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João_O

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Falam tanto na série que acho que vou ver, pelo menos o primeiro episódio... mas estou hesitante, até porque evito obras sobre bullying (acaba por me despertar memórias e sentimentos que prefiro deixar pra trás, não me faz bem). E sendo que a protagonista já se suicidou antes da série começar, não estou a ver que soluções é que a série pode dar pra quem realmente precise...

Normalmente eu prefiro ver obras de ficção que de algum modo me façam sentir bem, e eu já tenho o pressentimento que esta série me vai fazer sentir mal, por isso é que estou relutante em ver, mas vou experimentar ver o primeiro episódio e depois logo vejo se continuo.

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há 4 minutos, Forbidden disse:

Falam tanto na série que acho que vou ver, pelo menos o primeiro episódio... mas estou hesitante, até porque evito obras sobre bullying (acaba por me despertar memórias e sentimentos que prefiro deixar pra trás, não me faz bem). E sendo que a protagonista já se suicidou antes da série começar, não estou a ver que soluções é que a série pode dar pra quem realmente precise...

Normalmente eu prefiro ver obras de ficção que de algum modo me façam sentir bem, e eu já tenho o pressentimento que esta série me vai fazer sentir mal, por isso é que estou relutante em ver, mas vou experimentar ver o primeiro episódio e depois logo vejo se continuo.

É uma excelente série. Vê!

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há 1 hora, Forbidden disse:

Falam tanto na série que acho que vou ver, pelo menos o primeiro episódio... mas estou hesitante, até porque evito obras sobre bullying (acaba por me despertar memórias e sentimentos que prefiro deixar pra trás, não me faz bem). E sendo que a protagonista já se suicidou antes da série começar, não estou a ver que soluções é que a série pode dar pra quem realmente precise...

Normalmente eu prefiro ver obras de ficção que de algum modo me façam sentir bem, e eu já tenho o pressentimento que esta série me vai fazer sentir mal, por isso é que estou relutante em ver, mas vou experimentar ver o primeiro episódio e depois logo vejo se continuo.

Então é melhor não veres. A séries tem muitos triggers que não ajudam de forma positiva - só adicionam e encorajam o mau caminho, especialmente para essa audiência que mais precisa.

É uma boa série de mistério (mas só mesmo isso), e transmite bem a mensagem de que todas as ações têm consequências, mas para quem quer mostrar isto aos filhos para desmotivar adolescentes e não-adolescente em crise suicida, isto é péssimo.

Sinceramente, eu até preferia um twist ending em que a Hannah nunca se tinha morto; tinha fingido o suicídio. Afinal, que espécie de vingança é aquela em que ela não está cá para ver cair nos seus alvos? Ao menos ela mandava a mensagem que não era tão fraca e egoísta para evitar matar-se mesmo - uma decisão que é feita pela própria pessoa, não pelos outros (por mais dor que lhe tenham dado).

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há 1 minuto, Johnman disse:

Então é melhor não veres. A séries tem muitos triggers que não ajudam de forma positiva - só adicionam e encorajam o mau caminho, especialmente para essa audiência que mais precisa.

É uma boa série de mistério (mas só mesmo isso), e transmite bem a mensagem de que todas as ações têm consequências, mas para quem quer mostrar isto aos filhos para desmotivar adolescentes e não-adolescente em crise suicida, isto é péssimo.

Pois, o meu receio é esse... eu vou ver pelo menos o primeiro episódio, depois vejo se continuo ou não.

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há 5 horas, Johnman disse:

Então é melhor não veres. A séries tem muitos triggers que não ajudam de forma positiva - só adicionam e encorajam o mau caminho, especialmente para essa audiência que mais precisa.

Também és da opinião que a Hannah se matou e deixou as cassetes por vingança? :rolleyes: 

@Forbidden a série vai deixar-te triste, a pensar, vais certamente identificar-te com alguma ou mais personagens, vais achar alguns acontecimentos injustos e vais achar que o suicídio da Hannah podia ter sido evitado... é a verdade. Mas não acredites nas opiniões que dizem que a série romantiza o suicídio ou que encoraja a que as pessoas depressivas se matem. Não faz sentido pensarem isso quando temos acesso àquilo que os pais viveram depois dela se matar, do que sofreram quando descobriram, do que continuam a sofrer. E não faz sentido porque a série transmite que tudo podia ter sido diferente, que haviam outras saídas. E, por fim, a série ajuda-nos a perceber que os nossos atos e palavras podem realmente magoar alguém. 

