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há 12 minutos, Fernando disse:

Enquanto não mudarem toda a estrutura excessivamente competitiva e tóxica das aulas de educação física, além de ser extremamente tendencioso para um certo tipo de rapazes na maioria dos casos,  vai continuar tudo na mesma, contando ou não para a média. Não é por começar a contar que o aluno, que já é desmotivado porque o próprio docente não conseguir criar um clima saudável na aulas, vai começar a "esforçar-se" mais. Há imensa gente que sai do secundário e dedica-se à prática de exercício físico, talvez o problema não esteja bem na prática, mas sim noutra coisa. Além de que a própria disciplina devia não só de integrar mais desportos, como também instruir os alunos  a um tipo de alimentação decente porque a prática do exercício físico também se relaciona com isso. EF é um disciplina falha, diria que 75% dos alunos têm trauma daquelas aulas. 

Para ser honesto, isto é um problema de outras disciplinas também. Não se nota tanto, porque os efeitos são muito menos aparentes. E da parte dos professores nunca irá existir motivação para mudar esse paradigma porque, infelizmente, têm mais com que se preocupar, o que é pena. Nem na universidade apanhava professores com motivação para ajudar alunos que ficavam para trás ou estavam com problemas (com uma ou outra excepção), quanto mais na selva que é o ensino secundário com professores a atingir o limite. É um problema que vai muito além de EF, infelizmente.

Quanto à questão dos desportos, depende muito de escola para escola e das condições das mesmas. Na minha dávamos quase tudo o que era desporto com bola mais popular (futebol/futsal, basquetebol, andebol, voleibol e ainda demos râguebi e corfebol), bem como natação e atletismo (estafetas, fundo e meio-fundo, barreiras e algum salto em altura). Contudo, tinha amigos meus que noutras escolas nunca ouviram falar do corfebol ou de natação, mas andavam a dar patinagem porque não havia piscina perto e a escola teve pares de patins (quads) oferecidos há uns valentes anos e era o que estava mais à mão e roía-me todo porque trocava corfebol ou natação por aulas de patinagem (não é muito difícil entender o porquê dado o meu avatar à altura desta publicação). Ainda cheguei a dar dança e ginástica. Honestamente, dadas as limitações de muitas escolas, não sei que variedade de desportos é que se pode introduzir mais para além do que é habitualmente dado. Aliás, as condições nalgumas escolas para a prática de EF devem ser tão más que as bolas de basquetebol ainda devem ser daquelas do tempo do torneio 3x3 do Sunny Delight que nem se conseguem usar de enormes que são e do quão gastas estão.

Quanto ao ponto da alimentação, 100% de acordo. Acabei o meu secundário onde a coisa mais próxima disso foi quando um professor nosso decidiu-nos mostrar o "Super Size Me" (lol).

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há 16 horas, Lee disse:

Este teste de Lógica, baixou-me a média, ainda assim consegui um 13

Espera... Os dois testes do período não foram sobre Lógica? :ohmy:

Por acaso, na minha escola, este segundo teste correu muito mal na turma de Humanidades: houve testes com 3 e 4 valores, algo impensável. Por outro lado, na minha turma - a única de CT do professor - as notas foram muito melhores com a grande maioria a alcançar entre os 16 e os 20 valores. 

Mas também acho que é relativamente normal o pessoal de CT terem melhores notas na Lógica, uma vez que aquilo é muito parecido com Matemática - disciplina que os de Humanidades não têm, ou, pelo menos, é diferente da de CT. 

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há 8 horas, Fernando disse:

Enquanto não mudarem toda a estrutura excessivamente competitiva e tóxica das aulas de educação física, além de ser extremamente tendencioso para um certo tipo de rapazes na maioria dos casos,  vai continuar tudo na mesma, contando ou não para a média. Não é por começar a contar que o aluno, que já é desmotivado porque o próprio docente não conseguir criar um clima saudável na aulas, vai começar a "esforçar-se" mais. Há imensa gente que sai do secundário e dedica-se à prática de exercício físico, talvez o problema não esteja bem na prática, mas sim noutra coisa. Além de que a própria disciplina devia não só de integrar mais desportos, como também instruir os alunos  a um tipo de alimentação decente porque a prática do exercício físico também se relaciona com isso. EF é um disciplina falha, diria que 75% dos alunos têm trauma daquelas aulas. 

