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Novelas [Tópico Geral]


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Sim, eu acho que a malta jovem ainda pode ver novelas sem segui-las diariamente, principalmente quando vivem na casa dos pais e/ou vão a casa de avós, é mais comum, há algumas rotinas familiares do tipo porque a televisão foi mesmo um marco a nível de novelas de 2000-2015, mas não imagino uma casa de jovens a partilharem casa a dizer: bora para a sala ver os queridos papás, ou a comentarem o episódio de 8 minutos de Para Sempre de ontem no café. 

Ou seja... estou a fazer caricatura, mas o que quero dizer é que as novelas não prendem as pessoas à tv, podem ir vendo, mas não é aquela coisa de saber tudo e de estar à espera do que vai dar à noite. Por exemplo, a festa é uma novela que toda a gente da minha idade com quem me dou (27 anos) conhece, e vê de vez em quando, aquilo tem uma história que não prende, mas que se vê quando calha. 

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há 6 minutos, Vitória disse:

Quem acha que existe a possibilidade das novelas acabarem, com certeza não consegue sequer imaginar o impacto que o género tem. Quem gosta de novelas, vai continuar a ver novelas. Eu, por exemplo, não vivo sem estar a acompanhar alguma novela e no entanto não vejo TV tradicional há séculos. O que mudou foi a forma de ver. 

Em Portugal até pode ser verdade que o público, na sua maioria, são as pessoas mais velhas. Mas dizer que nenhum jovem gosta, é uma grande mentira. No Brasil, o formato continua a arrebatar todas as gerações. Se entrarem no Twitter, vão se deparar com milhares de comentários por parte dos jovens. Continuam a gostar e a vibrar com o formato. 

E o aspeto mais insensato é que no Brasil, México, Colômbia e outros lugares onde existe produção massificada de novelas, existem pessoas que assistem e não assistem a telenovelas. Aqui também acontece o mesmo. No entanto, cá aqueles que não assistem acham-se superiores e ridicularizam. Quantas vezes deparámo-nos com pessoas que assistiram a apenas uma cena de alguma novela no YouTube ou no Twitter e já falam mal do próprio país, dizendo que não sabemos fazer nada direito, quando na verdade nunca tiveram uma verdadeira experiência com uma telenovela. E o curioso é que no caso da juventude, aqueles que criticam as novelas, muitas vezes idolatram os "MCA", que são agradáveis de se ver, eu gosto. Porém, não têm nem metade da qualidade de uma novela (pelo menos daquelas de até há uns 4/5 anos, desde então confesso todas são uma tontice, exceto algumas exceções).

O Rui Vilhena também diz o que diz porque não deseja fazer novelas de acordo com o que os canais de televisão portugueses desejam e impõem. Tenho a certeza que se o autor em questão tivesse caído nas graças da Globo e tivesse ficado lá a trabalhar estaria a fazer novelas de bom grado que era uma maravilha.

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há 3 minutos, Patiño disse:

Sim, eu acho que a malta jovem ainda pode ver novelas sem segui-las diariamente, principalmente quando vivem na casa dos pais e/ou vão a casa de avós, é mais comum, há algumas rotinas familiares do tipo porque a televisão foi mesmo um marco a nível de novelas de 2000-2015, mas não imagino uma casa de jovens a partilharem casa a dizer: bora para a sala ver os queridos papás, ou a comentarem o episódio de 8 minutos de Para Sempre de ontem no café. 

Ou seja... estou a fazer caricatura, mas o que quero dizer é que as novelas não prendem as pessoas à tv, podem ir vendo, mas não é aquela coisa de saber tudo e de estar à espera do que vai dar à noite. Por exemplo, a festa é uma novela que toda a gente da minha idade com quem me dou (27 anos) conhece, e vê de vez em quando, aquilo tem uma história que não prende, mas que se vê quando calha. 

Mas quem disse que eles vão ver novelas que estão no ar? Podem muito bem maratonar uma novela que já que deu. Isso é muito comum no Brasil e eu também faço isso. :triste_teresa:

Neste momento, eu estou a ver diariamente Vai na Fé e a maratonar uma novela de 2009 (Caras e Bocas). 

Editado por Vitória
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agora mesmo, Vitória disse:

Mas quem disse que eles vão ver novelas que estão no ar? Podem muito bem maratonar uma novela já que deu. Isso é muito comum no Brasil e eu também faço isso. :triste_teresa:

Neste momento, eu estou a ver diariamente Vai na Fé e a maratonar uma novela de 2009 (Caras e Bocas). 