Enfim, às vezes acho que o pessoal só gosta de ser do contra. Nada pode ter mínimo sucesso que arranjam logo forma de arranjar cenas para mostrar que afinal "não é assim tão bom".

Mas tira as tuas próprias conclusões Forb :P 

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há 1 minuto, JoãoCruz disse:

Também és da opinião que a Hannah se matou e deixou as cassetes por vingança? :rolleyes: 

@Forbidden a série vai deixar-te triste, a pensar, vais certamente identificar-te com alguma ou mais personagens, vais achar alguns acontecimentos injustos e vais achar que o suicídio da Hannah podia ter sido evitado... é a verdade. Mas não acredites nas opiniões que dizem que a série romantiza o suicídio ou que encoraja a que as pessoas depressivas se matem. Não faz sentido pensarem isso quando temos acesso àquilo que os pais viveram depois dela se matar, do que sofreram quando descobriram, do que continuam a sofrer. E não faz sentido porque a série transmite que tudo podia ter sido diferente, que haviam outras saídas. E, por fim, a série ajuda-nos a perceber que os nossos atos e palavras podem realmente magoar alguém. 

Enfim, às vezes acho que o pessoal só gosta de ser do contra. Nada pode ter mínimo sucesso que arranjam logo forma de arranjar cenas para mostrar que afinal "não é assim tão bom".

Mas tira as tuas próprias conclusões Forb :P 

E tu és da opinião de que não se pode fazer críticas nenhumas a nada universalmente aplaudido senão já somos do contra? :rolleyes:

E sim, sou 100% dessa opinião. Dá-me UMA razão que seja que justifique ela não ter deixado por vingança. Se não foi por vingança, porquê é que ela não deixou uma cassete específica aos pais a pedir-lhes desculpa pelo que lhes estava a fazer, pelo menos? Se não foi por vingança, porquê é que ela não reconheceu em ponto nenhum que a escolha de se suicidar, independentemente de todo o mal que lhe fizeram, foi feita por ela e que ninguém "a matou" como ela basicamente acusa aquela gente toda? Foram razões que ajudaram, claro, mas dizer que A MATARAM é um patamar de palavreado bem mais pesado. Ela é que se matou. Isto podem parecer palavras de um psicopata, mas nestas circunstâncias, a minha opinião é esta.

As cassetes foram praticamente uma nota de suicídio a justificar porquê é que ela ia fazer o que acabou por fazer (um problema da série supostamente anti-suicídio: uma protagonista a justificar a sua morte inteiramente nas ações dos outros - o que pode encorajar quem já está em crise a ver esta história a considerar o seu fim como a escolha certa para si próprio/a), e ela praticamente acusa todos os responsáveis (e alguns que nem são) de a terem indiretamente assassinado, detalhe a detalhe, e "obriga-os" a ouvir, com repercussões públicas caso não o fazerem. Isso não te soa minimamente como vingança? E eu não estou a dizer que ela não devia ter acusado ninguém: até aplaudo que tenha conseguido encontrar um médio de o fazer (se bem que certos membros da lista não mereciam). O grande problema é que, para o fazer, teve de se matar. Não é a melhor mensagem a transmitir ao público que, para fazermos pagar quem nos magoou, temos de nem sequer estar cá para ver.

Eu não estou a dizer que a série romantiza o suicídio nem nada assim, eu estou a dizer que ela faz um mau trabalho em transmitir que o suicídio é mau. Sim, nós vimos a destruição que ele causou nas pessoas que gostavam da Hannah. Mas isso facilmente se esquece quando vemos uma cena gráfica como aquela que deu no final da série. Quem está a ver já em crise suicida não vai pensar: "Oh meu Deus, o que é que ela está a fazer", mas sim: "Oh meu Deus, ainda bem que o está a fazer! Depois de tudo o que lhe fizeram e tudo o que lhe passou, good for you!". A mensagem transmitida foi praticamente que suicídio era a melhor opção que ela tinha, visto que "ninguém queria saber da dor dela", portanto, pumba. E eu não acho que foi dado destaque suficiente ao sofrimento de quem a queria (tirando o Clay, claro, o nosso grande herói que parte em revolta à busca de justiça pela crush injustiçada #HISTÓRIADEVINGANÇA), e compreendo porquê, mas ao mesmo tempo, se queremos mostrar ao mundo os porquês de uma escolha assim ser tão má, temos de analisar detalhadamente por todos os cantos.

