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GfK - Medição de Audiências


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A GfK reconheceu e reconstituiu um novo painel. Desde o ano passado até agora, a RTP e a TVI, as mais prejudicadas, deviam ter exigido por parte da GfK indemnizações pelo prejuízo que causaram os problemas nas medições de audiências! Foi dinheiro perdido para ambas as estações!

E nem sei como é que os anunciantes podem desculpar tais falhas contratuais por parte da GfK, sendo eles os principais interessados nas audiências. Como saber se no meio de tal ou tal programa é melhor para promover o seu produto? É como comprar um carro sem saber a potência do motor...

Cá para mim, 2013 vai ser o último ano de existência da CAEM. A RTP e a TVI saem mais depressa da CAEM do que aceitam tais audiências. E a CAEM sem a RTP e a TVI não vale grande coisa...

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TVI não paga à GfK

Media Capital e RTP querem impugnar validação da CAEM ao painel

A TVI não está a pagar à GfK pelo serviço de medição de audiências. De acordo com informações recolhidas pelo CM, os responsáveis da estação tomaram esta decisão por discordarem do sistema e continuarem a usar os dados fornecidos pela Marktest.

Contactada, fonte oficial da TVI não comenta a situação, por se tratar de um "assunto interno da estação".

A RTP, sabe o CM, tem as contas em dia com a GfK, mas chegou a ponderar a hipótese de não pagar este serviço de audiências.

António Salvador, presidente da GfK, também recusa tecer comentários, sobretudo "num momento de grande agitação".

Entretanto, a RTP e a TVI emitiram ontem comunicados, no qual informam que pediram uma "assembleia geral extraordinária da CAEM", tendo em vista impugnar a decisão que a comissão tomou ao validar o novo painel da GfK. Os canais pedem que este sistema seja validado pela PricewaterhouseCoopers (PwC), que realizou uma auditoria à GfK, o que motivou alterações no sistema e no painel.

Segundo a TVI, existem "ainda problemas com a representatividade do painel da GfK, nomeadamente ao nível da segmentação etária e dimensão do agregado, que devem ser corrigidos". A RTP e a TVI dizem ainda que os serviços da GfK são "inaceitáveis e constituem uma violação dos estatutos da CAEM".

O sistema da GfK entrou em vigor a 1 de março de 2012 e, desde então, tem estado envolto em polémica. A RTP foi quem mais contestou, mas a TVI foi a primeira a romper com a GfK e a voltar a usar as informações da Marktest.

PORMENORES

ALTERAÇÕES AO PAINEL

A GfK avançou arrancou com o sistema em março de 2012. No mesmo ano começou a fazer alterações ao painel, após a auditoria da PricewaterhouseCoopers.

AMOSTRA

A GfK tem uma amostra de 1149 lares. O painel atual tem uma sub-representação de indivíduos com mais de 65 anos e um excesso de jovens entre os 4 e os 14 anos.

MARÇO 2013

A CAEM rejeitou o pedido da RTP e TVI para a PwC validar as correções feitas pela GfK. Decisão criou uma guerra entre estes canais e a SIC, que apoia posição da CAEM.

Editado por ZDK
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Quem ganha e quem perde com a nova medição de audiências

Nova audimetria afetou sobretudo a informação. antigo líder de audiências, ‘telejornal’, da RTP 1, perdeu 257 mil espectadores no primeiro ano, abrindo caminho para SIC e TVI

Passou um ano desde que o novo sistema de medição de audiências entrou em funcionamento e nem por isso a polémica abrandou. Desde o início que a GfK é alvo de duras críticas, sobretudo por parte da RTP e da TVI, que apontam várias deficiências no sistema. Enquanto a estação pública tem vindo a perder telespectadores de uma forma generalizada, o canal da Media Capital viu a SIC ganhar público no horário nobre.

Após muitas críticas e com base em uma auditoria da PriceWaterhouseCoopers (PwC), iniciou-se a renovação do painel de audimetria, de forma a corrigir algumas irregularidades e atualizá-lo com base nos Censos de 2011.

Findo este processo, a TVI e a RTP pediram que a PwC avaliasse as alterações efetuadas ao sistema da GfK, mas a CAEM – Comissão de Análise de Estudos de Meios, presidida por Luís Marques, administrador editorial do grupo Impresa (dona da SIC), recusou o pedido e validou o novo painel, o que levou a estação da Media Capital a impugnar a decisão e até ameaçar abandonar a entidade. Enquanto isso, Marktest e GfK medem, em simultâneo, as audiências televisivas em Portugal, sendo inevitável a comparação entre os resultados e, claro está, as guerras entre canais.

