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Festa é Festa


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Ao contrário do avançado pela imprensa, Sara Barradas não foi afastada da novela, mas sim pediu para sair devido aos problemas em que a sua família está envolvida. Além disso, Sara Barradas não foi substituída por Ana Guiomar, mas sim por Marta Andrino.

No entanto, a atriz vai fazer uma pequena participação: "Ela vai fazer um papel muito pequeno. Vai ser a mulher da personagem de José Carlos Pereira, no passado, que depois morre".

Fonte: TV 7 Dias

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1 hour ago, FilipeT said:

Sara Barradas não foi afastada da novela, mas sim pediu para sair devido aos problemas em que a sua família está envolvida.

Muito gostam de inventar as revistas ela pediu um papel sem muita importância porque vai fazer uma peça de teatro no Maria Matos, em Lisboa.

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agora mesmo, John123 disse:

Muito gostam de inventar as revistas ela pediu um papel sem muita importância porque vai fazer uma peça de teatro no Maria Matos, em Lisboa.

Também acredito nisso. E regressa depois na da Helena Amaral que começa os trabalhos quando a peça terminar. E acredito que o Vargas também deve estar nessa novela. Ele também vai fazer a peça. Curiosamente a Guiomar também a vai fazer xD

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Eduardo Madeira esteve para participar em "Festa é Festa". Saiba detalhes. 

À TV7 Dias, Eduardo Madeira revela ainda que esteve "quase para integrar o elenco" da novela Festa é Festa! . Contudo, a patroa da TVI recuou. "Foi a própria Cristina que achou que não era bom eu estar a dividir-me [risos]. Ou seja, ela quer-me concentrado [em Cristina ComVida] e eu acho bem", afirma admitindo que não coloca de parte fazer um projeto do género. 

Fonte: TV7 Dias. 

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há 1 hora, Diogo O. disse:

Eduardo Madeira esteve para participar em "Festa é Festa". Saiba detalhes. 

À TV7 Dias, Eduardo Madeira revela ainda que esteve "quase para integrar o elenco" da novela Festa é Festa! . Contudo, a patroa da TVI recuou. "Foi a própria Cristina que achou que não era bom eu estar a dividir-me [risos]. Ou seja, ela quer-me concentrado [em Cristina ComVida] e eu acho bem", afirma admitindo que não coloca de parte fazer um projeto do género. 

Fonte: TV7 Dias. 

O ego. Vivem no mundo encantado dos brinquedos com certeza :nerves:

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Entrevista a Maria Sampaio sobre "Festa é Festa":

Citação

O que nos pode contar acerca da sua personagem na novela "Festa é Festa"?
Ainda não comecei a gravar, só tive ensaios, mas posso contar que ela se chama Valquíria e é muito desbocada [risos]. Ela não é da aldeia, aparece lá e não sabemos muito sobre o passado dela, embora ela fale sobre tudo, muito abertamente. Tem uma promiscuidade, mas nunca com maldade. Ela casa-se com o Peixoto [interpretado pelo ator Vítor Emanuel], o empreiteiro da vila, que anda sempre a enganar toda a gente. A Valquíria adora dar nas vistas, toda ela é muito vistosa, usa sempre saltos gigantes e vai andar sempre com as mamas enfiadas na cara do marido, porque ele lhe dá pelo ombro [risos]. Pode parecer uma gold digger, mas acredito que ela gosta mesmo do marido e vai mudar um bocadinho a aldeia. Vai ser uma persona estranha para aquela aldeia com mulheres mais recatadas.

E como foi preparar esta novela?
Tivemos imensos ensaios com o Joaquim Nicolau, que tem sido uma ótima ajuda para todos os atores. Está tudo a acontecer muito rápido. Inspiro-me em algumas pessoas, porque a Valquíria tem um lado popular, mas, ao mesmo tempo, não é burra, de todo. Nós, mulheres, sofremos muito com o estigma quando gostamos de dar nas vistas. Estamos super tranquilas com o nosso corpo e acabamos apelidadas de "a badalhoca", "a que está a provocar", "a que só quer é dar nas vistas"… Para ela, isto é super normal. Aliás, ela vai mostrar-se super feminista, também. Não na palavra atual, política, mas pela experiência de vida que ela tem.

