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Literatura


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há 1 minuto, joanna disse:

quando é que é isto ou contexto? não me estou a lembrar

Era um homem a quem ela ia pedir dinheiro, visto que está a ser chantageada pela Juliana... enfim, o homem queria sexo pelo dinheiro, atirou-se a ela à força toda e ela defendeu-se com o chicote dele (nem sei pra que ele trouxe o chicote, mas pronto)! Deu-lhe e nao foi pouco! Eu ainda pensei que ela se fosse entregar a ele pra ter o dinheiro, mas mudou de ideias à ultima da hora! A Leopoldina (amiga dela) fartou-se de rir! :mosking:

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há 35 minutos, Forbidden disse:

Era um homem a quem ela ia pedir dinheiro, visto que está a ser chantageada pela Juliana... enfim, o homem queria sexo pelo dinheiro, atirou-se a ela à força toda e ela defendeu-se com o chicote dele (nem sei pra que ele trouxe o chicote, mas pronto)! Deu-lhe e nao foi pouco! Eu ainda pensei que ela se fosse entregar a ele pra ter o dinheiro, mas mudou de ideias à ultima da hora! A Leopoldina (amiga dela) fartou-se de rir! :mosking:

ah já sei, obrigada. eu acho que ela estava mais ou menos conformada, por causa do dinheiro e do homenzinho gostar dela, mas na hora h não teve pelos ajustes.:haha:

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  • 3 semanas depois...
  • 1 mês depois...

Em homenagem a Clarice Lispector, algumas citações:

“Se não tivesse sido eu, eu não saberia, e tendo sido eu, eu soube.”

“Se eu me confirmar e me considerar verdadeira, estarei perdida porque não saberei onde engastar meu novo modo de ser - se eu for adiante nas minhas visões fragmentárias, o mundo inteiro terá que se transformar para eu caber nele.”
 
“Ouve, por eu ter mergulhado no abismo é que estou começando a amar o abismo de que sou feita.”

(de "A Paixão segundo G. H.)

 

"Mesmo os grandes homens só são verdadeiramente reconhecidos e homenageados depois de mortos. Porquê? Porque os que elogiam precisam se sentir de algum modo superior ao elogiado, precisam conceder. "

" Liberdade é pouco. O que desejo ainda não tem nome. - Sou pois um brinquedo a quem dão corda e que terminada esta não encontrará vida própria, mais profunda. "

" Não é valer mais para os outros, em relação ao humano ideal. É valer mais dentro de si mesmo. "

 

(de "Perto do Coração Selvagem")

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  • 1 mês depois...

Lidos em janeiro:

A Fome [Alma Katsu] - prosa

https://noticiasdezallar.wordpress.com/2019/01/01/estive-a-ler-a-fome/

Comecei o ano a ler A Fome de Alma Katsu. Trata-se de um romance fictício trabalhado a partir de um acontecimento real, muito ao jeito de The Terror.  O livro publicado em 2018 pela Saída de Emergência explora a chamada Donner Party, um dos acontecimentos mais conturbados da célebre Marcha para Oeste em que as famílias norte-americanas exploraram novos territórios em busca de melhores condições de vida. A caravana que protagoniza a história vê-se perseguida por algum mal terrível, que vem dar contornos sobrenaturais a um acontecimento real do qual ficaram provados indícios marcados de canibalismo. Gostei muito.

O Homem Vazio [Cullen Bunn & Vanesa R. Del Rey]  - comic

https://noticiasdezallar.wordpress.com/2019/01/05/estive-a-ler-o-homem-vazio/

Com uma aura muito X-Files, O Homem Vazio de Cullenn Bunn e Vanesa R. Del Rey foi um dos últimos lançamentos de 2018 pela G Floy Studio. Apesar de conhecer algum trabalho de Bunn, nomeadamente em Deadpool e Harrow County, desconhecia o trabalho da ilustradora peruana, e não fiquei impressionado. O comic explora uma epidemia que transforma as pessoas, deixando-as primeiro num estado catatónico, até se transformarem em seres monstruosos, mas mais que isso, ela faz com que uma seja formada uma seita que apela à divindade do Homem Vazio. São dois agentes da autoridade que irão tentar pôr cobro a tudo isto. A premissa é realmente muito boa, mas confesso que achei a história confusa e pouco convincente.