Posso dar o meu exemplo. Se eu tivesse o gosto por exercício, atividade física e desporto que tenho hoje, teria feito Ciências do Desporto na faculdade com toda a certeza. Uma boa parte da culpa também é minha, que eu não me enfiei numa academia por parvoíces da adolescência e, se me tivesse enfiado, o gosto poderia ter aparecido mais cedo. Hoje, posso gostar daquilo que faço, mas não gosto da falta de reconhecimento e condições que instâncias superiores dão à minha profissão e outras relacionadas, por isso mesmo estou decidido a tirar o TEEF (Técnico Especialista em Exercício Físico) e me tornar PT. Estou só à espera que abra turma em Évora ou noutra localidade próxima de Montemor-o-Novo em 2024. Depois, logo se vê se volto à faculdade ou não. Cada coisa a seu tempo.

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On 16/12/2023 at 03:07, JDaman disse:

Para ser honesto, isto é um problema de outras disciplinas também. Não se nota tanto, porque os efeitos são muito menos aparentes. E da parte dos professores nunca irá existir motivação para mudar esse paradigma porque, infelizmente, têm mais com que se preocupar, o que é pena. Nem na universidade apanhava professores com motivação para ajudar alunos que ficavam para trás ou estavam com problemas (com uma ou outra excepção), quanto mais na selva que é o ensino secundário com professores a atingir o limite. É um problema que vai muito além de EF, infelizmente.

Quanto à questão dos desportos, depende muito de escola para escola e das condições das mesmas. Na minha dávamos quase tudo o que era desporto com bola mais popular (futebol/futsal, basquetebol, andebol, voleibol e ainda demos râguebi e corfebol), bem como natação e atletismo (estafetas, fundo e meio-fundo, barreiras e algum salto em altura). Contudo, tinha amigos meus que noutras escolas nunca ouviram falar do corfebol ou de natação, mas andavam a dar patinagem porque não havia piscina perto e a escola teve pares de patins (quads) oferecidos há uns valentes anos e era o que estava mais à mão e roía-me todo porque trocava corfebol ou natação por aulas de patinagem (não é muito difícil entender o porquê dado o meu avatar à altura desta publicação). Ainda cheguei a dar dança e ginástica. Honestamente, dadas as limitações de muitas escolas, não sei que variedade de desportos é que se pode introduzir mais para além do que é habitualmente dado. Aliás, as condições nalgumas escolas para a prática de EF devem ser tão más que as bolas de basquetebol ainda devem ser daquelas do tempo do torneio 3x3 do Sunny Delight que nem se conseguem usar de enormes que são e do quão gastas estão.

Quanto ao ponto da alimentação, 100% de acordo. Acabei o meu secundário onde a coisa mais próxima disso foi quando um professor nosso decidiu-nos mostrar o "Super Size Me" (lol).

A educação física é uma disciplina estruturalmente tóxica, focada em dar boas notas aos meninos bonitos do costume e em desprezar a pouca aptência de alguns patinhos feios. Eu fui um "patinho feio", sobretudo durante o secundário. Aquilo era um antro de machismo, gordofobia e estupidez. Sempre tive um corpo "escultural" e tinha excelentes notas na aptidão física. Aliás, era isso que me equilibrava as notas. Apesar de tudo, não tive média de 20 no final do 12.° por causa de EF.