Em quem se inspirou-se para o papel?
Há algumas personagens de séries e filmes nas quais me estou a inspirar para da vida à Valquíria, mas acho que perde a piada se disser quais são, porque as pessoas, também, têm de descobrir. Vai haver muita comédia, mas não é aquela comédia gratuita. É uma comédia muito inteligente, o texto está incrível e temos um elenco com muita comédia. Ensaiei imenso com a Sílvia Rizzo, com o Manuel Marques, com o Pedro Teixeira… Toda a gente está nesta vibe de comédia, mas sem cair em estereótipos. Quando comecei a falar da minha personagem, no Instagram, quase toda a gente achou que ela ia ser aquela cantora pimba clichê, que masca pastilha elástica. Se calhar, ela não vai ter esse clichês todos, mas o texto é muito claro, pelo que não vou precisar de exteriorizar assim tanto, porque está tudo lá. 

É importante não cair em estereótipos?
Não vamos fazer bonecos de nada. Isso é o trabalho de cada um de nós, é acreditar… Por exemplo, por que é que eu acredito que esta mulher gosta mesmo do marido e que não está com ele só por dinheiro? Se calhar, as pessoas lá em casa vão pensar que ela casou com o marido só por dinheiro. Acho que as personagens estão muito bem escritas por essa razão, porque não são uma "chapa 5", não são um estereótipo de nada, ou seja, todas elas têm imensas nuances da realidade. Ninguém é só uma coisa, ninguém está sempre feliz, ninguém está sempre triste e acho que isso vai trazer uma realidade de que o público vai gostar.

Que características tem a Valquíria que são comuns à Maria?
Somos parecidas, fisicamente, a minha maneira de estar e de ser, também, puxou um bocadinho para esta personagem. Ainda por cima, também, brinco muito nas minhas redes e faço uma personagem que é a Miga Constrangida, com a qual brinco imenso e falo, abertamente, sobre tudo, e acho que eles foram buscar isso. Apesar de, muitas vezes, aquilo, também, ser uma personagem. São mais as personagens que vou fazendo que me vão trazendo essa liberdade e trago algumas coisas minhas, mas, também, de personagens que me proponho a fazer, naturalmente. A Valquíria não pensa antes de falar e eu, também, tenho um bocadinho isso. Apesar de eu, Maria, não dizer certo tipo de coisas, em determinados locais. Já esta mulher não pensa se está com o Presidente da República ou não. Ela diz tudo o que pensa, sem querer saber o que os outros acham.

E a Maria, como viveu estes períodos de confinamento?
Felizmente, sou uma privilegiada, porque, assim que começou o novo confinamento, iniciei os ensaios para a novela e comecei a gravar o "All Together Now". Portanto, tive o privilégio de não estar tão fechada como no primeiro confinamento. O primeiro foi assustador! Eu e o meu marido [Gonçalo Cabral] somos os dois artistas e ficámos a pensar: "Oh, meu Deus, o que é que vamos fazer à nossa vida, sem subsídios, sem nada?" Nós sabemos como está a situação para os artistas, mas não sei porquê, de repente, numa fase de crise como a que estamos a passar, temos os dois imenso trabalho e quase não sentimos muito este confinamento. Felizmente, para mim, mas, também, penso muito no privilégio que é estarmos com trabalho nesta fase, porque há imensa gente que não o tem. Há pessoas que estão em teletrabalho e queixam-se, mas há muita gente que não tem trabalho e temos de ter ter essa consciência do privilégio que é estarmos com trabalho. No início, fiquei muito assustada, mas, agora, acho que me deu essa consciência de que não me está a faltar nada neste momento. Aliás, eu e o Gonçalo abrimos um alojamento local, no verão passado. Decidimos que tínhamos de arranjar outra forma de rendimento. A verdade é que nós, artistas, nunca temos perspetivas, porque podemos acabar um trabalho e não sabemos quando é que vamos ter outra vez. Somos muito desta vida da cigarrinha que guarda… mas, havendo uma pandemia... Eu fazia muito teatro, o Gonçalo, também, como bailarino e ator, faz muitas peças cá em Portugal e a nível internacional e, para nós, foi mesmo ver tudo a ficar cancelado. Algumas, ainda, estamos à espera que voltem. Mas, no meu caso, não me posso queixar, pois está a ser um ano muito bom, na verdade.

