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Informação TVI


Pedro

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On 12/12/2016 at 14:10, D007 disse:

Mas que palhaçada é esta do "Diário de um motorista" que vão exibir durante toda esta semana (todos os dias)? :S Mas qual é o interesse de acompanhar o dia a dia de um camionista? :rolleyes: É cada ideia que eles têm...

Sim, também achei de uma relevância noticiosa espantosa. :rolleyes::rolleyes:x100 

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há 1 hora, Daniel_TV disse:

Sim, também achei de uma relevância noticiosa espantosa. :rolleyes::rolleyes:x100 

Desculpa, pode não ter relevância noticiosa mas é interessante. Aliás acho que é das "rubricas" que apareceram ultimamente no Jd8 que faz algum sentido. Por essa ordem de ideias, o desporto nao fazia parte, o seis por meia dúzia também não, idem para as Viagens à minha Terra...

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há 5 horas, Tomás Rodrigues Lopes disse:

Desculpa, pode não ter relevância noticiosa mas é interessante. Aliás acho que é das "rubricas" que apareceram ultimamente no Jd8 que faz algum sentido. Por essa ordem de ideias, o desporto nao fazia parte, o seis por meia dúzia também não, idem para as Viagens à minha Terra...

Não tem nada a ver. O desporto faz parte das notícias, é um assunto de interesse geral, que preocupa os espectadores/os ouvintes/ os leitores. Tem relevância jornalística, obviamente. O seis por meia dúzia também não tem relevância noticiosa nenhuma, mas pelo menos é uma rubrica de análise política humorística, por isso acho que encaixa num magazine como é o Jornal das 8 de sábado. O Viagens À Minha Terra concordo que não tem interesse nenhum, mas, lá está, pertence ao magazine de sábado. E é com famosos, acredito que tenha interesse a uma certa franja da população. Agora, acompanhar uma viagem de camião? Todos os dias? Desculpa, não consigo ver nenhum interesse noticioso, nem acho que encaixa nos Jornal, nem mesmo num magazine de sábado, quanto mais diariamente. Simplesmente, não tem interesse nenhum, parece um reality show. Mas pronto, cada um com a sua opinião. 

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On 16/12/2016 at 21:28, Daniel_TV disse:

Não tem nada a ver. O desporto faz parte das notícias, é um assunto de interesse geral, que preocupa os espectadores/os ouvintes/ os leitores. Tem relevância jornalística, obviamente. O seis por meia dúzia também não tem relevância noticiosa nenhuma, mas pelo menos é uma rubrica de análise política humorística, por isso acho que encaixa num magazine como é o Jornal das 8 de sábado. O Viagens À Minha Terra concordo que não tem interesse nenhum, mas, lá está, pertence ao magazine de sábado. E é com famosos, acredito que tenha interesse a uma certa franja da população. Agora, acompanhar uma viagem de camião? Todos os dias? Desculpa, não consigo ver nenhum interesse noticioso, nem acho que encaixa nos Jornal, nem mesmo num magazine de sábado, quanto mais diariamente. Simplesmente, não tem interesse nenhum, parece um reality show. Mas pronto, cada um com a sua opinião. 

Desculpa, mas acabaste de cometer o pecado capital do jornalismo: confundir o interesse público com o interesse do público e este último, muitas vezes, não é jornalismo.

Desporto, por exemplo, não é interesse público, é interesse do público, logo, não é jornalismo, tal como a maior parte das outras rubricas. A crónica do Victor-Moura Pinto é jornalismo porque é isso mesmo, uma crónica, é um estilo jornalístico. O desporto, se formos rigorosos, não é jornalismo, nem de longe nem de perto.

Tenhamos mais cuidado quando falamos da definição entre o que é e o que não é jornalismo. Hoje, a fronteira entre os dois está cada vez mais diluída... convém sermos cuidadosos.

Posso ver se tenho alguns textos da minha cadeira de Teoria da Notícia. Podem ajudar a clarificar algumas noções...

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há 7 horas, Tomás Rodrigues Lopes disse:

Desculpa, mas acabaste de cometer o pecado capital do jornalismo: confundir o interesse público com o interesse do público e este último, muitas vezes, não é jornalismo.

Desporto, por exemplo, não é interesse público, é interesse do público, logo, não é jornalismo, tal como a maior parte das outras rubricas. A crónica do Victor-Moura Pinto é jornalismo porque é isso mesmo, uma crónica, é um estilo jornalístico. O desporto, se formos rigorosos, não é jornalismo, nem de longe nem de perto.

Tenhamos mais cuidado quando falamos da definição entre o que é e o que não é jornalismo. Hoje, a fronteira entre os dois está cada vez mais diluída... convém sermos cuidadosos.

Posso ver se tenho alguns textos da minha cadeira de Teoria da Notícia. Podem ajudar a clarificar algumas noções...

Ok, isso é a teoria da coisa, mas não diz nada sinceramente. :haha: Continuo a manter a minha opinião. Se o desporto não é jornalismo, porque é que há jornalismo desportivo? :dontknow: Os jornalistas trabalham para o público, o desporto interessa a uma grande margem da população, por isso é jornalismo. De qualquer forma, continuo a dizer que O Diário de um Camionista não pertence a um noticiário. 