Acho que a disciplina devia ser diferente do que é. Dar mais valor à aptidão física, à parte teórica das modalidades, à questão da saúde mais do que à questão das avaliações... era importante não tratar a disciplina como um veículo para a competição, para a avaliação rígida e para a discriminação, mas como um espaço de cooperação, de intereção, de promoção da saúde e bem-estar. Um espaço onde cada aluno se pudesse sentir bem consigo mesmo, sem restrições, sem julgamentos, sem pressões e, sobretudo, sem ser tratado como um "boi de manada", que tem de atingir determinados objetivos impostos para favorecer os melhores.

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há 16 horas, Guida disse:

A educação física é uma disciplina estruturalmente tóxica, focada em dar boas notas aos meninos bonitos do costume e em desprezar a pouca aptência de alguns patinhos feios. Eu fui um "patinho feio", sobretudo durante o secundário. Aquilo era um antro de machismo, gordofobia e estupidez. Sempre tive um corpo "escultural" e tinha excelentes notas na aptidão física. Aliás, era isso que me equilibrava as notas. Apesar de tudo, não tive média de 20 no final do 12.° por causa de EF.

Acho que a disciplina devia ser diferente do que é. Dar mais valor à aptidão física, à parte teórica das modalidades, à questão da saúde mais do que à questão das avaliações... era importante não tratar a disciplina como um veículo para a competição, para a avaliação rígida e para a discriminação, mas como um espaço de cooperação, de intereção, de promoção da saúde e bem-estar. Um espaço onde cada aluno se pudesse sentir bem consigo mesmo, sem restrições, sem julgamentos, sem pressões e, sobretudo, sem ser tratado como um "boi de manada", que tem de atingir determinados objetivos impostos para favorecer os melhores.

1 - "A educação física é uma disciplina estruturalmente tóxica, focada em dar boas notas aos meninos bonitos do costume e em desprezar a pouca aptência de alguns patinhos feios."
Chegaste agora ao sistema de ensino? É assim em todas as disciplinas e vai de encontro ao que já disse. É um problema que pode ser resolvido, mas ninguém quer resolver porque não tem o tempo, nem as ferramentas, nem a paciência para lidar com isso. Tive professores que deitaram ao toalha ao chão em relação a mim em disciplinas para as quais até tinha habilidade, só não gostava era do que se estudava naquele ano em específico e por isso não via a motivação para me esforçar. Depois chegaram os exames nacionais e ficaram chocados com algumas das notas que tive nos exames e estranhavam porque é que no período lectivo normal não acontecia o mesmo. Uma dessas professoras até veio abraçar-me com um misto de nojo, mas também algum aproveitamento da situação. haha E nenhuma das disciplinas era EF, pasme-se!

2 - "Aquilo era um antro de machismo, gordofobia e estupidez."
Se em parte falo o que falo, também não falo da boca para fora. Infelizmente conheço casos em que comportamentos discriminatórios e bullying por parte de colegas de turma e professores são por demais evidentes em aulas de EF, redobrados pelo facto de que a exposição do corpo de uma pessoa nestas aulas é muito maior do que num contexto normal. Um desses casos é-me muito próximo. Agora queres que te diga onde também existe machismo, gordofobia e estupidez? Em literalmente qualquer outra disciplina! Eu tive um professor de Matemática que fora da sala de aula parecia ser um tipo impecável, mas dentro da sala de aula ameaçou comprar umas orelhas de burro para as colocar em mim. Tive professores (e para piorar a situação, também professoras) em aulas de Português e História a descrever mulheres e pessoas de outros grupos étnicos e religiosos da pior maneira possível e imaginária! Tive uma professora de História que após ler o endereço de e-mail de uma aluna (que nem se encontrava naquela aula naquele dia) usou das piores expressões possíveis para descrever uma aluna "forte" que nós tínhamos na turma, complementando-o com um "e nem cheira propriamente a uma flor".