Voltando à novela "Festa É Festa", o que podem as pessoas esperar deste projeto?
Modéstia à parte, acho que vai ser a melhor novela que Portugal teve nos últimos 20 anos, graças ao Joaquim Nicolau, ao Roberto [Pereira, autor da novela], ao Tó [Correia, realizador]… A criação e o texto são incríveis, ou seja, facilita imenso o trabalho dos artistas. A direção de atores está incrível, dá-nos imensa confiança, mesmo, para experimentar e errar, etc. As pessoas vão passar o tempo a rir, vão ficar com abdominais marcadinhos de tanto rir. Portanto, vai começar em setembro e, no verão de 2022, vai tudo com abdominais para a praia, garanto! [risos]

Fonte: Selfie

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há 17 minutos, FilipeT disse:

Entrevista a Maria Sampaio sobre "Festa é Festa":

 

Citação

Portanto, vai começar em setembro e, no verão de 2022, vai tudo com abdominais para a praia, garanto! [risos]

Outra que diz que começa em setembro?

Já não se percebe nada.

:facepalm:

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há 10 horas, John123 disse:

Muito gostam de inventar as revistas ela pediu um papel sem muita importância porque vai fazer uma peça de teatro no Maria Matos, em Lisboa.

Neste momento, quem quiser fazer teatro, não pode fazer novela. Até nova ordem, os espetáculos têm que começar no máximo às 20.00 para os teatros poderem fechar portas às 22.00. E em gravações sabe-se a que horas começa, mas não se sabe quando acaba. Logo neste momento as duas atividades são incompatíveis. 

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há 5 horas, Free Live disse:

Nem os atores que estão nisto sabem quando estreia. É mesmo muito mau, lol.

Não é assim tão anormal. A data de estreia não está logo definida quando começam a gravar a novela. Olha o elenco de Para Sempre, por exemplo. Já está a gravar há algum tempo e muito provavelmente não sabem quando estreiam também. Estes acabaram de começar as gravações.

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há 12 horas, mrimbaiwtshc disse:

Não é assim tão anormal. A data de estreia não está logo definida quando começam a gravar a novela. Olha o elenco de Para Sempre, por exemplo. Já está a gravar há algum tempo e muito provavelmente não sabem quando estreiam também. Estes acabaram de começar as gravações.

Isto deve estrear quando Amar Demais entrar em reta final e, Para Sempre, vai arrancar em Setembro. Com o alargamento de Bem Me Quer, deixa de haver necessidade de substituir essa novela para já.

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Para gravar uma cena de um carro a andar na estrada , em vez de usarem chroma, agora usam led walls.
Não sei se é a primeira vez ou não que fazem isto na Plural. 
Podem ver aqui , no story do Manuel Marques  

https://instagram.com/stories/manuel_marques_oficial/2541800324017198194?utm_source=ig_story_item_share&igshid=mm3blk9syqvw

Para quem não puder ver os stories ou quando o story expirar:

Spoiler

 

 

Editado por dav01
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2 hours ago, dav01 said:

Para gravar uma cena de um carro a andar na estrada , em vez de usarem chroma, agora usam led walls.
Não sei se é a primeira vez ou não que fazem isto na Plural. 
Podem ver aqui , no story do Manuel Marques  

https://instagram.com/stories/manuel_marques_oficial/2541800324017198194?utm_source=ig_story_item_share&igshid=mm3blk9syqvw

Para quem não puder ver os stories ou quando o story expirar:

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Acho que nunca fizeram. Sempre que via era green screen. 

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Entrevista a Marta Gil sobre a novela (e não só):

Citação

O que nos pode contar acerca da sua personagem na novela "Festa é Festa"?
Já comecei a gravar e foi muito bom, porque, logo nas primeiras cenas, a minha personagem mostra aquilo que é: uma mulher muito forte, cheia de convicções, que luta por aquilo em que acredita, em prol de toda uma comunidade. Ela é a Dra. Camila, a presidente da câmara, uma mulher de esquerda, que leva o seu trabalho muito a sério e isso vai refletir-se nas ações dela ao longo da novela.

