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Informação TVI


Pedro

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há 3 minutos, RodrigoMarquês. disse:

Só tenho isto a dizer: se eu tombar no Domingo a culpa vai ser tua. :triste:

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Gostei tanto daquelas tua frase inspiracionais de que não se deve ter expectativas e agora vens aqui e lanças o caos. :cryhappy::whip:

 

Eu apenas estou a passar informação de uma pessoa que conheço que trabalha na redação. Disse-me que Nao ha chão vermelho, é 360° e tem imensa tecnologia. Vocês só criam expectativas se quiserem. ? Se estiverem a imaginar algo megalómano e depois não for a culpa já é vossa ahahhahah 

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agora mesmo, Aoc36 disse:

Será que já vamos ter câmaras automáticas?

Duvido... Além do investimento à cabeça ser grande, este estúdio parece-me que será demasiado versátil para poder ter câmaras automáticas. Em Portugal acho que só o estúdio do JdN (não o da SIC Notícias) e o da RTP é que podiam ser automatizados.

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há 17 minutos, EFernando disse:

A TVI nestes estúdio precisa de criar zonas para a TVI24. É o canal com menos capacidade para tornar o canal independente porque não tem estúdio à parte, sem ser chroma.

Eu não estou a ver espaço no estúdio, com a disposição nova, para mais alguma mesa adicional... Provavelmente, vão seguir a lógica da Sky News que usa o estúdio glass box para a quase totalidade da emissão do canal, o que é muito comum na TV britânica. Os jornais do canal generalista e os principais boletins são feitos exatamente como no canal de notícias, incluindo estúdio e grafismo iguais. Nós por cá é que seguimos a versão francesa (que eu até prefiro, de certa forma) ao criar uma diferenciação entre os principais jornais (em simultâneo com a generalista) e a restante antena do canal informativo.

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há 25 minutos, Tomás_RL disse:

Eu não estou a ver espaço no estúdio, com a disposição nova, para mais alguma mesa adicional... Provavelmente, vão seguir a lógica da Sky News que usa o estúdio glass box para a quase totalidade da emissão do canal, o que é muito comum na TV britânica. Os jornais do canal generalista e os principais boletins são feitos exatamente como no canal de notícias, incluindo estúdio e grafismo iguais. Nós por cá é que seguimos a versão francesa (que eu até prefiro, de certa forma) ao criar uma diferenciação entre os principais jornais (em simultâneo com a generalista) e a restante antena do canal informativo.

Não conheço muito bem os estudios da TVI, mas não daria para fazer um estudio fisico para a TVI24 onde atualmente estão os estúdios chroma?

E para o chroma arranjavam um canto na redação, que acho até que já têm.

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há 2 minutos, Figo disse:

Não conheço muito bem os estudios da TVI, mas não daria para fazer um estudio fisico para a TVI24 onde atualmente estão os estúdios chroma?

E para o chroma arranjavam um canto na redação, que acho até que já têm.

O estúdio chroma é muito pequeno (se bem que, para o que é, é o adequado) e já tem todos os equipamentos de virtualização para cenário virtual, pelo que não é tecnicamente benéfico transformá-lo noutra coisa. Além disso, o estúdio chroma é usado para outros programas com cenografia virtual, como o SELFIE e etc, que não são só da TVI24. Por fim, a redação não é de todo viável para transformar num estúdio para utilização regular. Tem muito barulho de fundo e não tem as condições técnicas para o fazer.

Eu abordo o problema de estúdios de outra forma. Acho que, com o estúdio anterior, lhes fazia falta outro estúdio para informação porque tinha uma disposição péssima. Com o que estrearam em 2011 nem precisavam porque conseguiram erguer vários sets no mesmo estúdio. Ou seja, a necessidade de um segundo estúdio para a informação depende da utilização e do desenho que dão ao que já têm. Como disse, a Sky News faz quase toda a sua emissão, ao longo do dia, a partir de um único estúdio, e pequeno, por sinal. Em todo o caso, operacionalmente, acho que um segundo estúdio dá sempre jeito e dá uma maior flexibilidade porque se só tiverem um e precisarem dele para algo ou caso precisem de interromper, por alguma razão, um deles, têm sempre outro para assegurar. Ter só 1 estúdio é um bocado limitativo, mas as coisas são o que são.