Os números falam por si e mostram que os noticiários da RTP 1 foram os mais prejudicados com a mudança do sistema. Entre 1 de março de 2012 (data em que arrancou oficialmente a audimetria da GfK) e 28 de fevereiro de 2013, o ‘Telejornal’ apresentou uma média de 702 500 telespectadores diários, menos 256 700 do que no período anterior. Entre 1 de março de 2011 e 29 de fevereiro de 2012 tinha registado uma audiência média de 959 200 (dados Marktest). Já o ‘Jornal da Tarde’ alcançou uma média de 477 400 telespectadores, o que significa que perdeu 144 600 entre os dois períodos em análise.

No que diz respeito aos canais privados, os resultados são positivos no domínio da informação. Na SIC, o ‘Jornal da Noite’ ganhou 164 600 telespectadores. Segundo os dados da CAEM, o noticiário é visto por uma média de 1 065 200 pessoas. Já o ‘Primeiro Jornal’ é seguido por 575 700 pessoas, mais 60 200 do que anteriormente. Na TVI, o ‘Jornal das 8’ subiu de 918 300 para 1 099 200 telespectadores (mais 180 900), enquanto o ‘Jornal da Uma’ ganhou 87 600 seguidores, sendo atualmente visto por uma média de 620 300 pessoas.

Nos programas da tarde, todos ficaram a ganhar. De 1 de março de 2011 a 29 de fevereiro de 2012, ‘Portugal no Coração’ era visto por 213 600 pessoas. Desde que o sistema da GfK entrou em vigor, a audiência do programa, agora apresentado por José Carlos Malato e Marta Leite Castro, subiu para 245 900, ou seja, ganhou 32 300 telespectadores, tornando-se numa exceção no universo RTP. Na SIC, ‘Boa Tarde’ também melhorou os seus resultados, com 258 800 pessoas a acompanharem diariamente o formato conduzido por Conceição Lino (mais 23 200). No período anterior, o programa registava 235 600 telespectadores.

Contudo, ‘A Tarde é Sua’, da TVI, foi o programa que mais ganhou. No espaço de um ano, o formato, apresentado por Fátima Lopes, conquistou perto de 90 mil novos seguidores, sendo atualmente visto por uma média de 336 400 pessoas.

O horário da manhã continua a colocar a RTP 1 em último lugar na preferência dos portugueses, com ‘Praça da Alegria’ a perder 63 800 telespectadores. O espaço agora apresentado por João Baião e Tânia Ribas de Oliveira foi acompanhado diariamente por uma média de 172 900 pessoas, contra as 236 700 que o seguiam no período anterior. Já a SIC e a TVI ganharam audiências neste horário. ‘Querida Júlia’ (SIC) conta com mais 22 300 seguidores (média de 210 400) e ‘Você na TV!’ (TVI) ganhou 68 400 pessoas, sendo agora visto por 390 000.

Ao analisar as diferenças no share do total/dia (24 horas) de cada canal [ver gráfico], é fácil perceber que a RTP 1 é a estação que mais perde. Dos 21% registados pela Marktest entre 1 de março de 2011 e 29 de fevereiro de 2012, a RTP 1 passou para 13,5% no período de 1 de março de 2012 a 28 de fevereiro de 2013, perdendo 7,5 pontos percentuais. Um saldo nega-tivo bastante significativo quando comparado com a descida de 0,6 pontos da SIC (share diário de 22%) e 0,9 da TVI (24,6%).

A exceção vai para os canais do cabo, cujo consumo subiu 2,5 pontos percentuais – 25% de share. No horário nobre (das 20h às 24h), a SIC é a única a subir entre os generalistas, aproximando-se cada vez mais da concorrência, alcançando 25,9% de share, o que significa uma subida de 1,2 pontos percentuais. Já a TVI mantém a liderança, com 28,3% de quota no ‘prime time’, apesar da queda de 0,9 pontos entre os dois períodos. Mais uma vez, a queda volta a ser mais acentuada na RTP 1, que perdeu 7,7 pontos (11,7% de share). O cabo volta a ganhar terreno, ao subir 1,3 pontos (21%).

Fonte: CM

Editado por Tiagotv
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A questão é que se nos restringirmos aos dias úteis, segunda a sexta, a SIC leva vantagem. Se contabilizarmos toda a semana, o que tem mais sentido, domingo a sábado, ou segunda a domingo, como preferirem, então a liderança do horário nobre é da TVI.

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  • 3 semanas depois...

