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Atualidade & Política


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há 1 minuto, Free Live disse:

Seja como for, o PCP anda com umas declarações muito, muito tristes...

Era em resposta a este post do @Johnman, mas deixo aqui:

Qualquer tipo de relativismo, tendo em conta que um país foi invadido nem há 24h por um ditador que considera que a Ucrânia nem deveria existir como país (e cujos pretextos de invasão lembram os que Hitler utilizava), é falta de decência. É como referir uma vítima de abuso e dizer que a culpa também foi das roupas que utilizava; é como pegar no protesto dos BLM e dizer que todas as vidas importam. É esse o tipo de relativismo que tem sido feito pelos deputados do PCP, que não têm feito outra coisa para além de papaguear aquilo que o governo russo tem dito nos últimos dias/semanas e que, concordo, não só é triste, como é uma verdadeira falta de noção.

Pode-se ter opiniões sobre a NATO, sobre o papel da NATO e aquilo que representa, mas quando se anda à volta de um assunto, que é a invasão de um país soberano por uma potência que apenas quer reconstruir o Império Russo, condenando com um "mas..." a seguir, então é como já foi dito hoje na AR:

Mas isto não tem nada a ver com comunismo, ou com a Rússia ser comunista/extrema-esquerda (porque não o é, e achar que uma oligarquia é extrema-esquerda é de uma estupidez atroz, para além de ser um stretch bem grande). Tens partidos à esquerda, na Europa, principalmente nos países mais a leste, que não são tão coniventes com as ações imperialistas e com o revanchismo histórico de Putin, como o PCP está a ser. Case in point, na Finlândia: https://twitter.com/jmkorhonen/status/1495468897406967814.

 

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há 26 minutos, Ruben disse:

Era em resposta a este post do @Johnman, mas deixo aqui:

Qualquer tipo de relativismo, tendo em conta que um país foi invadido nem há 24h por um ditador que considera que a Ucrânia nem deveria existir como país (e cujos pretextos de invasão lembram os que Hitler utilizava), é falta de decência. É como referir uma vítima de abuso e dizer que a culpa também foi das roupas que utilizava; é como pegar no protesto dos BLM e dizer que todas as vidas importam. É esse o tipo de relativismo que tem sido feito pelos deputados do PCP, que não têm feito outra coisa para além de papaguear aquilo que o governo russo tem dito nos últimos dias/semanas e que, concordo, não só é triste, como é uma verdadeira falta de noção.

Pode-se ter opiniões sobre a NATO, sobre o papel da NATO e aquilo que representa, mas quando se anda à volta de um assunto, que é a invasão de um país soberano por uma potência que apenas quer reconstruir o Império Russo, condenando com um "mas..." a seguir, então é como já foi dito hoje na AR:

Mas isto não tem nada a ver com comunismo, ou com a Rússia ser comunista/extrema-esquerda (porque não o é, e achar que uma oligarquia é extrema-esquerda é de uma estupidez atroz, para além de ser um stretch bem grande). Tens partidos à esquerda, na Europa, principalmente nos países mais a leste, que não são tão coniventes com as ações imperialistas e com o revanchismo histórico de Putin, como o PCP está a ser. Case in point, na Finlândia: https://twitter.com/jmkorhonen/status/1495468897406967814.

 

Sim, eu apesar de tudo, compreendo perfeitamente e concordo com esta posição não claramente delineada contra a Rússia do PCP. Acho que o PCP tem até um certo desejo de evitar comentar sobre quaisquer assuntos polémicos que envolvam países totalitários de esquerda por camaradismo e por medo de sentir opressão por parte da esquerda internacional (sendo o PCP um partido internacionalista), escusando eu de mencionar a ala de extrema-esquerda do partido (o partido em si não é extrema-esquerda integralmente).

Mas a verdade é que o sonho de uma Rússia comunista, ou uma União Soviética 2.0, ou o que for, nada justifica a incoerência e fazer o contrário daquilo que o partido apregoa, que é defender o imperialismo, o que representa exatamente aquilo que Putin está a fazer. O PCP, a meu ver, precisa de uma reinvenção, uma modernização. É um partido cujos ideais estão num bom caminho, mas para além de serem mais tradicionalistas que outros partidos de esquerda, são também mais pragmáticos e dúbios nas suas posições sobre a democracia (não pelo programa eleitoral, que tem por dito o respeito do PCP à democracia, mas aquilo que alguns, ou muitos, dos seus militantes defendem). É como o próprio Marxismo-Leninismo: uma teoria progressista, à frente do seu tempo quando começou, mas já não vivemos nesse tempo.