A solução mais viável seria transformar o estúdio de entretenimento (onde é feito o VnTV e o ATES) num grande estúdio de informação, maior e com maior versatilidade para fazer outro tipo de programas de informação ou edições especiais, e deixar o atual estúdio de informação sobretudo para noticiários, aproveitando o cenário da redação. A ideia seria fazer o seguinte, usando o exemplo da BBC:

Estúdio atual de informação era transformado ao estilo do Studio E da BBC:

Spoiler

New Broadcasting House – Studio E - Anna Valley

E o atual estúdio de entretenimento, o maior de todos os 3 que a TVI tem, era transformado em algo tipo o Studio B:

Spoiler

BBC News Studio B Broadcast Set Design Gallery

Isto obrigaria a deslocalizar o daytime para os estúdios da Plural. No entanto, transformações destas são estruturais e envolvem algum investimento, o que as torna apenas possíveis quando são perpetivadas como benéficas a longo prazo. O problema aqui é que o futuro dos canais de notícias, com a transformação digital, parece-me muito incerto. Um inglês que já foi coordenador da BBC News e diretor da Sky News chegou a dizer recentemente, em entrevista ao The Guardian, que, com os novos públicos a migrarem para o digital, os canais exclusivamente dedicados à informação poderão acabar a médio-longo prazo, o que torna um investimento como este que referi em algo pouco racional, financeiramente.

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há 2 minutos, Tomás_RL disse:

O problema aqui é que o futuro dos canais de notícias, com a transformação digital, parece-me muito incerto. Um inglês que já foi coordenador da BBC News e diretor da Sky News chegou a dizer recentemente, em entrevista ao The Guardian, que, com os novos públicos a migrarem para o digital, os canais exclusivamente dedicados à informação poderão acabar a médio-longo prazo, o que torna um investimento como este que referi em algo pouco racional, financeiramente.

Também já pensei nisso. Lembro-me de há uns anos a Judite dizer que os canais de cabo são o futuro (quando eu já na altura achava que eram o presente) e agora tenho dúvidas disso. O futuro passa claramente pela televisão como meio de verificação de factos (a tv como agregador das notícias verdadeiras que as redes sociais partilham), no entanto, uma televisão muito versátil, que produza mais para a Internet, ou seja, vídeos de 60 segundos e pouco mais e para isso parece-me que não são tão necessários meios físicos. Produzir um vídeo sobre um acontecimento, com imagens de arquivo e uma voz-off ou com um apresentador sentado à frente de uma parede verde, que seja facilmente partilhado e visualizado não justifica grandes estruturas físicas e nem tem a capacidade para ocupar uma grelha de um canal de notícias 24 horas. O futuro destes canais vai ter de passar por entrevistas, debates e pouco mais. É interessante pensar nisso, na verdade. 

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há 1 hora, Tomás_RL disse:

Duvido... Além do investimento à cabeça ser grande, este estúdio parece-me que será demasiado versátil para poder ter câmaras automáticas. Em Portugal acho que só o estúdio do JdN (não o da SIC Notícias) e o da RTP é que podiam ser automatizados.

É possível ajustar facilmente as câmaras automáticas a vários tipos de configurações, mesmo se não estivermos a falar na última geração de tecnologias baseadas em inteligência artificial. E apesar de ser um investmento grande acaba por compensar uma vez que poupam em recursos humanos, isto é, menos operadores de câmaras. 

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há 5 minutos, Da ni el disse:

Também já pensei nisso. Lembro-me de há uns anos a Judite dizer que os canais de cabo são o futuro (quando eu já na altura achava que eram o presente) e agora tenho dúvidas disso. O futuro passa claramente pela televisão como meio de verificação de factos (a tv como agregador das notícias verdadeiras que as redes sociais partilham), no entanto, uma televisão muito versátil, que produza mais para a Internet, ou seja, vídeos de 60 segundos e pouco mais e para isso parece-me que não são tão necessários meios físicos. Produzir um vídeo sobre um acontecimento, com imagens de arquivo e uma voz-off ou com um apresentador sentado à frente de uma parede verde, que seja facilmente partilhado e visualizado não justifica grandes estruturas físicas e nem tem a capacidade para ocupar uma grelha de um canal de notícias 24 horas. O futuro destes canais vai ter de passar por entrevistas, debates e pouco mais. É interessante pensar nisso, na verdade. 

Sem dúvida, eu acho que em Portugal, e em todo o mundo até, de uma forma geral, as TVs não estão, sobretudo no que toca à informação, a saber trabalhar o digital nem a compreender o papel que este deve ocupar na sua estratégia de distribuição de conteúdos. O problema é que as TVs ainda olham para o digital como um mero apêndice para onde se descarregam os conteúdos que produziram para a antena ou que, a par disso, só serve para despejar os takes da LUSA, sem tratamento adicional.

