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Literatura


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há 8 minutos, Tiago João disse:

Nos Maias eu já comecei a bocejar à terceira página e tem mais de 600 :S:suicide:

Eu só lia quando era nas aulas e depois para a minha apresentação li umas páginas antes, a parte da minha apresentação e umas páginas depois. O resto li resumos da internet. :mosking:

Curiosamente gostei mais do Memorial do Convento. :haha:

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há 2 horas, Forbidden disse:

"Os Maias" é um livro demasiado complexo pra se dar no secundário na minha opinião, eu quando o comecei a ler na altura achei-o pesado e chato e não o acabei de ler, depois mais tarde peguei de novo nele e acabei de o ler e gostei. Mas gostei mais dos outros dois livros que li do Eça, "A tragédia da rua das Flores" (este esteve muito à frente do seu tempo e só foi publicado depois da morte do autor) e "O mistério da estrada de Sintra" (este sim devia ser dado no secundário, é mais leve e uma ótima introdução ao Eça). Assim como tenho pena que dêem o Memorial do Saramago na escola, quando é uma péssima introdução à obra dele, é dos livros mais pesados dele... deviam dar o "Ensaio sobre a cegueira". Infelizmente a escola afasta as pessoas da leitura porque não dão livros apropriados à idade dos alunos.

Isso é muito comum, numa certa altura da vida não se entender bem um livro e depois passado uns anos as pessoas voltarem a ler esse mesmo livro e já gostarem, já vários professores disseram isso. :P

Quando ao Memorial do Convento, já foi substituído este ano pel'O ano da morte de Ricardo Reis, que parece ser ainda menos interessante e mais chato. :S

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há 7 minutos, アンドレ disse:

Eu só lia quando era nas aulas e depois para a minha apresentação li umas páginas antes, a parte da minha apresentação e umas páginas depois. O resto li resumos da internet. :mosking:

Curiosamente gostei mais do Memorial do Convento. :haha:

Felizmente não temos de apresentar nada disso :heat: 

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há 2 horas, Tiago João disse:

Concordo com o Forbidden. Muitas vezes isso não quer dizer nada, outras simplesmente a maioria não gosta e nós gostamos. Eu acho que podemos ver caso estejamos muito indecisos mesmo, mas não é nada para se levar muito a sério, porque nada melhor que termos a nossa opinião :P

Por falar em Maias, comecei ontem a ler e não passei da quarta página, de tal forma que a aquilo é completamente o oposto do que eu gosto num livro, descrição excessiva. Mas, por outro lado, há quem adore, portanto nada melhor que ler para descobrirmos a nossa opinião :P

Eu, no verão, ainda li até à página 220. No entanto, agora nas aulas, percebi que, além de ter lido essas páginas, entendi pouco das mesmas, tal era a pressa em acabar o livro. Também fui ver a peça de teatro, o que ajudou a entender melhor o livro.

há 21 minutos, アンドレ disse:

Eu só lia quando era nas aulas e depois para a minha apresentação li umas páginas antes, a parte da minha apresentação e umas páginas depois. O resto li resumos da internet. :mosking:

Curiosamente gostei mais do Memorial do Convento. :haha:

Nós também temos que apresentar o livro. Cada grupo apresenta um determinado capítulo. Ainda assim, também lemos as partes mais importantes do livro na aula.

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há 30 minutos, D007 disse:

Isso é muito comum, numa certa altura da vida não se entender bem um livro e depois passado uns anos as pessoas voltarem a ler esse mesmo livro e já gostarem, já vários professores disseram isso. :P

Quando ao Memorial do Convento, já foi substituído este ano pel'O ano da morte de Ricardo Reis, que parece ser ainda menos interessante e mais chato. :S

Eu esse não li... não entendo porque não escolhem as obras mais simples dos autores, a ideia não é introduzir o autor? Porque começam pelas obras mais difíceis? Ainda pra mais pessoas que não estão habituadas a ler... só afastam as pessoas da leitura, infelizmente.

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há 6 minutos, Forbidden disse:

Eu esse não li... não entendo porque não escolhem as obras mais simples dos autores, a ideia não é introduzir o autor? Porque começam pelas obras mais difíceis? Ainda pra mais pessoas que não estão habituadas a ler... só afastam as pessoas da leitura, infelizmente.

Parece-me que a ideia é mais dificultar a vida aos alunos. :rolleyes:

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há 8 horas, Forbidden disse:

Eu esse não li... não entendo porque não escolhem as obras mais simples dos autores, a ideia não é introduzir o autor? Porque começam pelas obras mais difíceis? Ainda pra mais pessoas que não estão habituadas a ler... só afastam as pessoas da leitura, infelizmente.

O Memorial por acaso é um livro excelente, carregado de simbolismo que, na minha opinião, justifica imenso a leitura no 12º ano. O mesmo para os Maias - a crítica social é muito válida, só que acontece numa época já datada que acaba por perder o sentido. Mas gostei de ler ambos (embora confesse que só os tenha lido porque os ia dar na escola, se bem que nunca foi obrigatório ler para conseguir boas notas). 

