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Notícias SIC


Diana
Mensagem adicionada por Ruben,

Temas a abordar neste tópico:

- Informações referentes ao canal como um todo, não a respeito de um dos seus profissionais;
- Mudanças nos cargos de diretor ou noutros cargos relevantes.

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agora mesmo, Luíza Albuquerque disse:

Achava que isso era mais contínuo. Os valores monetários das acções não estão sempre a subir e descer?

Desde do lançamento da OPA da Cofina, a Media Capital deixou de estar regularmente no mercado e vende cada vez menos ações. Por exemplo, hoje eram umas 1000 e tal.

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54 minutes ago, EFernando said:
Desde do lançamento da OPA da Cofina, a Media Capital deixou de estar regularmente no mercado e vende cada vez menos ações. Por exemplo, hoje eram umas 1000 e tal.

Exatamente, segundo os dados deste momento (https://live.euronext.com/en/product/equities/PTGMC0AM0003-XLIS), foram feitas 10 transações num total de 1270 ações o que corresponde a um valor de 2692 euros. Notícias à volta disto são basicamente uma não notícia porque não traduz nada. 

Como dizia na sexta feira, há pouca liquidez, por isso qualquer movimento nas poucas ações da Media Capital no mercado acionista não quer dizer absolutamente nada. Basicamente foi meia dúzia de pessoas que aceitaram vender pouco mais de 1000 ações a 2,12€, sendo que na última transação (2 ações vendidas a 29 de junho) o preço foi de 2,34€.

E já agora só para contexto, a Media Capital apenas tem 0,26% das suas ações em bolsa, o resto pertence à Prisa (~64%), à empresa do Mário Ferreira (~30%) e ao Caixa Galicia (~5%).

Editado por zent
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Também já pensei na possibilidade da SIC vir a apostar em 'Cordel Encantado' para o início da tarde.

Bem sei que pode parecer um pouco surrealista da minha parte malta, até porque a novela já foi emitida e retransmitida pela Globo Portugal, mas não acham legítimo pensar que o Daniel Oliveira podia querer apostar nela agora?!

Editado por Maya
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agora mesmo, Maya disse:

Também já pensei na possibilidade da SIC vir a apostar em 'Cordel Encantado' para o início da tarde.

Bem sei que pode parecer um pouco surrealista da minha parte malta, até porque a novela já foi emitida e retransmitida pela Globo Portugal, mas não acham legítimo pensar que o Daniel Oliveira podia querer apostar nela agora?!

Não Maya. Se vier brasileira é reposição.

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4 minutes ago, Pedro M. said:

Não Maya. Se vier brasileira é reposição.

Também acredito que seja Pedro. Até porque 'Etá Mundo Bom' no fundo acaba por passar por inédita, mesmo já tendo dado na "Globo Pt".

Mas achas que ainda é caso para se colocar a hipótese de não vir uma novela brasileira para o inicio da tarde?

 

 

 

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há 1 minuto, Maya disse:

Também acredito que seja Pedro. Até porque 'Etá Mundo Bom' no fundo acaba por passar por inédita, mesmo já tendo dado na "Globo Pt".

Mas achas que ainda é caso para se colocar a hipótese de não vir uma novela brasileira para o inicio da tarde?

Não sei, sinceramente. Por um lado acho que a questão nem se põe, dadas as circunstâncias. Por outro lado, não sei se estreiam três novelas da Globo no espaço de dois meses...

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O Daniel valoriza a Globo - e faz ele mais que bem. Porém, se Fina Estampa vier para as 23h, duvido muito que venha novela brasileira para as 14h. Seria um tiro no pé gigante meter uma novela portuguesa no horário, mas já estou a ver que é mesmo isso que vão fazer.

A não ser que ele aposte numa novela 4:3 para as 14h (com sorte, Laços de Família faz bons resultados na Globo e ele decide repor na SIC). Ou que ele tenha os pés bem assentes na Terra e escolha uma semi-inédita para as 23h e deixe a reposição para as 14h.