Enfim. Vamos mas é concordar em discordar. Vou dizer até que concordo 100% que a mensagem de ações terem consequências foi bem passada.

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Não li metade, mas queres uma razão? Simples (e que ficou bem explícita na série): para que aquilo não voltasse acontecer com outras pessoas. Ela gravou as cassetes para que eles pensassem naquilo que fizeram, para que começassem a ter atenção àquilo que diziam e faziam porque podiam facilmente magoar alguém. E para o público a mensagem é a mesma. Aliás, o público brasuca lançou a hashtag #NãoSejaUmPorquê pelas redes sociais e tornou-se um sucesso. Ahhh e não sei se leste as "boas" notícias sobre a série, mas os pedidos de ajuda no Brasil aumentaram 100% depois da série estrear ;) and that's it.

Ah... eu acho que a série, mesmo assim, podia melhorar em alguns aspetos. Acho até que a Hannah tinha a "obrigação" de deixar uma cassete (ou wtvr) aos pais, porque eles foram sempre fantásticos com ela. Eu fiquei durante a série toda a pensar que eles seriam um porquê, portanto acho que ela, lá está, ainda tinha razões para estar viva. Anyway, acho que a série é de facto importante e fantástica, apesar de ser bem triste. 

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há 9 minutos, JoãoCruz disse:

Não li metade, mas queres uma razão? Simples (e que ficou bem explícita na série): para que aquilo não voltasse acontecer com outras pessoas. Ela gravou as cassetes para que eles pensassem naquilo que fizeram, para que começassem a ter atenção àquilo que diziam e faziam porque podiam facilmente magoar alguém. E para o público a mensagem é a mesma, aliás, o público brasuca lançou a hashtag #NãoSejaUmPorquê pelas redes sociais e tornou-se num sucesso. Ahhh e não sei se leste as bos notícias sobre a série, mas os pedidos de ajuda no Brasil aumentaram 100% depois da série estrear ;) and that's it.

"Não li metade", o problema da geração atual (da qual eu faço parte) em três palavras.

Enfim. Se ela não queria que acontecesse com outros, porquê é que ela especificou que as cassetes fossem enviadas às pessoas que a magoaram e que só saíssem em público caso as suas regras fossem quebradas? Se o propósito fosse uma tentativa de proteger os outros, podia ter lançado a todos logo ao princípio, ou até podia ter feito tipo Amanda Todd: um vídeo no YouTube (ou algo assim).

O resto faz tudo sentido, mas não deixa de negar que ela gravou as cassetes, acima de tudo, para explicar porquê é que se ia matar, e usou aqueles atos horríveis para justificar o seu suicídio e vingar-se de quem lhe fez mal ao acusá-los de assassinato. Isso é que não está certo. Gosto de histórias de vingança, e concordo que essas pessoas devem pagar pelo que fizeram, mas não apoio suicídio como forma de retribuição.

Porém, isso do #NãoSejaUmPorquê e do aumento de pedidos de ajuda são, de facto, notícias muito positivas, vou admitir. Nesse aspeto, ainda bem que a série existe. É possível, sim, que o público tenha apanhado a mensagem de qualquer forma. Simplesmente acho que a maneira que usaram de a mostrar foi mal pensada.

@Forbidden Recomendo-te a tirares as tuas conclusões, e se achas que deves ver (ou já o fizeste), não te proibo de todo. Mas aconselho alguma cautela se não te sentires confortável com os temas abordados, que o são abordados de forma gráfica.

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@JoãoCruz Não há grande problema, só queria deixar muuuito detalhado o meu achar daquilo que acho :)

Quanto ao dos pais, lá está: ela foi egoísta e só se preocupou em vingar o seu passado. Tantas são as cartas de suicídio que até se lembram de pedir desculpa aos pais e a outros amados (que mesmo assim não têm a mínima noção do quão destrutivo o suicídio é para esses queridos, mas enfim, ao menos não se esquecem de uma despedida). Compreendo que ela achasse que não tinha amigos e que ninguém queria saber... no mundo de fora, mas não parou para pensar por 1 segundo que os pais a podiam ajudar? A relação dela com eles nem parecia muito chegada, mas claramente que eles se preocupavam com ela.

