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Globo [tópico geral]


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há 6 minutos, ATVTQsV disse:

A Globo, no JN de ontem, durante uma peça sobre mudanças administrativas no Grupo Globo, mudou a logo

Acho que eram meros testes, porque vi muito pouco no Twitter

É montagem, está nos comentários. Que seja suficiente para eles entenderem que fica foleiro :laser:

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  • 2 semanas depois...

Coautor de ‘Babilônia’ fala sobre mágoa de Gilberto Braga com a Globo

Fiquei afastado das redes esta semana por motivos óbvios. Não via sentido em dividir a tristeza pela perda aqui, muito menos em fazer homenagem. Foram quatro décadas e meia como espectador, subordinado e colega. Trabalhei com ele em cinco novelas (ele foi supervisor de “Lado a Lado” e há uma outra de que falarei adiante) e uma minissérie. Não há homenagem que eu possa fazer que caiba em rede social. Quero falar de outra coisa.

Em 2015, quando voltei da viagem de férias após “Babilônia”, ele me convocou à casa dele. Fui recebido no quarto, numa cama reclinável, tipo de hospital. Ele não estava bem de saúde, mas lúcido e muito deprimido com o fracasso de “Babilônia”, que até hoje é o pior ibope do horário.

Não ouso dizer que antecipasse sua morte, mas naquele dia me disse textualmente que não queria encerrar sua carreira com um fracasso e queria voltar a trabalhar logo para recuperar seu prestígio. Pode parecer irrelevante lembrar de um fracasso neste momento em que todos os homenageiam pelos sucessos. Mas superar esse fracasso era importante PARA ELE.

Passaram-se seis anos e sinto a urgência de pôr os pingos nos is: o fracasso artístico e de audiência de “Babilônia” não pode ser atribuído a Gilberto e sim à intervenção mal intencionada que destruiu completamente a espinha dorsal da novela. Não entrarei em detalhes sobre essa destruição neste texto, pois o fiz há poucas semanas num depoimento por escrito para a biografia de Gilberto que está sendo escrita por Mauricio Stycer. Naquele depoimento conto com detalhes tudo que ocorreu e espero, assim, fazer justiça para a memória dele.

Isto dito, tenho zero esperança de que alguém venha a público assumir que o fracasso de “Babilônia”, novela que em suas duas primeiras semanas tinha problema de Ibope mas um prestígio junto à crítica além do habitual, mesmo comparado com outras novelas do Gilberto, seja responsabilidade da intervenção, e não dele e de sua equipe.

Mas eu acreditava que o livro seria publicado com Gilberto ainda vivo, e que esses pingos nos is sobre “Babilônia” lhe trariam alguma paz neste quesito. Não foi possível, e surgiu uma outra urgência.

Naquele encontro em 2015, Gilberto me convocou para dois projetos. Primeiro, uma minissérie e, mais adiante, uma novela das onze cuja ideia me entusiasmou bastante: ele queria revisitar “Brilhante”, que havia sido tão censurada pela ditadura militar que ficou incompreensível, e refazer a história como se deveria.

A minissérie era sobre Elis Regina e, apesar de os seis capítulos entregues, nunca foi produzida porque o filme “Elis” chegou primeiro. Já a novela das onze passou a ser muito mais que um simples remake de “Brilhante” e ganhou outro título, “Intolerância”. Teve seus 60 capítulos escritos e entregues, mas foi sucessivamente adiada e por fim, cancelada, pelas mesmas forças que destruíram “Babilônia”.

Gilberto era resiliente. Mesmo diante disso tudo, não desistiu. Voltou a trabalhar – já sem mim – numa adaptação de “Feira das Vaidades” para as 18h, com Denise Bandeira. Ele não queria, de forma alguma, encerrar sua carreira com o fracasso de “Babilônia”. Um fracasso que, repito e reforço, não pertencia a ele, mas ao interventor. Mas “Feira das Vaidades” foi cancelada este ano, segundo ele me disse, porque diante da crise da pandemia a emissora não mais faria produções de época.

No mesmo telefonema em que me contou isso, disse que lhe encomendaram uma novela das nove e perguntou se eu achava que “Intolerância” poderia ser adaptada para o horário.

A nova urgência que tenho é fazer um apelo público à TV Globo para que disponibilize os capítulos prontos de “Intolerância”. Se possível, até os cerca de 80 capítulos que escrevemos de “Babilônia” antes da intervenção, pois a “Babilônia” que vocês viram não chega aos pés da “Babilônia” que concebemos. Pode ser num livro, no site do Memória Globo, ou uma simples doação à Biblioteca Nacional, para que fãs e pesquisadores possam conhecer a produção do Gilberto de 2015 para cá.

É o mínimo a fazer com a memória de Gilberto. E tenho certeza de que ele gostaria disso. Em seu último telefonema para mim, ele ainda insistia que que queria  fazer um nova novela para não encerrar sua carreira com o fracasso que lhe foi imposto.”