Editado por Johnman
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  • 2 semanas depois...

Lucros da Impresa sofrem quebra de 95% no primeiro semestre

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A Impresa encerra as contas do primeiro semestre, marcado pela pandemia covid-19, com lucros a rondar os 178 mil euros, valor que representa uma quebra na ordem dos 94,9% face ao resultado líquido de 3,5 milhões de euros alcançado pelo grupo liderado por Francisco Pedro Balsemão no semestre homólogo em 2019. A performance financeira do grupo dono da SIC e Expresso sofre igualmente uma quebra, com o EBITA a recuar 28,1%, para para 8,3 milhões de euros, que comparam com os 11,6 milhões de euros reportados no fecho das contas do primeiro semestre do último ano. Estes resultados ficam a dever-se em larga medida ao impacto da pandemia já que, justifica Francisco Pedro Balsemão, “os primeiros seis meses foram marcados por dois momentos: antes e depois da covid-19”. “Se no primeiro trimestre conseguimos continuar a nossa trajectória de crescimento, melhorando os resultados relativamente ao período homólogo do ano passado, o segundo trimestre veio anular os ganhos, principalmente devido à quebra brutal do mercado publicitário”, aponta o CEO da Impresa.

As receitas publicitárias registam, de acordo com o relatório enviado pelo grupo à CMVM esta quinta-feira, uma quebra na ordem dos 14,5%, recuando dos 55,5 milhões de euros encaixados no primeiro semestre de 2019 para 47,4 milhões de euros nos primeiros seis meses deste ano, o que significa que o grupo perdeu cerca de 8 milhões de euros na sequência da retracção do mercado publicitário como consequência da crise pandémica.

No total, encerradas as contas do primeiro semestre, as receitas do grupo fixaram-se nos 78,4 milhões de euros, o que traduz uma quebra de 11,8% relativamente às receitas próximas dos 88,8 milhões de euros alcançadas pela Impresa no período homólogo em 2019. A contribuir para esta queda, além das receitas publicitárias, estiveram também as receitas de subscrição de canais, que desceram para os 16,5 milhões de euros (-6%) e as outras receitas, que recuaram dos 4,5 milhões de euros para os 2,7 milhões (-41,3%). Ainda assim, há duas linhas de receita com evolução positiva: as receitas de IVR cresceram 6,2% para os 6,8 milhões de euros, enquanto as receitas de circulação registam uma subida de 2,8%, aproximando-se dos 5 milhões de euros. Do lado dos custos operacionais, o grupo operou uma redução de 9,3%, passando dos 77,2 milhões de euros no primeiro semestre de 2019 para os 70 milhões de euros nestes primeiros seis meses de 2020.

Analisando os resultados por segmento, o EBITDA do negócio da televisão neste primeiro semestre fica muito próximo dos 9 milhões de euros, valor que representa um recuo de 27,8% relativamente ao EBITDA de 12,5 milhões de euros que o grupo alcançou no semestre homólogo em 2019. As receitas desta área de negócio totalizaram 67,3 milhões de euros, uma quebra de 10,7% comparativamente aos 75,3 milhões de euros obtidos no último ano. Os principais motivos para este recuo são a retracção de 13,4% registada nas receitas publicitárias do segmento, que passaram de 49,3 milhões de euros nos primeiros seis meses de 2019 para os 42,6 milhões de euros neste primeiro semestre, e as reduções ao nível das receitas de subscrição de canais (-6%), que terá ficado a dever-se “sobretudo à negociação de contratos com operadores internacionais”, e no item Outras Receitas (-37,5%). O único contributo positivo vem das receitas de IVR (+6,2%). Os custos operacionais do segmento tiveram um corte de 7,3%, passando dos 62,9 milhões de euros para os 58,3 milhões.