Pronto. Resumindo, nós temos opiniões diferentes, sim. Deixemos assim. Epá, eu até gostei como série de mistério, mas só mesmo assim. Mas whatever.

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@Johnman eu acho que o grande problema da Hannah x Pais foi o facto deles estarem completamente a leste de tudo o que se passava na vida dela. No primeiro episódio temos aquela cena em que a Hannah está a estudar, depois o Justin liga-lhe e a mãe está no quarto dela a pedir-lhe para que ela se concentre e afins. Mostra uma relação saudável e normal entre mãe e filha, com a mãe a perceber logo que a filha podia estar eventualmente a apaixonar-se. Mas no desenrolar da história, os pais acabam por deixar de lhe dar atenção por causa de todos os problemas que eles tinham, principalmente a falta de dinheiro e as contas para pagar. Ela nunca os culpou, pelo contrário. Ela simplesmente não lhes disse nada porque não queria ser mais um problema, porque eles já tinham mais com que se preocupar. É um pensamento parvo, mas faz sentido. Anyway fico feliz que tenham abordado a história daquela família, que tenham dado destaque aos pais. Porque no livro, pelo que sei, eles são muito pouco aprofundados (assim como todas as outras personagens que não sejam Hannah e Clay). Mas isso (ela não dizer nada aos pais) é certamente algo que eu mudaria, sim. 

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@JoãoCruz Sim, concordo que o aprofundamento de personagens secundárias é uma mudança positiva. E compreendo o porquê de ela não querer dizer ao princípio. Mas o que mais me entristece sobre a personagem é que...

Spoiler

... ela sabia que não queria morrer. Ela própria o disse ao Mr. Porter, que cagou nela e merece responsabilidade absoluta como uma potencial causa para a deterioração do estado mental da Hannah.

Não ter pedido ajuda aos pais quando já estava em séria crise - quando a situação dela já passava de um mero problema a adicionar a "pagar as contas"; porque, apesar da relação dela com os pais ser um bocado distante, filha é filha e pais são pais - é que é a grande falha aqui em termos de relembrar as audiências que sim, há outras maneiras de sermos salvos da dor interior.

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há 41 minutos, joanna disse:

eu não vi a série, mas por aquilo que li, não sei se será a mais apropriada para adolescentes/pessoas deprimidos/tendências suicidas. pelo menos acho que devem evitar certas cenas.

 

Eu não acho que devam evitar certas cenas da série, mas acho que quem se identifica com certas cenas relacionadas com o bullying/tendências suicidas na série deve ver a série devagar e tirar algum tempo entre os episódios e refletir naquilo que é dito ao longo destes. Eu vi a série num dia e, mesmo não me identificando pessoalmente com a história, não fiquei indiferente. Se já é pesada para quem não se identifica pessoalmente, mais pesada é para aqueles que se identificam. Compreendo quem não queira ver tudo, mas acho que, se alguém tiver vontade de ver, não se deve sentir "constragido" de o fazer por causa daquilo que tem sido dito (que, verdade seja dita, só é dito porque a série é popular, caso contrário muitos estavam-se nas tintas para darem razões para não verem). É mesmo uma questão de tirarem as próprias conclusões ao verem um pouco da série.

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há 1 hora, Johnman disse:

"Não li metade", o problema da geração atual (da qual eu faço parte) em três palavras.

Enfim. Se ela não queria que acontecesse com outros, porquê é que ela especificou que as cassetes fossem enviadas às pessoas que a magoaram e que só saíssem em público caso as suas regras fossem quebradas? Se o propósito fosse uma tentativa de proteger os outros, podia ter lançado a todos logo ao princípio, ou até podia ter feito tipo Amanda Todd: um vídeo no YouTube (ou algo assim).

O resto faz tudo sentido, mas não deixa de negar que ela gravou as cassetes, acima de tudo, para explicar porquê é que se ia matar, e usou aqueles atos horríveis para justificar o seu suicídio e vingar-se de quem lhe fez mal ao acusá-los de assassinato. Isso é que não está certo. Gosto de histórias de vingança, e concordo que essas pessoas devem pagar pelo que fizeram, mas não apoio suicídio como forma de retribuição.