(Este depoimento do João Ximenes foi dado com exclusividade para o Tele Padi)

https://telepadi.folha.uol.com.br/coautor-de-babilonia-fala-sobre-magoa-de-gilberto-braga-com-a-globo/

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Recordes de audiências das novelas das 20/21h desde 2000 :obrigado:

Laços de Família - 60

Porto dos Milagres - 60

O Clone - 62

Esperança - 51

Mulheres Apaixonadas - 61

Celebridade - 64

Senhora do Destino - 65

América - 68

Belíssima - 61

Páginas da Vida - 56

Paraíso Tropical - 55

Duas Caras - 51

A Favorita - 52

Caminho das Índias - 55

Viver a Vida - 47

Passione - 54

Insensato Coração - 47

Fina Estampa - 47

Avenida Brasil - 52

Salve Jorge - 46

Amor à Vida - 48

Em Família - 37

Império - 46

Babilônia - 34

A Regra do Jogo - 41

Velho Chico - 35

A Lei do Amor - 38

A Força do Querer - 50

O Outro Lado do Paraíso - 48

Segundo Sol - 42

O Sétimo Guardião - 35

A Dona do Pedaço - 45

Amor de Mãe - 38

Fina Estampa - 38

A Força do Querer - 39

Império - 32

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  • 2 semanas depois...

Globo reverte prejuízo, tem melhor resultado em quatro anos e fatura R$ 3,7 bilhões

A Globo divulgou nesta quarta-feira (17) para o mercado os resultados financeiros do terceiro trimestre de 2021. A receita líquida da empresa alcançou R$ 3,7 bilhões entre julho e setembro, um aumento de 19% comparado ao mesmo período do ano passado.

Este é o melhor resultado de receita no terceiro trimestre da Globo nos últimos quatro anos. O lucro no período foi de R$ 142 milhões e reverte os prejuízos registrados pela empresa nos primeiros seis meses de 2021. No primeiro semestre deste ano, a líder de audiência teve um prejuízo de R$ 114 milhões.

Na soma dos nove primeiros meses de 2021, a receita líquida da emissora cresceu 18% (ou R$ 1,5 bilhão) em relação ao mesmo período de 2020, totalizando R$ 10,1 bilhões.

Melhor resultado em quatro anos

A Globo afirma no relatório que a melhora da economia em algumas regiões com o avanço da vacinação contra a Covid-19 e a retomada das gravações de suas produções ajudam a explicar a melhora nos resultados, com recuperação da receita de publicidade.

"O terceiro trimestre teve uma receita líquida recorde em relação aos últimos quatro anos. Isso reflete a solidez do nosso negócio e a relevância do nosso conteúdo --nossa principal linha de investimento ao lado da tecnologia. Ainda precisamos de cautela no curto prazo, mas tivemos resiliência em um cenário econômico desfavorável e seguiremos em nosso processo de transformação", disse Manuel Belmar, diretor-geral de Finanças da Globo, aos investidores.

Globoplay cresce em faturamento e assinantes

Outro fator fundamental para a melhora dos resultados foi o crescimento de 70% da receita do Globoplay em relação ao terceiro trimestre do ano passado, com aumento de 27% na base de assinantes.

Em outubro, o streaming foi lançado em diversos países da Europa, como Alemanha, Espanha, França, Itália, Portugal, Reino Unido e Suíça, e também no Canadá, com uma estratégia voltada para brasileiros que vivem no exterior.

Em novembro, foi anunciada uma parceria para oferta em conjunto do Globoplay com o Discovery+, plataforma da Discovery que estreou recentemente no país. As parcerias com os concorrentes têm contribuído de forma relevante com a receita do streaming.

Despesas aumentaram

Um ponto de atenção é o crescimento de custos e despesas. Eles aumentaram 14%, com a normalização da programação e os investimentos em tecnologia.

Nos nove primeiros meses de 2021, custos e despesas foram 28% maiores em relação ao mesmo período do ano passado. O retorno de eventos esportivos ao vivo e a amortização de direitos explicam o aumento das despesas.

Uma vitória para a Globo

Os resultados positivos chegam em um momento importante para a Globo. Nos últimos meses, as críticas em relação às novas políticas de contratos com celebridades ao pagar por obra, e não mais contratos fixos, levaram à saída de diversas estrelas da casa e se tornaram alvo de polêmicas na mídia.

Diante do cenário econômico desafiador e com a alta do dólar, a emissora impôs aos parceiros esportivos uma redução dos valores de transmissão, o que não foi aceito por muitos deles que mudaram para a concorrência.

A migração de direitos esportivos importantes como a Libertadores e Fórmula 1 para concorrentes também foi apontada por muitos como um risco para a Globo. No GP São Paulo de F1, a Band liderou a audiência no domingo durante 27 minutos.

Um novo dia, um novo tempo?

Executivos ouvidos pela coluna apontam a melhora de resultado como o possível início de uma nova fase na Globo. Após quase quatro anos de uma dura reestruturação com corte de custos para concentrar investimentos em iniciativas digitais como o Globoplay, agora pode ser a hora de começar um novo capítulo.

No início do próximo ano, Paulo Marinho assumirá a presidência da Globo no lugar de Jorge Nóbrega. A mudança marcará o retorno de um membro da família Marinho ao comando da empresa.

A emissora também tem se estruturado para recuperar em 2022 as competições que perdeu nos últimos anos.

Um trimestre positivo talvez não seja suficiente para reverter a tendência de queda da TV aberta e paga, mas, se os números se mantiverem nesse patamar e seguirem crescendo positivamente, a Globo mostrará que os sacrifícios dos últimos anos não foram em vão e que sua estratégia, apesar de impopular, estava correta.

https://noticiasdatv.uol.com.br/noticia/mercado/globo-reverte-prejuizo-tem-melhor-resultado-em-quatro-anos-e-fatura-r-37-bi-69809

 

 

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