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há 13 minutos, Duarte disse:

O Memorial por acaso é um livro excelente, carregado de simbolismo que, na minha opinião, justifica imenso a leitura no 12º ano. O mesmo para os Maias - a crítica social é muito válida, só que acontece numa época já datada que acaba por perder o sentido. Mas gostei de ler ambos (embora confesse que só os tenha lido porque os ia dar na escola, se bem que nunca foi obrigatório ler para conseguir boas notas). 

Se eu tivesse tido uma forma de abordagem dos Maias como tive do Memorial (cada aluno apresentava um capítulo tendo de respeitar certas normas) talvez tivesse gostado mais dos Maias. Andar a ler páginas de descrições de locais não é a coisa mais agradável do mundo.

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há 1 minuto, RPSG disse:

Se eu tivesse tido uma forma de abordagem dos Maias como tive do Memorial (cada aluno apresentava um capítulo tendo de respeitar certas normas) talvez tivesse gostado mais dos Maias. Andar a ler páginas de descrições de locais não é a coisa mais agradável do mundo.

Eu compreendo o porquê de se lecionar os Maias. Mas acho que deviam optar por outro livro. Se querem manter o Eça, ele tem uma obra vasta o suficiente para isso. Se não, procurem por outro autor com um livro mais atual 

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há 1 minuto, Duarte disse:

Eu compreendo o porquê de se lecionar os Maias. Mas acho que deviam optar por outro livro. Se querem manter o Eça, ele tem uma obra vasta o suficiente para isso. Se não, procurem por outro autor com um livro mais atual 

Se eu contasse como foi a minha avaliação dos Maias, vocês iam-se rir.

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há 1 minuto, Duarte disse:

vá, conta lá :haha: 

Primeiro cada aluno escreveu o seu número de turma num papel (e eu feito cromo fiz num papel enorme e por isso fui o primeiro) e foram colocados num saco. Noutro saco havia palavras random. O professor tirava o papel dos números e quem saísse ia ao outro saco tirar a palavra. Depois voltava ao lugar e tinha um tempo (mas pouco) para escrever tópicos que relacionavam a palavra à obra. No fim, quem saia sentava-se ao lado do professor e tinha 1 minuto (medido de ampulheta e não podia ser nem a mais, nem a menos porque havia penalizações) para fazer um discurso com princípio, meio e fim sobre a obra e a palavra. Resultado: Não li os Maias e tive 17.

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há 2 minutos, RPSG disse:

Primeiro cada aluno escreveu o seu número de turma num papel (e eu feito cromo fiz num papel enorme e por isso fui o primeiro) e foram colocados num saco. Noutro saco havia palavras random. O professor tirava o papel dos números e quem saísse ia ao outro saco tirar a palavra. Depois voltava ao lugar e tinha um tempo (mas pouco) para escrever tópicos que relacionavam a palavra à obra. No fim, quem saia sentava-se ao lado do professor e tinha 1 minuto (medido de ampulheta e não podia ser nem a mais, nem a menos porque havia penalizações) para fazer um discurso com princípio, meio e fim sobre a obra e a palavra. Resultado: Não li os Maias e tive 17.

Que palhaçada.

Eu tive um prezi muito giro e útil que analisava os tópicos importantes da obra, os episódios da vida romântica, as críticas à sociedade, as dicotomias na educação do Carlos da Maia vs pai dele, etc... 

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há 12 horas, Duarte disse:

O Memorial por acaso é um livro excelente, carregado de simbolismo que, na minha opinião, justifica imenso a leitura no 12º ano. O mesmo para os Maias - a crítica social é muito válida, só que acontece numa época já datada que acaba por perder o sentido. Mas gostei de ler ambos (embora confesse que só os tenha lido porque os ia dar na escola, se bem que nunca foi obrigatório ler para conseguir boas notas). 

São ambos livros excelentes sim, nem disse o contrário, só não acho que sejam boas introduções à obra desses dois autores, nem estimulam a leitura. E sim, não é "obrigatório" ler, tanto que eu não cheguei sequer a meio do livro (Os Maias, o Memorial eu li) na altura e tive boas notas. Aliás, na minha turma acho que só houve 1 pessoa a chegar ao fim dos Maias, mesmo pessoas que até gostavam de ler desistiram da leitura. Eles guiaram-se pelos resumos do livro e tiveram quase todos boas notas que me recorde.

 

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há 17 horas, Forbidden disse:

São ambos livros excelentes sim, nem disse o contrário, só não acho que sejam boas introduções à obra desses dois autores, nem estimulam a leitura. E sim, não é "obrigatório" ler, tanto que eu não cheguei sequer a meio do livro (Os Maias, o Memorial eu li) na altura e tive boas notas. Aliás, na minha turma acho que só houve 1 pessoa a chegar ao fim dos Maias, mesmo pessoas que até gostavam de ler desistiram da leitura. Eles guiaram-se pelos resumos do livro e tiveram quase todos boas notas que me recorde.

Ah, no meu colégio, não. Mais de metade da turma leu. Quem não leu... se ferrou! :mosking: Eu até gostei d'Os Maias, quando li, mas, aquando da análise da obra, tornou-se no meu livro preferido :heart: Eça, Eça, Eça!...