Eu uso sempre o exemplo da France Info, o canal de notícias do serviço público francês, que, em minha opinião, é o único canal do mundo que vejo ter percebido o novo paradigma de produção e distribuição de conteúdos de informação para esta nova década. Eles refundaram o canal, começaram literalmente do zero, e desenharam-no com uma matriz verdadeiramente multi-plataforma em que a oferta informativa se desdobra de forma integrada em digital e antena tradicional, tendo conseguido articular ambos muito bem.

No fundo, mais do que um canal, criaram um meio de comunicação, uma marca de informação, verdadeiramente de 360º e organizaram a redação para a produção de conteúdos com uma abordagem mais story-centric, em que o que importa é a história em si, e a sua construção, sendo depois trabalhada paar ser distribuida nos canais digitais e no linear, mas de forma diferente. Isto é, em quase todo o mundo, as redações estão organizadas para trabalharem em função dos canais de TV tradicionais que têm e depois colocam uma equipa de digital a fazer copy paste dos conteúdos originalmente emitidos e formatados para TV para o site e redes sociais quando o digital é um meio completamente diferente e, por isso, com outros cânones formais.

Em vez disto, a France Info trabalha em função da notícia, que, do ponto de vista do conteúdo, é exatamente a mesma, mas depois parece que fazem duas versões diferentes, uma adaptada para TV e a outra para seguir para o digital, respeitando as normas e as diferenças formais próprias do digital, ao mesmo tempo que a versão para TV segue os formalismos da plataforma televisiva. A par disto, uma vez dado este passo para se transformarem em verdadeiros produtores de conteúdos multiplataforma em vez de continuarem alheados da realidade funcionando sempre em modo TV tradicional, acho que o futuro será uma experiência informativa híbrida e convergente, que resulta da soma entre digital e linear, trabalhados de forma diferenciada, mas complementar. Do tipo, eu vou a caminho de casa, recebo a notificação push de uma notícia através da app que tenho do canal (eu prefiro, neste caso, chamar-lhe marca, porque no telemóvel já não é bem TV), abro, vejo as primeiras informações, chego a casa e ligo a TV no canal onde acompanho a peça mais desenvolvida e com valor acrescentado (debate, entrevista, análise...) e mais tarde vejo a notícia explicada online, com um explicador, e de uma forma inovadora e apelativa.

Acho que o caminho é os canais de TV perceberem que têm de se transformar em marcas de informação, mais do que continuarem a ser canais, compreender e assumirem-se como produtores de conteúdos sem terem de estar limitados à plataforma original de onde nasceram.

Sugiro mesmo que se dê uma vista de olhos no trabalho da France info e que descarreguem a app para ver o estilo deles. Muito bom

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há 2 horas, Tomás_RL disse:

Sobre o ultra tecnológicos é sempre aquela cena. A SIC e a TVI dizem sempre que estão apetrechados de tecnologia, mas depois vê-se o uso que lhe dão. É sempre muito show off nos primeiros dias, mas depois encostam. Parece que alugam aquilo por um tempo para dizer que têm e depois entregam porque são muito caros.

Ainda estou para ver quando é que a TVI muda os sistemas que suportam a produção da informação. Ainda estão no iNEWS do século passado, ainda devem usar o Teradek para os diretos e, às tantas, ainda não usam sistemas de edição não-lineares. A automação do playout ainda deve ser coisa remota na realidade portuguesa.

A automação/controlo de multicanais já é uma realidade em Portugal. Quanto aos sistemas internos, desde que não mudem para o Hive/ENPS, está tudo bem. :ph34r: Deus os livre desse mal. 

Editado por frankoak
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há 5 minutos, AMtv99 disse:

É possível ajustar facilmente as câmaras automáticas a vários tipos de configurações, mesmo se não estivermos a falar na última geração de tecnologias baseadas em inteligência artificial. E apesar de ser um investmento grande acaba por compensar uma vez que poupam em recursos humanos, isto é, menos operadores de câmaras. 

Depende muito. É possível ajustar, mas dentro das limitações do desenho do estúdio. Repara, nem vou mais longe. A BBC usa câmaras robóticas no Studio E, mas no Studio B já são câmaras tradicionais operadas por técnicos, precisamente porque aquele estúdio não foi feito para programas lineares e repetitivos como os noticiários. O Studio E tem carris para as câmaras se movimentarem, logo, por mais ajustes que queiras fazer, nunca as podes mover para fora daquele eixo X-Y. Só podes ajustar a sua movimentação nesse eixo, bem como a sua altura, zoom e focagem. Já imaginaste um estúdio com múltiplos sets como a SIC Notícias ou o Studio B da BBC a ter câmaras sobre carris e andar com pelo menos 4 delas de um lado para o outro cada vez que se troca de set? Não faz sentido, nem é possível criar um estúdio funcional com carris que permitam movimentações das câmaras de uma ponta para a outra do estúdio. A automatização do estúdio foi pensada sobretudo para noticiários e para estúdios com um só set em que as câmaras giram apenas e sempre em torno daqueles ângulos. Estúdios maiores, com mais espaços e que são mais multifuncionais, por enquanto, ainda não é viável ter câmaras robotizadas na operação diária, mesmo que fosse tecnicamente possível.