Já no segmento de publishing, a evolução financeira é positiva, com esta área de negócio a reportar um EBITDA de 587 mil euros, o que representa uma melhoria de 1430,6% face ao EBITDA a rondar os 38 mil euros que o grupo apresentava para este segmento no primeiro semestre de 2019, ajustados os custos de reestruturação. Para esta evolução contribuiu sobretudo o corte na ordem dos 20% nos custos operacionais, que passaram dos 12,1 milhões de euros para os 9,7 milhões. Do lado das receitas, a quebra foi de 15,4%, com o grupo a encaixar nestes primeiros seis meses de 2020 cerca de 10,2 milhões de euros, que comparam com 12,1 milhões de euros no semestre homólogo em 2019. Para este recuo contribuíram as quebras nas receitas publicitárias (-23,1%), as receitas de produtos alternativos (-50,9%) e as outras receites (-53,4%). A única linha de receitas a registar crescimento diz respeito à circulação (+2,8%).

Ao nível da dívida, a Impresa fecha as contas do primeiro semestre reportando uma dívida remunerada líquida na ordem dos 169,1 milhões de euros, o que representa um aumento de 1,6 milhões de euros em termos homólogos, quando a dívida estava nos 167,5 milhões de euros, e de 2,7 milhões de euros face à dívida de 166,4 milhões de euros com que o grupo liderado por Francisco Pedro Balsemão encerrou as contas de 2019. A subida da dívida é “explicada pelo decréscimo do valor de caixa, tendo em conta o impacto da pandemia”, aponta o grupo em comunicado.

Comentando os resultados registados neste primeiro semestre pelo grupo que lidera, Francisco Pedro Balsemão defende que, apesar do impacto financeiro provocado, “a pandemia pôs a tónica na importância da informação credível e do entretenimento de qualidade”, chamando à atenção que “o Expresso, a SIC e a SIC Notícias bateram recordes de audiência e desempenharam, como continuam a desempenhar, um papel particularmente relevante junto dos portugueses, pelo seu rigor e independência, o que permitiu que continuassem líderes nos seus segmentos”.

O CEO da Impresa mostra-se assim confiante de que “os valores do grupo, o talento das pessoas que nele trabalham, a sua competitividade, a sua estabilidade accionista e a sua visão a longo prazo contribuirão para o reforço dessa liderança”. A Impresa, assegura, “continuará o seu plano estratégico, focado na produção de mais e melhores conteúdos, também para novas plataformas, indo ao encontro de novas audiências”, antecipando que “o lançamento da plataforma streaming da SIC acontecerá até ao fim do ano”.

Fonte:https://www.meiosepublicidade.pt/2020/07/lucros-da-impresa-sofrem-quebra-95-no-primeiro-semestre/

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há 7 minutos, TekClub disse:

Lucros da Impresa sofrem quebra de 95% no primeiro semestre

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A Impresa encerra as contas do primeiro semestre, marcado pela pandemia covid-19, com lucros a rondar os 178 mil euros, valor que representa uma quebra na ordem dos 94,9% face ao resultado líquido de 3,5 milhões de euros alcançado pelo grupo liderado por Francisco Pedro Balsemão no semestre homólogo em 2019. A performance financeira do grupo dono da SIC e Expresso sofre igualmente uma quebra, com o EBITA a recuar 28,1%, para para 8,3 milhões de euros, que comparam com os 11,6 milhões de euros reportados no fecho das contas do primeiro semestre do último ano. Estes resultados ficam a dever-se em larga medida ao impacto da pandemia já que, justifica Francisco Pedro Balsemão, “os primeiros seis meses foram marcados por dois momentos: antes e depois da covid-19”. “Se no primeiro trimestre conseguimos continuar a nossa trajectória de crescimento, melhorando os resultados relativamente ao período homólogo do ano passado, o segundo trimestre veio anular os ganhos, principalmente devido à quebra brutal do mercado publicitário”, aponta o CEO da Impresa.