Acho que isso ainda é menos comum que ver as actuais (Rever novelas/ver novelas antigas). 

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Eu acho que as novelas são precisas, mas em Portugal não fazem como no Brasil, que fazem novelas de época que em Portugal o que não falta é história, novelas juvenis. O problema é que as os canais de TV estão tão agarrados aos mesmos temas. Por exemplo a SIC ou a TVI podia fazer uma secção para as 19 novelas musicais e juvenis em vez de programas de xaxa. Há 21 podiam por uma cena mais comica, às 22 podiam por uma novela de época e às 23 podiam por uma série thriller do género de amar depois de amar. E aos fins de semana podiam fazer séries. No termo da ficção Portugal está muito atrasado no tempo m

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há 12 minutos, Patiño disse:

Acho que isso ainda é menos comum que ver as actuais (Rever novelas/ver novelas antigas). 

Não é por acaso que as novelas clássicas das décadas de 80/90 e 2000 fazem um sucesso estrondoso no globoplay. 

Aqui em Portugal, não é muito diferente. Nos mais vistos da opto, figuram novelas que já têm alguns anos. Só não vêem novelas portuguesas mais antigas, porque elas não estão lá e é praticamente impossível encontrá-las em outro lugar com boa qualidade. 

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Em Portugal tem que se reinventar a fórmula de produzir novelas. Ver o que se faz lá fora, analisar que mudanças se podem fazer, novelas mais curtas e boas histórias. 

Se não o fizerem o público vai continuar a fugir e depois é a sobrevivência do próprio produto que fica ameaçado, não tenho dúvidas disso. 

Editado por D91
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há 40 minutos, D91 disse:

Em Portugal tem que se reinventar a fórmula de produzir novelas. Ver o que se faz lá fora, analisar que mudanças se podem fazer, novelas mais curtas e boas histórias. 

Se não o fizerem o público vai continuar a fugir e depois é a sobrevivência do próprio produto que fica ameaçado, não tenho dúvidas disso. 

A forma de melhorar as novelas é o que já aqui foi dito diversas vezes: encurtar a duração das novelas (esta é a principal), diversificar as histórias, melhorar os diálogos que são cada vez piores assim como tornar os cenários mais realistas e ajustados à atualidade e encurtar também os elencos porque já não se justifica ter novelas com 30 personagens em que algumas delas acabam por aparecer apenas em 5 minutos do episódio ou então estão um episódio sem aparecer e no máximo com 15/20 personagens daria para dar um pouco de destaque a todos os núcleos da história. 

Editado por Max30
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há 14 minutos, Max30 disse:

A forma de melhorar as novelas é o que já aqui foi dito diversas vezes: encurtar a duração das novelas (esta é a principal), diversificar as histórias, melhorar os diálogos que são cada vez piores assim como tornar os cenários mais realistas e ajustados à atualidade e também encurtar também os elencos porque já não se justifica ter novelas com 30 personagens (no máximo 15/20) em que algumas delas acabam por aparecer apenas em 5 minutos do episódio ou então estão um episódio sem aparecer e no máximo com 15/20 personagens daria para dar um pouco de destaque a todos os núcleos da história. 

Sim tudo isso que referes é o caminho. Mas vamos ver se os nossos canais abrem os olhos.

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há 11 minutos, SorNunz disse:

Fazer novelas para o streaming é o caminho. 

No caso de Portugal não acho, rentabilizá-las no streaming depois, sim, agora algo inédito lá... O povo português não gosta de pagar nem tem rendimentos para, ainda para mais com tantos serviços de streaming. Acredito que houvesse uma adesão forte... mas no pobretv :curtainpeek:

Editado por Dimitri
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Eu acho que tem de se caminhar lentamente para as Superseries como a Globo já fez. São novelas mais curtas de 2/3 meses que até acabam por permitir uma maior distribuição em plataformas de streaming. 
Porque 60-90 episódios é mais ou menos o normal de uma série com várias temporadas e com 22 episódios por temporadas (como são as da maioria dos canais americanos em sinal aberto).

Mas fica caro obviamente. percebo o porquê de não ser aposta.

E outra coisa que é preciso são novos nomes nas novelas: novos autores que tragam ideias frescas, novas linguagens e mais diversidade.