Starlight: O Regresso de Duke McQueen [Mark Millar & Goran Parlov] - comic

https://noticiasdezallar.wordpress.com/2019/01/09/estive-a-ler-starlight/

Mark Millar foi um dos nomes que mais me surpreenderam em 2018 no mundo das comics. E a última publicação da Millarworld em 2018 foi Starlight, uma verdadeira ode às pulps de ficção científica como Flash Gordon. Ele conta-nos a história de um terráqueo que, em tempos, ajudou a salvar o planeta Tantalus, de modo a que se tornou um herói naquele lugar. Regressou à Terra, casou e teve filhos, desenvolvendo uma vida comum. Mas agora, chegado à terceira idade, dá por si envelhecido e viúvo, sem nada que o prenda à vida. É aí que aterra no seu quintal uma nave espacial com um menino de cabelo cor de rosa a bordo, que lhe diz que Tantalus precisa novamente dos seus serviços. Com um novo ditador no planeta, a pergunta que se impõe é: será que Duke ainda está aí para as curvas? Tenho a dizer que sim, e Starlight foi uma leitura excelente, divertida e muito proveitosa.

Fundação [Isaac Asimov] - prosa

https://noticiasdezallar.wordpress.com/2019/01/11/estive-a-ler-fundacao-passatempo/

Fundação de Isaac Asimov é um daqueles clássicos da ficção científica que todos deviam de ler. Foi preciso a edição extremamente cuidada e visualmente bonita da Saída de Emergência, já em 2019, para eu finalmente lhe pegar. E não fiquei arrependido. O livro contém 5 contos, contando a história de Hari Seldon, o filósofo fundador da psico-História, e daqueles que o sucederam na preservação do santuário chamado Fundação, uma organização de carácter religioso cujo principal fundamento é diminuir o espaço de caos que se seguirá à queda do Império Galáctico. Numa crítica contundente à corrupção e ao capitalismo, Isaac Asimov conseguiu construir um mundo incrível com pouquíssima descrição e muitos diálogos. Cativante a todos os níveis.

Filhos de Sangue e Osso [Tomi Adeyemi] - prosa

https://noticiasdezallar.wordpress.com/2019/01/14/estive-a-ler-filhos-de-sangue-e-osso-o-legado-de-orixa-1/

Pela Editoral Planeta chegou Filhos de Sangue e Osso de Tomi Adeyemi. Através do ponto de vista de Zélie, uma rapariga pobre que tenta garantir o sustento da família, Amari e Inan, dois príncipes com personalidades bem diferentes, o primeiro volume da trilogia YA O Legado de Orixá aborda as injustiças sociais e a tirania de um rei que aboliu a magia. No seu livro de estreia, Adeyemi consegue aliar um worldbuilding interessante, inspirado em temas africanos e na magia dos Orixás, a uma narrativa bem conseguida. Mas se sabe cativar o leitor, também não foge a estereótipos. Embora possua uma profundidade espiritual e uma escrita elegante, declara-se desde o primeiro momento como um romance juvenil.

Trilogia 1Q84 [Haruki Murakami] - prosa

https://noticiasdezallar.wordpress.com/2019/01/22/estive-a-ler-1q84/

Publicado no nosso país em 2011 pela Casa das Letras, 1Q84 é uma trilogia de Haruki Murakami em homenagem ao clássico 1984 de George Orwell. Mas a homenagem fica-se por alguns paralelismos interessantes. A obra de Murakami é contada através do pontos de vista de duas personagens japonesas, Aomame e Tengo que, aparentemente, nada têm a ver um com o outro. Podia ser um livro realista, a abordagem a problemas como a violação, a violência doméstica, as práticas das Testemunhas de Jeová e os problemas sociais japoneses estão lá, mas Tengo é contratado para reescrever um livro passado num mundo com duas luas, controlado por umas criaturas minúsculas chamadas de Povo Pequenino, e Aomame olha para o céu certo dia e encontra lá duas luas. Apesar de ser morosa e terminar com poucas respostas para os milhares de mistérios levantados, foi uma trilogia que amei realmente, de coração. Fuka-Eri é a personagem que mais me marcou este ano, até ao momento.