Porém, isso do #NãoSejaUmPorquê e do aumento de pedidos de ajuda são, de facto, notícias muito positivas, vou admitir. Nesse aspeto, ainda bem que a série existe. É possível, sim, que o público tenha apanhado a mensagem de qualquer forma. Simplesmente acho que a maneira que usaram de a mostrar foi mal pensada.

@Forbidden Recomendo-te a tirares as tuas conclusões, e se achas que deves ver (ou já o fizeste), não te proibo de todo. Mas aconselho alguma cautela se não te sentires confortável com os temas abordados, que o são abordados de forma gráfica.

Vi o primeiro episódio e gostei, mas do que li o "pior" vem só nos últimos eps...

Algumas coisas que eu gostava de dizer:

- Não acho que alguém que se mate tenha energia pra fazer todo este esquema que a Hannah montou sinceramente. Pode ser bom para a ficção, mas uma pessoa que se suicida não vai estar com isto das cassetes, a pessoa só quer parar o sofrimento... não acho que seja minimamente realista sinceramente.

- Depois, eu não sei se isto muda nos próximos eps, mas a personalidade da Hannah não me parece que se coaduna com alguém que se mata... ela é bonita, ela é sociável, tem imensa gente a volta dela que gosta dela, parece a típica rapariga bonita de liceu... mas enfim, suponho que isto mais pra frente deva fazer mais sentido.

- Outra coisa: o suicidio não é propriamente uma "escolha". A pessoa está a sofrer e apenas quer parar o sofrimento, apenas isso. Acho que não devem julgar quem o faz, porque é algo que vem de um grande sofrimento. E a pessoa nem está em condições emocionais de fazer propriamente uma "escolha"... e julgar a pessoa por isso não vai ajudar ninguém.

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há 15 minutos, Forbidden disse:

Vi o primeiro episódio e gostei, mas do que li o "pior" vem só nos últimos eps...

Algumas coisas que eu gostava de dizer:

- Não acho que alguém que se mate tenha energia pra fazer todo este esquema que a Hannah montou sinceramente. Pode ser bom para a ficção, mas uma pessoa que se suicida não vai estar com isto das cassetes, a pessoa só quer parar o sofrimento... não acho que seja minimamente realista sinceramente.

- Depois, eu não sei se isto muda nos próximos eps, mas a personalidade da Hannah não me parece que se coaduna com alguém que se mata... ela é bonita, ela é sociável, tem imensa gente a volta dela que gosta dela, parece a típica rapariga bonita de liceu... mas enfim, suponho que isto mais pra frente deva fazer mais sentido.

- Outra coisa: o suicidio não é propriamente uma "escolha". A pessoa está a sofrer e apenas quer parar o sofrimento, apenas isso. Acho que não devem julgar quem o faz, porque é algo que vem de um grande sofrimento. E a pessoa nem está em condições emocionais de fazer propriamente uma "escolha"... e julgar a pessoa por isso não vai ajudar ninguém.

Eu concordo com a temática de suicídio não ser uma escolha para quem seja esquizofrénico ou tenha severos problemas mentais. E até compreendo porque dizem isso mesmo nesses casos, sim. Porém, neste caso específico, discordo. O que a Hannah fez foi uma escolha. Tal como pedir ajuda aos pais ou a profissionais seria uma outra escolha, ou denunciar os maus da fita também. Ela estava 100% ciente daquilo que estava a fazer. É verdade que ela queria acabar com o seu sofrimento, mas nunca pôs em causa ou imaginou o sofrimento que viria a trazer aos outros.

Quanto aos outros dois pontos: a Hannah vai sofrer muito e vai ficar mais fria com o passar do tempo, portanto isso vai sendo uma alteração natural da personagem; e a Hannah esquematizou aquilo tudo, como já discuti com o JoãoCruz, para conseguir libertar tudo o que tinha dentro de si, como também para vingança e para passar uma mensagem de cuidado com as nossas palavras/ações. Compreendo a crítica, mas considerando que a Hannah não tinha nenhuma doença mental para fazer coisas sem pensar (estava mal da cabeça, mas não tinha um problema oficial... pelo menos do que é sabido; e aquilo em que ela não pensou tem mais a ver com o egoísmo da personagem do que com impulso), acho que é perdoável.