As receitas publicitárias registam, de acordo com o relatório enviado pelo grupo à CMVM esta quinta-feira, uma quebra na ordem dos 14,5%, recuando dos 55,5 milhões de euros encaixados no primeiro semestre de 2019 para 47,4 milhões de euros nos primeiros seis meses deste ano, o que significa que o grupo perdeu cerca de 8 milhões de euros na sequência da retracção do mercado publicitário como consequência da crise pandémica.

No total, encerradas as contas do primeiro semestre, as receitas do grupo fixaram-se nos 78,4 milhões de euros, o que traduz uma quebra de 11,8% relativamente às receitas próximas dos 88,8 milhões de euros alcançadas pela Impresa no período homólogo em 2019. A contribuir para esta queda, além das receitas publicitárias, estiveram também as receitas de subscrição de canais, que desceram para os 16,5 milhões de euros (-6%) e as outras receitas, que recuaram dos 4,5 milhões de euros para os 2,7 milhões (-41,3%). Ainda assim, há duas linhas de receita com evolução positiva: as receitas de IVR cresceram 6,2% para os 6,8 milhões de euros, enquanto as receitas de circulação registam uma subida de 2,8%, aproximando-se dos 5 milhões de euros. Do lado dos custos operacionais, o grupo operou uma redução de 9,3%, passando dos 77,2 milhões de euros no primeiro semestre de 2019 para os 70 milhões de euros nestes primeiros seis meses de 2020.

Analisando os resultados por segmento, o EBITDA do negócio da televisão neste primeiro semestre fica muito próximo dos 9 milhões de euros, valor que representa um recuo de 27,8% relativamente ao EBITDA de 12,5 milhões de euros que o grupo alcançou no semestre homólogo em 2019. As receitas desta área de negócio totalizaram 67,3 milhões de euros, uma quebra de 10,7% comparativamente aos 75,3 milhões de euros obtidos no último ano. Os principais motivos para este recuo são a retracção de 13,4% registada nas receitas publicitárias do segmento, que passaram de 49,3 milhões de euros nos primeiros seis meses de 2019 para os 42,6 milhões de euros neste primeiro semestre, e as reduções ao nível das receitas de subscrição de canais (-6%), que terá ficado a dever-se “sobretudo à negociação de contratos com operadores internacionais”, e no item Outras Receitas (-37,5%). O único contributo positivo vem das receitas de IVR (+6,2%). Os custos operacionais do segmento tiveram um corte de 7,3%, passando dos 62,9 milhões de euros para os 58,3 milhões.

Já no segmento de publishing, a evolução financeira é positiva, com esta área de negócio a reportar um EBITDA de 587 mil euros, o que representa uma melhoria de 1430,6% face ao EBITDA a rondar os 38 mil euros que o grupo apresentava para este segmento no primeiro semestre de 2019, ajustados os custos de reestruturação. Para esta evolução contribuiu sobretudo o corte na ordem dos 20% nos custos operacionais, que passaram dos 12,1 milhões de euros para os 9,7 milhões. Do lado das receitas, a quebra foi de 15,4%, com o grupo a encaixar nestes primeiros seis meses de 2020 cerca de 10,2 milhões de euros, que comparam com 12,1 milhões de euros no semestre homólogo em 2019. Para este recuo contribuíram as quebras nas receitas publicitárias (-23,1%), as receitas de produtos alternativos (-50,9%) e as outras receites (-53,4%). A única linha de receitas a registar crescimento diz respeito à circulação (+2,8%).