À Boleia Pela Galáxia [Douglas Adams] - prosa

https://noticiasdezallar.wordpress.com/2019/01/30/estive-a-ler-a-boleia-pela-galaxia/

E terminei janeiro com À Boleia Pela Galáxia de Douglas Adams. Publicado pela Saída de Emergência em 2017, é o primeiro volume da chamada trilogia de cinco volumes, mas que funciona muito bem como romance único. Com prefácio de Nuno Markl, o livro apresenta-nos Arthur Dent, um senhor aparentemente normal que fica muito chateado quando a câmara municipal decide destruir-lhe a casa para construir uma estrada. Só que nesse mesmo dia, o Planeta Terra é destruído. Arthur é o único terráqueo que sobrevive, graças ao seu melhor amigo que na verdade é um alienígena. Juntos, vão viver uma atribulada aventura entre planetas e naves espaciais, sempre com o humor como palavra de ordem. Acabei por não sentir grande empatia pelo livro, apesar de se ler bem e ser bastante divertido.

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  • 3 semanas depois...
Leituras de fevereiro:
 
A Máquina de Fazer Espanhóis [Valter Hugo Mãe] - prosa
Comecei fevereiro com a opinião a A Máquina de Fazer Espanhóis de Valter Hugo Mãe, publicado pela Porto Editora em 2016. Neste quarto volume da sua tetralogia das letras minúsculas, Hugo Mãe fala sobre a velhice e a dor da perda, mas sobretudo das limitações culturais que um sistema político e social despótico coloca no seu povo. Aos 84 anos, António Silva perdeu a mulher, Laura. A mulher que mais amou. O que lhe resta da vida, senão entrar no Lar da Feliz Idade e esperar pela morte? É ali que ele conhece personagens interessantíssimos, cada um com os seus dramas. Pessoalmente, foi uma leitura difícil, sobretudo pela escrita algo cansativa e sem grandes pausas.
 
Rainha Vermelha [Victoria Aveyard] - prosa
Publicada pela Saída de Emergência em 2015, Rainha Vermelha é o primeiro volume da série homónima de Victoria Aveyard, um YA que mistura um ambiente medieval ao melhor estilo A Guerra dos Tronos com aspectos do mundo atual, como televisões, motas ou câmaras de vigilância. Isto num mundo em que a nobreza possui habilidades especiais à la X-Men. Mas se todos os condimentos oferecidos podem ser interessantes, não deixa de ser um livro juvenil, que anda muito à volta de uma rapariga trapalhona que se apaixona por um príncipe encantado, e por aí vai.
 
Refúgio [Marjorie Liu e Sana Takeda] - BD
Sou completamente apaixonado pela BD Monstress e pela pontuação que dei a este monstrinho nota-se bem o quanto me continua a encher as medidas. Refúgio é o terceiro volume da série publicada pela Saída de Emergência, com argumento de Marjorie Liu e arte de Sana Takeda. A uma arte incrível, que mescla o art deco ao mangá, Monstress começa a desdobrar a sua história, ainda que os mistérios relacionados com a menina Tuya e os interesses sub-reptícios de várias personagens ainda permaneçam ocultos. O grande destaque vai para a relação de Maika Meiolobo com Zinn, o deus de muitos olhos no seu interior. A personalidade de Maika é, para mim, a maior virtude do comic.
 
Sangue e Fogo Parte 1 e Parte 2 [George R. R. Martin] - prosa
Publicado pela Saída de Emergência em dois volumes, que li de seguida, Sangue e Fogo é a história de George R. R. Martin dedicada aos Reis Targaryen, uma espécie de Silmarillion do autor, um relato em jeito de crónicas, do que aconteceu em Westeros desde que Aegon conquistou o continente para si. De forma apaixonada e nem sempre credível, os relatos que Martin criou para o mundo de A Guerra dos Tronos vêm oferecer um cânone interessantíssimo para a obra e, mais do que isso, entusiasmar todos os que sempre se sentiram curiosos para com a História dos Reis Targaryen. Os livros contêm ainda ilustrações lindíssimas de Doug Wheatley.
 