E em segmentos de debate em que tens mais do que duas pessoas em estúdio, por exemplo, ter um só operador de câmara a controlar 4 com um painel de joystiks não dá com nada. Quantas vezes se vê na emissão da BBC News porcarias como, por exemplo, a câmara que, como está a fazer um movimento que foi programado, acaba de fazer o plano e depois lá tem de ir o realizador ao joystik mover a câmara porque fez demasiado zoom e cortou o braço esquerdo do pivot, porque, aquando da programação, o pivot de teste estava mais chegado para a direita? Vejo BBC News quase todos os dias e farto-me de ver coisas dessas. Câmaras automáticas é muito bonito, mas obriga, enquanto elas não se ajustam sozinhas, a que quem está a ser filmado por elas quase se tenha de comportar como um robô para que aquilo não fuja muito ao que foi pré-programado.

há 13 minutos, frankoak disse:

Desde que não mudem para o Hive/ENPS :ph34r: Deus os livre desse mal. 

O ENPS também não é assim tão mau, acho. Foi evoluindo, ao contrario do iNEWS que eu acho que deve ter sido abandonado. Aquilo dá dó. Apesar de tudo, o ENPS ainda deve ser o mais usado em todo o mundo. O Open Media já é projetado para estes novos tempos e parece ser muito bom e ter um workflow muito interessante. O octopus e o inception, também não parecem maus.

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há 13 horas, Tomás_RL disse:

Depende muito. É possível ajustar, mas dentro das limitações do desenho do estúdio. Repara, nem vou mais longe. A BBC usa câmaras robóticas no Studio E, mas no Studio B já são câmaras tradicionais operadas por técnicos, precisamente porque aquele estúdio não foi feito para programas lineares e repetitivos como os noticiários. O Studio E tem carris para as câmaras se movimentarem, logo, por mais ajustes que queiras fazer, nunca as podes mover para fora daquele eixo X-Y. Só podes ajustar a sua movimentação nesse eixo, bem como a sua altura, zoom e focagem. Já imaginaste um estúdio com múltiplos sets como a SIC Notícias ou o Studio B da BBC a ter câmaras sobre carris e andar com pelo menos 4 delas de um lado para o outro cada vez que se troca de set? Não faz sentido, nem é possível criar um estúdio funcional com carris que permitam movimentações das câmaras de uma ponta para a outra do estúdio. A automatização do estúdio foi pensada sobretudo para noticiários e para estúdios com um só set em que as câmaras giram apenas e sempre em torno daqueles ângulos. Estúdios maiores, com mais espaços e que são mais multifuncionais, por enquanto, ainda não é viável ter câmaras robotizadas na operação diária, mesmo que fosse tecnicamente possível.

E em segmentos de debate em que tens mais do que duas pessoas em estúdio, por exemplo, ter um só operador de câmara a controlar 4 com um painel de joystiks não dá com nada. Quantas vezes se vê na emissão da BBC News porcarias como, por exemplo, a câmara que, como está a fazer um movimento que foi programado, acaba de fazer o plano e depois lá tem de ir o realizador ao joystik mover a câmara porque fez demasiado zoom e cortou o braço esquerdo do pivot, porque, aquando da programação, o pivot de teste estava mais chegado para a direita? Vejo BBC News quase todos os dias e farto-me de ver coisas dessas. Câmaras automáticas é muito bonito, mas obriga, enquanto elas não se ajustam sozinhas, a que quem está a ser filmado por elas quase se tenha de comportar como um robô para que aquilo não fuja muito ao que foi pré-programado.

Não é possível uma estrutura de câmaras 100% automática (ainda) porque os robots capazes de o fazer são muito caros e necessitam de mais desenvolvimento. Contudo, há muitos ângulos que podem ser feitos de forma automática. Em Portugal isso só não acontece muito (apesar de já acontecer), porque é algo que exige planeamento dos meios e pessoas especializadas. A alteração do dispositivo de câmaras automáticas é algo que dá trabalho, mas num país com pouco dinheiro como o nosso ou as pessoas se dão ao trabalho ou então nada pode ser feito. Evidentemente que o ideal para a TVI era ter 2 estúdios, mas não tem.