Por este tipo de posições, não sou capaz de me identificar a 100% com o PCP. Talvez surja eventualmente uma alternativa com que me sinta mais à vontade - BE ou Livre também não me enchem as medidas completamente.

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há 6 minutos, Johnman disse:

Sim, eu apesar de tudo, compreendo perfeitamente e concordo com esta posição não claramente delineada contra a Rússia do PCP. Acho que o PCP tem até um certo desejo de evitar comentar sobre quaisquer assuntos polémicos que envolvam países totalitários de esquerda por camaradismo e por medo de sentir opressão por parte da esquerda internacional (sendo o PCP um partido internacionalista), escusando eu de mencionar a ala de extrema-esquerda do partido (o partido em si não é extrema-esquerda integralmente).

Mas a verdade é que o sonho de uma Rússia comunista, ou uma União Soviética 2.0, ou o que for, nada justifica a incoerência e fazer o contrário daquilo que o partido apregoa, que é defender o imperialismo, o que representa exatamente aquilo que Putin está a fazer. O PCP, a meu ver, precisa de uma reinvenção, uma modernização. É um partido cujos ideais estão num bom caminho, mas para além de serem mais tradicionalistas que outros partidos de esquerda, são também mais pragmáticos e dúbios nas suas posições sobre a democracia (não pelo programa eleitoral, que tem por dito o respeito do PCP à democracia, mas aquilo que alguns, ou muitos, dos seus militantes defendem). É como o próprio Marxismo-Leninismo: uma teoria progressista, à frente do seu tempo quando começou, mas já não vivemos nesse tempo.

Por este tipo de posições, não sou capaz de me identificar a 100% com o PCP. Talvez surja eventualmente uma alternativa com que me sinta mais à vontade - BE ou Livre também não me enchem as medidas completamente.

Mas esta guerra, não tem que ver com esquerda ou direita nem propriamente com politica. Isto uma guerra de um grupo de pessoas que estão no poder e que ambicionam voltar ao imperialismo custe o que custar. Esta guerra é de consequências imprevisíveis. O PCP esteve mal e só se está a enterrar.

Infelizmente todos os países da Europa (e não só) podem vir a sofrer as consequências. Temos que estar unidos e não do lado de um louco que está a destruir a nossa paz no velho continente.

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Taiwan deteta nove aparelhos militares chineses no seu espaço aéreo

Nas redes sociais chinesas, há quem compare a situação da Ucrânia com a de Taiwan. Em relação ao ataque da Rússia, Pequim apela à moderação de ambas as partes.

https://www.jornaldenegocios.pt/economia/amp/taiwan-deteta-nove-aparelhos-militares-chineses-no-seu-espaco-aereo

Pode haver uma escalada de tensão entre China e Taiwan à semelhança de Ucrania-Russia. 

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On 24/02/2022 at 11:47, Cláudio. disse:

Estou com muito medo disto tudo, muito mesmo.

Passei aqui só para acalmar os ânimos de quem precisa.

Meus caros, há dois factores a ter em conta que nos indicam de que isto não escalará para a III Guerra:

- Defesa da Ucrânia: se o governo cair, e ao que tudo indica cairá, Putin colocará quem lhe for favorável à frente do país e as coisas ficam por aqui. Se não cair, a guerra prolonga-se e nesse caso as coisas são mais incertas, mas enquanto não houver interferência militar da NATO, manter-se-á assim.

- Posição da China: será a China e, em menor grau, a Ásia central que continuarão a sustentar a Rússia. Não, isto não é ruim, pelo simples facto de que uma fera completamente acuada não tem outra hipótese senão atacar tudo por todos os lados. O mundo ocidental obviamente não pode deixar de aplicar as sanções que deve, mas também tem de ter noção que sufocar completamente um país não resulta, pois ele ver-se-á forçado a reagir. Coreia do Norte só há uma. Numa analogia à Alemanha de Hitler, Putin quer todas as rússias sob o seu controlo, porém Hitler também necessitava de invadir tudo o que falava alemão para manter de pé o III reich, já que aquela economia só dava mesmo para ser sustentada com a anexação contínua.