Tê-los no Sítio [Jason Aaron e Jason Latour] - BD
Southern Bastards, a famosa BD frita à moda do Sul dos Estados Unidos chega finalmente ao quarto volume, o último publicado até agora. Com argumento de Jason Aaron e arte de Jason Latour, ambos naturais daquela zona, a BD chega a uma espécie de conclusão, ainda que não seja a definitiva. O Condado de Craw continua a testemunhar as maiores situações de corrupção e violência, regra geral com o treinador da equipa de futebol, Euless Boss, por detrás das cortinas. Mas ele não podia esperar que Roberta Tubb, uma marine bem armada, regressasse a Craw para vingar o pai, a quem Boss fez a folha de uma forma bem trapaceira. Excelente argumento, arte ainda melhor.
 
The Rotten Core [Robert Kirkman, Charlie Adlard, Cliff Rathburn e Stefano Gaudiano] - BD
The Rotten Core é o volume 31 da BD The Walking Dead, de Robert Kirkman, que uma vez mais conta com a arte de Charlie Adlard, Cliff Rathburn e Stefano Gaudiano. Confesso que esta fase da Commonwealth não me está a agradar tanto como as fases anteriores, sobretudo a de Negan e a dos Sussurradores, embora essa última tenha pecado por curta. Mas The Walking Dead consegue sempre surpreender e este volume coloca a questão da civilização em debate, com Dwight de um lado, Michonne do outro e Rick sem saber para que lado pender. O final do volume compensou alguma inércia anterior e conseguiu que o livro não me desagradasse de forma geral.
 
The Three-Body Problem [Cixin Liu] - prosa
Vencedor de inúmeros Prémios, o engenheiro e escritor de ficção científica chinês Cixin Liu conquistou, nada mais nada menos que o almejado Hugo com The Three-Body Problem. Pessoalmente, tive um problema com o livro. Ele tem muita qualidade, mas eu de física não pesco nada e estive a apanhar bonés do início ao fim. Paralelamente a isso, as histórias não tiveram grande conexão e pouco conteúdo, houve saltos temporais que me deixaram confuso, as personagens não mostraram profundidade e as explicações sobre a Revolução Cultural da China foram maçantes. Mas deve agradar a quem seja fã de ciências e de teorias sobre extraterrestres.
 
The City & The City [China Miéville] - prosa
Terminei fevereiro com The City & The City de China Miéville, um livro que o autor norte-americano escreveu para a mãe, fã de policiais. Mas como China é autor de ficção científica, na vertente do bizarro, a sua obra não podia deixar de conter vários elementos new weird. O livro fala de duas cidades fictícas da Europa de Leste, Besźel e Ul Qoma. Cada uma tem o seu idioma, a sua forma de vestir e de agir. Mas ocupam também o mesmo espaço físico. São duas cidades numa única cidade. Duas civilizações completamente distintas a ocuparem as mesmas ruas, cujas populações estão completamente proibidas de interagir umas com as outras. Elas são disciplinadas a passar pelos edifícios e pessoas da outra cidade e fingir que não as vêem. Para controlar tudo isto, existe uma super-polícia chamada The Breach. E tudo ia bem, até que uma rapariga aparece morta. Um livro que podia ter um final e aprofundamento melhor, mas que só por si é muito bom.
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  • 4 semanas depois...
leituras de março:
 
O Trono dos Crânios [Peter V. Brett] - prosa
Comecei março com o livro O Trono dos Crânios de Peter V. Brett. Neste quarto volume, os demónios são cada vez mais uma ameaça visível para os protagonistas. Crentes em ideologias distintas e vistos pelos seus povos como o Libertador profetizado, Arlen e Jardir unem esforços na luta titânica contra os demónios, até às camadas internas do Núcleo. Publicado pela Colecção 1001 Mundos das Edições ASA, o Trono dos Crânios é mais um livro bastante competente do autor norte-americano, mantendo o ritmo e a credibilidade dos livros anteriores.
 