Editado por VTL
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Eu na verdade acho que o futuro, nem é o futuro porque esse é muito difícil de imaginar mas sim o presente da televisão deixa um pouco a ficção de lado e foca-se no entretenimento porque como se vê é o tipo de conteúdo que ainda prende pessoas ao ecrã e através do qual a continuidade diária ou semanal, programada, continua a fazer mais sentido e a agarrar pessoas. É o tipo de coisa “rápida” que a televisão tem para oferecer visto que é possível ver a vulso e não tem que haver um acompanhamento seguido como se exige à ficção. E em termos de orçamento é o que mais apraz. Porque se pararmos para pensar a forma de assistir televisão que todos dizemos que acabou é essencialmente para a ficção porque o entretenimento não vigora assim tanto no streaming, não consegue sequer viver dele. A questão do entretenimento é que exige muita criatividade porque o campo é mais fechado do que o da ficção onde se podem contar todas as histórias do mundo e no entretenimento não tem haver com criatividade de conteúdo mas sim a criatividade na forma de o apresentar ao público. E nisso a televisão para se adaptar vai mesmo ter que abraçar profissionais mais novos, com visão e largar os seus dinossauros porque bem sabemos que criação de conteúdos de formas de diferente é com a nova geração. Para mim a maior das provas que o entretenimento é a cartada a que a televisão tem que se segurar é precisamente a de que quando surgiu e rebentou outra plataforma onde o entretenimento parecia ser ameaçado (o YouTube) a televisão manteve-se segura e só abalou mesmo com a produção de outro tipo de ficção no streaming e nem tanto o entretenimento.

E atenção, ao entretenimento associa-se a informação como ainda âncora da televisão. Poucos programas de informação seja noticiários ou de outro género as pessoas procuram no streaming e continuar a recorrer à televisão para a informação diária. 
 

Acho que a ficção essa sim é muito difícil de incluir nas grelhas de canais de televisão, seja como ela está ou de outra forma. Encurta-se ou não, nem que seja uma série ou filme as pessoas vão procurar a televisão para assistir. Ficção é escolha hoje em dia. Entretenimento e informação ainda é hábito no dia-a-dia de todos nós, seja nas redes, na restante internet ou na televisão.

Parte da minha teoria configurada-se também de no nosso panorama percebermos hoje em dia que as figuras que prevalecem no mundo mediático são as reais e não as que dão vida a outras personagens. 
 

Dito isto para mim o caminho é melhorar a informação e o entretenimento bem como as suas equipas e fazê-lo da melhor forma e trabalhar em pararelo com as plataformas de streaming, promovendo-as a elas e aos seus produtos em paralelo.

Editado por Rodassss
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há 6 horas, Dimitri disse:

No caso de Portugal não acho, rentabilizá-las no streaming depois, sim, agora algo inédito lá... O povo português não gosta de pagar nem tem rendimentos para, ainda para mais com tantos serviços de streaming. Acredito que houvesse uma adesão forte... mas no pobretv :curtainpeek:

A Netflix já fez novelas na América Latina. A Globoplay está a fazer o mesmo. É uma forma de tentar chamar o público noveleiro para lá e usar uma estratégia inversa. Podiam dois, três anos mais tarde, rentibilizá-las em canal aberto.  

Há pouco € é verdade, mas mesmo assim há adesão à Netflix. Um país como o nosso não dá para mais que uma, duas plataformas. O Disney + é a segunda maior e mesmo assim já tem pouco espaço, quanto mais Amazon, HBO. 

Hoje em dia é muito difícil, mas no futuro as grandes plataformas Netflix, Disney, vão aglutinar as pequenas, e é aí que surgem oportunidades de fazer coisas novas. Do género o conteúdo da Opto passar para a Netflix, por exemplo. Vai ser essa a tendência. 

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há 7 horas, SorNunz disse:

A Netflix já fez novelas na América Latina. A Globoplay está a fazer o mesmo. É uma forma de tentar chamar o público noveleiro para lá e usar uma estratégia inversa. Podiam dois, três anos mais tarde, rentibilizá-las em canal aberto.  

Há pouco € é verdade, mas mesmo assim há adesão à Netflix. Um país como o nosso não dá para mais que uma, duas plataformas. O Disney + é a segunda maior e mesmo assim já tem pouco espaço, quanto mais Amazon, HBO. 

Hoje em dia é muito difícil, mas no futuro as grandes plataformas Netflix, Disney, vão aglutinar as pequenas, e é aí que surgem oportunidades de fazer coisas novas. Do género o conteúdo da Opto passar para a Netflix, por exemplo. Vai ser essa a tendência. 

Não estou a ver a Disney a aglutinar as outras quando a plataforma de streaming deles é um flop que só dá prejuízo. Eles estão a cortar imenso à produção já. A Amazon ao contrário do que dizes é uma gigante que já ultrapassou a Netflix nos US por exemplo e mesmo cá em Portugal já deve ser uma fatia considerável devido às ofertas da Vodafone. Concordo que a tendência possa ser outras plataformas comprarem algumas séries da Opto, ou dos outros canais. 