Tendo terminado de expor os dois pontos, e passando pela visão soviético-imperialista de Putin, eu não posso deixar de partilhar que me questiono no que a duquesa Maria Vladimirovna, pretendente aos tronos das rússias, pensa sobre toda esta situação, ao ver dois territórios irmãos historicamente em guerra, depois de ter passado anos a fazer favores ao próprio Putin para apaziguar anseios de ex-territórios do império em se distanciarem mais da Rússia. Se não era mais fácil colocar logo a mulher como Czarina de todas as rússias, mantendo ela como elo de ligação e de paz e cada qual seguia o destino que bem entendesse, quais tronos de Elizabeth II.

Editado por srcbica
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há 18 minutos, srcbica disse:

Passei aqui só para acalmar os ânimos de quem precisa.

Meus caros, há dois factores a ter em conta que nos indicam de que isto não escalará para a III Guerra:

- Defesa da Ucrânia: se o governo cair, e ao que tudo indica cairá, Putin colocará quem lhe for favorável (Zelenski, em princípio) à frente do país e as coisas ficam por aqui. Se não cair, a guerra prolonga-se e nesse caso as coisas são mais incertas, mas enquanto não houver interferência militar da NATO, manter-se-á assim.

- Posição da China: será a China e, em menor grau, a Ásia central que continuarão a sustentar a Rússia. Não, isto não é ruim, pelo simples facto de que uma fera completamente acuada não tem outra hipótese senão atacar tudo por todos os lados. O mundo ocidental obviamente não pode deixar de aplicar as sanções que deve, mas também tem de ter noção que sufocar completamente um país não resulta, pois ele ver-se-á forçado a reagir. Coreia do Norte só há uma. Numa analogia à Alemanha de Hitler, Putin quer todas as rússias sob o seu controlo, porém Hitler também necessitava de invadir tudo o que falava alemão para manter de pé o III reich, já que aquela economia só dava mesmo para ser sustentada com a anexação contínua.

Tendo terminado de expor os dois pontos, e passando pela visão soviético-imperialista de Putin, eu não posso deixar de partilhar que me questiono no que a duquesa Maria Vladimirovna, pretendente aos tronos das rússias, pensa sobre toda esta situação, ao ver dois territórios irmãos historicamente em guerra, depois de ter passado anos a fazer favores ao próprio Putin para apaziguar anseios de ex-territórios do império em se distanciarem mais da Rússia. Se não era mais fácil colocar logo a mulher como Czarina de todas as rússias, mantendo ela como elo de ligação e de paz e cada qual seguia o destino que bem entendesse, quais tronos de Elizabeth II.

Por acaso a Duquesa Maria Vladimirovna fez um comunicado sobre a situação entre a Rússia e a Ucrânia:

http://imperialhouse.ru/en/allnews-en/news/2022-02-24-statement-from-the-head-of-the-imperial-house-of-russia.html

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Curiosas estas informações sobre a Ucrânia:

- Maior país do continente europeu
- Berço da domesticação do cavalo
- Considerada o "celeiro da Europa" devido à fertilidade de suas terras
- Segundo maior exército da Europa, depois da Rússia
- Segunda maior comunidade de imigrantes em Portugal, a seguir à brasileira

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há 16 horas, Verde disse:

Curiosas estas informações sobre a Ucrânia:

- Maior país do continente europeu
- Berço da domesticação do cavalo
- Considerada o "celeiro da Europa" devido à fertilidade de suas terras
- Segundo maior exército da Europa, depois da Rússia
- Segunda maior comunidade de imigrantes em Portugal, a seguir à brasileira

Correção: o maior pais do continente europeu é a Rússia e não a Ucrânia. 

Mas a Ucrânia é o segundo maior pais da Europa.

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há 3 horas, D91 disse:
Correção: o maior pais do continente europeu é a Rússia e não a Ucrânia. 

Mas a Ucrânia é o segundo maior pais da Europa.

Não, da Europa geográfica mesmo o maior pais é a Ucrânia.

A Rússia é o maior quando se faz batota e adiciona-se um país asiático à Europa por questões histórico-políticas.

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