Perdido e Achado [Stephen King] - prosa
Segundo volume da trilogia Bill Hodges de Stephen King, que começou com Sr. Mercedes, Perdido e Achado foi publicado o ano passado pela Bertrand no nosso país. Apesar de o protagonista da trilogia só entrar em cena no segundo terço do livro, este segundo volume foi tão bom ou melhor que o primeiro. A história fala de um escritor famoso que é assassinado por um fã louco, que havia ficado desagradado com o fim que deu a uma personagem. Depois de o matar, encontra manuscritos sobre aquela personagem que nunca tinham sido publicados, no cofre do escritor, e leva-os com a sua fortuna. Mas viria a ser preso por outro crime antes de se poder concentrar naquilo, e muitos anos depois um menino encontra o tesouro e torna-se um alvo a abater.
 
Batismo de Fogo [Andrzej Sapjowski] - prosa
Batismo de Fogo é o quinto volume da saga The Witcher de Andrzej Sapkowski. Após uma grande traição, muitos feiticeiros foram mortos e os que sobreviveram estão espalhados, sem saber em quem confiar. Nilfgaard continua o seu trabalho de expansão do Império e ninguém sabe ao certo onde está Ciri, a leoazinha de Cintra. Boatos dizem que foi capturada pelo Imperador e que este quer fazer dela sua esposa. Sem saber onde está Ciri ou Yennefer, Geralt recupera dos seus ferimentos graças à ajuda dos elfos, mas logo que consegue envereda uma jornada em busca da menina que precisa proteger. A qualquer custo. Apesar de não ter sido grande apreciador dos primeiros volumes, esta série da Saída de Emergência está cada vez melhor e cada volume tem vindo a aumentar o meu apreço por ela.
 
Galo de Cabidela [John Layman e Rob Guillory] - BD
Galo de Cabidela é o décimo volume da série Tony Chu: Detective Canibal, que a G Floy tem publicado no nosso país. A série de John Layman e Rob Guillory é irresistível e completamente louca e consegue reinventar-se episódio a episódio, mesmo perto do seu capítulo final. Neste álbum, o galo Poyo vai literalmente para o forno, depois dos terríveis acontecimentos levados a cabo por John Colby no livro anterior. Tony continua preocupado com a saúde da sua filha Olive e vê-se finalmente frente a frente com o terrível vampiro que assassinou a sua irmã Antonelle.
 
Abandonado [Cullen Bunn e Tyler Crook] - BD
Também pela G Floy chegou Abandonado, o quinto álbum de Harrow County. Com argumento de Cullen Bunn e arte de Tyler Crook (o artista estará este ano no Festival de BD de Beja), esta BD de horror mostrou uma melhoria, a meu ver, neste volume. Apesar de a poder caracterizar como uma série envolvente e de qualidade inquestionável, nunca me cativou realmente. O que aconteceu mais neste volume, de certa forma mitológico, de certa forma enternecedor, de certa forma inquietante. Quem é o Abandonado, o monstro devorador de pessoas que se esconde no bosque? E o que pode fazer Emma para o ajudar e para proteger a vila?
 
Bonecas de Papel / Dragões de Kimono [Brian K. Vaughan e Pia Guerra] - BD
A Levoir lançou os volumes 7 e 8 de Y: O Último Homem de Brian K. Vaughan e Pia Guerra. A série foi uma das minhas maiores desilusões de 2018, uma vez que tinha ideia de ler algo muito melhor do que realmente encontrei. É uma BD de qualidade, mas que não me acrescenta nada nem consegue prender-me enquanto narrativa. Mesmo assim, esta série gráfica tem vindo a apresentar ligeiras melhorias. O sétimo volume, Bonecas de Papel, é um livro mais calmo, que serve para aprofundar personagens e lançar uma crítica ao jornalismo. No oitavo volume, Dragões de Kimono, os protagonistas seguem até ao Japão em busca do macaco Ampersand, e encontros e reencontros marcam um álbum mais veloz.
 