3 - "Dar mais valor à aptidão física, à parte teórica das modalidades"
Dar dá, mas fica complicado avaliar desportos de equipa quando metade da turma está a borrifar-se tanto para os exercícios como até para a própria parte teórica. Na minha turma do secundário era horrível fazer-se um jogo de voleibol porque metade da turma fugia da bola em vez de a passar para o colega utilizando aquilo que devia ter praticado no exercícios de introdução à modalidade no início de período e que não o fez porque era mais giro estar à conversa com os colegas... Basquetebol, se fosse jogo a sério, eram só turnovers por passes e passos porque nem a mais básica das regras sabiam, apesar dessa porcaria ter sido literalmente explicada todos os santos anos em que tivemos basquetebol em EF. Em badminton tive jogos em que despachava aquilo em 2 minutos ou menos porque a pessoa que estava a jogar contra mim não queria saber (curiosidade: eram o mesmo tipo de pessoa que tinha notas inflaccionadas a EF pelos motivos que já falei anteriormente). Aqui já nem culpo os professores e o programa ou até a questão do ambiente desmotivar o aluno (na minha turma o ambiente das aulas de EF de tóxico não tinha nada). É mesmo um "tou-me a cagar, que isto é aula para estar na brincadeira".

4- "era importante não tratar a disciplina como um veículo para a competição, para a avaliação rígida e para a discriminação, mas como um espaço de cooperação, de intereção"
Então seria importante que todas as outras disciplinas fossem por esse caminho. Contudo, foi preciso eu chegar à universidade para de facto isso acontecer...

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Ainda sobre Educação Física, algo que lamentava era alguns professores da disciplina alinharem no gozo a alunos que não tinham um bom desempenho na mesma. 

A minha experiência na disciplina variava muito consoante os professores que me calhavam. Por exemplo, no 8.º ano, tive um professor que detestava: parava a aula inteira se falhasse um exercício e chegou a colocar-me de parte no futsal, dizendo que, enquanto não atingisse um determinado nível, não podia jogar com os demais. 

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On 18/12/2023 at 16:48, Televisão 10 disse:

Ainda sobre Educação Física, algo que lamentava era alguns professores da disciplina alinharem no gozo a alunos que não tinham um bom desempenho na mesma. 

A minha experiência na disciplina variava muito consoante os professores que me calhavam. Por exemplo, no 8.º ano, tive um professor que detestava: parava a aula inteira se falhasse um exercício e chegou a colocar-me de parte no futsal, dizendo que, enquanto não atingisse um determinado nível, não podia jogar com os demais. 

A isto é que eu chamo um "professor de m*rd*" e é triste que este tipo de situações aconteça, seja em que disciplina for.

Mas para aliviar o ambiente: tive um professor de EF no 7º ano que descobrimos que era alta fraude. Para começar, o homem parecia estar mais perto da idade da reforma do que para continuar a trabalhar como professor. Segundo, era giro vê-lo a tentar-nos explicar como é que se fazia um lançamento na passada e a falhar quase 90% da vezes. Havia alunos na turma que nunca tinham pegado numa bola de basquetebol na vida e faziam os exercícios básicos melhor do que ele. :rofl: Acabou por ser substituído a meio do 1º período por uma professora que já sabia lançar na passada e ensinar-nos os exercícios e tarefas em condições.

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há 14 minutos, Enzo Fernandez disse:

Nem vou dar a minha opinião sobre essa disciplina, porque é das coisas mais inúteis que se têm, para além de ajudar a estragar a média a uma pessoa. 

Por acaso, até penso que na maioria dos casos seja o contrário: suba a média. Pelo menos por cá costuma ser assim... Claro que a mim me desce e gostava que deixasse de contar para a média, mas, de maneira geral, os alunos querem que conte.

Editado por Diogo O.
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há 27 minutos, Enzo Fernandez disse:

Nem vou dar a minha opinião sobre essa disciplina, porque é das coisas mais inúteis que se têm, para além de ajudar a estragar a média a uma pessoa. 