Ao nível da dívida, a Impresa fecha as contas do primeiro semestre reportando uma dívida remunerada líquida na ordem dos 169,1 milhões de euros, o que representa um aumento de 1,6 milhões de euros em termos homólogos, quando a dívida estava nos 167,5 milhões de euros, e de 2,7 milhões de euros face à dívida de 166,4 milhões de euros com que o grupo liderado por Francisco Pedro Balsemão encerrou as contas de 2019. A subida da dívida é “explicada pelo decréscimo do valor de caixa, tendo em conta o impacto da pandemia”, aponta o grupo em comunicado.

Comentando os resultados registados neste primeiro semestre pelo grupo que lidera, Francisco Pedro Balsemão defende que, apesar do impacto financeiro provocado, “a pandemia pôs a tónica na importância da informação credível e do entretenimento de qualidade”, chamando à atenção que “o Expresso, a SIC e a SIC Notícias bateram recordes de audiência e desempenharam, como continuam a desempenhar, um papel particularmente relevante junto dos portugueses, pelo seu rigor e independência, o que permitiu que continuassem líderes nos seus segmentos”.

O CEO da Impresa mostra-se assim confiante de que “os valores do grupo, o talento das pessoas que nele trabalham, a sua competitividade, a sua estabilidade accionista e a sua visão a longo prazo contribuirão para o reforço dessa liderança”. A Impresa, assegura, “continuará o seu plano estratégico, focado na produção de mais e melhores conteúdos, também para novas plataformas, indo ao encontro de novas audiências”, antecipando que “o lançamento da plataforma streaming da SIC acontecerá até ao fim do ano”.

Fonte:https://www.meiosepublicidade.pt/2020/07/lucros-da-impresa-sofrem-quebra-95-no-primeiro-semestre/

Com os 4 milhões que a Cristina está a dever à SIC, as contas ficarão logo mais equilibradas. :clown:

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há 8 minutos, TekClub disse:

Lucros da Impresa sofrem quebra de 95% no primeiro semestre

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A Impresa encerra as contas do primeiro semestre, marcado pela pandemia covid-19, com lucros a rondar os 178 mil euros, valor que representa uma quebra na ordem dos 94,9% face ao resultado líquido de 3,5 milhões de euros alcançado pelo grupo liderado por Francisco Pedro Balsemão no semestre homólogo em 2019. A performance financeira do grupo dono da SIC e Expresso sofre igualmente uma quebra, com o EBITA a recuar 28,1%, para para 8,3 milhões de euros, que comparam com os 11,6 milhões de euros reportados no fecho das contas do primeiro semestre do último ano. Estes resultados ficam a dever-se em larga medida ao impacto da pandemia já que, justifica Francisco Pedro Balsemão, “os primeiros seis meses foram marcados por dois momentos: antes e depois da covid-19”. “Se no primeiro trimestre conseguimos continuar a nossa trajectória de crescimento, melhorando os resultados relativamente ao período homólogo do ano passado, o segundo trimestre veio anular os ganhos, principalmente devido à quebra brutal do mercado publicitário”, aponta o CEO da Impresa.

As receitas publicitárias registam, de acordo com o relatório enviado pelo grupo à CMVM esta quinta-feira, uma quebra na ordem dos 14,5%, recuando dos 55,5 milhões de euros encaixados no primeiro semestre de 2019 para 47,4 milhões de euros nos primeiros seis meses deste ano, o que significa que o grupo perdeu cerca de 8 milhões de euros na sequência da retracção do mercado publicitário como consequência da crise pandémica.

No total, encerradas as contas do primeiro semestre, as receitas do grupo fixaram-se nos 78,4 milhões de euros, o que traduz uma quebra de 11,8% relativamente às receitas próximas dos 88,8 milhões de euros alcançadas pela Impresa no período homólogo em 2019. A contribuir para esta queda, além das receitas publicitárias, estiveram também as receitas de subscrição de canais, que desceram para os 16,5 milhões de euros (-6%) e as outras receitas, que recuaram dos 4,5 milhões de euros para os 2,7 milhões (-41,3%). Ainda assim, há duas linhas de receita com evolução positiva: as receitas de IVR cresceram 6,2% para os 6,8 milhões de euros, enquanto as receitas de circulação registam uma subida de 2,8%, aproximando-se dos 5 milhões de euros. Do lado dos custos operacionais, o grupo operou uma redução de 9,3%, passando dos 77,2 milhões de euros no primeiro semestre de 2019 para os 70 milhões de euros nestes primeiros seis meses de 2020.