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Eu concordo com a temática de suicídio não ser uma escolha para quem seja esquizofrénico ou tenha severos problemas mentais. E até compreendo porque dizem isso mesmo nesses casos, sim. Porém, neste caso específico, discordo. O que a Hannah fez foi uma escolha. Tal como pedir ajuda aos pais ou a profissionais seria uma outra escolha, ou denunciar os maus da fita também. Ela estava 100% ciente daquilo que estava a fazer. É verdade que ela queria acabar com o seu sofrimento, mas nunca pôs em causa ou imaginou o sofrimento que viria a trazer aos outros.
Quanto aos outros dois pontos: a Hannah vai sofrer muito e vai ficar mais fria com o passar do tempo, portanto isso vai sendo uma alteração natural da personagem; e a Hannah esquematizou aquilo tudo, como já discuti com o JoãoCruz, para conseguir libertar tudo o que tinha dentro de si, como também para vingança e para passar uma mensagem de cuidado com as nossas palavras/ações. Compreendo a crítica, mas considerando que a Hannah não tinha nenhuma doença mental para fazer coisas sem pensar (estava mal da cabeça, mas não tinha um problema oficial... pelo menos do que é sabido; e aquilo em que ela não pensou tem mais a ver com o egoísmo da personagem do que com impulso), acho que é perdoável.


Mas quem diz que ela não pensou no sofrimento que iria causar? As pessoas pensam, mas chega a um ponto que simplesmente não aguentam, estão fartas e querem acabar com tudo.

Eu não quero entrar muito em detalhes na minha vida privada, até porque não é algo que eu goste de falar, mas a questão é muito mais complexa que isso, e sinceramente eu acho que só quem já sentiu isso na pele é que compreende. Tu podes ter pedido ajuda e isso nao adiantar, ou nao ser suficiente, porque infelizmente nao ha um botão mágico que faça mudar o que sentes e como a tua vida está.

Eu já fiz uma tentativa de suicídio no passado (embora estivesse bastante hesitante e por isso não fui em frente), e talvez fosse egoista, mas quando estás nesse estado isso não importa pra ti, porque já estás esgotado e não tens forças pra mais. E dificil de explicar pra quem nunca teve vontade de morrer, as pessoas não entendem porque nunca sentiram isso (felizmente, porque eu não desejo isso a ninguém).

Mas pronto, cada caso é diferente. No meu caso não foi algo impulsivo, eu pensei muito antes dessa tentativa, e estava muito dividido. Eu importava-me sim com o que os outros iriam sentir, mas isso não aliviava o meu peso. Isso veio em seguimento de várias coisas que não vou estar a pormenorizar, mas eu estava fragilizado, e portanto não sei se se pode dizer que foi verdadeiramente uma escolha. E após a minha tentativa eu arrependi-me logo. Mas pronto, isso é algo do meu passado com o qual eu já lidei e segui em frente, já passou. Só gostava que não julgassem, e não achassem que é apenas egoismo ou "fraqueza".

Enfim, isto já não tem nada a ver com a série, mas explica a minha relutância em ir remexer nos fantasmas do passado. Por isso vou ver a série com algum cuidado.
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@Forbidden Continuo a ser franco sobre o que acho disto, mas pronto, não vou bater no ceguinho, especialmente se tu tens (infelizmente) experiências mais próximas das retratadas do que eu. De qualquer forma, espero que, caso decidas ver este programa, os triggers não tem dêm memórias ou ideias das más.

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há 5 minutos, Forbidden disse:

Mais isto vai ter mais temporadas?! Pensava que era só esta :dontknow:

O último episódio tem uns ganchos muito bons que podiam ser desenvolvidos ou deixados assim, para que o pessoal ficasse sem saber o que realmente aconteceu a certas personagens. Ao optarem pela primeira opção, que o fizessem num episódio especial de duas horas e apenas isso! Ao criarem mais uma temporada vamos ter a história da Hannah arrastada (quando já está terminada), ao mesmo tempo que outras personagens terão o seu desenvolvimento (ainda maior). Mesmo assim eu não tenho dúvidas: vai perder-se a essência da série.

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há 1 hora, ManuelM disse:

A série foi renovada para a 2ª temporada :dance: 

Acho bem, ainda há coisas para explorar. Mas não precisa de ser uma temporada inteira. Acho que com metade dos episódios conseguem explorar o que ficou por explorar. Vamos ver como fazem.

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