Como se preparou para esta personagem?
Confesso que estudei Direito, como a minha personagem. Além disso, gosto bastante de política, portanto, foi quase um presente que me deram, porque, se não fosse atriz, se tivesse continuado a minha carreira em Direito, acho que, na minha vida real, estaria ligada à política. Portanto, fui buscar muitas dessas coisas a matérias que dei no curso, a pessoas com quem convivi e a muitos professores meus que eram deputados. Usei muitas dessas memórias para, agora, as colocar nesta personagem. É bom, porque a Camila, também, tem um lado muito doce na vida pessoal e, então, dá para explorar as duas áreas. Estou, todos os dias, em construção.

Há muito da Marta na Camila?
Sim! Tenho uma voz que ajuda bastante e uma colocação de voz que ajuda ainda mais. Acho que, no meu dia a dia, sou uma pessoa muito firme em determinadas coisas. Valores pessoais e mesmo valores de comunidade pelos quais tento lutar, todos os dias, e, ao mesmo tempo, passar isso para os meus amigos e para as pessoas que estão à minha volta, no que diz respeito a temas que considero basilares numa sociedade. Portanto, sim! Há um lado muito meu na Camila, o que é bom!

O que podem as pessoas esperar da novela "Festa É Festa"?
Acima de tudo, divertirem-se! E espero que se divirtam tanto como nós nos vamos divertir a fazer isto e, principalmente, numa altura tão má para o mundo inteiro, não só para Portugal, acho que é importante rirmos e rirmos sem preconceito, sem apontar o dedo, sem estar sempre a dizer mal. Portanto, acho que é mesmo uma festa feita nesse sentido. São personagens que, de uma forma muito natural, nos vão divertir. O texto já tem muita graça e nós vamos tentar interpretar isto da forma o mais verdadeira possível, para que ganhe, ainda, mais graça e seja, ainda, mais cómico. Nem todas as personagens são assim, como é o caso da minha personagem, que não faz parte desse núcleo de comédia. Há, ainda, outra personagem que, também, não faz parte desse núcleo, e isso é bom, que haja estes balanços. A minha personagem, que é tão forte, tão convicta… vai esbarrar com o amor. Há todo um amor que vai acontecer e, aí, vamos perceber como o amor é tão forte e faz com que as pessoas fiquem pequeninas.

Como está a ser trabalhar com este elenco?
Trabalho muito com o Pedro Alves, que é o Bino, e vou trabalhar muito com a minha mãe, a Catarina Avelar, e com o meu grande amor, que é o José Carlos Pereira. Estou muito contente! Só tinha trabalhado com o José Carlos Pereira, mas uma coisa muito pequenina, há muitos anos, quase nem conta. Quando nos vimos foi tipo: "De onde é que nós nos conhecemos?" E, para mim, estar a trabalhar com a Catarina Avelar ao meu lado é mesmo: "Oh, Meu Deus! Uma diva!" E aprende-se sempre imenso, dentro e fora de cena, algo que é muito importante. O Pedro [Alves] é a comédia em pessoa, portanto, ele diz um "olá" e já me estou a rir. Depois, ele tem uma descontração natural muito boa, é muito terra a terra e gosto de trabalhar com pessoas assim. O José Carlos Pereira é ótimo, porque ele é um galã. Aliás, sempre que digo a alguém que estou a trabalhar com ele, as pessoas dizem logo: "Ahhhh, wow!". É maravilhoso trabalhar com um homem que é um galã e, ao mesmo tempo, vai ser um desafio, porque a nossa história vai ser uma história difícil, e, por isso, estou muito curiosa para ver como é que as coisas se vão desenrolar.

E como viveu estes períodos de confinamento?
Já passei por todas as fases da pandemia. Ou seja, vi-me obrigada a sair do país onde estava, os EUA, onde estava em Los Angeles a trabalhar como atriz, e voltar para Portugal. De repente, vi todos os meus planos de vida saírem, completamente, ao lado. Chegar a Portugal, de repente, e perceber que não tinha trabalho, que as minhas coisas estavam em Los Angeles... Estava lá há dois anos, este era o meu último ano de visto e, de repente, a minha vida deu uma volta gigantesca e tive que me adaptar. Passei aqui em Portugal por alturas sem trabalho, porque tinha acabado de chegar! As pessoas nem sequer sabiam que eu estava cá. Cheguei a ir trabalhar, durante o mês de dezembro, para as Amoreiras, para um quiosque... Passei por todas as fases. Posso mesmo dizer: "I Know it!"… Eu sei, meus amigos.