Editado por Daniel_TV
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há 6 horas, Tomás Rodrigues Lopes disse:

Desculpa, mas acabaste de cometer o pecado capital do jornalismo: confundir o interesse público com o interesse do público e este último, muitas vezes, não é jornalismo.

Desporto, por exemplo, não é interesse público, é interesse do público, logo, não é jornalismo, tal como a maior parte das outras rubricas. A crónica do Victor-Moura Pinto é jornalismo porque é isso mesmo, uma crónica, é um estilo jornalístico. O desporto, se formos rigorosos, não é jornalismo, nem de longe nem de perto.

Tenhamos mais cuidado quando falamos da definição entre o que é e o que não é jornalismo. Hoje, a fronteira entre os dois está cada vez mais diluída... convém sermos cuidadosos.

Posso ver se tenho alguns textos da minha cadeira de Teoria da Notícia. Podem ajudar a clarificar algumas noções...

O desporto é de interesse público: os resultados dos jogos, as transferências mais relevantes, a fuga aos impostos, os conflitos de adeptos, os títulos conquistados...

O futebol é de interesse do público e, por isso, os telejornais usam e abusam do tópico, fugindo do que é realmente importante: quando entrevistam adeptos a beber cerveja horas antes do jogo para saber as suas previsões; quando transmitem em direto todas as conferências de imprensa do balneário no cabo, por mais irrelevante que seja o jogo; quando arranjam treinadores de bancada para comentarem em estúdio cada pormenor do jogo e para se desviarem do assunto; quando entrevistam os vendedores de camisolas ou de totobola, para saber como anda o negócio...

Outras modalidades desportivas não têm este interesse do público, apesar de terem algum interesse público, por isso nem um rodapé têm direito e, por exemplo, para alguém saber o resultado de um jogo de rugby da seleção nacional tem de ir à internet ver. Se a dita seleção se tornar campeã mundial, talvez tenha direito a 15 segundos de antena, com o pivô a ler o teleponto e aquela música sensacionalista por trás.

 

Agora, saber onde cresceu uma celebridade?? Acompanhar um motorista durante o dia?? A menos que a celebridade seja a Sara Norte, ela tenha acabado de sair da prisão e revisitar a infância faça parte de uma grande entrevista - isto é entretenimento. A menos que tenha havido um surto de mortes de profissionais ao volante e a TVI queira perceber que perigos é que os motoristas enfrentam diariamente que possam explicar o caso - isto é um episódio de "A Sónia e as Profissões" do Canal Panda.

É claro que podem haver faits divers, como nesta quadra as reportagens sobre como fazer doces de Natal em cada terrinha (apesar de ser sempre a mesma coisa...) ou saber o que vestir nesta passagem de ano (lantejoulas, já percebemos). Tem é de haver alguma relevância jornalística e de atualidade que justifique estas peças enche-chouriços.

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há 3 horas, Daniel_TV disse:

Ok, isso é a teoria da coisa, mas não diz nada sinceramente. :haha: Continuo a manter a minha opinião. Se o desporto não é jornalismo, porque é que há jornalismo desportivo? :dontknow: Os jornalistas trabalham para o público, o desporto interessa a uma grande margem da população, por isso é jornalismo. De qualquer forma, continuo a dizer que O Diário de um Camionista não pertence a um noticiário. 

"Teoria da coisa"

É oficial: agora sim, li de tudo neste fórum.

Fiquem Bem.

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há 4 horas, Daniel_TV disse:

O que tem? :dontknow::haha:

Tens noção que as teorias formulam por vezes códigos e condutas para se realizar um trabalho minimamente profissional, certo? Mal de mim se como tradutor não sei quem é Vermeer e o trabalho dele ("teorias da coisa", portanto) onde explicita o tipo de acções a tomar conforme o seu devido contexto.

Há quem ainda pense que o trabalho académico é apenas perda de tempo, como se pode ver por aqui, infelizmente.

Fiquem Bem.

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há 4 horas, JDaman disse:

Tens noção que as teorias formulam por vezes códigos e condutas para se realizar um trabalho minimamente profissional, certo? Mal de mim se como tradutor não sei quem é Vermeer e o trabalho dele ("teorias da coisa", portanto) onde explicita o tipo de acções a tomar conforme o seu devido contexto.

Há quem ainda pense que o trabalho académico é apenas perda de tempo, como se pode ver por aqui, infelizmente.

Fiquem Bem.

O que eu quis dizer foi que as teorias da coisa (parece que te ofendeste com a expressão, não percebo bem porque, é irónica, but whatever, vou repetí-la) explicam as situações, mas por vezes estão deslocadas da realidade. Eu, aluno universitário, tenho noção da importância dos teóricos das disciplinas, mas entendo perfeitamente que a realidade está para além da teoria. Neste caso específico, e na minha opinião pessoal, sendo eu um mero observador, parece-me que por mais nomes que se dêem às coisas, estamos a falar de jornalismo para as pessoas, para os seus hábitos de consumo. Simplesmente, não vejo o jornalismo como algo tão rígido assim. 