Por falar em disciplinas inúteis. Só eu é que achava Educação Musical uma disciplina inútil no 5º e 6º ano?:riso:

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agora mesmo, D91 disse:

Por falar em disciplinas inúteis. Só eu é que achava Educação Musical uma disciplina inútil no 5º e 6º ano?:riso:

Outra disciplina completamente inútil, essa ainda pior que EF. 

há 15 minutos, Diogo O. disse:

Por acaso, até penso que na maioria dos casos seja o contrário: suba a média. Pelo menos por cá costuma ser assim... Claro que a mim me desce e gostava que deixasse de contar para a média, mas, de maneira geral, os alunos querem que conte.

Depende muito também do professor que se apanhe, há os que ajudam e não te estragam a média e outros que decidem ser completamente o oposto. Educação Física só devia contar para a média só para quem quer seguir desporto. 

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há 11 minutos, D91 disse:

Por falar em disciplinas inúteis. Só eu é que achava Educação Musical uma disciplina inútil no 5º e 6º ano?:riso:

Nesse caso, até vejo um certo sentido. Até ao 9.° Ano, só existem disciplinas gerais, iguais para todos e para dar oportunidades a todos de as conhecerem. Por isso, se existe Educação Visual e Educação Tecnológica / Artes e Reciclagem / Teatro (consoante a oferta da escola), não vejo o porquê de não existir Educação Musical. 

Uma disciplina pode ser inútil para mim, mas útil para os outros. 

Editado por Diogo O.
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há 10 minutos, D91 disse:

Por falar em disciplinas inúteis. Só eu é que achava Educação Musical uma disciplina inútil no 5º e 6º ano?:riso:

Não acho inútil, sinceramente. Acho importante desenvolver essa componente.

há 10 minutos, Enzo Fernandez disse:

Depende muito também do professor que se apanhe, há os que ajudam e não te estragam a média e outros que decidem ser completamente o oposto. Educação Física só devia contar para a média só para quem quer seguir desporto. 

Ou então, se de facto beneficia alguns alunos, poderiam dar a escolher ao aluno contar ou não.

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há 1 hora, Televisão 10 disse:

Não acho inútil, sinceramente. Acho importante desenvolver essa componente.

Ou então, se de facto beneficia alguns alunos, poderiam dar a escolher ao aluno contar ou não.

E se se fizesse todos os anos um referendo aos alunos do 9º ano para saber se querem ou não que Educação Física conte para a média do secundário? :xmas_w00t:

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há 3 horas, Enzo Fernandez disse:

Nem vou dar a minha opinião sobre essa disciplina, porque é das coisas mais inúteis que se têm, para além de ajudar a estragar a média a uma pessoa. 

 

há 3 horas, D91 disse:

Por falar em disciplinas inúteis. Só eu é que achava Educação Musical uma disciplina inútil no 5º e 6º ano?:riso:

Se formos por este caminho, todas as disciplinas são inúteis. :rolleyes: Eu também não ia à bola com EVT no 5º e não tive problema nenhum em ter a disciplina. No 6º já melhorou porque em vez de ter bestas pseudo-intelectuais a fazer flex com o seu MacBook tive professores de jeito que motivavam os alunos. Mesmo em EV do 7º ao 9º, apesar de não ser um grande portento nos trabalhos manuais e artes plásticas, lá me ia safando. Se tanto, até me deu as ferramentas e algum engenho para fazer coisas que gosto actualmente.

Quanto a Música, no formato actual pode parecer um desperdício de tempo. É algo que precisa seriamente de ser reformado, mas para isso é preciso €$£, e já todos sabemos como é que as coisas funcionam em Portugal: levas com aulas de flauta de bísel que compras por menos de 10 euros no Continente e já vais bem. Eu adoraria que as minhas aulas de Música tivessem sido bem mais produtivas, até porque é algo que adoro. Às vezes olho para pautas e transcrições e sinto-me um autêntico analfabeto.

há 1 hora, srcbica disse:

E se se fizesse todos os anos um referendo aos alunos do 9º ano para saber se querem ou não que Educação Física conte para a média do secundário? :xmas_w00t:

E se se fizesse todos os anos um referendo aos alunos do 9º ano para saber se querem ou não que Inglês conte para a média do secundário? :xmas_w00t: É que no Secundário o que mais apanhei foi malta que tinha dificuldades a Inglês e não se importava minimamente de deitar a nota de Inglês fora. Em vez de Inglês podemos aqui inserir outra disciplina "geral" em que o aluno tenha piores notas. O foco de cortar as pernas a EF existe por causa da aparência mais fora da caixa da disciplina. Contudo, podes fazer o mesmo exercício para qualquer disciplina (especialmente se forem disciplinas que envolvam uma maior componente prática) e o resultados podem-te chocar. Não acho que este tipo de argumentação seja minimamente honesto, mas pronto.

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há 39 minutos, JDaman disse:

 

Se formos por este caminho, todas as disciplinas são inúteis. :rolleyes: Eu também não ia à bola com EVT no 5º e não tive problema nenhum em ter a disciplina. No 6º já melhorou porque em vez de ter bestas pseudo-intelectuais a fazer flex com o seu MacBook tive professores de jeito que motivavam os alunos. Mesmo em EV do 7º ao 9º, apesar de não ser um grande portento nos trabalhos manuais e artes plásticas, lá me ia safando. Se tanto, até me deu as ferramentas e algum engenho para fazer coisas que gosto actualmente.

Quanto a Música, no formato actual pode parecer um desperdício de tempo. É algo que precisa seriamente de ser reformado, mas para isso é preciso €$£, e já todos sabemos como é que as coisas funcionam em Portugal: levas com aulas de flauta de bísel que compras por menos de 10 euros no Continente e já vais bem. Eu adoraria que as minhas aulas de Música tivessem sido bem mais produtivas, até porque é algo que adoro. Às vezes olho para pautas e transcrições e sinto-me um autêntico analfabeto.

As disciplinas de desenho nem acho que sejam inúteis, por exemplo eu agora estou a fazer um cTESP na área de Mecatrônica e tenho um modulo inicial de desenho técnico e no inicio como temos de fazer desenhos em papel há muitas bases que vem dessas disciplinas que se falam ali. 

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há 4 horas, JDaman disse:

 

Se formos por este caminho, todas as disciplinas são inúteis. :rolleyes: Eu também não ia à bola com EVT no 5º e não tive problema nenhum em ter a disciplina. No 6º já melhorou porque em vez de ter bestas pseudo-intelectuais a fazer flex com o seu MacBook tive professores de jeito que motivavam os alunos. Mesmo em EV do 7º ao 9º, apesar de não ser um grande portento nos trabalhos manuais e artes plásticas, lá me ia safando. Se tanto, até me deu as ferramentas e algum engenho para fazer coisas que gosto actualmente.

Quanto a Música, no formato actual pode parecer um desperdício de tempo. É algo que precisa seriamente de ser reformado, mas para isso é preciso €$£, e já todos sabemos como é que as coisas funcionam em Portugal: levas com aulas de flauta de bísel que compras por menos de 10 euros no Continente e já vais bem. Eu adoraria que as minhas aulas de Música tivessem sido bem mais produtivas, até porque é algo que adoro. Às vezes olho para pautas e transcrições e sinto-me um autêntico analfabeto.

E se se fizesse todos os anos um referendo aos alunos do 9º ano para saber se querem ou não que Inglês conte para a média do secundário? :xmas_w00t: É que no Secundário o que mais apanhei foi malta que tinha dificuldades a Inglês e não se importava minimamente de deitar a nota de Inglês fora. Em vez de Inglês podemos aqui inserir outra disciplina "geral" em que o aluno tenha piores notas. O foco de cortar as pernas a EF existe por causa da aparência mais fora da caixa da disciplina. Contudo, podes fazer o mesmo exercício para qualquer disciplina (especialmente se forem disciplinas que envolvam uma maior componente prática) e o resultados podem-te chocar. Não acho que este tipo de argumentação seja minimamente honesto, mas pronto.