A Morte dos Reis [Bernard Cornwell] - prosa
Publicado pela Saída de Emergência, A Morte dos Reis é o sexto volume da série As Crónicas Saxónicas de Bernard Cornwell. Apesar de ter achado o princípio um pouco repetitivo e exasperante aquela contínua apresentação das mesmas personagens, livro após livro, Cornwell volta a surpreender com intriga política e estratégias militares deliciosas de se ler. Mas o melhor mesmo é a interação do protagonista, Uthred, com os demais. Que personagem! Desta vez, a Bretanha saxã tem de fazer frente às aspirações de um bom punhado de inimigos: Sigurd, Cnut e Haesten, três dinamarqueses, perigosíssimos, mas também dos pretendentes ao trono de Alfredo, onde se pode contar o seu sobrinho Æthelwold.
 
O Periférico [William Gibson] - prosa
E também pela Saída de Emergência chegou-me O Periférico de William Gibson. Bem, se não sabem quem é este autor, não devem saber muito sobre ficção científica. Gibson é o pai do cyberpunk, visionário dos reality-shows, a ele devemos noções como ciberespaço ou matrix e já escrevia sobre mundos futusistas quando ainda se dactilografava, naquelas máquinas de escrever velhinhas. O Periférico é o romance mais recente do autor, que apresenta a versão de uma extinção lenta através do ponto de vista de duas grandes personagens, Flynne Fisher e Wilf Netherton. Com autómatos, cópteros, fatos-lula, montadores "fofinhos", viagens no tempo e tudo o mais. Muito bom!
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há 1 hora, Forbidden disse:

Ando a ler "Antes de adormecer", de S. J. Watson e estou a gostar, é um bom livro de mistério.

uma vez requisitei-o na biblioteca e ainda lhe li as primeiras páginas. Não continuei a ler na altura, não sei porquê, mas não me pareceu mau de todo. Talvez lhe volte a pegar um dia. 

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há 3 minutos, Duarte disse:

uma vez requisitei-o na biblioteca e ainda lhe li as primeiras páginas. Não continuei a ler na altura, não sei porquê, mas não me pareceu mau de todo. Talvez lhe volte a pegar um dia. 

Por vezes x livro não é bom para nós em determinada altura, não desperta interesse, mas noutra altura já pode ser... eu este ano já comecei a ler 3 livros que não acabei (nem a meio cheguei) porque não me estavam a dizer nada. Ainda só acabei mesmo o "Levantado do Chão" do Saramago, esse aí amei mesmo do inicio ao fim, e agora este "Antes de Adormecer" acho que vou acabar, já vou a mais de meio.

Mas este ano devo ler menos do que o ano passado, a este ritmo (também o ano passado deve ter sido o ano em que li mais livros, contando com livros de poesia foram 20 e tal se não estou em erro, que para muitos leitores nem é nada, mas para mim já é muito, até porque apesar de gostar de ler nunca fui de ler em grande quantidade, sempre preferi a qualidade).

há 20 minutos, SorNunz disse:

Nunca ouvi falar, mas vou pesquisar. :)

Eu recomendo, é bem interessante, mostra como é viver na mente de alguém com amnésia (no caso do livro é algo especifico porque ela recorda as memorias durante o dia e depois apaga-as durante a noite).

há 7 minutos, Fernandovisão disse:

Já acabei o 1984 e tornou-se dos meus livros favoritos. A crítica presente no livro é tão poderosa e apesar de passados 70 anos continua atual e cada vez mais parece que é aquilo que está a acontecer. Recomendo!

É um clássico, já li a respeito do livro mas nunca o li, mas é bastante conhecido.

Um livro que eu ando há anos para ler (está na minha "lista mental") é o Anna Karenina, ainda que eu já tenha visto aí umas 3 versões do livro e já saiba a história toda. Mas o livro é tão grande que eu com o meu ritmo de leitura devo demorar meio ano a lê-lo, então vou adiando sempre :haha:

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há 20 minutos, Duarte disse:

uma vez requisitei-o na biblioteca e ainda lhe li as primeiras páginas. Não continuei a ler na altura, não sei porquê, mas não me pareceu mau de todo. Talvez lhe volte a pegar um dia. 

