.tvi24.iol.pt/videos/sociedade/transplante-de-cabeca-neurocirurgiao-promete-fazer-historia/56c9bdbf0cf2682026485712

Esse médico veio no âmbito do In4Med, um ciclo de palestras organizado pelo Núcleo de estudantes da FMUC, falar sobre o transplante de cabeça. Roubando o slogan da primeira campanha do Obama "Yes, We Can"! Eu não fui, mas quem foi falou-me que o senhor já o fez em ratinhos e com sucesso. Trata-se de um procedimento microcirúrgico muito preciso, como podem imaginar, para ligar todos os vasos, músculos e a grande questão que se coloca: a medula. Pode a medula regenerar-se? Pode, claro, os ratinhos viveram, não é mesmo?:P Como se trata de um corte muito fino, a pessoa deverá ser induzida em coma e nesse estado deverá permanecer até a medula estar regenerada. Ora, para isto é preciso um voluntário, não é? E claro que há! Se há pessoas que estão dispostas a recorrer à eutanásia, também deverá haver quem esteja disposto a correr este risco. E o médico falou que o voluntário é uma pessoa que sofre de Distrofia Muscular de Duchenne, uma doença genética que incapacita os músculos ao ponto de poder deixar o doente tetraplégico.

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há 10 horas, Ambrosio Silva disse:

Não sei se já foi aqui discutido o tema da eutanásia, mas como nós em Filosofia vamos debater o tema, decidi propor este tema aqui. O que acham? São contra, a favor? Exponham aqui a vossa opinião.

 

Sou a favor, tão simples como isso. O corpo e a vida pertencem aquela pessoa e ela pode fazer o que bem entender com ambos. Muitos dizem que a nossa vidas pertencem a Deus e preferem ver-se como escravos dele, eu acho que o nosso corpo e vida pertencem apenas a cada um de nós. O Estado não tem o direito de se imiscuir com as decisões pessoais de cada um, vai contra os ideais da Democracia.

 

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há 8 horas, srcbica disse:

E eu não te posso corrigir em nada, porque não conheço o caso. Além disso, milagres acontecem, Ambrosio. Um dia, a eutanásia tornar-se-à obsoleta. Digo isto, porque um dia os doentes não sofrerão mais das condições de que foram vítimas. E nessa altura, as pessoas deixarão de debater a eutanásia para passar a debater a imortalidade. Não acreditam?

Imortalidade?

Eu gostava que fosse possível, queria ser imortal :P

Não acredito muito nisso, mas acredito que daqui a uns anos será possível viver até aos 200 anos ou mais... já faltou menos.

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há 5 minutos, Ambrosio Silva disse:

Imortalidade?

Eu gostava que fosse possível, queria ser imortal :P

Não acredito muito nisso, mas acredito que daqui a uns anos será possível viver até aos 200 anos ou mais... já faltou menos.

E teres planeta pra viveres? O problema é esse. Tenho sérias duvidas que existam condições pra vivermos aqui daqui a 200 anos, visto que o planeta está cada vez mais degradado e isso vai acentuar-se mais nas próximas décadas. A população não para de crescer, os recursos naturais são cada vez menores, o aquecimento global e intensificar-se...

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há 28 minutos, Forbidden disse:

E teres planeta pra viveres? O problema é esse. Tenho sérias duvidas que existam condições pra vivermos aqui daqui a 200 anos, visto que o planeta está cada vez mais degradado e isso vai acentuar-se mais nas próximas décadas. A população não para de crescer, os recursos naturais são cada vez menores, o aquecimento global e intensificar-se...

Sim eu sei, mas daqui a uns anos acredita-se que será possível a vida noutros planetas. Mas veremos...

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há 1 minutp, joanagsantos disse:

No caso de doentes com alzheimer ou outras doenças semelhantes, a eutanásia não deveria ser permitida? A uma certa altura os doentes ficam em estado vegetativo. 

Aí acho mais complicado, porque a pessoa tem que estar lúcida pra dar o consentimento a eutanásia... a não ser que deixassem escrito que quando tivessem na fase pior do Alzheimer queriam ser eutanasiados.

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há 2 minutos, Forbidden disse:

Aí acho mais complicado, porque a pessoa tem que estar lúcida pra dar o consentimento a eutanásia... a não ser que deixassem escrito que quando tivessem na fase pior do Alzheimer queriam ser eutanasiados.

Sim, mas a família podia ter uma palavra a dizer neste tipo de casos. 

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há 10 minutos, joanagsantos disse:

Sim, mas a família podia ter uma palavra a dizer neste tipo de casos. 

Eu acho que a decisão tem sempre de ser da própria pessoa, a familia não pode decidir a vida de outra pessoa. Mas como disse, nestes casos do Alzheimer podia deixar escrito enquanto a pessoa está lúcida que quer ser eutanasiada...

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