Note-se que muitos dos recursos tecnológicos já existentes nas redacções não são usados por falta de planeamento e muitas vezes de tempo. Isto não é só um problema dos media, é transversal a outros sectores. A TVI anuncia estúdios super tecnológicos, mas depois nunca usa metade das tecnologias nos noticiários. E na minha opinião isto, tal como as promos mal feitas e pouco criativas, tem a ver com a falta de planeamento e de profissionais.

Os media em Portugal não estão ajustados aos novos tempos. Existem demasiadas pessoas em algumas áreas (nomeadamente jornalistas) e depois poucas pessoas em outras (como criativos, técnicos especializados, etc). Alterar estas estruturas implica despedimentos e isso tem custos muito altos do ponto de vista financeiro e social. E tudo isto ficou mais acentuado com a formação dos grandes grupos de media. É por estes motivos que muitas vezes as coisas não podem ser feitas, porque os recursos humanos estão mal distribuídos. Atenção isto não é nada contra os jornalistas que muitas vezes são super mal pagos, mas a realidade é que muitas redacções tem jornalistas a mais, note-se que isto em proporção com outras áreas do sector dos media.

Editado por AMtv99
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Já a última mudança em 2017 foi anunciada como um grande salto tecnológico e viu-se. Deixou muito a desejar. Sempre que ouço alguém a dizer que a TVI vai estrear novos estudos super-tecnológicos dá-me vontade de rir. Esta mudança até já peca por tardia. Se querem voltar a ser líderes deviam estar um passo à frente da concorrência. 

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Impossível não é! Basta serem criativos. Claramente a sic no nova sede tem mais espaço e conseguiu criar dois estúdios distintos. A tvi não será capaz disso, mas criativamente pode conseguir associar as duas funções. Também não vejo grande necessidade disso, umas vez que os jornais acabam por transmitir os blocos principais simultaneamente. A tvi tem ainda dois estúdios em chroma que bem feitos dão para fazer muita coisa. 

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há 4 horas, AMtv99 disse:

Não é possível uma estrutura de câmaras 100% automática (ainda) porque os robots capazes de o fazer são muito caros e necessitam de mais desenvolvimento. Contudo, há muitos ângulos que podem ser feitos de forma automática. Em Portugal isso só não acontece muito (apesar de já acontecer), porque é algo que exige planeamento dos meios e pessoas especializadas. A alteração do dispositivo de câmaras automáticas é algo que dá trabalho, mas num país com pouco dinheiro como o nosso ou as pessoas se dão ao trabalho ou então nada pode ser feito. Evidentemente que o ideal para a TVI era ter 2 estúdios, mas não tem.

Note-se que muitos dos recursos tecnológicos já existentes nas redacções não são usados por falta de planeamento e muitas vezes de tempo. Isto não é só um problema dos media, é transversal a outros sectores. A TVI anuncia estúdios super tecnológicos, mas depois nunca usa metade das tecnologias nos noticiários. E na minha opinião isto, tal como as promos mal feitas e pouco criativas, tem a ver com a falta de planeamento e de profissionais.

Os media em Portugal não estão ajustados aos novos tempos. Existem demasiadas pessoas em algumas áreas (nomeadamente jornalistas) e depois poucas pessoas em outras (como criativos, técnicos especializados, etc). Alterar estas estruturas implica despedimentos e isso tem custos muito altos do ponto de vista financeiro e social. E tudo isto ficou mais acentuado com a formação dos grandes grupos de media. É por estes motivos que muitas vezes as coisas não podem ser feitas, porque os recursos humanos estão mal distribuídos. Atenção isto não é nada contra os jornalistas que muitas vezes são super mal pagos, mas a realidade é que muitas redacções tem jornalistas a mais, note-se que isto em proporção com outras áreas do sector dos media.

Em Portugal há jornalistas a mais nas redações? Eu só vejo é falta deles, mas ok

Em relação à falta de planeamento e organização, concordo. 

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há 6 horas, Nandocosta disse:

Já a última mudança em 2017 foi anunciada como um grande salto tecnológico e viu-se. Deixou muito a desejar. Sempre que ouço alguém a dizer que a TVI vai estrear novos estudos super-tecnológicos dá-me vontade de rir. Esta mudança até já peca por tardia. Se querem voltar a ser líderes deviam estar um passo à frente da concorrência. 

Sim, essa história de quererem inovar com tecnologia de ponta e blá blá blá, que só serve para usar uns tempos e depois volta tudo ao normal. Tipo aquelas projeções em 3D no meio do chão, que é só para mostrar mas que não tem qualquer utilidade.

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