Como se sente com este regresso à representação?
Sinto-me mesmo com muita sorte por estar a trabalhar neste momento. Sinto mesmo que sou uma privilegiada, no verdadeiro sentido. Hoje em dia, é muito bonito andarmos a dizer que somos privilegiados, mas eu sou mesmo, porque já estive em todas as outras fases durante a pandemia.

Voltar a Portugal não fazia parte dos seus planos?
Não, porque tinha este último ano de visto, portanto, queria ficar o máximo de tempo em Los Angeles. Era mesmo a minha missão ficar lá, até julho. Voltei quando aqui já estavam todos confinados, em abril. Lá ainda estava tudo aberto e eu voltei, numa fase em que estava com imenso trabalho, quando aqui estavam a confinar. Os meus pais ligaram-me e tinha, também, amigos a dizer: "Marta, isso vai chegar aí. Vai ser o pânico." Quando decidi mesmo vir-me embora, foi quando o [Donald] Trump fez um discurso a dizer que eram proibidos ajuntamentos com mais de dez pessoas e quando todas as produções que eu tinha foram canceladas. Dei por mim a pensar: "Não posso viver em Los Angeles sem trabalho, é impossível!" Portanto, foi tomar a decisão de um dia para o outro. O Donald Trump fez este discurso a uma segunda-feira e as minhas produções foram, imediatamente, canceladas, sem data de voltar. Nessa altura, tinha três grandes publicidades agendadas e um feature film, que foi adiado. Entretanto, acabou por ser realizado, mas eu não pude voltar para o fazer e tive que tomar essa decisão. Comprei o bilhete numa segunda-feira e, na quarta-feira, vim-me embora.

Como se sentiu quando chegou a Portugal?
Foi um misto de emoções. Tinha muitas saudades, já não vinha cá há imenso tempo! Mas, ao mesmo tempo, não podia estar com as pessoas. Não tinha casa em Lisboa, tinha a casa dos meus pais e não podia ir ter com eles, por razões óbvias, depois de ter feito uma viagem gigante. Mal cheguei, fui ter com os meus pais, à distância, eles encheram o meu carro com coisas e deram-me a chave de uma casa de férias deles, e fui fazer quarentena para essa casa, perto de Alcobaça, com o meu cão. Fiquei lá o mês inteiro e, depois, foi começar a retomar a realidade. Depois, entrou o verão, altura em que desconfinámos, e voltei a ver os meus amigos.

E como viveu esse período de isolamento?
Foi um choque, mas, ao mesmo tempo, fazia tanto FaceTime com os meus amigos, que acabava por estar acompanhada. Depois, era contar as novidades da minha viagem, como é que eu estava… Havia sempre mil amigos. Tenho muitos amigos, e bons! Então, senti-me muito acompanhada. Tornou-se mais fácil. Sempre achei que ia estar aqui uns três meses e me ia embora, porque, na altura, ninguém sabia bem o que era o Covid-19. Em setembro, quando adiei a minha viagem duas vezes, sempre sem conseguir voltar, foi quando percebi: "OK, vou ficar em Portugal."

Foi difícil perceber que não ia voltar para os EUA?
Setembro, outubro e novembro foram os meses que me bateram à séria. Aí, fui um bocadinho abaixo, a pensar: "Não vou voltar. Tenho que trabalhar em Portugal. Vou ter de dizer ao mundo estou aqui outra vez. Vou ter de começar do zero!" Os meus amigos foram pessoas muito importantes nessa altura.

Há sonhos que ficam para trás?
Há! Porque tinha um plano de vida para três anos, e podia ser mais, se as coisas corressem bem. Tenho a sorte de poder dizer que era uma "working actress". Não era aquela miúda que estava lá só a trabalhar num restaurante ou a fazer eventos. Trabalhava muito como atriz, pois tenho este look meio latino, que, em Los Angeles, funciona muito bem. Fazia muita publicidade, muitas curtas-metragens que entravam em imensos festivais, e trabalhava muito. Claro que, também, passei por um restaurante, à noite, como host, claro que sim! Check on that! [risos] Também tinha outros trabalhos paralelos, mas o meu trabalho, de segunda a sexta-feira, era como atriz. E isso era uma coisa muito boa, porque trabalhava mesmo bastante. Los Angeles é uma coisa de progresso. Vais evoluindo, vais ganhando mais… E eu sentia que estava nessa jornada e que as coisas estavam a "subir as escadas" e o Covid-19 foi mesmo uma coisa… Voltei tudo para baixo.