Requisitaste o livro na biblioteca? :shock: Esperemos que tenha sido a meio da noite quando as livrarias já estavam fechadas, como medida de emergência. :curtainpeek:

há 13 minutos, Fernandovisão disse:

Já acabei o 1984 e tornou-se dos meus livros favoritos. A crítica presente no livro é tão poderosa e apesar de passados 70 anos continua atual e cada vez mais parece que é aquilo que está a acontecer. Recomendo!

Até admira o post não vir em forma de publicidade para o blog kkk

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agora mesmo, D007 disse:

Requisitaste o livro na biblioteca? :shock: Esperemos que tenha sido a meio da noite quando as livrarias já estavam fechadas, como medida de emergência. :curtainpeek:

Até admira o post não vir em forma de publicidade para o blog kkk

porra amore

é para disfarçar, eu tenho os livros de borla né não, mas tenho que fingir :curtainpeek: a livraria nunca fecha para mim :spiteful:

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há 13 minutos, Forbidden disse:

É um clássico, já li a respeito do livro mas nunca o li, mas é bastante conhecido.

Um livro que eu ando há anos para ler (está na minha "lista mental") é o Anna Karenina, ainda que eu já tenha visto aí umas 3 versões do livro e já saiba a história toda. Mas o livro é tão grande que eu com o meu ritmo de leitura devo demorar meio ano a lê-lo, então vou adiando sempre :haha:

Recomendo-te a 100%, acho que irás gostar. É um livro tão rico e dá para falar tanto sobre ele.

Sobre o Anna Karenina conheço quem já o tenha lido e tenha-o achado um pouco secante porque são várias histórias num livro só. Eu talvez um dia arranjarei coragem e vou lê-lo porque eu gosto da metáfora que lhe está inerte :haha:

Agora, voltei a Lars Kepler e estou a ler Stalker , a seguir estou a pensar em ler O Retrato de Dorian Grey .

há 1 minuto, D007 disse:

Requisitaste o livro na biblioteca? :shock: Esperemos que tenha sido a meio da noite quando as livrarias já estavam fechadas, como medida de emergência. :curtainpeek:

Até admira o post não vir em forma de publicidade para o blog kkk

Ainda não fiz o post a respeito do mesmo :cryhappy: quando fizer aviso :curtainpeek:qqqq

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agora mesmo, Duarte disse:

qualquer amante de literatura e books sabe que essa expressão não existe. blogueiro amador, devia ter vergonha

P.S: Lê o Dorian Gray sim, muito bom :yes:

"A língua está em constante mudança" :cryhappy:

blogueiro é brasileiro, amore. Diga blogger, Portugal adotou a expressão inglesa :cryhappy:

Já está na lista, esse e o Bem-vindo a Joyland, que ando para ler há quase 5 anos :cryhappy:

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agora mesmo, Fernandovisão disse:

Agora, voltei a Lars Kepler e estou a ler Stalker , a seguir estou a pensar em ler O Retrato de Dorian Grey .

Desse autor eu li um há uns anos "O Hipnotista". Gostei, mas dos policiais eu gostei mais dos que li da Agatha Christie (houve um que eu fiquei de boca aberta com o final, acho até que foi o primeiro que li dela, "O Assassinato de Roger Ackroyd"). O Retrato de Dorian Grey tenho eu casa, já comecei a ler mas foi outro que não fui longe, a escrita não me cativou muito, não sei dizer porquê (acho que não se explica, há certos autores com os quais eu sinto afinidade e outros não, passado algum tempo já fica mais fácil para mim de perceber isso e já nem perco muito tempo com livros que sei que não tem um estilo narrativo que me agrade/interesse).