On ‎22‎/‎04‎/‎2018 at 12:07, Tiago João disse:

A minha setôra de Inglês diz exatamente o mesmo e diz que devíamos dar "A Cidade e as Serras" de Eça, que é muito mais curto, mais divertido, mas com uma crítica social e retrato da sociedade da altura ainda mais vincadas do que nos Maias. Nos Maias eu já comecei a bocejar à terceira página e tem mais de 600 :S:suicide: 

Ah! Que bom! Esse é o próximo livro que vou ler. E quero ganhar coragem para ler os do Júlio Dinis, que devem ter uma oitocentas páginas :haha: 

Eu, por acaso, amei OM e adorei MDC. Do Saramago, também, li Ensaio sobre a Cegueira, que me parece de mais fácil compreensão.

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há 6 horas, BBFF disse:

Ah, no meu colégio, não. Mais de metade da turma leu. Quem não leu... se ferrou! :mosking: Eu até gostei d'Os Maias, quando li, mas, aquando da análise da obra, tornou-se no meu livro preferido :heart: Eça, Eça, Eça!...

Ah! Que bom! Esse é o próximo livro que vou ler. E quero ganhar coragem para ler os do Júlio Dinis, que devem ter uma oitocentas páginas :haha: 

Eu, por acaso, amei OM e adorei MDC. Do Saramago, também, li Ensaio sobre a Cegueira, que me parece de mais fácil compreensão.

Do Saramago eu recomendo muito, para além do "Ensaio" que já leste, o "Evangelho Segundo Jesus Cristo". É um livro tão bom... também adorei o "Caim".

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No que diz respeito às obras obrigatórias de leitura no ensino secundário, as minhas preferidas foram Frei Luís de Sousa e Felizmente, Há Luar. Além de serem curtas, tiveram um final surpreendente. Também gostei do sermão, mas menos que as anteriores. 

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há 8 horas, msm0 disse:

No que diz respeito às obras obrigatórias de leitura no ensino secundário, as minhas preferidas foram Frei Luís de Sousa e Felizmente, Há Luar. Além de serem curtas, tiveram um final surpreendente. Também gostei do sermão, mas menos que as anteriores. 

E têm a vantagem de serem de texto dramático. A leitura é muito mais fluida. Pelo menos, para mim. Eu estive uma semana a ler Os Maias. O Frei Luís de Sousa li numa tarde. Claro que a dimensão dos livros também conta, mas acho que é mais «rápido» ler texto dramático.

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há 8 minutos, BBFF disse:

E têm a vantagem de serem de texto dramático. A leitura é muito mais fluida. Pelo menos, para mim. Eu estive uma semana a ler Os Maias. O Frei Luís de Sousa li numa tarde. Claro que a dimensão dos livros também conta, mas acho que é mais «rápido» ler texto dramático.

Além da própria linguagem ser mais corrente, tudo isso faz a diferença. Mas por algum motivo em exames não costuma sair muito texto dramático. :haha:

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há 5 minutos, D007 disse:

Além da própria linguagem ser mais corrente, tudo isso faz a diferença. Mas por algum motivo em exames não costuma sair muito texto dramático. :haha:

Pois não. Eu queria mesmo muito que, no do meu ano, saísse Os Maias, mas não aconteceu :( Nem Memorial :( 

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Nunca precisei de ler nenhuma obra na íntegra para ter excelentes notas a Português. Felizmente, nunca soube o que é ter menos de 18 à disciplina. :beach: Confesso que até já tenho alguma saudade das aulas, muito graças às ótimas professoras que tive no secundário. Devo ser dos casos raros de Ciências que nunca disse mal de Português. :mosking:

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Mas para além dessas obras, tínhamos que ler 1 livro por trimestre e fazer uma apresentação oral acerca do livro. Isso eu acho que era algo que incentivava a leitura, pois cada um escolhia um livro que gostasse, e aí lia-o de facto, porque os outros "obrigatórios" quase ninguém lia (até podiam começar, mas acabar nem por isso).

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  • 1 mês depois...
  • 3 meses depois...

Ando a ler o "O Primo Basílio" do Eça de Queirós, ainda não acabei mas já recomendo vivamente! É o quarto livro que leio dele e já o considero o melhor! Eu nem me lembro de me rir tanto com um livro, há passagens simplesmente deliciosas e com um humor tão bom que tenho que parar de ler para dar uma boa gargalhada! Este sim era o livro que deviam dar nas escolas pra iniciar os leitores no Eça, não Os Maias... este livro é muito bom de se ler. A Juliana é uma personagem tão boa, a relação dela com a Luiza (a patroa) é tão boa, e ganha contornos de vingança bem interessantes... e há uma cena da Luiza a dar chicotadas num homem que me apanhou de surpresa, fiquei atónito :mosking:

As personagens do livro são muito boas, os diálogos são deliciosos e toda a história é envolvente. Tenho lido o livro de forma lenta, até para ir saboreando a escrita do Eça de Queirós, a escrita dele é tão visual! Dá mesmo para imaginar as cenas na cabeça.

Editado por Forbidden
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