Analisando os resultados por segmento, o EBITDA do negócio da televisão neste primeiro semestre fica muito próximo dos 9 milhões de euros, valor que representa um recuo de 27,8% relativamente ao EBITDA de 12,5 milhões de euros que o grupo alcançou no semestre homólogo em 2019. As receitas desta área de negócio totalizaram 67,3 milhões de euros, uma quebra de 10,7% comparativamente aos 75,3 milhões de euros obtidos no último ano. Os principais motivos para este recuo são a retracção de 13,4% registada nas receitas publicitárias do segmento, que passaram de 49,3 milhões de euros nos primeiros seis meses de 2019 para os 42,6 milhões de euros neste primeiro semestre, e as reduções ao nível das receitas de subscrição de canais (-6%), que terá ficado a dever-se “sobretudo à negociação de contratos com operadores internacionais”, e no item Outras Receitas (-37,5%). O único contributo positivo vem das receitas de IVR (+6,2%). Os custos operacionais do segmento tiveram um corte de 7,3%, passando dos 62,9 milhões de euros para os 58,3 milhões.

Já no segmento de publishing, a evolução financeira é positiva, com esta área de negócio a reportar um EBITDA de 587 mil euros, o que representa uma melhoria de 1430,6% face ao EBITDA a rondar os 38 mil euros que o grupo apresentava para este segmento no primeiro semestre de 2019, ajustados os custos de reestruturação. Para esta evolução contribuiu sobretudo o corte na ordem dos 20% nos custos operacionais, que passaram dos 12,1 milhões de euros para os 9,7 milhões. Do lado das receitas, a quebra foi de 15,4%, com o grupo a encaixar nestes primeiros seis meses de 2020 cerca de 10,2 milhões de euros, que comparam com 12,1 milhões de euros no semestre homólogo em 2019. Para este recuo contribuíram as quebras nas receitas publicitárias (-23,1%), as receitas de produtos alternativos (-50,9%) e as outras receites (-53,4%). A única linha de receitas a registar crescimento diz respeito à circulação (+2,8%).

Ao nível da dívida, a Impresa fecha as contas do primeiro semestre reportando uma dívida remunerada líquida na ordem dos 169,1 milhões de euros, o que representa um aumento de 1,6 milhões de euros em termos homólogos, quando a dívida estava nos 167,5 milhões de euros, e de 2,7 milhões de euros face à dívida de 166,4 milhões de euros com que o grupo liderado por Francisco Pedro Balsemão encerrou as contas de 2019. A subida da dívida é “explicada pelo decréscimo do valor de caixa, tendo em conta o impacto da pandemia”, aponta o grupo em comunicado.

Comentando os resultados registados neste primeiro semestre pelo grupo que lidera, Francisco Pedro Balsemão defende que, apesar do impacto financeiro provocado, “a pandemia pôs a tónica na importância da informação credível e do entretenimento de qualidade”, chamando à atenção que “o Expresso, a SIC e a SIC Notícias bateram recordes de audiência e desempenharam, como continuam a desempenhar, um papel particularmente relevante junto dos portugueses, pelo seu rigor e independência, o que permitiu que continuassem líderes nos seus segmentos”.

O CEO da Impresa mostra-se assim confiante de que “os valores do grupo, o talento das pessoas que nele trabalham, a sua competitividade, a sua estabilidade accionista e a sua visão a longo prazo contribuirão para o reforço dessa liderança”. A Impresa, assegura, “continuará o seu plano estratégico, focado na produção de mais e melhores conteúdos, também para novas plataformas, indo ao encontro de novas audiências”, antecipando que “o lançamento da plataforma streaming da SIC acontecerá até ao fim do ano”.