 

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agora mesmo, Fernandovisão disse:

"A língua está em constante mudança" :cryhappy:

blogueiro é brasileiro, amore. Diga blogger, Portugal adotou a expressão inglesa :cryhappy:

Já está na lista, esse e o Bem-vindo a Joyland, que ando para ler há quase 5 anos :cryhappy:

mas não é preciso mudar para pior, olha agora. vamu mudar o que tá bem para quê, pa cumê? 

felizmente defensor da língua portuguesa, para quê importar os estrangeirismos. Foi Manuel Luís Goucha que me passou o ensinamento, quando o fui visitar ao monte :cryhappy: 

5 anos? mas têm uma lista de livros para ler mesmo antes de ter nascido? surpreso :shock: 

agora mesmo, Forbidden disse:

Desse autor eu li um há uns anos "O Hipnotista". Gostei, mas dos policiais eu gostei mais dos que li da Agatha Christie (houve um que eu fiquei de boca aberta com o final, acho até que foi o primeiro que li dela, "O Assassinato de Roger Ackroyd"). O Retrato de Dorian Grey tenho eu casa, já comecei a ler mas foi outro que não fui longe, a escrita não me cativou muito, não sei dizer porquê (acho que não se explica, há certos autores com os quais eu sinto afinidade e outros não, passado algum tempo já fica mais fácil para mim de perceber isso e já nem perco muito tempo com livros que sei que não tem um estilo narrativo que me agrade/interesse).

 

olha, eu comecei a lê-lo uma vez e parei. depois voltei e li até ao fim. é bom e recomendo 

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há 1 minuto, Forbidden disse:

Desse autor eu li um há uns anos "O Hipnotista". Gostei, mas dos policiais eu gostei mais dos que li da Agatha Christie (houve um que eu fiquei de boca aberta com o final, acho até que foi o primeiro que li dela, "O Assassinato de Roger Ackroyd"). O Retrato de Dorian Grey tenho eu casa, já comecei a ler mas foi outro que não fui longe, a escrita não me cativou muito, não sei dizer porquê (acho que não se explica, há certos autores com os quais eu sinto afinidade e outros não, passado algum tempo já fica mais fácil para mim de perceber isso e já nem perco muito tempo com livros que sei que não tem um estilo narrativo que me agrade/interesse).

Eu já li quase todos de Kepler, só me falta este que estou a ler e o Porto das Almas, que é de outra coleção, e o Caçador, que saiu há quase um ano. Eu gosto muito do autor, por acaso. O meu favorito de todos que li foi o "A Vidente", foi tão bom.

Agatha Christie também tenho bastante interesse em ler, ela é conhecida como a rainha dos policiais e  acho que um dia irei ler qualquer coisa. Qual me recomendas para começar?

Eu tenho bastante interesse em ler Dorian Grey, eu gosto do plot inicial. Acho que mistura várias coisas num só livro. Mas compreendo o que dizes, há autores dos quais não gosto muito e depois de ler um livro deles não pego mais em nenhum livro dele. 

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há 1 minuto, Fernandovisão disse:

Eu já li quase todos de Kepler, só me falta este que estou a ler e o Porto das Almas, que é de outra coleção, e o Caçador, que saiu há quase um ano. Eu gosto muito do autor, por acaso. O meu favorito de todos que li foi o "A Vidente", foi tão bom.

Agatha Christie também tenho bastante interesse em ler, ela é conhecida como a rainha dos policiais e  acho que um dia irei ler qualquer coisa. Qual me recomendas para começar?

Eu tenho bastante interesse em ler Dorian Grey, eu gosto do plot inicial. Acho que mistura várias coisas num só livro. Mas compreendo o que dizes, há autores dos quais não gosto muito e depois de ler um livro deles não pego mais em nenhum livro dele. 

Da Christie eu recomendo "O Assassinato de Roger Ackroyd" ou "O Enigma das Cartas Anónimas".

Se gostas de histórias de crime, acho que também não podes perder o "Crime e Castigo", que é um clássico e um dos livros que mais gostei de ler.

Para mim, a maior descoberta do ano passado foi a Clarice Lispector, acho que já aqui tinha dito. O primeiro livro que li dela foi "A paixão segundo G. H." e eu fiquei simplesmente fascinado pela escrita dela... o livro nem tem uma história propriamente dita (se me perguntarem a história digo que é sobre uma mulher a pensar na vida, que vai arrumar a casa e encontra uma barata?!). Claramente não é pela história que a Clarice me cativou, mas pelo narrador e pelo estilo literário que reflete o modo como pensamos, assim como o Saramago também me cativa pelo o narrador, e não propriamente pela história.

 

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