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há 9 horas, Rodassss disse:

Eu na verdade acho que o futuro, nem é o futuro porque esse é muito difícil de imaginar mas sim o presente da televisão deixa um pouco a ficção de lado e foca-se no entretenimento porque como se vê é o tipo de conteúdo que ainda prende pessoas ao ecrã e através do qual a continuidade diária ou semanal, programada, continua a fazer mais sentido e a agarrar pessoas. É o tipo de coisa “rápida” que a televisão tem para oferecer visto que é possível ver a vulso e não tem que haver um acompanhamento seguido como se exige à ficção. E em termos de orçamento é o que mais apraz. Porque se pararmos para pensar a forma de assistir televisão que todos dizemos que acabou é essencialmente para a ficção porque o entretenimento não vigora assim tanto no streaming, não consegue sequer viver dele. A questão do entretenimento é que exige muita criatividade porque o campo é mais fechado do que o da ficção onde se podem contar todas as histórias do mundo e no entretenimento não tem haver com criatividade de conteúdo mas sim a criatividade na forma de o apresentar ao público. E nisso a televisão para se adaptar vai mesmo ter que abraçar profissionais mais novos, com visão e largar os seus dinossauros porque bem sabemos que criação de conteúdos de formas de diferente é com a nova geração. Para mim a maior das provas que o entretenimento é a cartada a que a televisão tem que se segurar é precisamente a de que quando surgiu e rebentou outra plataforma onde o entretenimento parecia ser ameaçado (o YouTube) a televisão manteve-se segura e só abalou mesmo com a produção de outro tipo de ficção no streaming e nem tanto o entretenimento.

E atenção, ao entretenimento associa-se a informação como ainda âncora da televisão. Poucos programas de informação seja noticiários ou de outro género as pessoas procuram no streaming e continuar a recorrer à televisão para a informação diária. 
 

Acho que a ficção essa sim é muito difícil de incluir nas grelhas de canais de televisão, seja como ela está ou de outra forma. Encurta-se ou não, nem que seja uma série ou filme as pessoas vão procurar a televisão para assistir. Ficção é escolha hoje em dia. Entretenimento e informação ainda é hábito no dia-a-dia de todos nós, seja nas redes, na restante internet ou na televisão.

Parte da minha teoria configurada-se também de no nosso panorama percebermos hoje em dia que as figuras que prevalecem no mundo mediático são as reais e não as que dão vida a outras personagens. 
 

Dito isto para mim o caminho é melhorar a informação e o entretenimento bem como as suas equipas e fazê-lo da melhor forma e trabalhar em pararelo com as plataformas de streaming, promovendo-as a elas e aos seus produtos em paralelo.

Concordo com essa teoria. As generalistas vão ter que apostar mais em magazines, outros géneros de entretenimento, etc.

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Eu acho que as novelas, series e a ficção no geral vai acabar. :( 

Sim, é uma constatação um pouco drástica. No entanto, os miúdos (e não só) hoje em dia, não têm paciência para nada, nada. Eles não conseguem prestar atenção durante muito tempo, há estudos sobre isso na área da psicologia, e muitos apontam que as crianças não conseguem estar mais de 3 min. a fazer a mesma sem a interromperem para irem ver um tik tok ao telemóvel.

A verdade é que hoje as pessoas querem as coisas muito rápidas, não conseguem apreciar a calma, se não fizerem 300 coisas numa hora sentem que não foram "produtivos" Gastar 50 minutos a ver um episódio é demasiado tempo, o que fará 6 por semana.

Quanto a novelas mais curtas não acho que seja a solução, para mim seria ótimo que gosto do género, mas não traria o público, pois o público parece que quer mais do mesmo. O 10º filme do super-herói não sei quantos, a 5ª temporada da série tal. Parece que não se cansam. Têm dificuldade de se entregar a algo novo, só se for mesmo um fenómeno, e as séries para se tornar assim precisam de fãs, que vão aumentando através das temporadas. Uma novela não fica tanto tempo no ar na "cultura pop", como uma série ou uma franchise de filmes, comentados por anos no youtube e outra redes sociais, que sai trailer da nova temporada, que vende funko pop... A novela não tem nada disso para ir agarrando publico.  

E/ou é das pessoas à minha volta, mas acho que se vê menos series hoje, do que à cinco anos atrás, por exemplo, querias desbloquear conversa falavas de got, agora? "Tens visto alguma série ou assim?" "Ah, não, não tenho tido tempo, nada me chama a atenção..." mas, para o tik tok, para esse há tempo, e as pessoas prestam atenção até nas coisas mais parvas.