Quando surgiu o convite para a novela "Festa é Festa"?
Este ano que começou só me trouxe coisas boas. No início de fevereiro, fui para o Porto fazer uma participação no filme o "Biscoito da Fortuna", no qual entra a Sílvia Rizzo, também, e a Beatriz Barosa. Fui lá fazer uma participação, porque o guionista do filme era meu amigo e tinha uma personagem pendente, e, então, ligou-me… A partir daí, fui convidada, também, para uma série da OPTO, que ainda há de estrear, e, depois, surgiu este convite. Tenho, claramente, a noção de que, de repente, quando tive aquele primeiro convite para o filme, a minha energia mudou e acho que essa energia atraiu outras coisas. Depois, uma coisa veio atrás da outra, surgiu o convite para esta novela e, mal vi o perfil da personagem, percebi, perfeitamente, por que se tinham lembrado de mim [risos]. Respondi logo: "Claro que sim!" E estou muito feliz!

Costuma fazer projetos para o futuro?
Não, mas sempre relativizei muito as coisas e acho que isso é uma sorte e que vem do tipo de personalidade que tenho. Mesmo quando estou na mó de cima, nunca acho que estou na mó de cima. Ou seja, vivo o momento, mas, sempre, com o pensamento: "Isto não é garantido…". Hoje, estou aqui, amanhã, já não estou aqui. E Los Angeles dá muito isso: a vida dura de castings, de ter de ter outros trabalhos para me sustentar, traz muito essa ideia de relativizar tudo, e acho que, agora, tenho isso muito presente na minha vida. Agora, quero é pensar: "OK, consigo pagar as minhas contas. Tenho trabalho garantido durante algum tempo." Mas, depois, quero é viver e dar o meu melhor nas coisas em que estou envolvida, ser super profissional, cumprir, superar expetativas, e o resto... logo se vê.

Pensa voltar a Los Angeles?
Gostava muito de voltar, mais que não seja para ir buscar as minhas coisas. Tenho lá muita roupa, o verão vai chegar e eu não tenho roupa! [risos] Entretanto, agora, estou a viver com uma amiga que fiz em Los Angeles, que é portuguesa e que trabalha na TVI, por acaso. Conhecêmo-nos em Los Angeles e, agora, estamos juntas a viver cá, o que é muito engraçado. Quanto a voltar, não sei… Agora, prefiro não fazer planos e acreditar que o mundo está, cada vez mais, universal, no sentido dos trabalhos, e que não tenho que estar em Los Angeles para poder trabalhar lá. Prefiro acreditar nisso. Quero, sem dúvida, fazer coisas internacionais. Já fiz curtas-metragens que ganharam prémios, já ganhei um prémio em Nova Iorque de melhor atriz e, portanto, quero continuar a apostar nisso. Sou muito feliz a fazer esta arte, por isso, quero é trabalhar naquilo de que gosto.

Voltando à novela "Festa É Festa", por que motivo as pessoas não podem perder esta novela?
Para já, porque é uma festa e estamos, todos, com saudades de festas! E nem que seja para sentirem um bocadinho essa coisa da festa, aquela festa a que já não vamos há tanto tempo... Nem que seja para sentirem isso, porque vai ser muito bom. Vai ser uma grande exposição, as pessoas vão estar todas bem dispostas e, mesmo as coisas menos boas, vão servir, também, para refletirmos e pensarmos na vida, e as pessoas vão identificar-se! Acho que, hoje em dia, o truque é esse. É as pessoas identificarem-se com o que estão a ver. Acho que já passámos um bocadinho a fase do aspiracional e estamos muito mais numa fase terra a terra e acho que esta novela vai ser muito terra a terra. E é por isso que as pessoas não podem perder! Sentado no sofá, enquanto nós nos divertimos, o público também se diverte, e estamos todos felizes numa grande festa!

Fonte: Selfie

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