Que novidade  :lazy:  Qq dia isto torna proporções maiores... 

mas se reparares isto já cheira mal pois se eles dizem que têm o painel todo certinho agora, qual é o problema de verificar se está mesmo certinho para haver credibilidade nas audiências? Acho que se calhar não fizeram as alterações todas e só mudaram um pouquinho  :unsure:

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Li isto no comentário da notícia: "Obviamente que as agências de publicidade e meios aprovariam esta vergonha, porque lhes convém. As audiências da RTP e da TVI foram deflacionadas, logo, o custo por anúncio baixa."

 

Nunca tinha pensado nisso, mas faz algum sentido. Eu acho que esta novela ainda vai continuar... "não percam o próximo episódio, porque nós também não!" xD

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Vao buscar a Nielsen, ja tá visto quer a Marktest quer a GFK não são credíveis

 

E quem te garante que a Nielsen também será? A chegada de uma nova medidora além de despendiosa, será uma repetição prática da história que se passa sempre com qualquer medidora. Instala-se, duvida-se, corrige-se, tenta-se acreditar e por fim as dúvidas desvanecem. Nada mais.

  • Gosto 2
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E quem te garante que a Nielsen também será? A chegada de uma nova medidora além de despendiosa, será uma repetição prática da história que se passa sempre com qualquer medidora. Instala-se, duvida-se, corrige-se, tenta-se acreditar e por fim as dúvidas desvanecem. Nada mais.

A Nielsen é uma medidora de excelência em vários países e quando ela se candidatou aqui de certeza que ficou em primeiro em termos tecnicos

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A Nielsen é uma medidora de excelência em vários países e quando ela se candidatou aqui de certeza que ficou em primeiro em termos tecnicos

 

Mas também muito mais cara. Mas todas as outras também são boas medidoras, nunca esteve em causa a qualidade ou o prestígio que tem, mas sim a representatividade do país. Isso pode acontecer com qualquer medidora em que lhe deram apenas 3 meses para constituir a representação de um país.

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Mas também muito mais cara. Mas todas as outras também são boas medidoras, nunca esteve em causa a qualidade ou o prestígio que tem, mas sim a representatividade do país. Isso pode acontecer com qualquer medidora em que lhe deram apenas 3 meses para constituir a representação de um país.

3 meses? por favor a GFK já teve mais de 1 ano para o fazer! Ajustes onde tao? ;)

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3 meses? por favor a GFK já teve mais de 1 ano para o fazer! Ajustes onde tao? ;)

 

Os ajustes propostos já lá estão e já foram confirmados. O que a TVI e a RTP querem é garantir se mesmo com os ajustes está tudo certo, ou seja, mais despesas, mais novelas. 

 

Representar um país de 10 milhões não é uma coisa que se faça do dia para o outro, muito menos coisa de semana ou de um mês. A Inglaterra esteve 6 meses sem audiências à pala disso. 

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Os ajustes propostos já lá estão e já foram confirmados. O que a TVI e a RTP querem é garantir se mesmo com os ajustes está tudo certo, ou seja, mais despesas, mais novelas. 

 

Representar um país de 10 milhões não é uma coisa que se faça do dia para o outro, muito menos coisa de semana ou de um mês. A Inglaterra esteve 6 meses sem audiências à pala disso. 

Então qual é problema de a CAEM permitir uma auditoria à GFK? (Desculpa se fui agressivo lool mas isto das audiencias :P)

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Então qual é problema de a CAEM permitir uma auditoria à GFK? (Desculpa se fui agressivo lool mas isto das audiencias :P)

 

Essa é a pergunta mais certa em fazer? Ou seja, práticamente todos recusaram a proposta da TVI e da RTP. Acho que provavelmente acumularam se as agências que vêem nisso uma oportunidade de fazer dinheiro; a outra parte que já não quer mais novela e provavelmente a outra que não quis gastar dinheiro.

 

Não acredito numa unanimidade de interesses ou de pontos de vistas, foi mesmo um acumular disso. Agora à TVI e à RTP nada resta fazer, não podem contrariar o que 85% da associação quis. Aliás, poder podem. Contestar, contestar e não mais do que isso.

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Essa é a pergunta mais certa em fazer? Ou seja, práticamente todos recusaram a proposta da TVI e da RTP. Acho que provavelmente acumularam se as agências que vêem nisso uma oportunidade de fazer dinheiro; a outra parte que já não quer mais novela e provavelmente a outra que não quis gastar dinheiro.

 

Não acredito numa unanimidade de interesses ou de pontos de vistas, foi mesmo um acumular disso. Agora à TVI e à RTP nada resta fazer, não podem contrariar o que 85% da associação quis. Aliás, poder podem. Contestar, contestar e não mais do que isso.

pois verdade :)

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