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On 19/12/2016 at 08:44, Daniel_TV disse:

Ok, isso é a teoria da coisa, mas não diz nada sinceramente. :haha: Continuo a manter a minha opinião. Se o desporto não é jornalismo, porque é que há jornalismo desportivo? :dontknow: Os jornalistas trabalham para o público, o desporto interessa a uma grande margem da população, por isso é jornalismo. De qualquer forma, continuo a dizer que O Diário de um Camionista não pertence a um noticiário. 

É por pessoas a pensar assim que temos o jornalismo no degredo que temos. Só porque interessa a uma grande margem da população é jornalismo. Por essa ordem de ideias, o lixo do Correio da Manhã também é jornalismo. Ainda não percebi se não percebes ou não queres perceber. O que escreveste só revela alheamento e falta de respeito, pelo menos parece, pelo trabalho académico.

Outra coisa, eu nunca subscrevi a presença do Diário de um camionista num noticiário, apenas manifestei a minha opinião, que vale o que vale, de que é mais relevante do que as peças sobre o natal e os diretos para perguntar quandos € as pessoas já gastaram este ano.

On 19/12/2016 at 13:51, rodrigoo disse:

e agora procura lá nas tuas cadeiras a parte em que diz que o jornalismo deve aceitar a realidade e estar contextualizado mo mundo em que ''vive''

Então se a realidade pede sensacionalismo, damos sensacionalismo, mesmo que isso viole a ética ou a deontologia? O jornalismo «deve aceitar a realidade e estar contextualizado mo mundo em que ''vive''» desde que isso não implique abrir mão dos seus princípios basilares e fundadores. Pode modernizar-se, mas não pode ir além de certo limites, atualmente, há muito ultrapassados.

On 19/12/2016 at 08:46, Colorida disse:

O desporto é de interesse público: os resultados dos jogos, as transferências mais relevantes, a fuga aos impostos, os conflitos de adeptos, os títulos conquistados...

O futebol é de interesse do público e, por isso, os telejornais usam e abusam do tópico, fugindo do que é realmente importante: quando entrevistam adeptos a beber cerveja horas antes do jogo para saber as suas previsões; quando transmitem em direto todas as conferências de imprensa do balneário no cabo, por mais irrelevante que seja o jogo; quando arranjam treinadores de bancada para comentarem em estúdio cada pormenor do jogo e para se desviarem do assunto; quando entrevistam os vendedores de camisolas ou de totobola, para saber como anda o negócio...

Outras modalidades desportivas não têm este interesse do público, apesar de terem algum interesse público, por isso nem um rodapé têm direito e, por exemplo, para alguém saber o resultado de um jogo de rugby da seleção nacional tem de ir à internet ver. Se a dita seleção se tornar campeã mundial, talvez tenha direito a 15 segundos de antena, com o pivô a ler o teleponto e aquela música sensacionalista por trás.

 

Agora, saber onde cresceu uma celebridade?? Acompanhar um motorista durante o dia?? A menos que a celebridade seja a Sara Norte, ela tenha acabado de sair da prisão e revisitar a infância faça parte de uma grande entrevista - isto é entretenimento. A menos que tenha havido um surto de mortes de profissionais ao volante e a TVI queira perceber que perigos é que os motoristas enfrentam diariamente que possam explicar o caso - isto é um episódio de "A Sónia e as Profissões" do Canal Panda.

É claro que podem haver faits divers, como nesta quadra as reportagens sobre como fazer doces de Natal em cada terrinha (apesar de ser sempre a mesma coisa...) ou saber o que vestir nesta passagem de ano (lantejoulas, já percebemos). Tem é de haver alguma relevância jornalística e de atualidade que justifique estas peças enche-chouriços.

Pareceu-me que tentaste distinguir desporto de futebol (uma distinção que nunca foi tão necessária como agora), mas, tudo o que mencionaste sobre "desporto" está relacionado com "futebol".

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há 12 horas, Tomás Rodrigues Lopes disse:

Pareceu-me que tentaste distinguir desporto de futebol (uma distinção que nunca foi tão necessária como agora), mas, tudo o que mencionaste sobre "desporto" está relacionado com "futebol".

Distingui, porque os "jornais desportivos" praticamente só têm futebol, quando deviam falar sobre vários desportos, incluindo o futebol. Sendo o futebol um desporto, obviamente que o que incluí como interesse público (os resultados dos jogos e etc.) vale para o futebol, como vale para outras modalidades desportivas de relevo. O que quis dizer é que "há uma linha que separa" o que é notícia do que é palha. Apesar do desporto (incluindo futebol) não ser a guerra na Síria, tem interesse noticioso. Mas os canais espremem o tema do futebol ao ponto de já não transmitirem notícia nenhuma e isso não devia fazer parte do noticiário. É para isto que servem programas como o MaisFutebol.

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