A ficção é entretenimento, ou é vista pelas produtoras como tal, e hoje me dia as pessoas têm muito mais formas de se entreter e passar o tempo, sendo o Tik Tok e as outras redes sociais a principal delas, onde passam horas e horas a scrollar, e não sobra tempo para mais nada. 

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há 8 minutos, Duarte com D disse:

Eu acho que as novelas, series e a ficção no geral vai acabar. :( 

Sim, é uma constatação um pouco drástica. No entanto, os miúdos (e não só) hoje em dia, não têm paciência para nada, nada. Eles não conseguem prestar atenção durante muito tempo, há estudos sobre isso na área da psicologia, e muitos apontam que as crianças não conseguem estar mais de 3 min. a fazer a mesma sem a interromperem para irem ver um tik tok ao telemóvel.

A verdade é que hoje as pessoas querem as coisas muito rápidas, não conseguem apreciar a calma, se não fizerem 300 coisas numa hora sentem que não foram "produtivos" Gastar 50 minutos a ver um episódio é demasiado tempo, o que fará 6 por semana.

Quanto a novelas mais curtas não acho que seja a solução, para mim seria ótimo que gosto do género, mas não traria o público, pois o público parece que quer mais do mesmo. O 10º filme do super-herói não sei quantos, a 5ª temporada da série tal. Parece que não se cansam. Têm dificuldade de se entregar a algo novo, só se for mesmo um fenómeno, e as séries para se tornar assim precisam de fãs, que vão aumentando através das temporadas. Uma novela não fica tanto tempo no ar na "cultura pop", como uma série ou uma franchise de filmes, comentados por anos no youtube e outra redes sociais, que sai trailer da nova temporada, que vende funko pop... A novela não tem nada disso para ir agarrando publico.  

E/ou é das pessoas à minha volta, mas acho que se vê menos series hoje, do que à cinco anos atrás, por exemplo, querias desbloquear conversa falavas de got, agora? "Tens visto alguma série ou assim?" "Ah, não, não tenho tido tempo, nada me chama a atenção..." mas, para o tik tok, para esse há tempo, e as pessoas prestam atenção até nas coisas mais parvas.

A ficção é entretenimento, ou é vista pelas produtoras como tal, e hoje me dia as pessoas têm muito mais formas de se entreter e passar o tempo, sendo o Tik Tok e as outras redes sociais a principal delas, onde passam horas e horas a scrollar, e não sobra tempo para mais nada. 

Mas a ficção não é só para pessoas jovens. Para eles, ainda vais ter ficção produzida para o TikTok em conteúdo premium com temporadas de 4 episódios, 30 minutos cada. :D Nada morre, tudo se transforma.

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há 13 minutos, SorNunz disse:

Mas a ficção não é só para pessoas jovens. Para eles, ainda vais ter ficção produzida para o TikTok em conteúdo premium com temporadas de 4 episódios, 30 minutos cada. :D Nada morre, tudo se transforma.

Não pega esse tipo de conteúdo nessas plataformas. Portanto essa transformação se existir não vai ser bem sucedida.

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há 14 minutos, SorNunz disse:

Mas a ficção não é só para pessoas jovens. Para eles, ainda vais ter ficção produzida para o TikTok em conteúdo premium com temporadas de 4 episódios, 30 minutos cada. :D Nada morre, tudo se transforma.

Sinto-me velho, eu nem tenho tik tok. :ph34r:

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Para além disso muito do arrefecimento das séries teve mesmo que ver com os constrangimentos causados pela pandemia onde andámos 2 anos a recuperar lentamente com as agendas a serem respostas e coisas interessantes a avançar de novo. Houveram imensas dúvidas do que se poderia avançar ou não em Hollywood e o foco esteve virado para outro lado. Quem está atento à indústria sabe que só agora se começa a recuperar o folgo e as tendências mudaram, as reentres passaram a ser noutras alturas. Basta olharmos para este mês que passou a ser uma nova espécie de Setembro, as produtoras escolheram o mês de Junho para lançar o regresso de novas temporadas de séries com algum sucesso.

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há 6 minutos, Rodassss disse:

Não pega esse tipo de conteúdo nessas plataformas. Portanto essa transformação se existir não vai ser bem sucedida.

Foi um exemplo. As transformações serão ditadas pela tendência, mas vejo muitos miúdos a ver séries portanto não acho, de todo, que a ficção se vai extinguir.

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