Fonte:https://www.meiosepublicidade.pt/2020/07/lucros-da-impresa-sofrem-quebra-95-no-primeiro-semestre/

Mas em 6 meses, o lucro é de apenas 178 mil euros? Ou sou eu que não estou entendendo nada?

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há 4 minutos, dav01 disse:

Mas em 6 meses, o lucro é de apenas 178 mil euros? Ou sou eu que não estou entendendo nada?

Sim. A pandemia veio prejudicar muito. 

A Impresa vinha a apresentar uma evolução positiva desde a reestruturação do grupo, mas este ano a covid trocou as voltas. 

Destaco a reafirmação do lançamento da plataforma de streaming este ano. 

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há 3 minutos, dav01 disse:

Mas em 6 meses, o lucro é de apenas 178 mil euros? Ou sou eu que não estou entendendo nada?

Uma empresa desta dimensão tem mais dinheiro que isso, claro. Mas esses 178 mil euros deve ser o lucro depois de pagar os ordenados e outras despesas. Digo eu, também não sei.

Mas não te esqueças que os canais perderam muito dinheiro em publicidade por causa da pandemia.

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há 1 minuto, Pedro M. disse:

Sim. A pandemia veio prejudicar muito. 

A Impresa vinha a apresentar uma evolução positiva desde a reestruturação do grupo, mas este ano a covid trocou as voltas. 

Destaco a reafirmação do lançamento da plataforma de streaming este ano. 

Pois de 3,5 milhões para 178 mil euros. É uma situação que eu não imaginava.

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agora mesmo, dav01 disse:

Pois de 3,5 milhões para 178 mil euros. É uma situação que eu não imaginava.

Realmente, também não esperava que as perdas fossem tão grandes sendo que a SIC foi líder destacada. Nem quero imaginar as perdas da Média Capital. Não quero entrar em guerras parvas de empresas, mas os milhões que andam a investir não vão ter retorno nenhum imediato. O mercado está muito frágil.

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há 1 minuto, PedroTexas disse:

Realmente, também não esperava que as perdas fossem tão grandes sendo que a SIC foi líder destacada. Nem quero imaginar as perdas da Média Capital. Não quero entrar em guerras parvas de empresas, mas os milhões que andam a investir não vão ter retorno nenhum imediato. O mercado está muito frágil.

Não considero que estejas a criar uma "guerra", é a realidade. Eu estou muito surpreendido com isto. 

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há 1 minuto, PedroTexas disse:

Realmente, também não esperava que as perdas fossem tão grandes sendo que a SIC foi líder destacada. Nem quero imaginar as perdas da Média Capital. Não quero entrar em guerras parvas de empresas, mas os milhões que andam a investir não vão ter retorno nenhum imediato. O mercado está muito frágil.

Mas isso é mais que óbvio, não sei até que ponto o Mário Ferreira vai ter uma abananada.

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há 1 minuto, PedroTexas disse:

Realmente, também não esperava que as perdas fossem tão grandes sendo que a SIC foi líder destacada. Nem quero imaginar as perdas da Média Capital. Não quero entrar em guerras parvas de empresas, mas os milhões que andam a investir não vão ter retorno nenhum imediato. O mercado está muito frágil.

Está muito frágil, as contas da Impresa até estavam bem mas depois a pandemia estragou tudo....

Mas nesta altura não vale a pena grandes loucuras....

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há 1 minuto, rafael83 disse:

Não estava à espera de um resultado tão mau. 178.000 de lucro na empresa líder do mercado. Nem quero imaginar a queda da TVI/Media Capital. :confuso:

E não esquecer os esticanços e repetições e mesmo assim foi o lucro que conseguiram... uma miséria.

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