Por acaso, eu escrevi aquilo no gozo. Pensava que o emoji tinha deixado isso explícito, mas o fórum já se habituou tanto ao uso do -q que estou a ver que tenho de usar, mesmo. Mas, enfim, fora de brincadeiras, sou apologista que Educação Física conte para a média apenas de quem quer seguir desporto. Também conseguiria ser total a favor de que Inglês contasse para a média apenas para quem quisesse Letras, se não fosse pelo facto de que toda a ciência internacional usa inglês para espalhar conhecimento nos artigos científicos. É um bocado complicado ir para a faculdade, um professor dar artigos científicos para leres e depois não pescares nada daquilo. Mas, mesmo contando para a média, o que é que acaba acontecendo nesses casos? Quem sabe mais de inglês acaba traduzindo o artigo para os colegas.

Isto cheira a experiência própria e vou contá-la: quando estava nas Farmacêuticas, a professora de Plantas deu um artigo para a gente e falou que a gente mesmo ia fornecer duas perguntas para o exame cujas respostas seriam baseadas no artigo. Era um artigo complicadíssimo, que até o dia de hoje me impede de não ser totalmente solidário com os prazos absurdos que se praticam com os tradutores que trabalham para as TV. Nunca cheguei a traduzir o artigo por completo. Coloquei no grupo do Facebook daquele ano o pedaço que eu tinha traduzido e as perguntas que saíram foram, pois, baseadas nesse pedaço.

Este foi um caso que aconteceu com todo aquele ano, porque depois havia os casos que aconteciam dentro de trabalhos de grupo. Volta e meia, havia aquele elemento que não entendia inglês suficiente para ajudar na pesquisa.

Quando mudei de curso, já não me dei conta de haver gente assim, porque com as equivalências eu só precisei de fazer os cadeirões das anatomias e uns banquinhos de umas opcionais praticamente e depois felizmente começou o que realmente importa: a clínica.

E, por extensão de ser a favor da média de Educação Física contar apenas para a malta que quer fazer desporto, também acho que a entrada na especialidade não devia ser feita do jeito que é atualmente. A ter de haver um exame, usava-se um exame só com perguntas de temas que se aprendeu na faculdade que são essenciais para a especialidade que a pessoa quer.

E indo ainda mais além, um ensino altamente evoluído seria aquele em que se vai fazendo as disciplinas que são necessárias para o futuro profissional da pessoa apenas e somente. Isto é válido tanto para o secundário, onde há a primeira separação das águas, como para a faculdade. Haveria obviamente a possibilidade de fazer outras disciplinas caso a pessoa tivesse dúvidas em relação ao que quisesse seguir. E no caso da Educação Física tal reforma da educação seria ainda mais patente, com a proposta dos alunos trocarem essa carga horária pela prática de uma atividade física ou desporto à sua escolha em instituições com acordos com a direção executiva e/ou com a associação de estudantes da escola e de manter essa carga horária mínima na faculdade.

A longo prazo, questiono-me se a poupança com a síndrome metabólica, depressões e outras coisas chegava ou não. Mas política de longo prazo é algo que me dá a sensação de que até os monárquicos esqueceram o que é.

Editado por srcbica
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  • 5 semanas depois...
há 26 minutos, srcbica disse:

Os alunos estão todos saudáveis ou a receita do bar caiu?

Nem uma coisa nem outra :read:

Aliás, acho que o bar anda muito cheio, mesmo antes da chegada das pizzas. Claro que agora ainda mais cheio está... :mosking: Na quarta-feira, regressaram as pizzas e havia uma fila de 15 pedidos à espera para as mesmas. 

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há 1 minuto, Televisão 10 disse:

A tua escola não é semiprivada ou estou enganado? Sendo assim, se calhar, não são obrigados a cumprir as diretrizes da DGEstE.

Sim, é semiprivada, porque não há mais nenhuma no concelho. Contudo, desde 2020 até agora, nunca houve nem pizza nem pão de chouriço...

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